O Mago das Espadas - Season 0 - Os Escolhidos escrita por Ash Dragon Heart


Capítulo 5
Duvida


Notas iniciais do capítulo

E estamos de volta galera, com mais um capitulo de O Mago das Espadas. Espero que gostem e queria agradecer as comentários e aqueles que favoritaram a historia, e sem delongas vamos ao capitulo de hoje!
P.S: Peço desculpas pela demora para postar novos capítulos.



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— O MAGO DAS ESPADAS!! – Exclama Lancer se levantando incrédulo.

— Impossível! – Brada Rider.

— Você tem certeza disso Archer? – Pergunta Caster.

A resposta foi um meneio de cabeça do chefe dos professores.

— Sei que pode ser difícil de vocês acreditarem, mas é a mais pura verdade. Este menino é o atual Mago das Espadas e eu o vi em ação.

Os outros professores se calam, todos tinham feições preocupadas sabiam o que o Mago da Espadas poderia fazer e os estragos que poderia causar. Ele eram praticamente um exército de um homem só!

— O diretor Odin está sabendo disso Archer? – Pergunta Saber seria.

— Sim ele está e algum tempo pra ser sincero.

— Hum? – Todos arregalam os olhos em surpresa.

— Eu encontrei esse garoto durante um ataque das forças de Niflheim sobre uma cidade, esse menino foi o único sobrevivente.

— Niflheim?! – Brada Rider.

De novo!!! – Hercules soca a mesa fazendo-a tremer. ­– Esses malditos não se cansam de matanças sem sentido?!

— Pelo visto não meu amigo, mas para meu grande prazer eles não saíram impunes desta vez.

O QUÊ?!

Archer, por favor, não me diga que você?

— Nem precisei Saber. – E aponta para a foto do menino. – Este menino acabou com todos eles e sozinho.

Carretas de assustados surgiram na face de todos. 

— Não... brinca? – Pergunta Lancer.

— Sozinho?! – Exclama Rider.

— E eles ainda tinha um Behemont domado junto com eles.

— Por Avalon! – Exclama Caster.

— Essa criança... é...

— Notável! – Completa Saber cortando o samurai.

— O que o diretor Odin disse sobre ele? – Pergunta Rider.

Archer se reclina em sua cadeira cruzando os braços e responde:

— Não vou negar... nunca vi aquele velho tão feliz em toda a minha vida! Parecia uma criança, que tinha acabado de receber um presente incrível.

Todos os professores sem exceção bateram nas testas e menearam as cabeças incrédulos.

— Em suma! Ele não resolveu porra nenhuma, né? – Questiona Lancer.

— Na verdade nem eu sei o que dizer, mas de uma coisa é certa, vi uma chama em seus olhos que eu não via há muito tempo. No entanto... – O chefe dos professores faz uma pausa, respira e continua. – Ele sabe o que cada um aqui sente com relação ao Mago das Espadas e o que eles são capazes de fazer... vide... vocês sabem quem?

Todos os professores mudam suas fisionomias, todos tinham olhares sérios e de ódio estampado.

— Mas ai eu digo. – Archer se levanta. – Este menino não tem culpa do dom que tem, é um estranho no mundo da magia, suas espadas podem ser a destruição de muitos, ou salvação para aqueles que perderam a fé nos dons mais ocultos da magia.  O que estou tentando dizer é... – Fecha os olhos. – Eu quero ensinar esse menino... a usar seu dom para o bem, para que ele possa fazer a diferença tanto aqui quanto lá fora, mas não posso aceita-lo sem que todos vocês estejam de acordo, foram ordens de Odin!

Todos os professores olham surpresos para Archer.

— O diretor... nos deu o direito de decidir sim ou não a permanecia do garoto? – Exclama Caster.

— Sim. Nós decidiremos a permanecia dele, ou não.

O silencio imperou novamente na sala. Todos perdido em seus próprios pensamentos. Archer ao ver isso ficou preocupado.

“Eu sabia que não seria fácil a aceitação de Noris, graças às ações daquele desgraçado é normal o temerem.”

Pensa Archer.

— Archer!

— Hum? – A voz de Saber o traz de volta ao mundo.

— Acho que falo por todos aqui que seria extremamente perigoso ter o Mago das Espadas aqui conosco!

— Saber? – Exclama Archer surpreso.

— Sem falar no que os alunos vão pensar. Muitos tiveram seus familiares mortos, por você sabe quem, a estadia deste menino só iria piorar as coisas.

— Mas Saber ele...

—Não importa Archer! – Brada a guerreira socando a mesa. – Temos que ver o bem estar da maioria! Mesmo que seja uma recomendação sua eu não o aceito!

A jovem professora chama atenção de todos, era difícil vela perdendo a cabeça assim.

“Não posso culpa-la por isso, afinal você foi a que mais sofreu nas mãos dele, não é Saber?”

— Então estamos todos de...

— Perai! – Exclama o professor Lancer.

— Lancer, o que foi? Se quiser falar, fale depois de darmos o veredito!

— Hummm, é mesmo! – Diz o lanceiro com ironia. – Então deixa eu te dizer uma coisinha Saberzinha. – E se levanta. – Será que você não está se exacerbando e tomando decisões por pura emoção?

— O quê?! – Exclama a jovem colocando a mão sobre sua espada. – Repita isso se tiver coragem Lancer!

O professor então se levanta e para a surpresa de todos, não pega sua fiel lança, mas sim a foto do menino que estava na mesa e a aponta para a espadachim.

— Tá vendo esse menino aqui, Saber? É uma criança! Inocente e sem lugar no mundo. É verdade que não devemos jugar os outros pelo emocional e sim pela razão, mas às vezes isso é impossível, sei bem disso.

Saber fica confusa com aquelas palavras.

— O que você está tentando dizer?

— Estou tentando dizer que... você nem parou pra cogitar o que vai acontecer com esse menino, se ele não for acolhido por nós, não é... Archer?

Na mesma hora Saber olha para o chefe dos professores que a olhava sério.

— Parece que o Lancer percebeu antes de você Saber.

— O quê?

— Minha nossa mais é claro! – Exclama Kojiro.

Caramba é verdade!

Nós nem cogitamos a ideia.

— Se não o acolhermos...

— Do que vocês estão murmurando? – Pergunta Saber sem entender.

— Saber. – Diz Archer. – Pense um pouco, não com os sentimentos, mas com a razão. – E aponta para a foto de Noris. – Ele matou oficias de Niflheim! O que você acha que vai acontecer se eles o acharem?

O coração de Saber parou naquele instante, seus olhos se turvam e ela quase perde o equilíbrio.

— Minha Deusa... eu...

— Eu compreendo você minha cara, mas a situação é crítica! – E o chefe dos professores se volta para todos eles. – Como disse antes, este menino matou oficiais de Niflheim, é obvio que eles vão procurar o responsável e quando descobrirem...

— Que existe um novo Mago das Espadas. – Comenta Rider.

— Vão fazer de tudo para encontra-lo! – Completa Kojiro.

— Ou vão mata-lo ou usar seu dom em proveito próprio! – Exclama Caster

MADITOS!!! – Brada Hercules.

Exatamente galera! – Diz Lancer. – Mas Archer por que você não nos disse isso antes que ele estava correndo perigo?

O chefe dos professores suspira e responde:

— Porque não queria botar essa pressão sobre vocês e os forcasse a minha vontade, todos tem o direito de opinar e tomarem suas próprias decisões.

— Mesmo assim?

— A regra aqui em Draconia é clara! Todos tem que ser aceitos pelo voto e por decisão unanime! Não importa o candidato, por isso não citei que o menino corria perigo, não quero que isso force vocês ao contrário, quero que o aceitem pelas qualidades e por quem ele é!

Todos se calaram ao ouvirem as palavras de seu líder.

— Mas Archer... e se ele... – Saber ia começar quando foi interrompida por seu chefe que responde.

— Se um dia, ele vier a se desviar do caminho e torna-se igual a vocês sabem quem... ru mesmo darei cabo da vida dele!   

Os olhos de todos se arregalam ao ouvirem tais palavras e pelo timbre e do jeito que Archer empregou as palavras ele não estava brincando.

— Eu sou o responsável dele, por isso nada mais justo que seja eu a dar um fim a ele, isso é caso seja necessário.

Todos continuavam calados, mas após as palavras de Archer as fisionomias dos professores aviam se aliviado.

— Bom se você diz isso, então não sou contra. – Comenta Rider que completa. – Ele tem meu voto pra ficar.

Saber arregalou os olhos ao ouvir tais palavras vindas da amiga.

— O meu também. – Diz Koijro. – Podemos ensinar a esse menino o verdadeiro caminho da espada! Ele tem meu voto!

— Kojiro! – Exclama Saber.

— Não podemos jugar um livro pela capa, era o que minha mãe dizia. Eu também apoio a permanecia dele.

— Caster!

Também apoio! Vai ser interessante ver o poder desse garoto, há, há, há.

— Hercules?

— Eu também apoio, agora resta você Saber? – Pergunta Lancer.

— Hum?

— Saber... – Archer se aproxima da amiga, pousa sua mão sobre a da amiga que na mesma hora olha para seus olhos acinzentados. – Confie e mim... Você não irá sofre de novo... eu prometo.

Os olhos verdes da jovem professora se arregalam e uma lagrima escorre por sua face.

— Promete...

E o chefe confirma com sua cabeça e ela suspira.

— Então... eu não tenho porque recusar... eu apoio à candidatura de Noris Cristalus.

E assim o 30° nome fora decidido.

Mais tarde na sala do diretor Odin...

— Então esses são os escolhidos?!

— Sim diretor, demoramos, mas aqui estão os trinta nomes que me pediu. – E estende o pergaminho para seu mestre, que pega bem empolgado por sinal.

— Oh, que bom, bom, bom! – Abre o pergaminho e lê os nomes. – Vejo que a famílias renomadas aqui.

— Sim, a Caster pediu uma exceção e eu autorizei, agi mal?

O velho mago coça sua longa barba e responde.

— Nenhum um pouco! Já que a própria Caster as recomendou, eu confio, agora... – Olha o final do pergaminho. – Vejo que conseguiu converse seus colegas a aceitarem o pequeno Noris.

Archer se senta em uma cadeira e abaixa a cabeça, parecia cansado e seu mestre notou isso.

— Algo lhe aflige filho?

 A respiração de Archer era profunda, ergue a cabeça e responde:

— Eu tive que dizer a eles que... caso o menino causasse algum mal, ou se desviasse do caminho... eu mesmo daria um fim a ele.

O velho mago deixa cair o pergaminho, sua feição era de espanto e de preocupação.

— Archer meu garoto... você não fez isso?

— Que escolha eu tinha! – Se levanta revoltado. – Nenhum deles queria a permanência do menino, Saber então... – O jovem professor apoia suas mãos sobre a mesa. – Foi à única solução que me veio à cabeça para que todos o aceitassem, eu não tive escolha.

— E você o fará?

Não ouve resposta, só uma troca de olhar e Odin sabia a resposta.

— Lamento ter colocado isso nas suas costas meu filho, não era minha intenção.

— Não a porque se desculpar diretor. – Diz o professor serio com seus olhos reluzindo. – Sabemos os riscos que estamos correndo ao aceitarmos Noris aqui, mas eu irei rezar, todos os dias... para que minha espada não tenha que ceifar a vida deste menino.

Odin encara o professor e dessa vez seus olhos não mostrava diversão e nem confusão, mais sim os olhos sérios do mago mais poderoso que existe.

— Archer... o futuro é incerto, podemos pensar em algo e logo depois é totalmente o contrário, hoje pode chover e amanhã fazer sol, podemos viver ou morrer, a vida é assim meu filho, uma caixa de imensas surpresas.

O professor olha intrigado para o diretor e pergunta:

— O que o senhor está tentando dizer?  

— Que não importa o quanto treinemos e apreendemos sobre o mundo, pois ele sempre ira nos surpreender, de uma forma ou de outra, só há uma coisa que nunca vai mudar que é... – E coloca a mão sobre seu peito. – O coração.

— O coração?

— Você pode mentir pra si mesmo, para sua mente e até para sua magia, mas nunca! Nunca para o coração, guarde bem essas palavras meu filho, pois elas são as chaves para um novo mundo.

Diz o diretor deixando o jovem sem entender.

— Agora me deixe só, irei eu mesmo prepara as cartas dos nossos escolhidos deste ano e pelo que me parece... será um ano porreta! – Responde o diretor com seu jeito brincalhão arrancando um sorriso do professor.

— O senhor é uma figura, sabia?

E o velho mago se vira e responde:

— Só percebeu agora... tolinho! Hehehehehehehhe!

Depois dessa Archer não aguentou e riu, cumprimenta o diretor e se retira.

— Agora... – Bate palmas e o pergaminho começa a flutuar. Com um movimento de dedos faz os nomes que estão na lista irem para vários envelopes já separados, depois com outro movimento um carimbo sela todos eles, assobia e várias coruja surgem do teto e voam cada uma pegando uma carta. – Levem minhas crianças e tragam nossos novos pupilos, ho, ho, ho!    

Depois que todas as corujas saem se vira.

— Ok, de volta ao treino! – E caminha até uma parte da sala onde uma guitarra estava apoiada junto com um livro que dizia:

Guitarra para iniciantes Volume 1!

— Muito bem, vamos sacudir!!! – E começa a tocar sua guitarra terrivelmente mal.


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Notas finais do capítulo

E um novo ano letivo bem interessante vai começar! A té a próxima pessoal!



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