O Mago das Espadas - Season 0 - Os Escolhidos escrita por Ash Dragon Heart


Capítulo 25
Presente de Maioridade


Notas iniciais do capítulo

Boa noite magos e magas! Estamos de volta com mais um capitulo de O Mago das Espadas! Neste capitulo daremos continuidade em nossa aventura por Burg, onde alguns segredos serão revelados e um presente de um velho pai a seu filho sera a chave para o inicio de sua jornada! E sem mais delongas vamos ao capitulo da semana!!!

P.S: Leiam os créditos finais!



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Enquanto isso na casa da família de Alex.

— UFA! TÔ CHEIO!!! – Exclama o menino todo feliz.

— Nossa filho! Você limpou dois pratos! – Exclama a mãe do menino surpresa.

— É que a comida estava incrivelmente deliciosa hoje! A senhora colocou algo de especial hoje no tempero?

A mãe de Alex esbouça um sorriso sapeca e seu marido ainda da uma piscadela como se a incentivasse e ela responde:

— Sim filho, eu usei um tempero novo e ele se chama... Luna!

Na mesma hora Luna que bebia um copo de água quase engasga com as palavras da mãe de Alex, seu rosto fica rubro como um tomate e o cobre com um pano.

— N-Não foi nada... eu só preparei a mesma comida de sempre. – Murmurava a jovem.

Porém a mãe de Alex continua.

— Mesmo? Puxa eu tive a impressão de você estar muito feliz ao preparar a comida, até cantava!

Dessa vez Luna cobre tosa a cabeça com o pano, de tão envergonhada que estava. Alex apenas sorria, já conhecia esse jeito tímido de Luna, ela sempre escondia o rosto evitando assim que outras pessoas a vissem ficar vermelha. Ele não achava isso ruim, ao contrário, achava até fofo da parte dela.

Alex conhecia Luna desde que eram muito pequenos, depois que seu pai a encontrou junto com Nall, ambos se tornaram grandes amigos, mais com o tempo Alex foi sentindo algo mais pela jovem cantora, algo além da amizade, algo que só seu coração sabia explicar.

E num gesto de agradecimento pelo cuidado e pela comida, Alex toca a mão da jovem, retira o pano de seu rosto e sorri dizendo:

— Obrigado Luna.

Os olhos azuis da jovem se arregraram e ela ficou ainda mais vermelha e de maneira robótica e envergonhada ela diz:

— N-Ã-O-F-O-I-N-A-D-A!!!

E rapidamente solta à mão de Alex e se levanta.

— Bom... vou lavar a louça!!! – Na mesma hora pega os pratos sujos da mesa e corre para a cozinha deixando Alex e seus pais com sorrisos bobos no rosto.

— Eu vou te ajudar querida. – Responde a mãe de Alex indo para a cozinha também, deixando assim pai e filho a sós na mesa.

— Ela é uma boa menina. – Sussurra o pai de Alex.

— A melhor de todas. – Suspira Alex.

Ao ouvir aquilo, o pai do menino suspira feliz.

— E pensar que alguns anos atrás vocês ainda eram bebes em nossos colos.

— Nossa pai, essa o senhor tirou do fundo baú!

— Há, há, há! Fazer o que eu sou das antigas, lembra?

Após esse último comentário o menino acaba caindo na risada também e depois de alguns segundos rindo o pai de Alex diz:

— Eu não trocaria isso por nada, sabia?

— Como?

— Essa vida tranquila que vivemos hoje, pela agitação do mundo moderno. – Explica o pai do menino. – É verdade que fora desta ilha a muita coisa, reinos desconhecidos, tecnologia super avançada, feras misteriosas, etc... Mais vendo a vida que tenho agora, com você, Luna, Nall e sua mãe... eu vejo que tomei a decisão certa. – Termina o pai de Alex fechando os olhos em um suspiro.

— Pai? – O jovem sonhador estranhou aquelas palavras proferidas por seu velho pai, ele sempre foi quieto e nunca se preocupou em falar do mundo fora de Burg, no mínimo foi estranho.

— Estou dizendo isso, por que... bom eu sei do seu desejo de conhecer o mundo.

O menino arregalou os olhos em espanto.

— B-Bom, sim eu tenho o sonho de conhecer este mundo, viver aventuras e quem sabe um dia me tonar um... – Ele não continuou, ficava um pouco encabulado ao dizer seu sonho na frente dos outros, tinha medo que achassem seu sonho ridículo e até ilusório.

— Um Dragon Master? – Perguntou seu pai o deixando sem ação.

— C-Como o senhor?

E aquele velho pai cruza os braços e responde:

— Não sei se você lembra, mais aos cincos anos quando lhe contei pela primeira vez a história de Dyne e seus amigos, você ficou tão encantado, tão feliz, seus olhos reluziam enquanto eu contava a você e a Luna. Cada palavra, cada verso, cada cântico você ficava mais e mais animado... foi uma visão maravilhosa e no final você se levantou e gritou a plenos pulmões que um dia seria tão valente quanto Dyne, se aventuraria por essas terras e se tornaria um Dragon Master!!! – Exclama o pai de Alex erguendo o dedo indicador direito para o alto. – E depois disso todas as noites você me pedia para te contar novamente a mesma história e em cada detalhe para que pudesse sempre se lembrar, e quem sabe...

— Sonhar e fazer parte dela. – Responde o menino fechando os olhos e se imaginando sendo o próprio Dyne, desbravando o mundo, conhecendo pessoas novas, povos e conhecendo a própria Deusa Althena. – Pai...

— Sim filho?

— Eu sei que o senhor quer o melhor pra mim, deseja que eu seja seu sucessor, cresça, crie uma família e tudo mais... só que..

— Só que?

Como ele iria dizer isso.

— Eu... não consigo me ver aqui!

O pai de Alex muda sua feição, agora não estava mais risonho ou extrovertido, mais sim sério. Seus olhos verdes fitavam os de seu filho que herdou, assim como suas feições e sua aparência, apenas a cor do cabelo era diferente, havia herdado de sua mãe Saria.

“Eu sabia que em algum momento esse dia chegaria.”

Pensa o velho.

“O dia em que você pediria minha permissão para deixar esta casa e se aventurar por este mundo. Eu só esperava que demorasse um pouco mais. Mais pelo visto, esse dia chegou!”

E sem avisar o pai de Alex se levanta.

— Pai?

— Fiquei aqui... eu já volto. – Responde o pai do menino que vai até seu quarto, poucos minutos depois ele sai de lá carregando um embrulho e dois envelopes e os coloca sobre a mesa.

— O-O que isso?

E ele responde.

— Seu presente de maioridade! – E desembrulha o embrulho e os olhos verdes do jovem sonhador se arregalam ao ver o conteúdo.

— Pai... mais isso é... – E se levanta espantado.

— Sim filho... é uma espada... e é sua...

O menino arregala os olhos em espanto ao ouvir aquelas palavras, seus olhos iam de seu pai e para a arma deitada sobre a mesa. Era uma bela espada, estava embainhada, sua bainha era de aço rubro, havia uma fivela feita de couro marrom com anéis de aço atada à bainha para que ela pudesse ser carregada tanto nas costas quanto na cintura. Seu cabo tinha o formato de uma águia, as asas eram a guarda e no final da empunhadura estava à face da águia.

Alex estava faxinado com a beleza daquela arma.

— Eu... posso? – Pergunta ao pai se podia toca-la.

E sorrindo ele responde:

— Vá em frente é sua!

E tentando conter a empolgação o menino ergue a arma que era bem leve por sinal. Segura a bainha com sua mão esquerda e com a direita o cabo e lentamente começa a retirar a espada da bainha, seu coração palpitava a cada segundo de aço liberado. Quando a retirou por completo ficou perplexo com a beleza daquela lâmina, não era um aço qualquer, mesmo sendo inexperiente podia saber. Sua lâmina era fina, de dois gumes, escritos e desenhos de águias voando em nuvens preenchiam a extensão da lâmina, e sua ponta era triangular sendo assim capaz de perfurar qualquer objeto.

— Pai... essa espada é...

— Sim?

— Linda!

O pai do menino dá uma gargalhada.

— Obvio que é, eu a comprei pensando em você horas.

— Serio?! – Exclama surpreso e seu pai meneai a cabeça em confirmação. – Nossa... – E a maneja pelo ar e constatava que era incrivelmente leve, sua mão encaixava perfeitamente no cabo parecia ter sido feita pra ele. – Pai... eu...

E antes que pudesse dizer algo seu pequeno corpo é abraçado pelos braços fortes de seu pai.

— Não precisa dizer nada filho.

E fecha os olhos e retribui o abraço do pai.

— Alex, senhor Ramsus tudo bem por aqui... – Diz Luna que saia da cozinha, porém sua frase morre ao ver pai e filho se abraçando. Um sorriso bobo se fez nos lábios da cantora, ela adorava ver a relação de Alex e seu pai e sonhava em um dia pode fazer o mesmo. Conhecer seu verdadeiro pai e abraçá-lo da mesma forma.

“Um dia quem sabe...”

Pensa a jovem que olha para o que o menino tinha em mãos.

— Mas isso é...

— O que está acontecendo? – Pergunta a mãe de Alex se juntando a Luna.

— Ahhh... tia... o Alex está com...

Os olhos da mãe do menino se arregalam.

— Ramsus...

— Saria? – O velho ergue sua cabeça e se separa do abraço do filho. Ambos marido e mulher se olhavam fixamente. – Perdão querida, mais você sabia que esse dia iria chegar.

Alex olha para sua mãe e Luna. A menina tinha uma feição confusa, já a mãe do menino fechou os olhos e disse:

— Então... chegou a hora?

E Ramsus responde.

— Sim querida, chegou a hora.

E ela suspira fundo, pega a mão de Luna e a leva para perto de Alex.

— Meus queridos... hora de temos uma conversa muito séria.

— Mãe?

— Tia Saria?

— Fiquem tranquilos... é algo bom... muito bom mesmo. – Responde o pai de Alex sorrindo.

E ambos Alex e Luna se olham confusos sem imaginar que ouviram algo que mudaria suas vidas para sempre. 

Enquanto isso lá fora...

— Então, esta é a casa da Senhora Maroscas, a maior fofoqueira da vila. – Diz Nall.

— Sim. – Responde Elsa caminhando com seu novo amigo sentado em seu ombro esquerdo.

Depois de se apresentarem Nall decidiu levar Elsa para conhecer sua vila em um tour particular.

— A sua direita fica a padaria da vila, onde toda a manhã tem pão fresquinho!

— Hummmm, o cheiro é ótimo!

— Si é!!! A mamãe Saria vem cedinho buscar esses pãezinhos fresquinhos pra gente se banquetear!

— “Mamãe Saria”? – Pergunta Elsa confusa.

— OH! É que como eu não tenho pais eu adotei os pais do Alex como meus! Legal né?!

— Você os adotou?! – Exclama a princesa incrédula. – Não seria eles te adotaram?

Alguns segundos de silencio...

— Não! – Responde o pequenino com simplicidade. – Eu pedi primeiro então fui eu que os adotei, sacou?

Elsa teve que se segurar pra não rir, a mente de Nall realmente era diferente, tudo para ele era simples e divertido e isso a encantava.

— Saquei sim, hi,hi,hi.

— Bom pra onde vamos agora? – Pergunta o pequenino eufórico.

— Bom podemos ir para...

— Elsa!

A voz da princesa some ao ouvir seu nome e ao se virar para a esquerda vê uma menina cabelos loiros longos presos em uma trança e de olhos azuis se aproximando deles, a jovem princesa não pode deixar de notar que ela tinha um sorriso sapeca na cara.

— Asty?

— Oi! Tô atrapalhando alguma coisa? – Pergunta Astrid arqueando as sobrancelhas.

A princesa fica sem jeito.

— N-Não... nada o Nall está me mostrando Burg, só isso.

— E por sinal sou um belo guia turístico! – Exclama o pequenino fazendo as duas rirem.

— Realmente você é um guia nato!

— VALEU!!! Cara eu devia abrir uma agencia de truísmo e tudo mais, contratar atendentes bonitas como vocês! O pagamento seria em peixes e... – Diz o pequeno gato alado voando e pensando alto.

— Nossa que imaginação tem esse bichinho, hein? – Pergunta Astrid.

— Muita! – Responde Elsa. – Mais e você Atsy, aconteceu alguma coisa?

A menina meneia a cabeça em afirmação.

— Vem cá. – Chama a amiga pra mais perto e fala baixinho. – Encontramos pistas sobre a caverna.

Elsa arregala os olhos em espanto, seu coração bate mais forte e seus olhos azuis safira chegam a lacrimejar.

— Serio?

— Uh-hu! E adivinha quem pode nos ajudar a achar a caverna?

— Quem?

E Astrid aponta para o pequeno gato alado que voava todo feliz e Elsa arregala os olhos em espanto.

— O NALL!!

— Que, que tem eu? – Pergunta o baixinho ao ouvir sue nome.

Elsa fica aflita, não sabia o que dizer para seu amigo, mais para sua sorte, sua amiga já tinha tudo em mente.

— Veja e aprenda El, sabe amiguinho. – Começa a Astrid. – Você é um ótimo guia turístico, certo?

Nall abre um largo sorriso.

— Sou sim!!!

— Então eu gostaria de saber, se você conhece algum lugar bacana por perto pra visitar?

Os olhos de Nall se iluminam ao ouvir isso.

— UPA LÉ-LÉ!!! – E da várias piruetas no ar. – Conheço vários lugares!!! – Responde o pequenino.

— Vários? – Pergunta Elsa.

— Sim, sim! Por exemplo... ao leste temos a fenda do irados!

— Fenda dos irados?! – Exclama Astrid perplexa.

— Sim! Tem esse nome, por que, se você se jogar do alto da fenda, uma corrente de ar te mantem suspenso em pleno ar e você fica com a cara assim... – O pequenino faz uma carreta como se um forte vento soprasse de baixo pra cima.

As duas meninas tivera que se segurar pra não rirem da cara que Nall fazia.

— Aí, o pessoal gritava... IRADOOOOOO!!!! Até o vento acabar e eles se esborracharem no chão como patê... muito maneiro, mais muito perigoso também, não aconselho se vocês forem cardíacos.

— Puxa, eu podia jogar o Melequento e os gêmeos nesse lugar. – Diz Astrid cocando o queixo.

— ASTY!!! – Elsa berra incrédula ao ouvir isso.

— Quê? Ninguém ia sentir falta... principalmente eu!

A princesa arregala os olhos ao ouvir isso e rapidamente muda de assunto.

— Existe outro lugar... sem ser essa fenda?

O pequenino pensa.

— Bom tem a vale dos que não foram, a pirâmide invertida, a ilha da caveira, a ilha bico de papagaio, o poço de piche...

— Peraí vai mais devagar, não consigo anotar tudo, são ótimos lugares pra me livra daqueles três patetas, hi, hi, hi. – Ri Astrid malignamente anotando os lugares que Nall ditava.

— Se quiser te digo mais uns legais?

— Nall, acho que a Asty já tem o suficiente de lugares excêntricos na lista dela... o que querermos saber mesmo é se você conhece algum lugar que seja uma caverna, rara e branca? – Pergunta a princesa que tem os olhinhos de Nall fixos nela.

O pequenino apoia sua patinha dianteira esquerda sobre a boca e parecia pensar.

— Olha... eu não deveria falar disso pra vocês, nem pra ninguém de fora. Mais como vocês salvaram meu amigo, eu vou dar um voto de confiança a vocês tá bom!

As duas arregalam os olhos.

— Nall... – Sussurra a princesa.

— Espera você não pode contar, pra ninguém? – Pergunta Astrid desconfiada.

— Pois é! É a lei de Burg. – Responde o pequenino que se aproxima das duas. – Vocês perceberam que não temos chefes e nem prefeito aqui na vila né?

As duas meneia a cabeça em confirmação, realmente não havia ninguém em Brug com essas características.

— É porque, nós somos protegidos por um grande guardião, que também nos governa!

— Protegidos?! – Exclama Astrid surpresa, já Elsa estava quieta, sentia suas mãos formigarem por debaixo das grossas luvas que usava.

“Será que...”

— Nall quem seria esse guardião? – Pergunta a guerreira seria, precisava confirmar se era realmente quem eles estavam procurando.

E o pequenino responde com um sorrisinho:

— Um Dragão!

E as bocas das meninas vão quase ao chão ao ouvirem a revelação.

— Um dragão? – Repete Astrid.

— Enorme!!! – Exclama o pequenino abrindo as patas para da ênfase. – Eu nunca o vi pessoalmente, mais quem me contou isso foi o papai.

— Papai?

— É como ele chama o pai do menino que nós salvamos. – Exclama Elsa. – Nall isso é verdade mesmo, você tem total certeza do que esta falando? – Pergunta a princesa quase chorando e isso deixou o pequenino preocupado. 

— Elsa... você tá... chorando?!

E ela já não conseguia mais se conter e cai de joelhos ao chão cobrindo sua face.

— ELSA!!! – Astrid se agacha e acolhe a amiga. – Calma, vai ficar tudo bem.

— Asty... sinf. – A voz da princesa era embarcada em lágrimas. – Achamos... nós realmente achamos!!!

E a guerreira de Berk abraça sua amiga bem forte e responde:

— Sim amiga, nós achamos! E quem diria que um gatinho alado nos ajudaria, né?

— Sinf... sim. – Responde aprincesa ainda chorando.

— Ô pessoal eu tô boiando aqui, por que a Elsa tá chorando, o que foi que ouve?  

— Nall... – Astrid olha seria para o pequenino. – Você nos revelou um segredo importante, por isso é justo que nós também revelemos o nosso.

— Hum. – Afirma o pequenino.

— Nós viemos até Burg, somente para encontrar com esse dragão amiguinho.

— Hum. – Continua afirmando.

— Por que... acreditamos que ele seja o único que possa ajudar a Elsa!

— Hum... HUM!!! – Exclama o pequenino boquiaberto. – C-COMO É QUE?! – E olha desesperado para sua nova amiga. – Ajudar, o que aconteceu? A Elsa tá doente?! – Pergunta aflito o pequeno gato alado que voava envolta das duas, até ser pego pela guerreira que diz:

— Calma baixinho, ela não está morrendo!!!

O pequenino olha para elas e pergunta fazendo um biquinho.

— Serio?

— Serio! – Responde Astrid. – Porém é algo que a aflige desde nascença e acreditamos que o Dragão Branco, o protetor de Burg pode ajudar.

Nall agora ouvia tudo com total atenção.

— Continue.

Astrid suspira e continua seu relato.

— Nos todos estudamos em uma escola de magia, somos amigos dês do Primeiro ano, quando ainda tínhamos a idade de seu amigo. – Explica a guerreira. – No começo foi difícil pra Elsa se abrir com os outros, mais aos poucos eu fui conseguindo e hoje somos grandes amigas!

Nall que tinha total atenção diz.

— UAU!!! Minha mente viajou agora! Escola de magia... isso deve ser incrível!!!

— Si é baixinho! Mas voltando ao assunto, a Elsa tem um problema.

— Problema? – Pergunta Nall preocupado.

— Pois é... é um tipo de Dom que só ela tem.

— Você quer dizer maldição, né Asty. – Diz Elsa triste e isso não passou despercebido pelo amigo de Alex.

— Não importa! O importante é... pesquisamos muito uma maneira da El se livrar desse Dom e descobrimos que no passado um grande ser branco curava as pessoas de seus males e aflições e que ele residia em Burg! Soluço meu namorado ajudou na pesquisa e descobriu que esse ser branco não era ninguém menos do que...

— O Dragão Branco! – Exclama Nall antes da jovem.

— Isso... Nall... sei que pode ser difícil de pedir, mas... – Astrid procurava as palavras certas. – Você pode nos ajudar a encontrar esse dragão?

O pequeno ser alado fica mudo, gostou de seus novos amigos e é grato por terem salvado Alex, mas...

“E agora o que eu faço?”

Pensa o pequenino.

“O papai pediu para que eu não falasse da caverna pra ninguém... eu poderia ignorar, mas ai a Elsa...”

E ele olhou para a princesa que estava com as mãos juntas de frente para o corpo como se implorasse. Aqueles lindos olhos azuis que demostraram alegria e jubilo até pouco tempo, agora transmitiam aflição e medo e isso fez seu pequeno coração tremer.

“Cara como posso dizer não pra esses olhinhos... e ela parece estar sofrendo... não posso deixar as coisas assim.”

E toma sua decisão.

— Olha gente como vocês são de fora eu não poderia ajudar, mas... – E olha para a princesa e sorrir. – Como a Elsa e eu nos tornamos amigos, então eu não vejo problema nenhum em ajudar!

Na mesma hora a princesa abre a boca, mas nada sai e fecha seus olhos e uma torrente de lágrimas irrompe e sem pensar agarra o pequeno gato alado e o abraça com toda sua força.

— NALL EU TE AMO!!! MUITO, MUITO OBRIGADA!!!

E ele acaba sorrindo ao sentir o abraço forte e aconchegante da princesa.

“Puxa se todas as princesas tiverem um abraço assim eu vou ser muitooo feliz!!!”

E recebe um cafune de Astrid que também agradece.

— Valeu baixinho e então o que a gente faz agora?

Nall deixa o abraço confortável de Elsa e voa ficando na frente de ambas.

— Vamos falar com o papai, ele é o porta voz do Dragão Branco, só com a autorização dele é que podemos entrar na caverna, aí depois eu guio vocês, ok?

— Tá! – Responde Elsa sorrindo.

Astrid ouve com atenção as palavras de Nall e liga os fatos que Heather e Perna-de-Peixe conseguiram.

“Então o pai do Alex é o tal Arauto!”

Asty, vamos o Nall vai nos levar até a casa do pai dele!

— Ah! Sim vamos. – Diz a jovem guerreira, mas em sua mente ainda estava em dúvida.

“Se ele é um Arauto, então como eu não senti nenhuma Aura nele...”

E olha Elsa seguindo Nall.

“Espero que não tenhamos mais problemas, ainda não localizamos o mago das trevas que atacou o Alex.”

E olha em volta.

“Ele ainda pode estar aqui!”

Asty, vem!!!

— Ah, sim já vou. – Responde a jovem guerreira que correr para alcançar sua amiga e o pequenino que ia voando na frente às guiando, porém nem Astrid, nem Elsa e muito menos Nall, percebem que estavam sendo ouvidos.

Sobre o galho de uma arvore um homem trajando um manto negro e com capuz ouviu toda a conversar das meninas com o pequeno gato alado e sorrir.

— Não imaginei que ao ferir aquele flautista eu ganharia uma dica tão boa quanto essa! – Olhava as meninas se afastando. – Então meu mestre estava certo... O Herói esquecido jaz aqui... fiz bem em ter permanecido mais um pouco, está viagem está sendo mais produtiva do que eu poderia imaginar.

E se levanta e como uma sombra some sem deixar vestígios, o perigo ainda rondava Burg. 

Enquanto isso na casa da família de Alex.

— Escola de Magia!!! – Brada Alex não acreditando no que ouviu.

— É isso mesmo filhote, uma escola de magia, legal né? – Responde seu pai que sorria.

— MUITO!!! – Grita o menino se levantando e socando o ar.

— Espera, espera, espera, volta um pouco! – Exclama Luna. – O senhor está dizendo que o Alex e eu fomos selecionados para estudar fora de Burg, em uma escola?

— Isso mesmo querida.

— E não é uma escola qualquer... e sim de Magia?! – Exclama a cantora.

— Exatamente minha querida. – Dessa vez foi à mãe de Alex que respondeu. – Algum problema, parece um tanto confusa?

— Bom... é porque... – A jovem abaixa a cabeça.

— Algum problema Luna? – Pergunta a mãe de Alex.

— É você não parece feliz? – Pergunta Alex.

A jovem suspira, ergue seu rosto para os demais e responde:

— Eu estou... é porque é difícil acreditar que crianças humildes como nós fomos aceitas em uma escola desse calibre é muita informação ao mesmo tempo!

O pai de Alex coça sua barba.

— Entendo como se sente meu anjo, realmente o mundo da magia ainda é e infelizmente muito seletivo ainda. – Diz o pai de Alex com certo desprezo. – Mais aí estão as cartas!!! – Exclama apontando para os dois envelopes sobre a mesa. – Essas cartas são a prova que vocês atraíram a atenção do mundo da magia e eles querem que vocês façam parte dele! Sei que pode parecer precipitado, mas é uma grande honrar entrara neste mundo principalmente se você tiver uma origem humilde!

— Serio? – Pergunta Alex intrigado. 

— Sim meu filho! Vamos tomar Dyne como exemplo... ele nasceu aqui nesta vila assim como vocês! E nem isso o impediu de fazer história! – Diz o pai do menino batendo na mesa. – Ele quebrou vários protocolos que diziam que só a elite, reis, rainhas, príncipes e princesas, podiam ascender ao posto de Dragon Master. Mas não! Os Dragões Sagrados e A PROPRIA DEUSA o escolheram!!! – Vocifera o velho ficando de pé.

Era verdade Dyne nasceu em Burg, teve uma infância comum como qualquer criança, mais nunca abandonou seus sonhos, como muito esforço e bravura ele seguiu em frente com coragem e determinação, esse era o herói que Alex admira e um dia espera se tornar.

— Eu posso finalmente apreender a lutar... – Toca no cabo de sua espada recém-recebida.

— Apreender sobre esse mundo meu filho. – Responde sua mãe.

— E mais importante... – Diz seu pai parando ao seu lado esquerdo e colocando sua mão direita sobre seu ombro. – Fazer amigos!  

Um grande sorriso se estendeu por toda a face do menino, se havia algo que ele queria tanto além de ser um herói era ter amigos.

— Amigos com quem eu possa contar quando eu precisar, confidentes e acima de tudo...

— Companheiros de jornada meu filho. – Responde seu pai sorrindo.

Uma torrente de emoções cresciam dentro do jovem sonhador. Em toda sua jovem vida sonhou com uma oportunidade dessas e estava bem ali a sua frente.

Ele já tinha sua resposta.

— EU VOU!!! – Grita com determinação. – Não posso perde essa oportunidade eu vou pra essa escola e apreenderei tudo o que precisar para me tornar um herói eu prometo!!!

Seus pais ao ouvirem isso se enchem de orgulho, principalmente seu pai.

“Me lembra de mim quando era mais novo.”

— Vamos ser incríveis nessa escola, não é Luna? – Pergunta o menino todo feliz, no entanto sua amiga não parecia partilhar da mesma emoção. – Luna?

E ao ouvir seu nome pela segunda vez, a jovem cantora ergue seu rosto e diz:

— Tio, tia... e Alex... agradeço o presente, mas... eu não vou...

E as palavras da jovem cantora ecoaram nos ouvidos e no coração daqueles que a amam.


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Notas finais do capítulo

E assim enceramos mais um capitulo, o que será que impede Luna de querer ir para uma escola de magia? Sera que o desejo de Elsa será atendido, será que Nall comera mais peixes?

"COM CERTEZA" - Entra Nal berrando.l

Ei essa é minha área sai fora, peludo!
"He, he, nada disso autor! Eu já sou o carinha mais amado desta historia por isso eu vou encerar os créditos de hoje!"

Segundos pensando...

Tá bom... mas seja breve!

"Obrigado Ash!"
"Bem gente pelo visto as coisas estão tensas na nossa casa, espero muito que o Alex não provoque a Luna, da ultima vez ela chutou ele nos países baixos com tanta força que o coitado ficou uma semana se se levantar, he, he."

O_O!

"De mais eu quero agradecer a vocês por estarem acompanhando nossa historia, o Ash se esforça sempre pra dar um bom material para vocês leitores, um dos grandes incetivos dele é o filhinho dele o Lucas um pequerrucho muito legal e que ama muito o papai!"

Puxa Nall obrigado pela declaração.

"Que isso cara tamos junto e então vamos encerar juntos o capitulo de hoje?"

Com toda a certeza!

UMA BOA SEMANA PARA TODOS E ATÉ A PRÓXIMA EM O MAGO DAS ESPADAS!!! - Ash e Nall juntos!



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