Eu Vou Conquistar Você escrita por Ginnyweas


Capítulo 19
Mês 9


Notas iniciais do capítulo

Hey, angels!!!
Eu costumo reclamar muito de agosto, mas tem tanta coisa pra fazer que ele está passando depressa demais! haha
Vamos ao mês 9, então? Vamoooooos!
Desculpem-me os erros ortográficos.
Boa leitura :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/680480/chapter/19

Avistou Harry se aproximando empurrando o pai na cadeira de rodas e lá os acompanhando estava Rony todo sorridente. Aquele ruivo era um fofo, um fofo exagerado.

— Bom dia, senhor Potter. Bom dia, meninos! — Hermione os cumprimentou alegre.

— Ei, eu também posso ser o senhor Potter! — Harry brincara.

— Ron! — Hermione o repreendera assim que Rony a beijara — Aqui é o meu local de trabalho, não é lugar pra isso! Ainda mais na frente do senhor Potter. — estava envergonhada.

— Ah, Hermione, querida. Não se preocupe comigo, você não sabe o quanto eu faço gosto em vê-los juntos! — o pai de Harry dissera sorrindo para os dois.

— Viu? Se até o tio Tiago apóia é porque não tem problema! — Rony dissera abraçando Hermione de lado.

— Apoio mesmo! Espero estar vivo para ver o casamento de vocês!

— Não diga uma coisa dessas, senhor Potter! — Hermione dissera indignada com o que ele tinha dito sobre "ainda estar vivo" e também assustada com a parte do casamento.

— Pai! — Harry o repreendera entristecido.

— Não se preocupe, tio. O senhor ainda viverá por muito tempo pra ver eu e a Mione nos casando! — Rony respondera animado e Hermione assustara-se ainda mais.

— Assim espero, meu jovem. E exijo que trate Hermione como uma princesa, ela merece!

— Obrigada, senhor Potter. Não existe um cavalheiro mais cavalheiro que você! — Hermione disse — Gostaria que todos os homens o tivessem como inspiração.

— Estou apenas dizendo a verdade! E olhe só, quem sabe se eu já não fosse casado... Talvez eu desse uma chance a você! — ele dissera fazendo os outros três rirem.

— Bom dia, senhor Potter! — Comarc dissera cumprimentando Tiago.

— Bom dia, Comarc! Que bom que chegou! Estávamos combinando meu casamento com Hermione. — Tiago o respondera.

— Mal chegou e já quer sentar na janela, ein Potter? Entre na fila! — Comarc dissera e Rony não gostara nem um pouco.

Há pouco tempo o pai de Harry descobriu que estava com um câncer gástrico e que ainda tinha chances de recuperar-se dele desde que tivesse paciência e muita força de vontade. Ele estava bastante fraco pela falta de apetite, então a cadeira de rodas agora era sua grande companheira. Ele faria seu tratamento no hospital em que Hermione estagiava por ser um dos melhores em Londres e por Harry poder ter a chance de acompanhar o caso do pai diretamente com a ajuda da amiga.

Apesar de Hermione trabalhar somente acompanhando casos de crianças, depois do pedido de Harry ela aceitou de bom grado acompanhar o caso de Tiago Potter. Com uma conversa com sua chefa, ela conseguiu a autorização para trabalhar no caso de Tiago como uma exceção. Para ela, conhecimento nunca era demais. E ajudar os amigos, com certeza não era esforço algum. Mas, pelo sistema dos chefes dos setores de oncologia no hospital, ela teria que trabalhar em dupla com alguém assim como quando trabalhava com as crianças, então teria que levar alguém de sua turma de oncologia infantil para trabalhar com ela na oncologia adulta, e para a surpresa de ninguém, Comarc se oferecera para ir com ela.

— O que está fazendo aqui? — Rony perguntou para Comarc incomodando-se com a presença dele.

— Eu lhe faço a mesma pergunta! — o loiro revidou — Aqui é meu local de trabalho!

— Comarc está trabalhando comigo no caso do pai do Harry. — Hermione explicou.

— Que interessante!

— Bom... Vamos indo, senhor Potter?

— Vamos indo, Comarc! — Tiago respondeu.

— Hermione, por favor, qualquer coisa que acontecer você pode...

— Sim, eu posso te ligar, Harry! Fique calmo! — Hermione dissera — E eu farei tudo que eu puder e tudo o que meu chefe me autorizar a fazer.

— Ok, minha mãe já, já estará aí! Então comporte-se, viu pai?

— O pai dessa situação toda aqui sou eu, Harry. Então comporte-se você! — Comarc saíra empurrando a cadeira de Tiago e com um movimento de sua cabeça ele chamou Hermione para acompanhá-los.

— Eu tenho que ir. — Hermione dissera — Vão direto para o trabalho, ok mocinhos?

— Sim, senhora! — Harry respondeu rindo — Se beijem logo enquanto não tem ninguém aqui e vamos embora, Rony.

— A gente se vê mais tarde? — Rony perguntara para Hermione depois de tê-la beijado.

— Sim, estou ansiosa!

— Eu também! — Rony respondera e tomara os lábios dela para si novamente.

— Já chega! Vamos embora antes que eu vomite. — Harry dissera puxando Rony interrompendo o beijo dos dois.

 

(...)

 

 Hermione estava em frente ao espelho de seu quarto e sorriu observando seu reflexo. Ficou satisfeita com o que viu, estava muito animada para a noite de hoje e queria estar muito bem produzida. Ela e Rony iriam sair para jantar, e ela tinha quase certeza de que naquela noite ele a pediria oficialmente em namoro.

Os últimos dois meses ao lado dele tinham sido os melhores comparados aos outros, Rony era um verdadeiro cavalheiro. Sempre carinhoso, atencioso e protetor, as noites ao lado dele eram as mais mágicas. Ele era muito mais do que desejava, e ela seria eternamente grata por isso.

Colocou seu conjunto de blusa e saia brancas com flores azuis desenhadas, trançou o cabelo e o prendeu num coque bem feito, fez uma leve maquiagem e calçou seu scarpin preto. Hermione sabia que não era uma menina feia, mas também não se achava uma das mais belas, mas naquela noite sua animação era tanta que ela podia jurar que estava digna de tornar-se uma princesa da Disney.

Já pronta ela arrumou as coisas em sua bolsa e passou a procurar seu celular para avisar Rony que já estava a caminho, devido a alguns contratempos o ruivo não poderia ir buscá-la em casa, então ia se encontrar com ela já no restaurante que tinha feito uma reserva para os dois.

Hermione já estava pensando em desistir de levar o celular e ir embora sem ele quando bateram na porta desesperadamente, acabou ficando assustada com a força com que bateram na porta então antes de abri-la deu uma espiada pelo olho mágico e logo a abriu correndo.

— O QUE ACONTECEU? — gritou assim que abriu a porta já com lágrimas nos olhos — O que ele tem? O que aconteceu com ele?

— Você é a Hermione, não é? Me deixe colocá-lo em algum lugar, por favor! — assim que o garoto dissera Hermione dera passagem para que ele entrasse.

Um garoto alto, magrelo e moreno entrara segurando um Cedrico completamente inconsciente e o colocara deitado no sofá. Logo Hermione abaixou-se em frente ao primo e segurara seu rosto que estava um tanto desfigurado, ele parecia ter apanhado e muito. A morena tentava fazê-lo acordar em meios as lágrimas, mas era inútil.

— Acho que ele não vai acordar agora, ele precisa descansar. — o garoto dissera.

— Quem é você? O que você fez com ele? — Hermione gritou nervosa.

— Calma! — ele disse tentando acalmá-la — Eu sou William, você não sabe quem eu sou, mas eu já ouvi muito sobre você.

— E o que isso tem a ver? O que aconteceu com ele? — ela perguntou desesperada.

— Bem, eu sou a pessoa que o Ced vem escondendo nos últimos meses. — ele dissera sentando-se ao lado de Hermione, e aquilo fora o suficiente para entender o que ele queria dizer.

— O que houve com ele? — ela perguntou chorando, porém um pouco mais relaxada do que antes.

— Nós estávamos indo pra uma boate, ele ficou na fila de entrada enquanto eu tinha ido pedir uma informação para o segurança e... Apareceram uns caras e o pegaram.

— Como assim? Que caras?

— Eu não sei, eram três e eles estavam com os rostos cobertos. Eu tentei ajudar, mas eles eram muito mais fortes que eu e ninguém na fila foi me ajudar. Foi horrível! — ele disse começando a chorar também.

— Por que alguém faria isso?

— Eu não sei, definitivamente não sei.

— Bem... — Hermione dissera secando as próprias lágrimas — Acho que ele precisa de um banho, está todo sujo. Você pode me ajudar?

— Claro, claro. — ele respondeu secando as próprias lágrimas também.

Com um pouco de dificuldade os dois levaram Cedrico ao banheiro que logo acordou para reclamar da dor que sentia. O banho apenas demorara porque eles estavam com dificuldade de manter Cedrico em pé, mas ele precisava tirar as manchas de sangue e sujeira que tinha no corpo.

Depois de demorarem no banho eles demoraram para vestir o pijama de Cedrico nele, já que o garoto adormecera novamente no banho. O levaram para o quarto dele e o colocaram na cama, Hermione ajeitara o travesseiro e cobrira o primo como se ele fosse uma criança e logo um silêncio instalou-se no local já que ela e William velavam o sono do garoto.

— Vocês estão namorando? — Hermione perguntou sem tirar os olhos do primo. Ela e William estavam sentados na cama, cada um de um lado de Cedrico.

— Acho que sim. — ele respondeu.

— Por que “acha”?

— Porque há um bom tempo atrás o Ced disse que não era uma boa nós assumirmos um relacionamento, e desde então nós nunca mais falamos sobre isso.

— E por que ele disse que não era uma boa?

— Por sua causa.

— Por minha causa? — ela disse finalmente o fitando.

— Sim, quando começamos a nos envolver ele disse que você não estava bem. Tinha acabado de terminar um relacionamento ruim e tudo o mais.

— E o que isso tem a ver com vocês?

— Ele não queria parecer o cara mais feliz do mundo enquanto você estava mal.

— Sério?

— Sério. Ele fala muito de você!

— Fala bem ou mal? — ela perguntou sorrindo fracamente.

— Muito bem. Ele te ama e admira muito, nunca duvide disso.

— Eu também o amo muito, só não entendo porque ele te escondeu de mim.

— Ele achava que dessa maneira ia te proteger, ia te dar a atenção que você merecia, não fique brava com ele.

— Eu não estou... Aliás, nunca consigo ficar brava com ele.

— Ele me disse que vocês são como irmãos... Ou melhor, irmãs.

— É, nós somos. — ela disse rindo e secando mais uma lágrima que escorreu por seu rosto — Por que alguém faria isso com ele?

— Todos nós estamos sujeitos a isso, infelizmente. Acho que nossa sociedade ainda não está preparada pra lidar com as diferenças. — ele disse desapontado e logo Hermione o abraçou, deixando o rapaz surpreso.

— Eu estarei aqui sempre que vocês dois precisarem de mim, ok? Para ajudar e apoiar vocês, e por favor, não deixe que ele esconda mais nada de mim, ok?

— Ok, obrigado. — ele disse apertando o abraço em torno da garota antes de se desvencilhar dela — Acho que agora somos praticamente cunhados, né?

— É, talvez. Você ainda tem que passar pelo meu teste de aprovação, mas acho que sim. — ela disse brincando.

— Me esforçarei muito pra passar! Olha, já está tarde. Será que eu posso...

— Pode, se você quiser ficar aqui está noite e fazer companhia pra ele, você pode.

— Obrigado!

— Se quiser ir tomar um banho, ou qualquer coisa, acho que as roupas do Ced servem em você. Será bom que esteja aqui quando ele acordar, preciso ter uma conversa séria com ele e quem sabe levá-lo ao médico, não sei...

— Claro, obrigado mesmo. Mas tudo que eu preciso é fazer uma ligação, eu moro com minha mãe, ela pode ficar preocupada! Será que você tem um carregador de celular para me emprestar?

— Ok, tem este aqui é do Ced. — ela disse pegando o carregador no meio das coisas do primo — E tem nosso telefone fixo lá na sala, você pode fazer uma... AÍ, CARAMBA!

— O que foi? — ele perguntou ao ver a garota estática após ter dado um tapa na própria testa.

— Eu tinha que fazer uma ligação! Eu tinha um encontro com...

— É, deu pra perceber. Aliás você está muito bonita, mas a maquiagem está borrada.

— Obrigada! — ela agradeceu nervosa — Bem, eu... Eu...

— Vai logo ligar pra ele.

Então Hermione saiu do quarto e encontrou seu celular rapidamente, onde é que ele tinha ido parar quando ela o procurou antes? Tinha dezessete chamadas perdidas de Rony, ele devia estar muito bravo com ela. Olhou à hora e tinha certeza que ele já tido ido embora, ou melhor, sido expulso do restaurante por ter feito uma reserva a toa.

Discou o número dele e esperou, ouviu o telefone chamar quatro vezes e então ele a atendeu. GRAÇAS A DEUS! Pensou.

— Onde é que você está? — ele perguntou nervoso.

— Ron, por favor, me desculpe.

— Por que você não veio?

— Eu tive alguns contratempos aqui e acabei perdendo a noção do tempo, me desculpe de verdade!

— Aconteceu alguma coisa? — ele perguntou notando o nervosismo na voz dela. — Quer que eu vá aí?

— Foi o Cedrico. Ele apanhou na rua, está todo machucado. Eu estava cuidando dele e acabei esquecendo de tudo.

— Meu Deus! Como ele está?

— Ele está bem mal, está muito machucado. Eu estava tão preocupada que acabei esquecendo do...

— Mione, relaxa. Está tudo bem, não precisa se desculpar.

— É que eu queria tanto ter ido jantar com você.

— Eu também queria que você tivesse vindo, mas infelizmente não deu. E eu já estou até indo embora daqui.

— Ainda não te expulsaram do restaurante?

— Não, acho que eles seguem a risca o código de defesa do consumidor. E se não seguirem é melhor pararem de receberem advogados por aqui! — ele disse e ela riu.

— Me desculpe, de verdade.

— Está tudo bem! Não quer mesmo que eu vá passar a noite com você? Prometo me comportar! — ele disse antes que ela contra-argumentasse.

— Não precisa. Já está tudo resolvido, e eu quero conversar com o Ced sozinha assim que ele acordar. Talvez ele fique envergonhado com você aqui.

— Ok, mas lembre-se que seria bom ter um advogado por perto. — brincou.

— Sempre é bom. — ela disse rindo — Acho melhor eu desligar, já está tarde. Vá pra casa.

— Eu vou. Boa noite, princesa! Vou sentir sua falta.

— Eu também vou, boa noite e desculpe de novo.

— Já disse que está tudo bem... Tchau.

— Tchau.

Rony desligara o telefone e logo um garçom se aproximara com uma taça de champanhe.

— Aqui está senhor! — ele dissera colocando a taça em cima da mesa em que Rony reservara para ele e para Hermione.

— Desculpe, eu não pedi isso.

— Não? Tem certeza disso?

— Tenho... Mas... Eu já passei tanto tempo aqui que o mínimo que eu devia fazer era beber alguma coisa né. Pode deixar aqui e fechar a minha conta, por favor. — Rony disse tomando o champanhe num só gole.

— Ok, senhor. Eu já volto.

Aquele era só inicio de uma longa noite.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O pedido de namoro não veio agora... Mas foi por uma boa causa, a Mione estava cuidando do Cedrico!
Espero que tenham gostado!
Beijinhos da tia Ginny no core de vocês ❤