Dissidia: Final Fantasy – O fim de uma guerra? escrita por Warrior of Light


Capítulo 11
Puro fogo – Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Segunda parte do capítulo. Uma boa leitura a todos.



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      ...

      As paredes de água formadas rapidamente pelo seu Eidolon a defende de golpes que poderiam ser fatais. Seus ataques que disparam lâminas de energia a inibe de fazer ataques de grande força. A vantagem pende mais para o soldado que sempre se destacou mais do que os demais, do que para a garota jovem aparentemente inexperiente no campo de batalha, embora seu grande poder e capacidade para criar magia ainda a mantenha viva. Do outro lado do campo de batalha, um servo de Chaos observa a menina ao mesmo tempo em que presta atenção em seus oponentes, nos insetos chamados por Cosmos.

      Rydia continua lutando e sobrevivendo as investidas de Sephiroth. Emperor apenas analisa Cloud e Tifa, e enxerga em pouco tempo de luta diversas maneiras de manipulá-los, todos são seus para que use quando e como desejar. A luta já estava chegando a um nível tedioso devido sua longevidade, pois ambos os lutadores são fortes e capazes de batalhar pelo resto do dia. Com isso, em poucos minutos a mais, os guerreiros do deus da discórdia decidem mudar de estratégia, e vão invertendo de oponente para oponente, atacando os convocados da deusa da harmonia de maneira sempre inesperada. Vez ou outra, Sephiroth ataca Tifa e Cloud quando percebe uma chance, dando espaço para Emperor atacar Rydia, e pouco depois invertendo os inimigos novamente. Com isso, ficou cada vez mais difícil de prever os ataques deles. Segundos a mais iam definindo cada vez mais quem seria o vencedor, e no atual estado, “dar a volta por cima” parecia pouco improvável.

      -Apesar de não se comparar a mim, você tem potencial para muito mais, garota. – Diz Emperor para Rydia enquanto luta com ela. – Venha para meu lado, prometa me servir e se ajoelhar aos meus pés, e permitirei que continue vivendo para atingir o seu verdadeiro poder.

      Ela não responde, estava muito ofegante para isso, mas seu olhar já servia como uma resposta. Caída no chão, se levanta lentamente, o encara por alguns segundos, e cospe em seus pés. Emperor observa cada um de seus atos, e fica com tédio de ver ações tão patéticas. Ele a chuta com força para que caísse e voltasse a ficar no chão.

      -Você ousa me insultar. Tem coragem, mas isso não é o suficiente para mim. Da próxima vez não serei tão generoso, então aceite minha oferta imediatamente, enquanto ainda pode. – E mais uma vez, Rydia se ajoelhou e cuspiu novamente. Ele apenas sorri. Virou o rosto para o lado, e viu tanto Cloud quanto Tifa derrotados, com seus poderes esgotados, incapazes de fazerem quaisquer contra-ataques. – Você está em desvantagem, seus aliados nada podem fazer. Quais suas chances de escapar, senão aceitar meus termos?

      -Está perdendo seu tempo. – Sephiroth aparece no céu, com suas penas negras caindo sobre a cabeça de Emperor. Aquilo lhe deu a impressão de inferioridade, o deixando nervoso. Voltou a chutar Rydia novamente, desta vez no rosto, e com força o suficiente para que desmaiasse, para então se dirigir ao anjo de uma asa só.

      -Eu não pedi por sua opinião, então não fale sem que eu permita. Você não é digno de falar dessa maneira com minha pessoa. Porém... – Ele avança até perto de Cloud e Tifa, os observa, e então volta a falar. – Irei deixar passar essa desta vez, inseto. Temos coisas mais importantes pra fazer... Tais como esmagar criaturas tão ridículas como essas.

      -Tifa... – Cloud diz o nome de sua amiga mais antiga e preciosa ao ver que o primeiro alvo que Emperor escolheu foi ela, ao apontar sua lança para seu pescoço. – Deixa a fora disso.

      -Oh, então essa daqui é importante pra você. Preocupa-se com sua segurança? Então sofrerá ao vê-la morrer lentamente pelas minhas mãos. Você deveria me agradecer pelo tempo a mais de vida que estou lhe dando. – Emperor pressiona seu pé sobre o estômago de Tifa, de maneira a dificultar sua respiração. Passa de leve sua lâmina pelo rosto de sua vitima, apenas para machucá-la, e então fala com ela. – Você lutou de maneira até que impressionante, mas não o suficiente.

      -Pare... – Cloud tenta se levantar e pegar sua espada caída, mas sente a Masamune (a arma de Sephiroth) apontada para ele. – Por que está fazendo isso, Sephiroth? O que ganha com isso?

      -Estou fazendo isso por ter prazer de tirar o que lhe é mais importante.

      Com os guerreiros de Cosmos derrotados e uma delas a beira da morte, Cloud volta à lembrança da morte de Aerith, de sua dor, e sente um desespero como há muito tempo não sentia. Seu olhar já demonstrava claro arrependimento, como se já estivesse certo de que iria perdê-la, mas também demonstrava uma tristeza sem tamanho. Pensar em Emperor matando Tifa com sua lança é tão doloroso quanto se lembrar de Sephiroth atravessando sua espada pelas costas de Aerith. Ele apenas observava, e já se sentia culpado por mais uma vez não poder fazer nada. Emperor então levanta sua lança, aponta para o coração de sua inimiga, e ataca.

      ...

      Correndo com passos largos e ofegantes devido ao cansaço, Laguna e Rinoa vão em direção ao orfanato na maior velocidade possível para humanos como eles. Vão com esperança de que estivesse tudo bem, de que a fumaça vista a mais de um quilômetro de distância fossem apenas meros golpes dados pelos guerreiros. Eles correm, e não param por nada. Porém, ao chegarem perto do local, são surpreendidos por tamanha destruição de um local que, mesmo já mostrando sua idade, ainda esbanjava vida. Agora, tudo que enxergavam era morte. Espantada, Rinoa dá passos leves e difíceis, enquanto observava e se entristecia com o que via. Afinal, esse outrora belo lugar foi onde fez sua promessa com seu amado parceiro. Sentiu algo caindo de seus olhos e umedecendo seu rosto. Ficou paralisada, não sabia o que deveria dizer ou fazer, então apenas olhou para o céu e assim permaneceu. Laguna apenas colocou a mão em seu ombro.

      -Eu sinto muito. – Ele não sabia o que, mas sabia que aquele lugar significa algo pra ela... Ou significava. – Mas... Precisamos continuar e...

      Laguna subitamente para de falar ao ver algo no céu. Uma forte luz, que ficava mais forte a cada segundo, cada vez mais clara, até que de lá saiu um raio, que aos poucos se intensificava e se moldava em forma de uma energia de luz. Tal energia foi em direção ao campo de batalha entre os guerreiros de Cosmos com os de Chaos.

      ...

      Sem que percebesse, fechou os olhos e não encarou a realidade, não foi corajoso o suficiente para ver, e por um momento questionou sua própria personalidade. O sangue escorrendo pelo chão, um corpo inconsciente de alguém importante perto dele, um último som vindo dela. Um último nome sendo dito. Sua última esperança esvaindo diante de seus olhos que seguravam várias lágrimas...

      Foi isso que pensou, mas o destino foi generoso desta vez, e abriu os olhos ao ouvir um forte som, como se um raio tivesse eclodido. Emperor e Sephiroth afastados, mais chamas cercando a tudo menos ele, Rydia e Tifa, segura e viva. E uma enorme espada no meio, que de repente foi tomada por uma energia e mudou de aparência, com detalhes em branco que lembravam raios. Uma mão negra e com grandes unhas a pega com força, uma criatura com um rosto que parecia ser uma caveira, com olhos amarelos e dentes afiados, e um corpo em volto de uma armadura prateada com detalhes vermelhos e uma capa preta. O monstro estava em um cavalo preto e com olhos e armadura da mesma cor, exceto por alguns detalhes dourados. Na atual situação, ficava um pouco difícil de ver mais detalhes, mas a criatura parecia ter chifres. Ele então levantou sua enorme espada, e com seu cavalo o levantando para cima, preparou para dar um golpe que soltou uma forte energia como poucos seres são capazes de fazer.

      Os guerreiros de Chaos foram afastados, e as chamas formavam um círculo que parecia ser uma barreira para protegê-los dos inimigos. O monstro ficava parado, mas ainda assim mostrava sua postura imponente, até que alguém envolto de um capuz e roupa vermelha com linhas em amarelo aparece, com passos lentos e calmos. Subitamente, outros aparecem: duas mulheres, uma com cabelos alaranjados e outra castanhos na altura do ombro; e dois homens com cabelos pretos, um com camisa preta com detalhes em azul e rojo, e outro com uma roupagem semelhante ao de capuz, exceto pela capa vermelha. Esses pegam e puxam os guerreiros de Cosmos até perto da criatura, verificando se estão bem. Quando todos estão pertos, o de capuz abaixa sua mão até o chão com intensidade, e a criatura por perto desaparece como se fosse uma fumaça, como se tivesse obedecendo a um comando. De repente, uma carta aparece no ar, e vai abaixando em direção a mão daquele de capuz, que logo em seguida começa a falar.

      -“Quando nove e nove encontrarem nove, as profundezas da razão devem suscitar. Quando o selo da criação está quebrado, uma voz como trovão soará, e então saberás –“

      O misterioso ser subitamente para de falar, e espera que os outros levantem, e então ele tira seu capuz e o joga para cima, revelando sua aparência, com seus cabelos loiros e olhos azuis. As chamas cessam levemente, revelando mais detalhes deles. E então, todos encaram os guerreiros de Chaos e preparam suas armas. O loiro levanta sua carta até a direção de seu rosto, e então a abaixa seu braço enquanto segura aquilo que parecia ser sua arma, e enfim termina seu discurso.

      -“Nós chegamos.”


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Notas finais do capítulo

Conseguem adivinhar quem são esses que apareceram? Façam suas apostas. No próximo capítulo, voltamos ao que acontece com Lightning, Terra e Warrior of Light.



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