A Herdeira do Infinito escrita por Cabeça de Alga


Capítulo 9
Dica: Nunca Marque uma Reunião de Supostas Alianças




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Todos me encaravam, no inicio achei que tivessem me aceitado, mas depois só vieram as risadas, todos me olhavam e riam de mim, alguns chegavam a dizer que eu era tudo menos uma Cronarius, isso estava me deixando fúriosa, mas estava me contendo, Lemeth tinha vindo para o meu lado e falado para eu me manter a calma, então fiz o que ela me pediu. Consegui manter a calma até que meu priminho idiota disse:

— Aquela idiota da Susana nunca teria dado a luz a você e por mais que meu priminho tenha se apaixonado por ela, ele nunca teria você como filha – Ele disse e todos riram junto com ele, aquilo sim tirou meu espirito de calma, no lugar entrou o espirito de odio, queria estrangular cada um daqueles idiotas.

— E o que você sabe sobre meus pais seu idiota – Disse, e isso só fez eles rirem mais ainda.

— Eles nunca seriam pais de uma...uma pessoa como você – Disse uma mulher de cabelos negros pele palida e rosto feio, cheio de rugas e de marcas do tempo.

— Cale essa boca, quem você é para falar assim comigo – Disse já ficando farta daquilo tudo – Eu posso não ser muito bonita como minha mãe e meu pai, mas pelo menos eu não pareço uma bruxa de meia idade, com rugas e dentes faltando, por algum acaso você tem espelho em sua casa ?!, a não espere, qualquer um que você já tenha tido deveria ter quebrado apartir do momento em que olhou para ele – Disse com vontade de esguelar aquela mulher idiota, feia e ridícula, só eu mesmo, além de ser alíenigena eu teria que sofrer bullying de alíenigenas, nem aqui eu consigo ser alguma coisa. Todos se calaram depois desse ataque, apenas Lemeth estava rindo.

— Nunca fale assim comigo garota, eu sou a Senhora Brindigite Voltys, do clã Voltys, tenha mais resp…..

— Dane-se quem você é – Disse interrompendo ela – quer saber de uma coisa, vamos lá para fora que eu mostrarei a todos que sou uma Cronarius, e a primeira que vai relatar isso é você Senhora Bruxa Queca – Disse para a tal Brindigitu ou qualquer que fosse seu nome insignificante, ela ficou vermelha de raiva com aquele comentário, o que fez minha noite valer a pena.

— Vamos então garotinha, irei mostrar o que o clã Voltys faz com os mentirosos – Disse ela com um sorriso maldoso, o que me deixou ainda mais nervosa.

Todos estavam indo lá para fora, eu estava prestes a seguir eles, para provar quem eu era, quando Lemeth segurou meu braço.

— Tenha cuidado, o clã Voltys tem a habilidade da inganação, esse é o clã mais traiçoeiro que existe – Olhei para ela plerplexa.

— Se esse é o clã mais traiçoeiro que tem, por qual inferno de motivo você chamou aquilo ? - Lemeth deveria ter ficado com raiva do meu burrismo, pois ficou vermelha.

— Desculpa, eu não sabia que você iria querer escolher a dedo todos os seus aliados queridinha – Disse ela com irônia pela primeira vez, o que foi um motivo para ela ganhar um abraço – O que você esta fazendo ? - Disse ela assustada com minha reação.

— Finalmente você foi irônica, isso já é um avanço, estou tão feliz por você – Disse fingindo estar chorando, ela me encarou com um rubor de raiva e virou e começou a andar para a saída, o que eu posso fazer ?, não sabe brincar não desce pro play.

Egui para a saída, e percebi que a Senhora Bruxa Queca estava em pé de um lado do gramado, esperando que eu aparecesse, quando ela me viu seu sorriso foi de canto a canto.

— Agora veremos que você realmente é – Disse ela confiante de que iria me derrotar ( Tá estava muito confiante, estava, tenho que adimitir que essa confiança toda era apenas para matar essa velhinha mal educada ).

— Iremos fez se suas inganações fazem algum efeito, quem sabe não consigo ver chifres crescendo em você, isso deixaria você ainda mais bonita, oh desculpa queria dizer bizarra – Com isso ela deu inicio aos ataque.

Ela esticou as mãos ou pelo menos pareceu isso e disse uma palavras de olhos fechados, em alguma língua estranha, que obviamente eu não conseguirira identificar, então o ar começou a fecar pesado, até que uma neblina se formou, fechando toda a minha visão. O ar estava tão espesso que era possível pega-lo na palma da mão, era impossível de respirar, estava começando a me sentir sufocada, levei as mãos na garganta e segurei firme, tentando desesperadamente ouxar o ar, conseguia ouvir a risada dela e dos outros, alguns gritava “Vamos Clarissa Cronarius, faça algo”, eles estavam todos zombando de mim, e naquele momento me senti desamparada e perdida, não sabia o que fazer, estava morta, eu a garota que herdou todos os poderes de um clã e um poder de outro, talvez a mais poderosa de todos os clãs juntos, estava sendo morta por uma...uma coisa que nem tem como nomear. Me sentia desesperada por ar, até que vi que seria impossível respirar, então apenas me ajoelhei e esperei a morte vir, mas ao invés disse veio uma voz em minha cabeça, “Vamos minha filha você consegue, você é a verdadeira Cronarius, a herdeira do nosso legado e de tudo o que nos restou, mostre a eles que você é minha filha”, não sabia bem como mas de alguma forma aquelas palavras me deram forças, a vontade de matar todos passou junto com o odio, agora sentia uma paz entrar no meu corpo, como se tudo estivesse bom. Abri os olhos e vi que a neblina estava se dissipando, no lugar uma luz estava tomando conta, e essa luz irradiava de mim, o ar ficou leve e puro, como nunca antes, já podia ver ela novamente, e os outros também, mas foi enla que mirei, seu rosto estava branco, como se todo o sangue tivesse evacuado de seu corpo, ela me encarava assutada, então depois de una vinte minutos me encarando e depois que toda a nevoa se dissipou dando lugar a minha luz, todos se ajoelharam, até mesmo meu priminho idiota, ela foi a primeira a fazer isso. Lemeth foi a única que não tinha se ajoelhado, apesar de ter ficado com raiva de mim antes ela agora estava feliz, até mesmo orgulhosa de mim, e isso por agum motivo tinha me deixado feliz comigo mesma, ela era o mais próximo de uma família para mim, então quando ela ficava faliz comigo eu ficava orgulhosa de mim também.

— Agora todos já sabem quem eu sou – Minha voz saiu calma como uma pena – Levantem-se, não quero que se ajoelhem, quero que sejam meus aliados, quero que sejam vassalos de meu clã – Essa parte era nova claro, mas eu não poderia perder essa chance – Quem quiser se juntar em minha causa para retomar o reino de minha família e acabar com Victor Reivel e o resto de sua laia de um passo a frente, quem não quiser va embora e rápido pois eu encontrarei quem quer que for, pois aqueles que não ficarem a meu fazor ficaram a lado de Victor, aqui não existe neutro mas sim lados e lados, escolham agora e sofram as consequêcias de suas escolhas – Disse meio que ameaçando quem quer que estivesse contra mim. Por um longo periodo eles apenas me olharam, até que Symom deu o primeiro passo e os outros vieram atrás dele – Agora sim podem se ajoelhar – Disse e esperei até ver que cada um deles ajoelhados diante de mim, o que me deixou bastante feliz comigo mesma, a vingança sempre era mais doce. Eles abaixaram a cabeça e então depois de uns quinze minutos de glória deixei que se levantassem e que viesse um por um me pedir perdão pelo que tinham dito de mim e de meus pais, cada um deles chegou e cada um deles eu perdoei, Symom ficou por último, o que foi prazeroso, pois queria o melhor para o final.

— Me perdoe prima, por tudo o que eu disse sobre você – Disse ele obviamente resignado a não pedir perdão nenhum.

— Apesar de sua idiotice meu priminho eu te perdoo, mas com uma condição – Ele me olhou como se quisesse que eu nunca tivesse nascido.

— E o que sera ? - Perguntou ele.

— Quero que você seja o primeiro a jurar lealdade a mim – Com isso ele ficou com uma cara sombria – E antes que me esqueça ao meu clã também, já que você é o novo Lorde do clã Gonums – Disse e ele assintiu com a cabeça, pelo visto ele não queria dezer mais nada, a submissão para ele deveria ser muita vergonha – Quero que prometa que seu clã ficara ao lado do meu em qualquer ipotese, que todos até mesmo morreriam por nós, que nos ajudaram a partir de hoje e que nunca, entendeu, nunca nos trairam, em hipótese alguma – Com isso ele ficou vermelho de raiva, mas se controlou, se ajoelhou e proferiu as palavras de vassalagem.

— Hoje, amanhã e sempre eu e todos aqueles do clã Gonums juram lealdade ao clã Cronarius e a qualquer um Cronarius que necessite de nossa ajuda, juro por meu clã que sempre seremos leais a vocês, sempre seremos seus vassalos e apartir de hoje proclamo o clã Gonums, como vassalos do clã Cronarius, confirmo que faço isso de bom e grata vontade, não fui forçado a dizer nenhuma dessas palavras, todas sairam de minha boca por completa vontade minha – Terminou ele se levantando e me olhando com odio – Pronto minha Rainha, agora meu clã e todos aqueles que liderarem ele serão vassalos do clã Cronarius e de seus lideres.

Com isso dispensei ele e chamei os outros um por um, eles proferiram as mesmas palavras que Symom proferiu, de acordo com Lemeth todos eles eram de Morbidus, por isso não teria problema o negócio de vassalagem e lealdade. Podia não entender muito disso, mas tinha quase certeza de que isso era muito importante para eles. Lemeth sorria como uma criança que acabou de ganhar o que queria, eu estava apenas no começo, pois existiam mais vinte clãs em Morbidus, que deveriam me dar sua vassalagem, Lemeth disse que os convidaria na próxima semana, já que apartir de hoje todos saberiam que o clã Cronarius esta de volta e quer vingança, era só uma questão de tempo até que todos de Morbidus vinhesse me jurar lealdade. Uma vez minha amiga me disse: Clarissa nunca confia em ninguém, mesmo que te prometam que nunca te farão mal, pois palavras são vento. E agora isso veio em minha cabeça, independente do que eles diziam agora, nunca poderei confiar neles de verdade, por mais que me chamassem de sua verdadeira Rainha. Para ser sincera não tinha intendido esse negocio de reinos ainda, sabia é claro que tinha dois reinos, o dos Loriel e o dos Cronarius, o mais nobre eram os Loriel e ainda serão se algum herdeiro voltar vivo. Quando tudo terminou dei graças a Deus, apesar de ter ido poucas pessoas, era chato ficar ouvindo a mesma cosa toda vez e ainda tinha que ficar em pé, já que eu era a Rainha por que não um trono, poderia ser de madeira ou melhor poderia ser uma cadeirinha comum, não me importaria, queria apenas sentar. Depois de todos irem embora eu subi para meu quarto e me troquei, logo depois Lemeth bateu na porta.

— Posso entrar ? - Perguntou ela.

— Claro que pode – Disse, ela entrou e se sentou ao meu lado na cama.

— Sabe estou muito orgulhosa de você, conseguiu com que todos ficassem a seu favor, bem, pode ter sido por uma ameaça, mas eles ficaram e proferiram as palavras sagradas.

— Para mim essas palavras não são nada, eles poderiam muito bem sair daqui e ir direto para Victor Reivel e contar o que estou fazendo e onde estou.

— Não eles não farão isso, eles proferiram as palavras agora são seus vassalos agora e depois da morte, os clãs que hoje juraram leldade ao clã Cronarius nunca podera se rebelar contra ele, palavras como essa não pode ser desfeita, se alguém tentar morre. As palavras sagradas são muito séria, não se deve brincar com elas.

— Então era por isso que eles estavam com tanta raiva de mim né ?.

— Sim, por nunca poderem te trair, agora você intende o motivo pelo qual chamei aqueles idiotas aqui ?.

— Para eu ter um exercio maior ? - Arrisquei.

— Também, mas o real motivo é por que eles são os maiores clãs depois de Cronarius em Morbidus e isso faz toda diferença, com eles do nosso lado, nenhum outro clã de lá ficara contra nós e nossa reivindicação – Falando assim me sentia até feliz, mas ainda sim para mim eram palavras, que ainda poderiam ser quebradas, bastava alguém quere. 

— Espero que esteja certa disso, caso contrário estamos mortas – Logo depois que disse isso ouvi um estrondo do lado de fora da casa, fui para a janela e vi que pedações de vidro caiam no chão – O que é isso ? - Perguntei sem olhar para Lemeth, ela veio para o meu lado e ficou olhando para fora, com medo no olhar. 

— São as barreiras de Everis caindo – Disse ela ainda chocada – Victor Reivel nos encontrou.  


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