Stronger feeling escrita por Iza


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Olá, aqui estou de volta. Bem, confesso que fiquei decepcionada com o ultimo capítulo, pois só recebi 2 comentarios, das lindas Lika Trevas e Padawan , a quem agradeço de coração, seus comentários me deixaram mais feliz.
Mesmo com tão poucos comentários, vim postar mais um. Quem sabe agora algumas pessoas sumidas não voltam ou alguns fantasminhas se manifestem? Eu adoraria saber a opinião de vocês, o que está bom, o que não está...De qualquer forma aproveitem o cap



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POV Daryl

Observo Natasha a distância, confuso com sua expressão fechada. Ela aperta os lábios e cerra os punhos, e tenho a impressão de que vai enfiar uma das saís na primeira pessoa que lhe dirigir a palavra, e não consigo controlar minha preocupação então me sento ao seu lado. Estranhamente, ela nem se dá ao trabalho de me olhar, virando o rosto  para o outro lado.

—Está bem?- pergunto e observo que seu corpo se enrijece, como se ela se controlasse para não me enforcar.

—Melhor impossível- sua voz sai seca e sem emoção e eu estranho. Sem conseguir evitar franzo o cenho.

—Natasha. – sai como um pedido.

—que é?

—O que foi?- pergunto preocupado, o que vai contra todos os meus princípios.

—Nada que seja da sua conta, Dixon.- diz e se levantando e indo para longe. Pela primeira vez desde que a conheci, vejo ela se afastar de todos, e penso que talvez, sem querer, eu  tenha descoberto como afasta-la e ao invés de me sentir feliz com isso só consigo ficar preocupado

A noite é longa, e com a decisão de não ter vigia eu tento dormir, mas sinto como se algo faltasse. Irritantemente descubro que o que falta tem nome, sobrenome, olhos verdes e cabelos loiros.

Acordo antes de o sol nascer e ajudo Rick a arrumar algumas coisas, separando munição e coisas assim. As pessoas vão levantando, mas vejo que a loira continua em um sono profundo em seu canto afastado, e me preparo para acorda-la. Glenn assume essa tarefa antes que eu tenha chegado a metade do caminho, então simplesmente assisto ele puxar ela pelos pés e ela sacar umas das saís em uma rapidez absurda e apontar para a testa dele. Quando vê que é ele deixa a arma cair no chão e começa a rir, e ele, agora sem nada pontudo apontado para si, começa a puxa-la pelos pés pelo acampamento. Maggie  e Beth riem enquanto comem uns enlatados quaisquer e  Hershel balança a cabeça negativamente com um sorriso.

—Me larga- diz a loira entre risadas e sinto raiva de toda essa felicidade graças ao coreano.- Glenn!

—Só porque você pediu com tanta educação- responde sorrindo e largando os pés dela, que se senta e arruma as botas antes de levantar.

—Bom dia- diz sorrindo para o resto do grupo, e decido que o mau humor passou. Lori entrega para ela o café da manhã e Carl se aproxima com um sorriso.

Enquanto como minha parte, sinto Carol se aproximar e fecho a expressão. Ela é uma mulher muito gentil e maternal, mas a brincadeira do dia anterior me fez sentir desconfortável. Comprimento ela secamente, e me encaminho para longe.

É chegada a hora de  entrarmos para limpar e assisto cada um dos que vai entrar se despedir dos outros. Maggie abraça Beth e Hershel, Glenn faz o mesmo e Natasha recebe um abraço até de Carl. Já na entrada ficamos em formação, e sem nem me dar conta me movo para ficar perto da loira.

—Cuidado lá dentro- grita Carol, e estranhamente a expressão da loira se fecha. Franzo o cenho confuso, mas me forço a prestar atenção só na ação.

Assim que o portão se abre apoio a besta pronto para atingir qualquer risco se se aproxime, e pela visão periférica a vejo sacar as saís em um gesto cheio de elegância.

Entramos em posição e começamos a avançar. Ela se afasta um pouco do grupo, mas apenas o suficiente para ter espaço para golpes limpos e certeiros. Cada um de nós lida com a quantidade necessária . Maggie sai da formação por um momento e escuto Rick gritar para que volte.

—Temos que fechar o portão- grita Natasha, se movendo para atingir dois errantes ao mesmo tempo.

—Te dou cobertura. - grito de volta, e a ajudo a chegar ao portão. Ela chuta para longe um que se lançou sobre ela e fecha o portão agilmente. 

Uns tantos surgem por uma abertura e fico horrorizado ao me dar conta de que estão vestidos com armadura. Tento encontrar uma brecha na armadura para atirar mas é em vão. Maggie corre para ajudar Natasha que está começando a ficar cercada, e  um deles a agarra.

 Começo a avançar em direção a elas, acabando com todos que chegam perto ou atrapalham meu caminho. Natasha enfia uma das saís pelo queixo e o errante cai inerte

—Vocês viram isso?- grita se virando para o próximo e repetindo o movimento. Maggie segue seu exemplo e Glenn aparece para ajudar. Jogo minha besta nas costas e uso minha faca para acabar com uns também.

—O corredor – grita Rick e concordo com a cabeça, seguindo-o.

Depois de um tempo eles param de vir. Encontro as chaves e entramos em um dos blocos. Dividimo-nos e vasculhamos o lugar. Está tranquilo, com apenas uns zumbis presos nas celas.

Um deles aparece no corredor ao meu lado, mas antes que eu posso virar a mira Natasha lança uma de suas saís como se fosse uma faca de arremesso, que entra certeiramente no crânio pelo olho.

Não consigo evitar um olhar admirado, enquanto retribuo o favor e acabo com que se aproxima dela.

—Isso foi surpreendente- digo lhe entregando o saí e ela me lança um sorriso.

—Eu sou um máximo, pode admitir- diz antes de se virar e sair.

Assim que fica claro que está tudo limpo buscamos o resto do grupo.

—Vamos dormir nas celas?- ouço Beth perguntar.

—É melhor do que o chão- responde Carol entrando em uma qualquer, que vai dividir com Lori.

Observo Natasha escolher uma para si e sorrio.

—Vocês podem dormir em gaiolas a vontade- digo depois de arrastar um colchão para mim – eu prefiro o poleiro.

(...)

No dia seguinte estamos todos mais tranquilos e relaxados. O mínimo de segurança fez bem a todos. Os suprimentos estão no fim e sei que precisamos encontrar o tal refeitório, já que Rick acredita tanto que pode ter algum mantimento por lá.

O mesmo grupo do dia anterior, com o acrescimento de Hershel e T-dog, se junta para se preparar. Estamos em uma sala qualquer onde está o que conseguimos. Alguém pegou as armaduras e colocou nas opções de arma.

—Podemos usar- diz T-dog cutucando em um dos acessórios. Vê a careta  nos rostos de Glenn e Maggie e acrescenta- Podemos ferver.

—Nem com toda a lenha do mundo- aviso. Não precisei disso antes, não é agora que vou precisar.

—Nem com toda a lenha do mundo o que?- pergunta Natasha entrando atrasada na sala. Se espreguiça e boceja, parando ao meu lado. Me limito a apontar a armadura que pinga uma gosma verde. Ela faz uma careta e franze o nariz- Nem surtando que uso esse treco.

Seguro uma risada e balanço a cabeça. Ela se limita a assistir os outros escolhendo armas silenciosas já que as dela são silenciosas o suficiente.

—Já ia me esquecendo- diz se virando para mim e me encarando pela primeira vez desde o dia que ficou estranha- Carol está te procurando. Acho que devia ir tranquiliza-la antes de irmos. Foi feio você não avisa-la.

—Do que diabos está falando?- pergunto franzindo a testa para ela- Não devo satisfações a Carol.

—Acho que deveria- diz acidamente  dando de ombros e só fico mais confuso.- Com ela não tem problema de idade nem nada do tipo, então o caminho está livre, e ela merece que você lhe dê pelo menos um aviso.

—Do que diabos está falando?- pergunto me virando e pegando-a pelos ombros.

—Ouvi vocês ontem- diz dando de ombros novamente e observando os outros entretidos escolhendo ferros e coisas assim para a batalha.

Demoro uns instantes para entender o que ela pode estar querendo dizer e quando finalmente o faço  não sei se seguro um sorriso por ela ter ficado tão brava por isso ou se fico indignado por ter achado que eu poderia realmente transar com Carol quando a única pessoa que domina meus pensamentos, por mais que eu queira tira-la dali, é ela.

—Isso foi só uma brincadeira- aviso sério – a ultima coisa que faria é isso. Vejo Carol como uma espécie de parente. Se quer mesmo saber, pelos infernos, a única pessoa com quem quero algo assim é você.

Não espero para ver sua reação quanto a isso, apenas me viro e vou para longe. Novamente entramos em formação e começamos a exploração, Glenn e Maggie marcando o caminho com tinta spray. 

Avançamos calmamente, e está tudo tranquilo até que nos deparamos com uma horda deles. Instintivamente puxo a loira pelo braço, e com um giro ela me segue. Ajudo Rick e os outros a encontrar um caminho de volta, e em algum momento perdemos Maggie e Glenn de vista. Rick, Hershel e T-Dog entram na primeira porta que encontramos, Natasha tenta continuar mas a puxo pelo braço e com um giro a obrigo a entrar na mesma porta. A prenso contra a parede e evito que saia novamente.

—Glenn está lá fora- rosna para mim, o rosto próximo ao meu. As saís estão nas mãos, mas ela mantem elas apontadas para o chão.

—Eu sei. Ele sabe se virar. Fique calma- peço entre irritado e preocupado com as possibilidades. Confesso a mim mesmo que queria que ela se preocupasse comigo assim. Ela suspira e apoia a cabeça em meu ombro por um segundo. Depois me empurra com uma das pernas para longe e fica próxima a porta.

Esperamos em silêncio que a horda passe e depois saímos em busca dos outros. Parece que estamos lidando bem, encontramos Glenn e Maggie que estão bem e inteiros, mas como a vida é uma merda e não nos deixa esquecer isso, um errante agarra a perna de Hershel e morde.  Rick acaba com a coisa e tudo acontece rapidamente. T-dog e Rick carregam o velho para uma sala enquanto eu e Natasha vamos abrindo caminho. Quebro uma corrente  que tranca uma porta qualquer e entramos. Pensando rápido, Rick pega um machado e só entendo o que pretende fazer quando a loira já passou por mim e está ajudando T-Dog e Glenn a segurar o velho enquanto o machado desce. Praguejo baixo e vou ajudar a segurar o homem, que desmaia de dor. A perna finalmente se separa do corpo, e o grupo suspira entre alivio e horror.

—Abaixa- digo para Rick que está mais perto e levanto a besta assim que ouço um barulho atrás de nós. Um grupo de cinco homens nos encara por trás de um balcão. Um latino aponta uma pistola para nós.

—Quem são vocês?- grita o que tem a arma. Reparo que estão vestidos com macacões, são  prisioneiros.

—O que estão fazendo?-pergunta um deles olhando horrorizado  para a perna separada do corpo.

—Novidade- diz Rick sério- Estão livres, perdoados pelo Estado da Georgia.

—Rick, precisamos ir – rosna Natasha, ajudando Glenn e T-Dog a firmar o corpo inconsciente do velho. Sua voz melodiosa e feminina faz com que cinco pares de olhos se virem para ela e vejo com raiva o olhar deles cintilarem em desejo. –Daryl.

Quando ela diz meu  nome reajo mecanicamente, e a ajudo a abrir caminho no meio dos errantes, Rick nos segue apontando a arma para os presos.

Natasha grita para Carl abrir o portão e entram todos rapidamente. Fico para trás, besta em punho. Ouço a porta se abrir novamente, e Rick aparece ao meu lado. Sinto antes de ver, que Natasha também saiu. Fico irritado com isso, mas ela se posiciona ao meu lado, queixo erguido e saís a postos.

Para meu alívio ela não interfere nem comenta nada. Eu e Rick lidamos com os presidiários, que estão totalmente por fora e não acreditam no apocalipse. Quando resolvemos que vamos mostrar a eles, ela me encara e sussurra um cuidado sem som, antes de entrar de volta. Sinto-me idiotamente bem com isso.

Deixo que Rick lide com a baboseira de conversar com os caras e encontrar um acordo. Idiotice, é o que acho. Os caras claramente vão dar problema e sei que vai acabar em morte, vamos ter que lidar com isso. Ele faz um acordo idiota de limpar um dos blocos, e vamos ter mais trabalho a fazer.  Vamos até o refeitório e pegamos nossa parte da comida, que para uma boa surpresa, é em grande quantidade.

Voltamos para o bloco só para pegar Glenn e T-Dog e deixar a comida. Natasha bufa irritada e a olho questionador. Rick pergunta se ela pode fazer o necessário caso Hershel não resista e ela se limita a concordar com a cabeça.

—Deixa eu ver se entendi- diz em um tom baixo que assusta a todos. Observo Glenn fazer uma careta como se conhecesse esse tom. –Vocês estão arriscando os pescoços por aqueles idiotas?

—Precisamos da comida – responde Rick.

—Sabe que está apenas adiando o que vai realmente acontecer- diz  encarando Rick seriamente.- Se fosse mesmo esperto, tiraria a pistola do latino os colocaria para fora.

Ninguém tem a chance de pensar em uma resposta, pois ela simplesmente se vira e entra novamente na cela. Beth se apoia nela chorando e vejo-a consolar Maggie passando a mão pelas costas da mesma.

A limpeza do outro bloco é um monte de estrume. Os presos são idiotas, fazem motim com zumbis, um deles é arranhado, morre pelas mãos do que aparenta ser o líder. Observo que planejam algo, e colocamos fim quando a coisa sai do controle. Rick atira no líderzinho imbecil, o parceiro foge e os outros dois se rendem.

Volto para o bloco C irritado, cansado e achando que o dia foi quase uma perda total, a não ser é claro pela comida. Espero que pelo menos o velho não tenha batido as botas.

Ao chegar simplesmente não consigo me controlar e passo o olhar procurando pela maluca. A encontro sentada no chão, está com o rosto e as mãos manchadas de sangue, e trocou  a regata pela minha camisa que pegou na noite em que perdi o controle e a beijei pela primeira vez. Só a lembrança me deixa zonzo, e tenho que me segurar para não sorrir como um idiota antes de voltar a realidade. Ando preocupado até ela, que me sorri cansada.

—Eu avisei.- diz séria, mas me limito a abaixar de frente a ela e procurar por ferimentos.- eu estou bem.

—Hershel?

—Não. Ele está bem, Lori o salvou com massagem cardiovascular. Carl foi atrás da enfermaria, e eu fui atrás dele. Foi uma sujeira- responde dando de ombros. - Encontrei os chuveiros.

—Bom, e porque está suja?- pergunto divertido.

—Eu tinha uma criança para trazer de volta. - responde apoiando a cabeça na parede.- E vocês?

—Eram idiotas. Planejavam nos matar no melhor momento. O latino matou o grandão sem hesitar quando esse se machucou, depois jogou um zumbi em Rick e ele acabou com um tiro na cabeça. O amigo dele correu para fora e Rick o trancou de fora. Os dois outros ficaram com o outro bloco.

—Uh, péssimo fim.

—Você já esperava.

—Que fosse tão rápido? Não exatamente. Mas não fui com a cara do metido a mandão.

Balanço a cabeça e me ajeito ao seu lado. Ela se move e nossos ombros se tocam, então a encaro. Sinto vontade de beija-la, puxa-la pela cintura e a manter em meus braços. Rosno comigo mentalmente.

A movimentação na cela de Hershel aumenta, e me dou conta que ele acordou. Natasha abre um daqueles sorrisos que me deixa sem ação e ofusca tudo ao redor e corre para a cela. Continuo sentado, observando de longe o que acontece. A felicidade das irmãs Greene é quase palpável e fico pensando em como não sei que tipo de amor é esse. Rick está abaixado, segurando a mão do velho e sorrindo. Lori e Carol choram emocionadas e Glenn parece partilhar do sentimento das Greene. Natasha ganha um abraço surpresa das duas garotas ao mesmo tempo, e me sorri por cima do ombro de Maggie. Lanço lhe um sorriso de lado.

O dia chega ao fim, e cada um se recolhe para sua respectiva cela. Estou no meu poleiro  e não consigo dormir, pois Natasha não sai dos meus pensamentos, e basta que eu feche os olhos para que a veja, o que é muito irritante. Minha mente trabalha por conta própria e fica repassando os beijos que tivemos,me lembrando da intensidade e do quanto é bom te-la em meus braços. Pareço uma marica idiota que não consegue se resolver, que está sempre com um pé atrás e que se preocupa com uma maluca que nem conhece direito. Acontece que ela me desconcerta de um jeito estranho, desperta coisas que nunca senti antes. Ouço um barulho e me viro, e imagine minha surpresa quando vejo a loira sair da cela e se sentar em um dos degraus. Continua vestindo minha camisa e não noção de como isso mexe comigo.

—Falta de sono?- pergunto me sentando. Ela ergue os olhos verdes brilhantes para mim e sorri.

—Acordei você?-pergunta sorrindo e segurando meu olhar.

—Não exatamente- respondo me levantando e sentando ao lado dela. Sem pensar ela deita a cabeça em meu ombro como gosta de fazer. Novamente meu corpo age por conta própria e a envolve com um braço.

Ela suspira e levanta a cabeça para me encarar. Sinto como se uma energia me puxe para ela e dessa vez não tento me frear, simplesmente me inclino em sua direção e reivindico seus lábios para mim. Ela corresponde instantaneamente levando as mãos a minha nuca, passando as unhas e puxando meu cabelo de leve, me deixando louco. Aperto sua cintura e a puxo para mais perto, fazendo-a praticamente ficar em cima de mim. Eu gostaria que estivesse. O ar se faz necessário e passo a beijar seu pescoço, onde seu cheiro está concentrado e me deixa entorpecido. Ela leva uma das mãos até meu braço e faz desenhos irregulares com as pontas dos dedos e com as unhas. Seguro um gemido na garganta e me limito a explorar sua boca novamente.

Quando nos afastamos ficamos parados nos encarando. Ela me lança outro sorriso daqueles que acabam comigo e deita novamente em meu ombro.

—Faz carinho?- pede e sinto que segura uma risada. O pedido me deixa desconfortável, não sou o tipo gentil e muito menos que faz carinho.

—Não. – digo seco, e para minha surpresa ela ri.

—Por hoje, eu aceito essa resposta. - diz  e então voltamos a ficar em silêncio. Meu corpo reclama de cansaço, mas me recuso a me afastar dela.

Sei o momento exato em que cai no sono, pois já me acostumei com a mudança de respiração. Solto um sorriso, aproveitando que não tem ninguém para ver e me movo de modo que possa pega-la no colo. Ela se aconchega sem acordar e ao senti-la assim, perto e confortável sorrio. O modo como a carrego me lembra do dia que a encontrei, do modo que a carreguei até a fazenda.

A deito com cuidado na cama da cela que ela escolheu a vejo rolar se arrumando em uma posição confortável e depois a cubro.  Vendo-a assim, dormindo profundamente, os cabelos loiros espalhados pelo travesseiro só consigo compara-la com um anjo. Não tem nada da mulher que é dona do mundo, uma maquina de matar zumbis que não hesita em proteger quem ama e que me irrita o tempo todo. Encontro suas saís na borda da cama ao alcance dela, arrumadas de modo que possam ser pegas ao menor sinal de problema e sorrio com isso, pois nos tempos de hoje é bom estar preparado. Tão linda. Tão errado.

No final das contas, o dia não foi tão ruim assim admito para mim mesmo enquanto a olho. Natasha é tudo de bom, e tudo de ruim. Ficar com ela me é errado, mas sou um Dixon, e os Dixon sempre erram.


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Notas finais do capítulo

E então? Que tal me fazerem feliz e deixar um comentáriozinho de nada? Eu adoraria e como vocês bem sabem o teclado NÃO morde. Até o próximo, fantasminhas lindos.



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