Era da Opressão escrita por P B Souza


Capítulo 3
02; Strike7


Notas iniciais do capítulo

Capítulo novo, vamos receber os rebeldes!! :)
De que lado você fica? Estado ou Grino?



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02; Strike7

Estação L’Armeria. 15/02/0165

Tanoos Henlook chegou furioso na estação. Empurrou as portas com barras antipânico e estas se abriram violentamente, bateram na parede e retornaram. Ele teve de aparar o retorno das portas enquanto avançava, carrancudo, com passos pesados.

Alguns dos guardas olharam e em seguida desviaram o olhar, mas entre eles um teve que vir falar com Henlook, sequer era um esforço, na verdade estes dois eram amigos.

— Senhor! — Disse o homem em farda ao se aproximar. Ele era alto e em boa forma, porém a idade começava a mostrar-se mais forte que os exercícios. Cabelos lisos e loiros penteados para trás fazendo uma elevação como um topete. Olhos mesclando ver e castanho em uma aquarela onde o castanho prevalecia absoluto. Seu nome era Stanly Pudllyn, um grande amigo de Tanoos dos tempos da guerra, e também um dos melhores atiradores de Estado Cinque, se não de todo o novo mundo.

— Stan. — Tanoos respondeu tão sério quanto.

Ambos em uniformes. Tanoos era mais baixo e de cabelos negros e pele branca, olhos puramente castanhos quase beirando o preto completo. Um rosto duro liso e firme.

— O trem… — Stan fez uma careta de quem tem más notícias. — Perdemos contato com ele Há alguns momentos, nem mesmo rádio.

Henlook anuiu em uma derradeira tentativa de ser simpático, com um gesto de mão dispensou Stan. Então levou a mão ao fone com microfone na sua orelha.

— Henlook para QG.

“QG de L’Armeria para Capitão Henlook, pode falar”. Ouviu a voz desconhecida do outro lado da linha. As vezes era alguém conhecido trabalhando do outro lado, a inteligência tática vinha do QG, Henlook gostava mais quando do lado de lá era alguém conhecido, era mais fácil de trabalhar assim.

— A estação perdeu sinal com um trem rota 14 — Disse olhando para a placa que indicava qual a linha, sabia de onde vinha o trem, então só podia ser um número correspondente. — A estação espera sua chegada em… cinco minutos. — Disse olhando o relógio da estação, grande feito em bronze, pendurado na parede.

“Vamos rastrear, aguarde resposta e mantenha o protocolo de segurança”. Foi a resposta que recebeu. Henlook cruzou os braços bocejando primeiro.

— Entendido QG. — Tinha sono acumulado e bocejou. A comunicação então foi suspensa, mas não encerrada. — Stan.

Chamou e saiu andando, desta forma Stanly foi atrás.

L’Armeria era um dos distritos de Estado Cinque, a estação ali era privada. O salão central possuía nove trilhos e nove portas de ferro fundido trancando as saídas. Dois trens estavam ali dentro, vazios e escuros. Antes a estação era a forma mais comum de entrar em Veneza, pois ligava a ilha ao continente. Agora apenas carregamentos e transferência estatais aconteciam ali.

Alguns poucos funcionários também estavam na estação, eles usavam macacões azul-marinho com os dizeres “Estação de L’Armeria” em amarelo, e um crachá no pescoço.

Henlook continuou andando, não dizia nada, passou por alguns dos seus homens e cumprimentou-os com um aceno de mão ou de cabeça, continuou. A arquitetura da estação era a chamada arquitetura da Nova Era, as paredes eram lisas prezando o círculo e cubos, quando não isso a geometria exata predominava com medidas espelhadas, ou eram paredes lisas e foscas ou lisas e refletivas. O teto possuía uma cúpula em formato de cubo cortada transversalmente e posta em plano vertical como uma rampa para o luar, o mesmo era acessível através da passarela que pendia de um lado para o outro da estação. O prédio original era um dos muitos que não sobreviveu ao passar dos anos.

Henlook foi até uma das extremidades na parede esquerda, subiu uma escada que ficava suspensa em cabos de aço cinza, a escada embora segura, balançava levemente com o peso e os passos dos dois.

— O que foi? — Stan questionou enquanto subiam os últimos degraus.

— Nada. — Henlook respondeu um tanto indiferente. — Só não tinha planos de trabalhar sem ser avisado quando deveríamos estar de folga.

Henlook e sua equipe estavam de folga por uma semana como um bônus por um trabalho de qualidade prestado ao povo, então de repente pouco antes do jantar todos da sua equipe foi convocado com a notícia que um trem chegava e eles precisavam fazer a escolta da tecnologia que estava neste trem, pois a equipe que faria, estava patrulhando o Distretto Industriale do outro lado da cidade.

Pior, Henlook sequer pode convocar sua equipe, está foi chamada por outros, pelos responsáveis do QG. Ele se sentia ofendido com a falta de respeito para com seu título pelo qual trabalhou tanto.

Henlook não gostou, mas teve que trabalhar. Era para isso que ele era pago afinal.

Assim que terminaram de subir a escada suspensa saíram em um andar no formato de uma sacada onde uma mesa de computadores mostrava todo tipo de botão e tela com visão para o salão de trens abaixo.

— Por qual portão de acesso o trem vai chegar? — Stan perguntou. Henlook já sabia de todas essas informações, era ótimo em decorar dados.

Sentado em uma das cadeiras da mesa, um operário que comandando as portas, alarmes, luzes, trilhos e tudo na estação, olhou para os dois com uma expressão assustada.

— Trilho três, senhor. — Ele disse apontando para o chão lá em baixo. — Em quatro minutos.

— Os avisos da Via Libertá estão funcionando? — Tanoos Henlook perguntou, Via Libertá era a ponte pela qual todo trem entrando ou saindo de Estado Cinque precisava atravessar.

— Sim senhor!

— Então feche o portão três, e ligue os avisos antes que o trem chegue no meio da ponte, por favor. — Tanoos pediu educadamente.

— Farei isso, senhor.

Ele puxou a cadeira para frente, apertou botões mexeu em alavancas, as luzes das placas do computador piscaram a porta lá em baixo começou a descer, pesada, de ferro fundido, as correntes girando nas roldanas faziam um rangido metálico de ferrugem sendo ralada que ecoava por todo o salão enchendo o silêncio da noite.

Um minuto depois e estava tudo em silêncio novamente. Até o comunicador na orelha de Henlook o chamar.

“QG da L’Armeria para capitão Henlook, conseguimos fazer contato por mensagem de texto com os ocupantes do trem, a informação é que um pássaro ou algo do gênero colidiu contra a antena externa, causando a falha no sinal, mas eles consertaram de forma improvisada, o trem vai chegar ao mesmo horário, sem mais mudanças” Henlook olhou para o operário de novo.

— Levante a porta, por favor, desculpe o transtorno, informação acabou de chegar.

— Não, não foi nada! – O operário disse educado e um tanto lisonjeado pela educação de Tanoos, era comum que ninguém fosse educado com ninguém. Em seguida operou os comandos, estava meio tenso, quase nunca um carregamento ganhava escolta de uma equipe nomeada como o Strike7.

— Capitão Henlook para QG, assim que tivermos a carga retornarei. Desligo.

Henlook chamou Stan para o canto, se debruçou sobre os balaústres, as costas estralaram.

— Esse trem está vindo de Londres sabia? — Disse baixo para o companheiro de batalha.

— Me pergunto por quê. — Stan retorquiu.

— O memorando dizia algo sobre upgrade de algum tipo de motor experimental, boa parte classificado como secreto.

— Não nos interessa mesmo! — Stan rebateu em zombaria. — Nosso salário não ganha upgrade…

Então as luzes se apagaram subitamente, o som do portão três subindo parou, um estalo e uma pancada contra os trilhos, em seguida as luzes se acenderam novamente.

— O que foi isso? — Henlook perguntou olhando para o operário no controle do computador.

— Hm... queda de energia, acho. – Respondeu ele. – Os cortes que Dama Diamante falou.

Henlook anuiu se retirando, fez o mesmo sinal de antes para que Stan o seguisse. O trem chegaria em pouco tempo.

— Todos preparados, quero os atiradores em posição e a equipe de solo fazendo um cerco. O trem não está sob nosso conhecimento embora o QG diga que está tudo bem, vou manter o prots2.

Tanoos olhou para o portão da estação, agora aberto sem mais constantes falhas de energia. Seus homens se alinhavam com as armas não letais em punho assumindo posição do Protocolo de Segurança Dois.

Usavam fuzis de indução eletromagnética, que estavam carregados com munição não letal de longo alcance. O fuzil criava sua própria munição uma vez que a indução eletromagnética gera energia através da corrente induzida através de ímãs, de modo que disparos de pura energia em volto em pó de ferro acertariam o alvo (um pente de munição dava para mais de duzentos disparos já que o pó de ferro só servia para dar peso à carga elétrica–magnética, que por sua vez mantinha o pó de ferro junto como uma pequena bolinha que “explodia” ao colidir com o alvo e a energia em si era virtualmente infinita, tendo a duração da vida útil dos ímãs que se repeliam no interior da arma, um processo complexo e extremamente funcional e barato).

O corpo humano, porém, reage contra a eletricidade de forma brutal. Um disparo de fuzil de indução eletromagnética não seria capaz de derrubar uma pessoa, mais até quatro disparos fazem as células musculares do organismo despolarizarem, liberando um impulso nervoso incontrolável, algo que acontece naturalmente, porém quando os tiros elétricos do fuzil acertam uma pessoa esses impulsos nervosos incontroláveis aumentam drasticamente, a musculatura se contrai, a pessoa cai no chão indefesa por alguns segundos, ou até minutos dependendo do número de disparos e a dor pode ser insuportável levando o alvo a desmaiar e ter enjoos subsequentes quando não vomito e até mesmo sequelas mais graves, mesmo assim, era uma saída viável para evitar a munição letal.

Os guardas usavam coletes brancos e cinzas com a insígnia do Estado Cinque colada ao peito, um cinto de utilidades com coldre traseiro para o revólver de munição letal, outro coldre lateral para o revólver não letal (da mesma munição que o fuzil, porém com cadência de tiros inferior). Nas costas um coldre moldado para o fuzil de indução eletromagnética. Usavam óculos de alta tecnologia que detectavam inimigos automaticamente circulando-os automaticamente com riscos vermelhos, a perna dos óculos ligava-se a um fone preso à orelha. As botas eram de mesma tecnologia, tendo um solado adaptativo para terrenos lisos, ásperos, molhados, secos etc. A blindagem de seus coletes era simples, já que ninguém tinha arma que os pudesse ferir de verdade, mas, mesmo assim, resistente.

Porém não toda guarda tinha aquele luxo. Strike7 era uma das mais influentes guardas de Estado Cinque, uma das mais premiadas por todo o novo mundo. Eles tinham direito a algumas regalias.

Tanoos fechou os olhos em apertadas fendas quando a luz do trem surgiu no seu rosto inundando o salão da estação atrás dele com o amarelo dos faróis, o som do motor da máquina se tornando mais e mais alto. Ele não usava óculos, Tanoos nunca gostou deles, tinha uma visão noturna surrealmente boa e uma mira considerada a melhor de todas, então dispensava os óculos.

— Nenhum operário chegue perto do trem até minha ordem! — Tanoos olhava para o trem que vinha direto a seu encontro, mas tinha alguma coisa errada. O trem não estava parando. Todos pareceram notar e olharam para ele na espera de uma ordem. — Saiam da área de impacto. AGORA!

Tanoos disse elevando a voz para ser escutado em todos os cantos uma vez que o som ensurdecedor do motor do trem só fazia aumentar, todos foram a trote para longe do trilho três. Tanoos, porém, foi andando calmamente, olhou para cima, no domo em forma de cubo podia ver um de seus homens com um rifle de precisão no estilo barrete-000. O último modelo lançado pelos Estados Unidos da América para a guerra que deu fim a primeira Era. O modelo daquele rifle de precisão era extremamente semelhante, e contava com muito mais tecnologia que os rifles normais, uma delas era seu exclusivo projétil teleguiado, um tiro com um pequeno chip interno e um pequeno tanque de combustível, ambos resistente a explosão que lançava o projétil, o chip tinha o alvo travado e poderia corrigir sua trajetória com um jato do minitanque de combustível, a diferença era de milímetros, mas na trajetória da bala poderia fazer a diferença entre um alvo vivo ou morto.

Tanoos já estava longe, tão longe quanto sua equipe, mas percebeu algo pior.

— Não vem pela linha três. SAI DAI!

Correndo se jogou contra um de seus homens. Outro olhou assustado.

O som das rodas de metal do trem era tão alto que talvez eles não o tivessem ouvido, o motor o movendo para frente, então ele entrou pelo portão dois arrombando a porta de ferro fundido ao que os homens diriam ser cinquenta quilômetros por hora. Atravessou todo o salão para estacionamento dos vagões e bateu contra a base final, violento, destrutivo. A porta de ferro foi jogada para o lado quebrando metade da escada que levava para os computadores. O trem destruiu o concreto da base, o relógio circular de metal da parede principal tremeu e se soltou, caindo no chão ao lado amassando-se e os ponteiros caíram ao lado. As paredes tremeram rachando, o trem subiu na área elevada saindo dos trilhos, seus vagões tombaram de um lado para o outro. A poeira no primeiro vagão do trem começava a descer, o som do metal retorcido acabara. Os homens de Tanoos estavam todos prontos para abrir fogo com as armas apontadas para o resultado da colisão.

Ele próprio se colocava em pé rapidamente puxando o homem que jogou para longe, pela mão.

— Prots3. — Berrou sentindo a adrenalina subindo nas veias, olhava ao seu redor e a estrutura do prédio parecia comprometida, ouvia concreto rachando, mas via pouco, pois havia poeira em todos os cantos.

As portas dos vagões estavam fechadas e agora amassadas. Impossível de serem abertas deslizando lateralmente como deveriam. Henlook olhou para a sacada onde estava o operário controlador.

— Pode fazer alguma coisa? — Perguntou, esperançoso.

Ele lá de cima fez que não com a cabeça, um olhar de desespero. Tanoos olhou novamente para o trem, não sabia o que fazer, tomou a ação que achou mais correta.

— Abram alguma porta, precisamos entrar. — Disse enquanto os poucos funcionários presentes (justamente para aquele trem) se aproximavam para ver o que acontecia.

Dois dos seus guardas marcharam para o trem como se não tivessem medo. Foram ao primeiro vagão, assim que encostaram nas portas as janelas de vidro escurecido explodiram com tiros altos e nada discretos, os dois guardas caíram no chão, ao mesmo tempo duas granadas saíram das janelas dispersando uma enorme quantidade de fumaça e Tanoos ouviu mais sons de granadas de lata caindo no chão.

— Ataquem sem se expor! — Tanoos disse, mas sabia que era apenas isso, ninguém poderia ver ele, assim como ele ver alguém. O ataque era inviável, o ideal era se proteger. Seus homens, porém, com os óculos, tinham uma vantagem que ele mesmo perdera.

“Tenho visão de múltiplos alvos saindo do trem, mas não tenho como identificar qual é da equipe” era a voz do atirador no telhado de vidro em forma de cubo, o visor detectava e marcava calor. “Levantem as mãos os homens do Strike sete”. Disse no comunicador da equipe.

O homem com o rifle e visão de calor viu todas as assinaturas térmicas levantando os braços, menos alguns, ele sabia que eram mãos de mais para serem todos membros do Strike sete, mas tinha uns vinte de mãos abaixadas.

Tanoos ouvia passos correndo, gritos de socorro dos operários. Então ouviu um tiro. Outro, mais um tiro, mais um, mais uma granada, mais um tiro, e outra granada de fumaça.

“Derrubei todos os alvos de mãos abaixadas… Droga, acho que os operários estão fugindo da estação” o atirador disse e Tanoos sentiu-se congelar naquele instante. Continuou olhando em volta, estava tudo branco e fedendo a mistura química da fumaça. Então ele viu uma mancha na densa fumaça. Já tinha entendido o que aconteceu, mas queria estar errado.

— Parado! — Disse baixo para não ser localizado, então para seu comunicador disse. — Prots5 autorizado.

“Senhor, estão… HAAA” Tanoos ouviu a voz do seu atirador virar um berro então a mesma foi interrompida com o som de estática.

Se virou, girou nos calcanhares, tentou enxergar alguma coisa forçando a visão, mas tinha fumaça demais até mesmo para ele.

— O que vocês são? — Perguntou sabendo que se eles o quisessem morto já teria morrido, assim como os outros. Então, girando em busca de algo, berrou novamente. — O que querem? O que são?

— A revolução! — Tanoos virou novamente quando o sussurro veio aparentemente de trás dele.

Queria saber onde era atrás, mas ele já não sabia onde ficava a saída e a entrada onde estava o trem, e onde ele estava, desorientado demais.

Assim que virou, viu aquela sombra a cinco centímetros dele, quase um rosto.

Levantou o revólver não letal, mas a sombra chutou seu joelho que quebrou virando para trás brutalmente. Ele caiu, bateu o outro joelho no chão tentando se manter pelo menos ajoelhado. Duas mãos com luvas pegaram seu rosto e ele viu o rosto do agressor coberto por um capuz, pode ver olhos cheios de… ódio?

Um encarou o outro, Tanoos puxou a arma letal do coldre das costas, mas as mãos o soltaram, deslizaram pelo ombro de Tanoos e apertaram seus músculos, ele sentiu uma pontada e travou. Então a pancada contra o seu bíceps e sua mão largou a arma involuntariamente. Com a mão livre ele agarrou o braço do invasor encapuzado, mas o mesmo se desvencilhou e sem tirar os olhos de Tanoos torceu seu braço pondo-o de quarto no chão. Rendido como um amador, sentiu-se ridicularizado.

— Quem é… você? — Arfou.

— Meu nome é Rider! — Disse puxando Tanoos de volta para os joelhos, a dor excruciante subiu pela sua cocha quando se apoiou sem querer no joelho quebrado, berrou, mas então o rosto sumiu nas sombras e a dor foi tanta que ele sentiu seu sistema colapsar. Desmaiou.

Silêncio por um tempo, até que a fumaça desaparecesse e os Strike7 acordassem, ao menos os que restaram.

Stan olhou em volta, poucos homens da Strike sete estavam em pé, a maioria caído no chão acordava depois das pancadas que os deixavam inconscientes.

— Por Deus! — Stan sabia o peso daquela palavra no novo mundo, mas não conseguiu evitar a crença que mantinha em sigilo. Quando olhou para cima viu pendurado pelo pé o atirador de elite no teto preso por uma corda amarrada na passarela, sangue pingando de seu nariz.

Muitos operários mortos caídos contra o chão com tiros na cabeça e no peito.

Stan se abaixou perto de amigo e colega de trabalho, tomou o pulso de Tanoos na mão.

— Está vivo. — Disse para si mesmo se sentando no chão ao lado do amigo, aliviado de certa forma.

Tinha tudo saído do controle, o chão estava cheio de corpos, e granadas de fumaça vazias, um homem estava pendurado pelo pé o trem havia sido pilhado, tinha certeza.

Apenas inocentes mortos, nenhum guarda realmente machucado (a não ser o joelho de Tanoos). Nenhum inimigo ferido ou feito prisioneiro. As consequências seriam graves para o Strike Sete.

 

 


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Notas finais do capítulo

Espero que estejam gostando!! :)
Não deixem de comentar pra eu saber o que estão achando!
Até o próximo!!!



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