Amores Proibidos escrita por Kikyo, SwanQueenRizzles


Capítulo 9
Quais são suas intenções com isso tudo?!


Notas iniciais do capítulo

Oi gente linda!

Um agradecimento mais que especial a Sohara lyn pela maravilhosa recomendação. Ficamos rindo atoa... E saber que algumas pessoas conseguem "assistir" as mesmas cenas que imaginamos, nos deixa realmente satisfeitas e motivadas a continuar.

Esse cap é menor, há uma pergunta no final sobre isso.

E sobre a luta da Emma, não achamos interessante narra-la agora, futuramente teremos mais detalhes e emoções.


Boa leitura e ótimo final de semana.


ééééééé sexta Moleque!!! Desce uma gelada que tô derretendo!!!!



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Maura


Nos beijávamos escoradas na pilar de apoio do hall do elevador. Nossos corpos quentes necessitavam de um contato mais intimo, o desejo lancinante nos dominava de uma forma quase incontrolável, inebriante o bastante para não percebermos uma terceira presença se aproximando.

“Bem que senti minha cabeça pesada.” Emma disse cruzando os braços após Jane e eu nos soltarmos abruptamente. Seu olhar era irritado, e pude ver Ariel e Regina vindo em nossa direção.

“Emma.. Eu, eu posso explicar” Gaguejei. Meu Deus! Elas estavam tão intimas na piscina, como pude me entregar assim? Emma deve me odiar agora.

“Jane, me acompanhe até o nosso quarto por favor?” Emma disse descruzando os braços e indo em direção ao elevador, o chamando. Jane apenas me sorriu sem graça e a seguiu.

Ainda conseguia sentir o toque em minha boca, seu gosto, meu corpo ainda estava quente. Pela segunda vez beijei quem não deveria, confundi as coisas e agi errado... De novo.

“O que aconteceu, Maura?” Regina me perguntou depois que Ariel entrou no elevador com Jane e Emma.

“Nada. Nada que você se importe” falei seca.

“Se não me importasse eu não estaria aqui te perguntando.” Disse com seu tom grave

A olhei magoada, em meio a tanta tensão, rispidez era a última coisa que eu queria no momento.

“Vamos para o meu quarto, lá poderemos conversar com mais privacidade. Venha” Ordenou com seu ar autoritário.

Regina deu alguns passos e parou ao perceber que eu não a seguia.

“Eu não quero conversar, Regina.” Abracei meu próprio corpo. "Será que isso é difícil para você entender?"

“Sei que não somos mais amigas, mas claramente isso é tudo que você precisa agora. Venha.”

Quando dei por mim, já estava entrando no elevador com ela. Algumas coisas nunca mudam.









***



Emma & Jane


 

— Jane, quais são suas intenções com isso tudo?! – Emma perguntou ao bater a porta do quarto. A morena sentou na ponta da cama, mãos no colo e olhar no chão como uma criança que recebe um bronca.

— Você sabe que não pode ter nada com ela Jane. Pra que isso então? É uma despedida de solteiro, é isso?! – Emma usava um tom mais alto quando cruzou os braços sobre o peito.

— Você sabe que não é isso Emma. Eu to confusa, você sempre soube do meu interesse por ela, desde o inicio, por que me atacar assim agora? – olhou confusa para a loira

— Se interessar é uma coisa, sair agarrando é outra. Achei que fosse realmente só interesse. Talvez uma paixão platônica, mas que não passasse disso. Você não pode fazer isso com ela. Ela não merece isso.

— Estou confusa sobre isso também tá. – Jane levantou e colocou suas mãos na batente da janela, olhando a paisagem.

— Se você está confusa, por que fazer isso? Pra que colocar mais uma pessoa no meio da sua confusão? — A loira parou atrás dela, braços cruzados e mandíbula travada.

— Eu não escolhi isso Emma! – Jane gritou e virou nervosa, tentando se acalmar para continuar falar— Gostei dela muito antes disso tudo, desses patrocínios e papeis e tudo. Gostei dela antes de vê-la pessoalmente. E pelo que eu percebi naquele beijo, sou correspondida.

— E você acha que isso basta, Jane? Basta ser correspondida e magicamente entramos num conto de fadas pra encontrar nosso final feliz?!

— Eu sei que não. – Sentou novamente na cama passando as mãos no cabelo— Eu... E eu tenho medo que entre ela e eu não dê certo depois de ter jogado tudo pro alto. Eu não me importo de ficar pobre deportada na Itália. Mas me importo de você ir pra cadeia.

— Se você tem esse medo, por que está iludindo ela? Por que esta se iludindo com coisas que obviamente só vão machucar? – Emma se aproximou da cama.

— Eu não quero machucar ninguém Emma – A morena deitou na cama, cobrindo os olhos com o braço. – Só queria poder ficar com ela. Só isso que eu desejo.

— Desejar não é o bastante, e você sabe disso. – Emma sentou na cama ao lado da morena— Se toda essa farsa vier à tona, não será apenas você e eu que vamos sofrer. – Deitou na cama, cruzando as mãos em cima da sua barriga enquanto olhava o teto.

— Antes de começar isso tudo – Jane tirou o braço dos olhos e mirou o teto— Minha mãe me alertou. Ela estava com medo de... Alguma forma eu sofrer com isso.

— Mãe parece que tem um sexto sentido embutido de fábrica. Sempre sabe quando os filhos vão se dar mal. Lembro bem pouco da minha, mas lembro que ela sempre sabia quando ia chover ou quando eu ia cair se corresse.

— Você não fala muito dela – Jane virou o rosto, observando a mulher ao seu lado

— Não lembro muito dela. Eu era muito pequena quando fui abandonada.

— Você sente raiva dela? Ou do seu pai?– Jane virou totalmente o corpo, ficando de lado na cama, com a cabeça apoiada em sua mão.

— Não. Nenhuma. Já a perdoei há muito tempo. Não sei por que meus pais fizeram isso, mas perdoo os dois assim mesmo.

— Você tem um coração tão bom – Jane falou admirando a loira

— Já me disseram isso. – Emma continuou observando o teto. Após alguns segundos sorriu e virou o rosto para Jane.— Ela beija bem?

— Nossa! Demais! — Jane deitou de costas na cama cobrindo os olhos com as mãos. – Realmente muito bem.

Emma virou de lado, se apoiando no braço esquerdo para olhar a morena.— Sei que ainda tudo é muito confuso, mas se você realmente vir amar a Maura, eu apoio você.

 

— Você foi uma das melhores coisas que aconteceram na minha vida sabia? - A morena sorriu para a amiga

— Depois daquela maré toda de azar, ao menos uma coisa boa né. Agora levanta que temos uma luta pra ir.





***




Emma & Jane ... e o avião






Jane estava sentada em uma poltrona ao lado de Emma na viagem de volta para casa, enquanto olhava a asa do avião e apertava com força a mão da loira

— Jane, ainda pretendo usar essa mão. Não é porque venci que não tenho mais que lutar – a lutadora tentou puxar a mão branca pela pressão exercida.

— Voc... Você já parou pra pensar que esses parafusos dessa asa pode soltar?

 

Emma olhou pela janela e depois olhou para Jane que estava espantosamente branca e sorriu.

 

— Você tem uma imaginação fértil, Jane.

 

— Falo sério Emma. E se foi um estagiário que fez isso? Se a gente morrer o cara só vai levar uma bronca. Eu já assisti o voo 7500, essas coisas acontecem.

 

— Aquele filme era de fantasmas, essas coisas não existem  – Emma parou uma comissária e escolheu um sanduíche.

 

— Eu sou muito jovem pra morrer. - A morena escolheu apenas um refrigerante, havia experimentado o sanduíche na ida e realmente detestou o pão frio com presunto esquisito. Além de exageradamente caro, como se o preço subisse junto com o avião.

 

— Você é dramática Jane. – Emma fez uma careta ao experimentar o pão.

 

— Sou italiana, tenho esse direito. E você conhece minha mãe, então tenho a quem puxar. – O avião entrou nem uma nuvem, causando uma pequena turbulência, fazendo Jane agarrar de novo a mão da loira.

 

— Sua mãe é dez. – Emma disse ao desistir de comer o pão, roubando um gole do refrigerante da namorada.

 

— E ela te convidou para um jantar lá em casa. Te apresentar pra família. – Jane pegou sua garrafa de volta.

 

— Daqui dois dias vamos a LA, pode ser na volta? – Separou os fones de ouvido, a viagem ainda seria longa

 

— Emma, gosto demais de você, mas não vou te acompanhar nessa viagem não.

 

— Achei que você tivesse gostado das aeromoças. Elas são lindas.

 

— É verdade, parece que elas nasceram com photoshop coisado na cara né. Mas não, quero ir não. Mais um dia de vida me faz feliz.

 

— Você sabe que temos que ir, não é uma opção. – Colocou os fones no ouvido

 

— Eu vou estar doente no dia. Basta você confirmar isso. Ninguém embarca com gripe estranha.

 

— E por que eu faria isso? - Emma disse estreitando os olhos

 

— Cozinho por um mês. – a morena disse vitoriosa pegando seus fones

 

— Você deveria me dar algo de bom se eu aceitar. – a loira brincou. Fazendo a outra revirar os olhos com uma risada.

 

— Ok, eu vou limpar a cozinha por uma semana. - A morena disse em uma careta

 

— Eu gosto de cuidar da cozinha. – Emma deu de ombros

 

— Eu tiro as sobras de comida da geladeira – Jane tentou novamente, evitando olhar para a janela do avião.

 

— Você é a primeira a colocar sobras lá. – Emma riu levantando uma sobrancelha, a morena estreitou os olhos, lábios cerrados para conter um sorriso.

 

— Você vai controlar o controle da TV até o fim deste mês.

 

— Feito. - deram as mãos fechando o acordo.



***



Regina & Henry



"Eu ver Emma?" Henry perguntou quando Regina sentou ao lado da sua banheira, passando shampoo nos pequenos cabelos infantis.


“Hoje não.”

 

Henry tentou pegar uma bolha de sabão que caiu na água, porém ela estourou ao ser tocada. O rapazinho ficou olhando para a própria mão na tentativa de entender o que aconteceu. Olhou para Regina que sorriu.


“Emma vir amanhã? Não gosto de amanhã, amanhã demora"  Perguntou quando Regina jogou um pouco de água na pequena mão para tirar o sabão.

"Ela tem que viajar de novo, querido," Regina explicou, inclinando a cabeça do menino para trás para despejar um copo cheio de água enxaguando o cabelo.

Como de costume, ele fechou os olhos e soprou fazendo barulho nos filetes de água que caiam em seu rosto, escorrendo para a boca. Regina não podia deixar de sorrir com a brincadeira, usando a mão para enxugar o rosto do garoto antes de alcançar seu condicionador.

"Não pode ir nós com ela?” Henry pegou um de seus barcos à vela de brinquedo, mergulhou-o na água, em seguida, puxou-o das profundezas da banheira, espirrando água no chão, na parede, e na sua mãe no processo.

Regina fez uma pausa limpando as gotas de água de suas bochechas enquanto levava a pergunta de Henry em consideração. 

"Mamãe?"  chamou sua atenção.

"Hmm?" Regina murmurou e apertou uma porção saudável de condicionador na palma da mão antes de passar no cabelo de seu filho.

"Eu ver Emma?" Ele repetiu, embora desta vez parou a brincadeira com o barquinho e segurou o olhar de sua mãe. Regina teve que reprimir o riso ao perceber que o olhar que Henry estava dando a ela era o mesmo que ela costuma dar aos seus subordinados quando eles não conseguem cumprir suas ordens. Genética parecia prevalecer nesse caso.

Regina lavou a mão com condicionador na água, em seguida, acariciou a bochecha de Henry, sorrindo suavemente para a esperança e admiração iluminando seus pequenos olhos."Eu espero que sim, querido."

Satisfeito com a resposta, Henry voltou para sua brincadeira de afundar o navio, mas antes esculpiu seu cabelo ensaboado em um único pico antes de fazer um ruído de motor com seus lábios enquanto ele e seu barco atravessaram o banho.

 

Regina rolou sua aliança em seu dedo anelar, enquanto estava sentada na tampa do vaso sanitário fechada assistindo Henry brincar no banho. Ela estava considerando acompanhar Emma na viagem, afinal a loira iria sozinha após a súbita gripe de Jane. Elas nunca discutiram sobre momentos fora das aulas ou festas, embora Regina tivesse a acompanhado a gravação do comercial.

‘É claro que ela gostaria de companhia em uma viagem. Amigas fazem isso e assim Emma não ficaria sozinha em um estado desconhecido’ De repente, ocorreu a Regina o quanto ela gostava de Emma em sua vida. Emma tinha passado pela imagem severa de Regina e ainda estava lá, sempre sorridente e gentil, e pela primeira vez em muito tempo, Regina sentia uma sensação que era diferente do que ser uma mãe para Henry ou uma empresária nova em um ramo disputado. 

A camaradagem estava lá ao longo de suas aulas, mas a viagem à Espanha tinha reforçado isso, estreitado o laço entre elas. Regina tinha tomado uma folga para essa viagem. A única outra vez que ela tinha tirado dias de folga do trabalho foi quando Henry nasceu, apenas um mês foi suficiente, abdicando dos três meses de licença. E agora parecia que os dias mais felizes de sua vida foram os dias de folga. Talvez ela pudesse simplesmente pegar a passagem e estadia de Jane e ir.  Passagem para Henry seria fácil.

Porém isso não seria justo... Mas desde quando Regina Mills joga justo?


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Notas finais do capítulo

Uma pergunta, por favor, se puder nos responda.

Esse cap teve pouco mais de 2.000 palavras. Vcs preferem assim pequeno, ou maior (nossa média é 5.000 palavras)?


Próximo cap teremos Angela e Killian



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