Regina & Emma 

Regina estava massageando os pés de Emma, enquanto a loira estava deitada na cama.

— Eu pensei que você ia desmaiar. - falou rindo. Emma bufou e gemeu na defensiva

— Eu realmente estava perto de desmaiar. Por que você não me parou? Você sabe que eu não tenho limites quando se trata de comida. 

—Você parecia tão feliz ... Bem, até que pareceu um pouco pálida. - a morena sorriu se divertindo. - E então eu quis te parar. 

— Eu comi tanto que eu não cabia mais em mim... Eu quase vomitei.

— Nada que eu já não tenha visto. – Regina deu de ombros.

— Certo... Não era isso que eu queria que você sempre lembrasse sobre mim.- Emma estremeceu com a memória pós noivado, quando vomitou tudo que havia bebido e Regina estava lá, segurando seus cabelos com aqueles dedos delicados.

— A mãe da Rizzoli ficou preocupada quando saímos de lá correndo, Emma.

— Eu bati meu record dirigindo pra chegar aqui, não é?  

— Quando as multas chegarem eu te respondo isso. – Emma revirou os olhos - Eu tive que ligar pra dona Rizzoli e explicar porque viemos correndo. E ela ficou preocupada que talvez poderia ter-lhe dado intoxicação alimentar. - Regina puxou o outro pé de Emma, dando a mesma massagem atribuída ao primeiro, fazendo a loira sorrir diante desse lado carinhoso.

— Eu só estava excessivamente alimentada, só isso.

— Emma, ninguém forçou você.

— Meus olhos me forçaram

— Ah... os olhos.- Regina riu 

— Não é isso que Ação de Graça é? Comer até você estourar. 

— Querida, tenho quase certeza que é sobre agradecer.

— Yeaaaaah, eu tenho certeza que é sobre eu enchendo meu estômago. 

— Bem, com certeza este ano foi.

 – Foi a melhor Ação de graça falsa e fora de época do mundo. - Os olhos de Emma brilhavam.

— Eu certamente concordo com isso. - Regina sorriu e olhou terno para a amante que apenas retribuiu o gesto.

—Sim... Foi minha primeira ação de graça - sussurrou

— Eu sei disso querida, mas foi a primeira de muitas... Muitas comigo.

Emma suspirou enquanto estudou o rosto de sua amante, em como a mulher mais velha tinha seu foco em amorosamente e habilmente massagear seu pé.

— Estou me sentindo uma rainha com você massageando meus pés assim.

— Eu sou a rainha. Você é princesa. - Regina se aproximou e beijou os lábios rosados.

— Ok. E hoje a sua princesa fará outro jantar romântico pra você. 

— Swan, o ultimo jantar romântico que você fez pra mim foi uma pizza esquentada no microondas. 

— Você não me deixa chegar perto da sua cozinha, eu.

****

Jane & Maura (alguns dias depois)

— Nada, apenas dizendo. - Maura respondeu a pergunta de Jane, enquanto passava as páginas com tecidos de vestidos para casamento. 

 - Você tem certeza que está bem? Você parece um pouco nervosa. - Jane insistiu.

— Eu estou bem ... é só que …- parou de falar

— Só o que? - Jane perguntou ansiosa

— Giovanni me cantou.

— Hmm, Giovanni... Giovanni... Giovanni. Onde eu ouvi esse nome antes? - Jane brincou

— Giovanni Cinvel.

— Não, não toca um sino. Espere ... não, não vem nada. - A morena  sorriu

— Seu segurança! - Maura gritou - O cara vai a todos os cantos com você, e você nem sabe o nome dele!

Jane riu. - Oh, é dele que você tá falando. Eu não sabia. Então, espere, seu nome é Giovanni? Quem diria?

Maura rolou os olhos

— É tão triste que vocês ignorem ele assim tanto que você esqueceu o nome. - Maura bufou.

— Ei, qual é? - Jane abraçou a loira emburrada - Eu estava apenas brincando. Eu me lembro do nome de todos que trabalham com a gente. Agora, o que você estava dizendo sobre ele?

Maura revirou os olhos, mas continuou.

— Ele falou que eu pareço gostosa. - Maura sussurrou.

— E você achou ruim porque ele falou que “parece”? Relaxa maur, você é. - Jane riu com a irritação da loira.

— Jane! Ele me cantou, me senti um objeto.

— Você quer que eu dê um soco nele? - Rizzoli disse de repente.

—O que? - Maura franziu a testa confusa.

— Se ele tá te incomodando, você quer que eu dê um soco nele? Talvez dois. - perguntou novamente.

— Não Jane. Eu não acho que violência é a resposta. E você não pode fazer coisas assim, você precisa passar uma imagem serena. - Repreendeu.

— Ah então, se esse que é o problema, posso pedir pra Emma fazer. Ela tem um gancho de direita que arranca dente viu. - Jane brincou e Maura a olhou apavorada.

— Não Jane!

— Tenho certeza que Regina faz então. Ela tem cara de quem arranca peruca num único puxão.

— Jane, por favor, para – Ambas riram.

— Ok, ok. Mas se ele continuar te incomodando você me fala.- Maura cruzou os braços e encarou a morena - Eu não vou fazer nada violento. Eu só vou ... matá-lo com bondade e respeito.

Maura parecia um pouco satisfeita com isso.- Ok. Obrigada. 

— E só assim, você sabe ... - Jane falou séria -  Eu nomeei meu punhos bondade e respeito.- brincou.

— Jane! - gritou

— Não, falo sério. Este é bondade - Jane mostrou seu punho direito. - E este é o respeito. - mostrou seu punho esquerdo.

Maura riu e empurrou a morena, brincando, fazendo-a rir

—Que gracinha vocês duas aí. - Emma aproximou do sofá.

—Senta aqui Emma, quero que você escolha o tecido do seu vestido. - Maura bateu a mão do seu lado do sofá.

— Não posso, Ariel já está vindo me pegar aqui.

— Emma tá é fugindo de saber que ficará lindinha de vestido branco me esperando no altar. - Jane brincou. – ``Noivinha toda de branco...`` - Começou a musica infantil.

— Você já viu as fotos da Jane leãozinho, Maura?. - Emma falou com tom brincalhão e Jane fez uma careta negando com a cabeça.

— Como assim? - Maura perguntou confusa.

— Nada! - A morena falou fuzilando Emma com o olhar

— Fotos de Jane quando criança, ela parecia um leãozinho fofinho.

—  Emma você não tava de saída? - Jane resmungou.

— To esperando a Ariel vir me buscar, já disse. - Deu de ombros.

— Não vi. - Maura falou com um brilho curioso nos olhos.

— Como assim vocês estão juntas e até hoje não mostrou pra ela Jane?! - Emma fingiu indignação cruzando os braços.

— Você já não estava de saída Emma Swan? - Jane repetiu, dessa vez entre dentes.

— Por que você não mostrou suas fotos de criança, Jane? - Maura perguntou ofendida

— Porque eu era gordinha. - Se deu por vencida.

— Claro! Comia como um leãozinho! - Emma quase gritou e Jane a fuzilou novamente - Um leãozinho fofo... - Ainda estava sendo fuzilada - Acho que ouvi a Ariel buzinando, vamos no boliche à noite, ne?

***

Jane & Emma… Maura & Regina

— Não acredito que me convenceram vir jogar boliche - Regina resmungou sentada na cadeira, aguardando o momento de Maura jogar, sua parceira de partida.

— Agora é você, gatinha - Jane guiou Maura ao suporte de bolas, perto da pista de boliche. - pegue uma bola.

Maura olhou para as bolas coloridas com cara de nojo.

—Tenho mesmo que por meus dedos nos buracos?-  perguntou com uma careta. - Será que não tem doença ou algum bicho aí? Já basta ter que usar esses sapatos que não tenho certeza se foram devidamente lavados.

Emma sorriu, Regina revirou os olhos e Jane olhou terno.

— Não exagera Maura. Isso faz parte da diversão. - Jane pegou uma bola. - Aqui, use a rosa é uma das mais leves.

— Qual a diversão de botar meus dedos nesses buracos que certamente não foram higienizados adequadamente?

— Maura, colabora. Até a Regina que é um nojo com limpeza já jogou. 

— Senhorita Rizzoli, você sabe que consigo te ouvir, não é?

Maura colocou os dedos dentro dos buracos da bola e segurou-a. - E agora? - perguntou olhando para Jane.

— Eu te mostro. - sorriu. Elas caminharam até o início da pista e Jane ficou atrás da loira, falando perto de seu ouvido, mais próximo do que a amizade permite.  - então... apenas olhe para os pinos. Concentre-se somente neles. - tocou sua cintura.

Emma se aproximou e abraçou Jane por trás, fazendo-a soltar Maura. - Jen, evita colocar chifre na minha cabeça em público.- Jane percebeu algumas olhando

— Obrigada - Jane sussurrou, aceitando o abraço. - É que Maura é irresistível. Já olhou pra bunda dela?

Emma riu e sussurrou: - Você acha que vou olhar pra Maura com aquilo tudo que Regina tem?

Jane ficou pensativa - Você tem razão, eu também não olharia. - brincou e recebeu um tapa no ombro de leve, vindo de Emma.

Maura revirou os olhos após ter ouvido toda a conversa, não gostava dessas brincadeiras e fez o que Jane lhe disse. Partiu para jogar a bola, que andou pouco sobre a pista, depois caiu na valeta lateral.

Regina sorriu.

— Droga.- Maura murmurou triste.

— Tem certeza que é a sua primeira vez?- Regina perguntou rindo, se aproximando de Maura e do casal abraçado.

— Bem que você poderia estar me ensinando. - Maura fez um bico e cruzou os braços sobre o peito. - Não zombando de mim. Somos uma dupla Regina.

— Achei que a "boneco de Olinda" fosse te ensinar algo útil.

— Ao menos não falou do meu cabelo. - Jane resmungou ainda dentro do abraço de Emma.

— A noite ainda não acabou querida. - Regina sorriu forcado, não gostando do abraço trocado.

— Ok, sou eu. - Emma falou com um sorriso, pegando uma bola azul para jogar. Lançou e converteu mais um strike que Jane comemorou.

Algumas rodadas aconteceram com Maura não conseguindo nenhuma vez derrubar algum pino. Cada bola que ela jogava sempre caía na valeta lateral, mas o jogo estava equilibrado, devido ao fato que Emma convertia todos seus lances em strikes e Jane errava algumas jogadas, ou melhor, todas.

— Ok Maura, essa é sua última bola, - Regina levantou da cadeira. - Se você acertar, nós ganhamos, porque a Elke Maravilha ali também conseguiu errar uma quantidade tão absurda quanto você.

— Obrigada pelo apoio. - Maura ironizou.

— Ela está só sendo ela, Maura. - Emma interveio - Você foi muito bem, sua bola anterior só caiu na valeta quando estava a um metro de distância dos pinos. Foi sua melhor jogada.

— Agora entendo porque vocês duas se dão tão bem. - Maura cruzou os braços emburrada. 

— Maura ... segure aqui. - Regina entregou a bola para a emburrada - É só fazer como fez na última vez, só que um pouco melhor.

— Ei! – Jane chamou a atenção – Eu já vi esse filme! A ruim de boliche sempre faz um strike no final. Vai la Maura, vai que você consegue.

Maura pegou a bola e foi para a pista. Lançou e as mulheres viram a bola correr pela pista, indo de encontro aos pinos, derrubando apenas um.

Jane pulou, quicando como uma criança de 5 anos. - Nós ganhamos! Nós ganhamos! Nós ganhamos, vocês perderam! - a morena falou sorrindo e fazendo uma dancinha da vitória.

— É tão bom ver que isso era só uma brincadeira amigável, sem nenhuma competição. - Regina resmungou cruzando os braços.

— Ah Regina, você está falando isso só porque vocês perderam. 

— Foi uma boa partida. - Maura falou amigavelmente, evitando a resposta que Regina provavelmente daria a Jane.

— É, foi divertido.- Emma deu de ombros e se aproximou de Regina. - Agora que tal comermos algo? - Roçou de leve o braço de Regina, ambas sorriram pelo toque carinhoso.- posso ir pra sua casa mais tarde? - Sussurrou.

— Deve.

***

Emma & Regina

As duas mulheres estavam deitadas na cama de Regina, enquanto observavam o pequeno homem ressonando tranquilo após mais uma história, dessa vez tirada dos quadrinhos. Emma colou mais seu corpo ao da morena, passando suas mãos pelas coxas descobertas pela camisola.

— Da próxima vez que eu deixar Henry dormir comigo, vou me certificar de você não dormir também.- sussurrou

— Vou me comportar. - Emma subiu mais a mão, passando pela lateral de Regina.

— Por que tenho a impressão de ter ouvido isso antes?

Emma riu e beijou o pescoço da morena - Você sabe que sou comportada.

Regina colocou a mão para trás, massageando os cabelos loiros. - Muito comportada. - gemeu ao sentir uma mão massagear seu seio.

— Vou beber água na cozinha, quer ir comigo? - Emma falou bem próximo ao ouvido da morena, a voz rouca de desejo, enquanto apertava o seio que estava em sua mão.

Regina apenas concordou com a cabeça e começou a retirar os lençóis, não confiava na sua voz mais.

Entrelaçaram as mãos, e Emma abraçou a CEO por trás, mordiscando sua orelha.

Regina se limitou a sentir os arrepios pelo corpo.

—Você nunca verá essa cozinha da mesma forma depois de hoje. -Emma sussurrou

— Não vejo nada como antes, desde que você entrou na minha vida. - Regina virou, tomando a boca sedenta para si, empurrando Emma para a cadeira.

A loira sentou em uma cadeira, puxando a cintura de Regina com firmeza, beijando sua intimidade por cima do tecido.

— Não provoca Swan… estou muito excitada.

— Não estou provocando, estou tomando o que é meu… vagarosamente. Aproveitando cada detalhe.- massageou a intimidade da morena que gemeu pelo toque e sorriu pela possessividade da atleta.

Emma puxou devagar a calcinha à sua frente, beijando cada parte exposta. Regina a empurrou, fazendo-a relaxar no encosto da cadeira e sentou sobre o colo de sua amante.

Separou um pouco, olhando nos olhos da loira, passando toda confiança necessária.

Vagarosamente levantou a camiseta de Emma, expondo seu torso nu. De imediato o medo fez cobrir seu corpo com os braços.

— Não vou te machucar querida.

— Eu sei. Desculpa.- Emma olhava o chão, ainda protegendo seu corpo com os braços.

— Não se desculpe, não foi culpa sua. Não vou te obrigar a nada, apenas sinta meu corpo sobre o seu.

Emma deixou sua bermuda ser retirada, na sequência sua calcinha branca. Regina retirou sua camisola, ambas ficaram nuas.

— E seu filho? - Emma sussurrou, desviando os olhos, estava com vergonha.

—Tranquei a porta, a cozinha é só nossa. - sorriu e beijou os lábios. Poderiam ir para algum quarto, mas a sensação de perigo era mais excitante.

Regina rebolava devagar sobre sua amante. Timidamente massageou o seio pálido. Emma retomou o beijo, descendo sua mão para a intimidade da morena, fazendo-a gemer ao penetrar dois dedos.

Regina subia e descia devagar, cavalgando sobre a loira que aos poucos se soltava mais.

— Posso colocar mais um? 

A morena concordou, e ao sentir o terceiro dedo, cravou as unhas nos ombros de Emma. 

— Ta tudo bem? - perguntou com os ombros ardendo 

— Humhum, apenas... não achei que fosse... tão.

— To te machucando? Quer que eu volte como antes? - perguntou preocupada, parando seus movimentos. 

— Não, tudo bem. vou me acostumar. - voltou a cavalgar lentamente, deixando sua própria lubrificação ajudar no processo. - Só não pensei ser tão gostoso. 

Emma parou os movimentos, ouvindo um resmungo insatisfeito que foi calado ao levantar a morena e sentá-la sobre a mesa.

— Quero experimentar algo que a Jane me ensinou.

— Espero que tenha sido só na teoria. - Emma concordou com a cabeça, sorrindo para o ciúmes da namorada.

— Você é só minha - Emma falou com a voz rouca pelo desejo, sendo possessiva também. Deixou beijos pela barriga de Regima, descendo para a intimidade quente e molhada.

— Apenas sua, meu amor. – Regina tentou demonstrar novamente que nao havia necessidade de insegurança. Gemeu ao sentir língua e dedos movimentando em sincronia.

Poucos minutos depois Regina chegou ao clímax, prometendo a si mesma fazer Emma feliz, retribuir o prazer que recebia.

Emma deitou sobre Regina na mesa, ambas sorrindo. 

— Que foi? – Emma perguntou manhoso.

— Merda, vou ter que agradecer a Boneco de Olinda. Foi muito bom. - sorriu mais - Você vai lutar amanhã? - um sorriso sapeca brilhava em seu rosto

— Sim - Emma respondeu confusa.

— Hum, ou você ganhará um título de boa de cama, ou irão achar que você brigou com um gato.

— Bem que senti minhas costas ardendo. Voce precisa cortar essas unhas Regina. -

Ambas riram, antes de iniciarem outro beijo.

***

Maura & Jane

— Ah Maura! Por que não posso dormir na sua casa? - Estacionou na frente de seu condomínio.

— Porque Emma irá dormir com Regina hoje, alguma de vocês precisa ficar em casa.

— E por que logo eu preciso ser a Amélia?

Maura revirou os olhos - Jane, colabora. - tentou sorrir. - Vou pegar meu carro e vou embora, não irei subir.

—Ah porq… - interrompeu a frase ao perceber o olhar da loira. - Ok então, mas mereço um beijo?

— É perigoso Jen. - Maura soltou seu cinto. - E Giovanni está no banco de trás

— Só um. E ele vai gostar de ver. - Rizzoli puxou a loira pela nuca, iniciando um beijo voraz, puxando-a para si.

Ouviram Giovanni pigarrear, mas não ligaram. 

Segundos depois alguém bateu no vidro do carro.

E o pior.

Não era Emma 

Ou Regina....