Amores Proibidos escrita por Kikyo, SwanQueenRizzles


Capítulo 17
Apenas impressão


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora, as autoras dessa fic estão um pouco enroladas com projetos paralelos e vida corrida, mas aqui estamos provando que essa história não foi abandonada.

E um agradecimento especial a Hazan e Mabel, pela cobrança e pela ajuda

E pra quem tem interesse nos paralelos, a autora do shipp Rizzles fez uma fic Rizzles (óbvio) chamada Amor virtual

E do shipp Swanqueen está com a Back to me (G!P)

Tem propostas bem diferentes dessa aqui, mas pra quem se interessar, tá aí

bjs e boa leitura



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Emma acordou sonolenta, sua cabeça estava latejando e sua boca extremamente seca.

— Se eu sobreviver a isso, nunca mais vou beber na vida.

Olhou para o lado e percebeu que Regina não estava. Na cabeceira havia dois copos de água e dois comprimidos em um pires.

Sem pensar duas vezes Emma virou um copo junto com os comprimidos e depois o outro copo.

Acho que quem nunca disse "nunca mais bebo uma gota de álcool" não sabe o que é ressaca. Aguardou alguns minutos parecendo uma estrela do mar na cama, e então decidiu levantar. Apenas de Box feminina branca e top, começou a fazer uma varredura com os olhos através do quarto. Nem vestígios das suas roupas e sapatos. Então ajoelhou no chão, se abaixando pra olhar debaixo da cama, ouviu um farfalhar de lençóis e sentiu um peso leve em suas costas e riu ao ver uma pelúcia verde balançando em frente ao seu rosto.

— Bom ‘gia’, Emma. - Henry falou grogue de sono.

— Bom dia, garoto. - Emma riu ao perceber que ele estava deitado em suas costas, voltando a dormir. Com uma mão segurou a base das costas do menino e começou a pular para ele acordar.

— Cavalinho? - Ele se animou

— Iiihhhuuu - Emma imitou a onomatopéia do cavalo, e começou a "cavalgar" com Henry pelo quarto.

— Vai cavalinho! - O garoto gritava feliz. O Hulk de pelúcia caiu e Emma o pegou.

— Iiiuuhhhhh! - Relinchou novamente enquanto ria com as gargalhadas do garoto. Sempre amou crianças, brincava com todas as menores do orfanato.

— Tô caindo, Emmaaa! Caiiindooo! – Ela ficou de joelhos, puxando o garoto para os braços e o jogou na cama. Pulando perto dele e atacando seu pescoço com o Hulk.

— Hulk vai te comer! – fazia cócegas no garoto que gargalhava tentando esconder o pescoço no pijama de panda.

— Maaamii! Ajudaaa! – Henry esticou as mãos para a porta chamando por sua mãe

Emma congelou e olhou para a morena de braços cruzados na batante, ela parecia séria,  então abriu um sorriso— Hulk com fome? - brincou

— Hulk sempre com fome. – Emma sentiu sua mão ser puxada devagar pela pequena mão de Henry que tentava fazer a loira retomar as cócegas.— Hulk ataca novamente!

— Sr Hulk, suas roupas estão sendo lavadas, fique a vontade para escolher uma minha.

— Minha também! – Henry pulou de joelhos na cama – Tenho um tantão! – Contou como segredo.

— Tem alguma do homem aranha? – Emma perguntou animada e Regina revirou os olhos deixando os dois se divertirem mais, um sorriso enfeitando seus lábios, finalmente ela havia escolhido certo.

 

***

 

Jane & Maura

Maura acordou lentamente com os raios de sol batendo em seu rosto. Ela piscou os olhos e percebeu que ainda estava deitada com Jane, nua. Em seguida, ela olhou para cima e viu a morena olhando para ela.


— Hey – Jane sussurrou

— Hey você.

— Já te disseram que você é linda até dormindo?

— Já, mas nunca canso de ouvir.- Maura espreguiçou rindo e moveu-se para deixar um doce beijo na boca da morena e acariciou seu rosto.

— Você dormiu bem? — Ela perguntou colocando um cacho negro atrás da orelha da morena.

— Mhmm, deixaria qualquer bebê com inveja.- Jane respondeu.- Você teve um bom sono?

— Melhor do que eu tenho em um longo tempo.- Bocejou - Mas nós provavelmente deveriamos  levantar em breve.

Jane envolveu o braço em volta da cintura da loira e manteve seu aperto. "Não, não temos", disse ela, brincando.

Maura riu e cedeu, realmente não querendo  levantar também. Ficaram assim por algum tempo até ela resolver quebrar o silêncio.

— E sobre a invasão da minha propriedade...

— Não fui eu Maura. Você acha que eu faria algo tão impulsivo e imaturo dess... – Maura a olhou séria — Por favor não responda.

— Seria mais fácil ter me perguntando qualquer coisa. Não gosto de ser vigiada, Jane.

— Então vou perguntar... Quer um segundo round?

Maura a beijou. – Falo sério. Pergunte-me as coisas ao invés de ficar tirando conclusões precipitadas ou ficar se expondo e expondo a Emma daquele jeito.

— Regina me ameaçou por aquilo.

— Sorte sua que foi apenas uma ameaça. Ela saiu daqui muito nervosa.

— Então ela estava aqui? Com você e o carinha.

— Temos coisas a resolver, Jane.

— Não sabia que aquele cara de vela era bom decorador de casamento. – Jane falou irônica

— Não seja infantil.

— Sério, Maura? Você aceitou trabalhar com a Adidas por causa dela não é? Ou por causa da Regina? Você ainda ama ela?

A loira encarou a Jane por alguns segundos, e depois soltou o ar devagar, encarando o teto.

— Não mais. Percebi que era amor de amiga que eu sentia por ela, mas ai já era tarde demais, já havia estragado seu primeiro amor.

— Quando você percebeu que não a amava?

— Quando a beijei.

 

Maura soltou um longo suspiro, como se todo o ar tivesse deixado seu corpo, e seus ombros encolheram um pouco.

— A mãe dela trabalhava com minha família, minha família ajudava a Regina e eu, uma adolescente boba, confundi sentimentos e beijei a Regina. Óbvio que não fui correspondida, e depois tudo virou uma confusão épica.

— Com você nada é fácil, ne?

 

— Não. Quando ela me mandou uma mensagem depois da nossa viagem a Espanha  falando que queria marcar um encontro, fiquei feliz, afinal seria minha oportunidade de me desculpar por tudo, mas — Respirou fundo- mas ela só queria que eu fosse uma mediante da conversa entre ela e Robin.

— E o que ela queria com esse Robin?

Maura olhou a morena por alguns instantes, um conflito em seus olhos. - Acho que isso é apenas entre eles e Emma. É algo para Emma.

— Emma? O que Emma tem a ver com isso?

— Já te disseram que você é muito curiosa.

— Hoje ainda não.

 

***

 

Henry & Emma... e Regina

— Tenta de novo, Emma – Henry pediu animado

Regina riu enquanto observava a luta de Emma com a frigideira de panquecas. Henry dando instruções de como fazer e o olhar desesperado e confuso da loira era no mínimo impagável.

A morena colocou a mão na boca para conter um riso mais alto ao assistir a mais uma tentativa de Emma em virar uma panqueca no ar.

— Oh, por favor ... Salva-me. Eu não tenho idéia do que estou fazendo. - Emma implorou com massa em seu cabelo e um vermelho nas bochechas.

Henry riu e jogou os bracinhos no ar, enquanto em voz alta disse a loira ...

— É tão fácil! É só colocar a massa dentro e vira e, e em seguida, esperar e, em seguida, virar e, em seguida, abrir, e, em seguida, colocar no prato e depois comer com bastante molho de morango e chocolate! Mamãe, certo?- Ele olhou para sua mãe, que lhe lançou um olhar sério, e depois sorriu.

— Certo meu príncipe, mas acho que Srta Swan precisa de mais explicações que isso — Regina olhou ao redor da cozinha— E uma  grande ajuda  para limpar minha cozinha.

— Eu vou limpar, prometo. – Emma falou com as bochechas ainda mais coradas e um sorriso de desculpa no rosto.

— Não esperaria menos de você, Swan. E deixa que eu faço as panquecas. – piscou

— Mas garanto que sou muito boa em outras coisas.

Regina respirou fundo ao ver o sorriso safado de Emma

— Maamiii, fome.

— Já vou fazer o nosso café da manhã. – Henry pulou na cadeira— Swan, Killian pediu que te lembrasse sobre a falsa ação de graça hoje à noite na casa da sua sogra.

— Será que Jane lembra?  — Emma começou limpar a pia.

— Korsak avisará a ela. – Regina quebrou alguns ovos em uma tigela.

— Na festa me falaram que Korsak já aposentou. Então, porque ele é o assistente da Jane?

— Sra Rizzoli não é um poço de juízo, então para sua segurança - apontou para Emma—  Escolhi um homem em que eu confiasse para ficar ao lado dela.

— Você realmente confia nesse homem?

— Ele foi padrinho do meu casamento, e após a morte do meu esposo, foi a pessoa que mais me apoiou. Tenho uma longa história com ele.

— Soube que ele foi o padrinho de casamento da Maura também.

O sorriso no rosto de Regina desapareceu e foi substituído pelas mãos na cintura e olhar sério— Bom, ninguém é perfeito. – colocou a tigela na mesa e respirou fundo— Henry irá preparar o almoço comigo hoje, é nossa tradição de domingo.

— Posso ajudar? — Emma se distraiu ao limpar a torneira, e sem querer molhou toda sua regata e calça.

— Estou começando a reavaliar bem antes de responder a essa pergunta.

— Sei - falou animada enquanto desgrudava a regata do seu corpo. Regina acompanhou com o olhar os movimentos e em como a roupa grudou tão bem, quase se fundindo ao corpo. A morena respirou fundo.— E prometo que não vou bagunçar sua cozinha como fiz mais cedo.

— Por favor, - Regina levantou uma mão— não chegue perto da minha cozinha novamente.

 

***

 

Jane & Maura

 

— Não acredito que com tanto café na sua casa você insiste em ir numa padaria do outro lado do mundo. – Jane resmungou enquanto dirigia, um olhar desconfiado para o retrovisor.

— O que café de lá é ótimo, dizem que cura até ressaca, o que pelo jeito você tá precisando.

— Ontem eu achei que conseguia acabar com todas as bebidas do mundo, hoje eu acho que vou acabar com toda a água, porque Oxi! Tá demais. A ressaca é a mão de Deus te dando um tapa na cara e falando "Da próxima vez fica em casa, lazarenta".

— Não achei que você tivesse bebido tanto assim.

— Nem eu, mas minha dor de cabeça e enjôo discordam. – Jane resmungou, olhos fixos no retrovisor. - Quando acordei de manhã enfiei a cara nos remédios e não percebi, mas agora o efeito acabou e oxiii.

— Pior do que a ressaca no dia seguinte é você não se lembrar de nada.

— Pior do que não se lembrar de nada é ter que perguntar pr´os amigos as merdas que fez bêbada. E você é muito de beber Maura? Quantas vezes já saiu carregada?

— Eu? nunca... – Jane levantou uma sobrancelha esperando a continuidade da frase— Ok. Uma vez eu fiquei muito bêbada em uma festa da faculdade, e meus amigos tiveram que me carregar. Ainda bem que eu estava vestida de coelho, foi mais fácil. Jane, você já pensou em ser detetive? Por que você descobre umas coisas da gente.

— Nem penso nisso. Eu seria rabugenta e brigona demais. - olhou apreensiva o retrovisor.

— Você já é isso.

Jane colocou a cabeça de lado e pensou a respeito.

— Você tem um ponto, mas eu seria todo dia acusada de abuso de autoridade, então não. Melhor não. E como assim vestida de coelho?


O celular da morena tocou e ela colocou no viva voz.— Faaallaaaaa loiirinhaa! – gritou

— Se gritar mais uma vez eu desligo na sua cara – Emma resmungou, a cabeça latejou pela ressaca.

— Para de andar com a Regina, parece que é contagioso.

— Jane, você pode vir aqui na casa dela? Assim podemos ir pra sua mãe daqui.

— Oxi! dormiu aí loirinha? – Maura se remexeu no banco de passageiro, o que não passou despercebido por Jane

— Que horas você vai chegar aqui?

— Emma tá namorando! Emma tá namorando! - Jane cantou

— Meu Deus, casei com uma criança.- alguns segundos de silêncio - Jane? Jane?

Jane ficou em silêncio por alguns segundos, olhos fixos no retrovisor de novo.— Chegarei as cinco. Beijos bye. - Desligou

— Jane? Que foi? – Maura perguntou preocupada olhando para trás.

— Nada, apenas uma impressão.

— Me fala, você tá me preocupando. –  Seus olhos  intercalando entre Jane e os outros carros, respiração agitada.

— É que to com a impressão que tem um carro nos perseguindo desde que saímos da sua casa.

— Ai meu deus! – Maura passou a mão pelos cabelos e olhou para trás, vendo um SUV azul, um carro comum em muitos estados, mas não tanto em Boston. Seu coração acelerou.

— Calma, vou só dar uma volta no quarteirão e resolvemos isso.

***

 

Emma & Regina

 

Henry correu para seu quarto e pegou alguns bonecos de ação.

— Ai, nem uma criança gosta desse desenho. Nunca gostei das princesas da Disney, principalmente essa. – Regina resmungou cruzando os braços sentada no sofá.

— Ah é legal. Ela é branca como a neve, lábios vermelhos como sangue e cabelos negros como a noite, tipo, quase uma Morticia Adams.

Regina sorriu— A historia é sem sentido. Essa branca de neve não faz nada além de fugir e desfilar por ai com anões.

— Fugir da Ravenna já é quase se candidatar para as olimpíadas.

— Quem? – Regina fez uma careta

— Ravenna é o nome da rainha má. Ao menos no filme a branca de neve e o caçador.

— Você assistiu aquilo? – Outra careta, que fez Emma rir

— Já tinha comprado o ingresso - deu de ombros— Mas valeu a pena, vi o Thor. O ator tá nesse filme... Pra ver ele assistiria até um remake de Crepúsculo.

— Devo me preocupar? - Regina beijou os lábios rosados que sorriam

— Só se um cara loiro e extremamente bonito aparecer com uma marreta e capa por aqui. Ai não me garanto. - Retribuiu o beijo, mãos firmes na cintura da morena que aos poucos sentava em seu colo, uma perna em cada lado do corpo da loira que deitou no sofá.

Regina parou o beijo e olhou por cima das costas do sofá, verificando se Henry ainda estava no chão, brincando com seus bonecos de avatar e liga da justiça.

— Prometo me comportar - Emma sorriu colocando uma almofada embaixo da cabeça e olhando a morena sentada em seu colo.

— Meu filho está logo alí, então não faça nada atrevido. - Regina sentiu seu corpo aquecer ao observar a garota com sorriso cafajeste deitada embaixo de si. Suas mãos como se tivessem vida própria percorreram o abdômen da loira por baixo da camiseta, nunca havia sentindo tanto desejo por alguém assim antes.

Emma a puxou para um beijo enquanto acariciava as coxas da morena sentindo o quanto ela estava arrepiada aos seus toques.

Suas mãos subindo e descendo, aos poucos levantando a saia, arranhando a pele oliva.

— Emma não. - Sorria entre o beijo— Assim não. - sussurrou, a loira desceu a boca pelo pescoço da mais velha, marcando seu território com mordidas e chupões. — Por favor Emma, não me provoca assim. - Falou entre gemidos contidos, olhos fechados na tentativa de não ceder.

Retomaram o beijo, dessa vez mais molhado e sedento, Emma aos poucos deitou com Regina sentada sobre si.

— Senhora Regina - Guadalupe entrou na sala se abaixando e pegando o menino— Levarei Henry banho. — Saiu sem perceber a cara de susto da morena ainda sentada no sofá, sobre Emma.

— Ela é rápida - Emma riu— Nem nos viu aqui, e se viu soube disfarçar bem.


Regina olhou para baixo, encarando os olhos verdes em luxúria. 'Deus! Como é difícil resistir" retomou o beijo, sentindo o corpo tão quente como nunca havia sentido antes.
Seu corpo esfregando ao corpo malhado abaixo de si.


— Eu não quero assim, Emma. Não quero de qualquer jeito, com você eu quero que seja especial. - Encostou sua testa na testa da loira, respirando com dificuldade, receosa pela reação da outra.

— Eu entendo. - Emma passou as mãos nas costas da morena que relaxou um pouco.— também quero algo especial. - sorriu

Ambas sorrindo durante o beijo, mãos brigando por domínio. Regina soltou um gemido ao sentir sua língua sendo chupada, imaginação ficando fértil e voltando o movimento do corpo.
Emma desceu as mãos até a bunda da morena, ajudando o movimento, então desceu mais, para sua própria calça e abriu os botões, descendo-a um pouco para não machucar a morena durante o atrito.


Regina balançava seu quadril,  sentido o atrito em seu centro, o prazer que ainda não tinha experimentado com outra pessoa. E Emma pôde sentir o tecido molhado da calcinha.

 A morena gemeu— É melhor desacelerar. - Respirava com dificuldade não conseguindo interromper os movimentos do quadril.

— Nem sempre precisamos desacelerar. - Emma aprofundou os dedos nos cabelos castanhos, puxando, deixando o beijo mais selvagem, chupando o lábio inferior da morena com os dentes antes de iniciar um novo beijo mais ávido.

— Emma! - O atrito causando cada vez mais prazer, quase insuportável. A morena agarrou uma mão no braço do sofá, a outra sobre o abdômen de Emma como apoio. - Céus! Vamos para meu quarto então!

Os beijos desceram para o pescoço da morena que suava, respirações descompassadas

 

Emma colocou uma mão dentro da calcinha vermelha de Regina, sentindo e explorando o local e introduziu um dedo, sentindo o quão quente e molhado estava.

 

“Eu quero mais” Regina sussurrou, olhos percorreram a sala em busca de algum perigo de serem apanhadas. Gemeu baixo ao sentir mais um dedo, e sorriu ao sentir a resposta do seu corpo a cada movimento .


— Emm.. emma e você? - Regina perguntou, desejando não ser um amante egoísta, um turbilhão dentro de si atrapalhando pensar direito. - Não posso... Você também precisa, não posso - Falar e respirar estava sendo difícil. – Vamos para meu quarto.

— Pode sim. Encare isso como um aperitivo do que esta por vir. - Retomou o beijo e apertou a mão na bunda da morena aumentando os movimentos dos quadris sobre si, a outra mão responsável pela profundidade, Emma ainda não sabia ao certo o que fazer naquela região, teria que pedir ajuda a Jane depois. Fez somente o que estava "à mão" naquele momento.

Regina colocou as duas mãos ao lado do pescoço de Emma, gemendo baixo em seu ouvido, o risco de algum funcionário chegar excitando mais.

— Emma, está tão gostoso. - A morena podia sentir o tecido da roupa de sua namorada completamente molhado.— Queria tanto estar nua pra você, sentir você nua esfregando em mim.

— Garanto que eu queria muito mais...- Agarrou uma mão a nuca da morena, afundando seu dedos — Sentir você completamente nua em cima de mim, gemendo meu nome.

— Emma! - Regina sentiu seu sexo pulsar— Não provoca assim.


A loira acrescentou mais um dedo a brincadeira. Regina fechou os olhos e sentiu a sensação prazerosa daquela invasão desejada. Por instinto começou a subir e descer sobre a loira que falava frases sujas em seu ouvido.

O suor começando em sua testa, coração acelerado. Beijou mais uma vez a loira que estava com as bochechas rosadas, respiração rápida.

A cada segundo Regina estava mais sensível, sentia seu ventre se fechando e implorou mentalmente para ninguém chegar naquele momento, ou ela seria capaz de matar quem atrapalhasse. A boca de Emma em seu pescoço, corpos quentes se esfregando. Não estava suportando mais

Estou quase— Foi tudo que Regina conseguiu murmurar antes dos espasmos espalharem por todo o seu corpo, como uma convulsão, palavras desconexas saíram de sua boca. Então deitou ofegante sobre o corpo abaixo de si, ainda sentindo aquela sensação maravilhosa percorrer tudo, o suor escorrendo por sua testa. Deitou a cabeça no pescoço da loira, percebendo que ela também estava ofegante.

— Foi maravilhoso. - disse e percebeu que a loira sorria, parecia satisfeita.  Regina sendo audaciosa, desceu uma mão pelo abdômen, e depois passou delicadamente os dedos sobre o tecido da calcinha que Emma usava, ainda molhada pela lubrificação da morena. A loira suspirou e levou sua mão ao encontro da mão de Regina.

— Deixa Emma. Quero te sentir só um pouco. - Afundou seus dedos por baixo do tecido e a loira segurou em seu pulso.— Não vou te machucar, só quero te sentir. - Beijou os lábios enquanto passeava devagar seus dedos, passando pela resistência da loira.
o beijo era calmo, passava confiança e amor.


Regina inclinou  seu corpo sobre o de  Emma, descendo mais seus dedos, percebendo o quanto a loira estava molhada.  Emma segurou mais forte em seu pulso, puxando sua mão para fora.

— Por favor não. - Desviou o olhar de Regina, estava constrangida.
A morena a olhou por alguns instantes, desconfiada.

— Há alguma coisa que você queira me contar? - perguntou suavemente deitando ao seu lado no sofá.

Emma ainda olhava para outro canto, engolia a seco.

— Tudo bem. Sei que há alguma coisa errada, algo que você não se sente confortável pra me contar agora. Mas saiba que estou aqui, que pode confiar em mim, ok? Me conte outro dia então, e se quiser me contar, porque se não quiser tá tudo bem também. - Retomou o beijo, mas Emma estava um pouco diferente.

Regina parou e acariciou seu rosto, o puxando, fazendo os olhos verdes conectarem com os seus.
— Ta tudo bem minha menina. - Regina viu medo nos olhos da mulher a sua frente e se preocupou um pouco.  - Jamais vou te forçar a fazer nada que não queira. - Os olhos verdes  marejavam e a morena sentiu um aperto em seu peito. Jamais deixaria alguém machucar Emma outra vez, porque sim, ela sabia que Emma em algum momento da vida foi machucada. Ela faria qualquer coisa por Emma. 


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