Amores Proibidos escrita por Kikyo, SwanQueenRizzles


Capítulo 16
Noivado parte 2 - As três da manhã


Notas iniciais do capítulo

Continuação.

Ah! Só acontecerá mais uma coisa, e então a fic ficará tensa... espero que estejam preparados



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Jane & Emma

Emma não tinha certeza de quantos coquetéis havia ingerido, perdeu a conta após o oitavo, ou seria décimo? Ela não se lembrava. Regina mais uma vez estava certa, eles eram realmente fortes... Devia ter aprendido a ouvir com a pimenta certa vez queimando a língua em um almoço compartilhado. Tudo que Emma se concentrava agora era em tentar parar seu corpo de ir de um lado para o outro, como se estivesse em uma corda bamba.

Ela se inclinou com as mãos sobre o rosto e riu.

 "Parece que você está muito bêbada Emma", ela escutou uma voz masculina falar bem perto

 

"Foda-se, Killian! Você também está bêbado!" Emma falou antes de romper em mais um ataque de risos, quase indo ao chão.

 

"Ok loirinha. Peguei você."

Jane puxou a loira para perto do balcão e prendeu-a pela cintura evitando uma queda.

"Você conseguiu pegar ela?" Killian perguntou preocupado.

Jane revirou os olhos. "Sim, eu acho que sim."

Emma fechou os olhos e fuçou o ombro de sua amiga, sentindo-se um pouco sonolenta. "Me desculpe, eu estou bêbada."

Jane riu, "Não se preocupe. Todo mundo está bêbado. Ao menos os poucos que ficaram"


Emma não disse nada e apenas acenou com a cabeça, retornando a sua pequena soneca.

 

 A morena olhou ao redor, admirando o quanto atletas eram fracos para bebidas, e por sinal apenas os atletas ficaram, todos os outros já foram embora.

Quando Emma abriu os olhos novamente, ela levantou-se, tentando andar em linha reta e inclinou-se com as mãos plantadas no balcão. E virou-se  para Jane, percebendo que a morena olhava mortalmente para algo a distância.

Emma virou a cabeça para ver o homem que abraçou Maura anteriormente conversando com alguma garota bêbada, ele também estáva bêbado. Emma franziu a testa e se voltou para a amiga.

"Você não está sendo muito sutil." Emma estava tentando sussurrar, mas acabou gritando bastante alto.

Os olhos de Jane se ampliam antes que ela batesss a mão sobre a boca da loira.

"Fale baixo", disse ela.

"Desculpe", murmurou Emma.

Jane trouxe sua mão para baixo antes de cruzar os braços sobre o peito com um olhar triste no rosto.

Emma franziu a testa e envolveu um braço em volta da cintura da morena. "Está tudo bem"

"Você quer ir?" sua amiga pediu de repente.

Emma pensou sobre isso. Ela não estava  tendo um momento muito divertido, e Jane parecia estar triste

"Onde está o Killian?" Emma perguntou.

"Ele foi com alguma garota para a piscina. Você dormiu um bom tempo encostada no meu ombro"

Emma estremeceu ao pensar sobre o que estáva acontecendo naquela piscina. "Sim, eu estou pronta para ir", disse ela esfregando os olhos. Sim, ela com certeza tirou uma soneca.

Antes que entendesse o que estava acontecendo, Jane a arrastou através do mar de pessoas na sala de estar e saiu pela porta da frente. Ela nem sequer teve a chance de dizer adeus a qualquer pessoa, não que realmente importa-se no momento.

Jane foi capaz de levá-las para o carro ilesas. Abriu a porta do passageiro e gentilmente ajudou Emma a se estabelecer em seu assento.

"Você está bem para dirigir?" Emma perguntou ao se atrapalhar para colocar o cinto de segurança.

"Eu estou bem", ela bateu a porta e foi para o lado do motorista.

Emma jurou que ela só fechou os olhos por uns dez segundos. Mas, aparentemente não, porque quando ela abriu novamente, elas estão estacionados em frente ao condomínio delas.

"Eu acho que eu adormeci."

"Sim, você estava roncando um pouco", Jane sorriu.

Emma faz uma careta. Antes que ela abrisse a porta, ela se virou para a amiga, mas parou quando percebeu os outros olhos brilhando com lágrimas não derramadas.

Emma se inclinou para tocar levemente o ombro da morena, surpresa, pois Jane parecia ser tão impenetrável, "Ei, está tudo bem." As vezes é necessário muita força para ser fraco.

Jane se debruçou sobre o console central e beijou Emma, que estava muito bêbada e surpresa para reagir.

A morena salpicou os lábios no pescoço de Emma e deixou beijos suaves em uma fuga a partir da base de seu ouvido. Emma gemeu e inclinou a cabeça para o lado para um melhor acesso. Era  uma sensação muito boa, provavelmente porque ela estava bêbada e estava imaginando Regina ali.

Ela sentiu uma mão fazendo lentamente seu caminho até sua calça, levantando aos poucos a blusa que vestia.

A loira suspirou e abriu os olhos, ela viu o cabelo escuro de alguém agredir seu pescoço. E sua mente fora de foco não pode deixar de vagar.

Por um breve momento, ela estava imaginando Regina lá ao invés de Jane. Pressionando os lábios rechonchudos contra seu pescoço e massageando sua barriga e lateral. O pensamento fez com que ela soltasse um gemido baixo e só então que Emma percebeu onde sua imaginação está indo.

"Jane! Pare!" ela pediu.

Jane saltou em um pulo "O quê? O que há de errado?"

Emma balançou a cabeça e respirou fundo. Ela cobriu o rosto com as mãos e tentou acalmar, sentindo-se completamente envergonhada de si mesma.

"Emma, me desculpe, eu sei que eu deveria ter perguntado primeiro, mas eu..."

"Não, não é isso", Emma cortou.

"Ok? Se você está cansada, não temos que fazer isso esta noite. Ou nunca. De preferência   nunca." Jane esfregou as mãos e encostou na poltrona.

Emma balançou a cabeça novamente e suspirou. "Você só está fazendo isso porque você está chateada com Maura."

 

"E daí? Nós usamos uma ao outra e ambas estamos bem com isso. Nós conversamos sobre isso. Sobre apenas brincar antes da festa de casamento."

"Não podemos correr de nossos problemas para sempre.", Emma passou a mão pela boca e arrumou sua blusa e colete. "Nós nos damos muito bem, mas nós merecemos algo melhor do que isso. E você sabe disso."

Jane exalou e relutantemente concordou com a cabeça. "Eu sei. Sinto muito, Emma."

Swan percebeu que a morena estava  beira das lágrimas novamente.

"Não, eu sinto muito", ela puxou a amiga para seu lado.

"Pfft, o que você sente muito? Você estava sendo a inteligente aqui. E você está uma merda de  bêbada."

Emma apenas deu  de ombros. Ela não deu a real razão que queria parar. O pensamento de que ela não pode mesmo ser completamente honesta com sua melhor amiga faz sentir-se um pouco culpada.

“Jane, eu beijei a Regina” A loira mordeu o lábio inferior, receosa pela reação da amiga “Mais de uma vez.”

Jane estava encarando o teto e apenas respirou fundo, “Se você tivesse me contado isso antes, eu não teria te beijado. E se você ainda está viva, e sem nenhum pedaço faltando, então é porque a meger... A Regina gosta de você. “

“Ela disse que vai me esperar. Esperar o tempo de investigação da sua permanência acabar.”

“Ao menos você tem alguém que luta por você”, encarou Emma “E isso é muito raro, aproveite. Agora já foi o suficiente dessa merda sentimental. Falaremos mais amanhã. Vamos te levar para dentro."

Ambas as mulheres saíram do carro e caminharam até a entrada da porta da frente do prédio. Jane destrava e aperta o botão para abri-lo, mas diz que precisa retornar ao carro.

***

 

Regina

 

Regina acorda com o coração disparado, um barulho a tirou do mundo dos unicórnios.

 

Quando ela ouve o mesmo barulho de novo, cansada se senta na cama. Olha em volta confusa, apenas para ver que é seu celular tocando.

Xinga tudo que vem a cabeça e esfrega os olhos antes de pegar o dispositivo irritante. Com um olhar para a tela, ela se torna subitamente acordada e rapidamente responde à chamada.

"Emma?"

"Regiiinaaaaa", ela ouve na outra extremidade.

Regina suspira, "Emma, são três da manhã."

"Regina."

"Emma."

"Reeegiiiinnnaaaa."

"Emma?"

"Regi ... naaaaaa!" Emma ri para si mesma e continua a repetir o nome.


Regina rapidamente percebe que a mulher mais jovem está, sem dúvida, completamente bêbada

"Emma!"

"Mmm?"

Regina acha que ela tem pelo menos a sua atenção agora. "Você está bem? Onde você está?"

"Hmm, eu não sei?"

Regina suspira "Você está na sua casa?"

"Não", Emma afirma com determinação.

"O quê? Onde você está?" Regina pula rapidamente para fora da cama.

"Hum, eu não sei. Eu estou em algum lugar aqui fora."

Regina luta para encontrar o hobbe na porta do guarda roupa e envolve em torno de seu corpo. Em seguida, ela se atrapalha no escuro para encontrar suas pantufas.

Ela segura o telefone entre sua orelha e ombro
. "Onde fora você está? Você sabe onde você está?"

"Mmm, é uma surpresa."

Regina é capaz de encontrar suas pantufas e sai do seu quarto.

"Emma, apenas fique onde você está! Eu estou indo te encontrar!"

Regina pega a chave do carro sobre a mesa e olha ao redor em busca de sua bolsa. Emma deveria estar em algum lugar próximo à festa de noivado, então não seria tão difícil encontrá-la. Em seguida ela mataria Rizzoli com requinte de crueldade por deixar Emma bêbada e sozinha, já que a loira nunca foi muito de beber e estava em abstinência há 3 meses. Vai sair sem bolsa mesmo.


"Regina!"

"Espere, eu estou indo!"

Ela abre a porta da frente e quase grita ao ver a loira parada lá. Ela é capaz de se estabilizar usando o batente da porta.

"Emma!"

A loira sorri timidamente para ela. "Surpresa?"

Regina deixa escapar um sopro de alívio. "O que você está fazendo aqui?"

Emma sorri. "Eu só queria dizer oi." Abre mais o sorriso e acena com a mão “Oi!”

Regina revira os olhos e  a agarra pelo cotovelo. "Vamos lá. Entre."

Quando ela tem certeza de que Emma é capaz de caminhar sozinha, Regina caminha para a cozinha com a loira logo atrás dela. Ela puxa uma garrafa de água da geladeira e a estende.

 

"Beba isso", ela exige.

Emma pega a garrafa e examina-a com uma careta. "Por quê?"

"Beba a água caramba!"

Após um salto de surpresa, Emma torce a tampa e começa beber. Regina respira calmante e inclina-se contra o balcão, passando a mão pelo cabelo, colocando uma mão na cintura em seguida.

"Eu não quero que você sofra com a desidratação oriunda da ressaca amanhã", ela explica.

Emma coloca a garrafa no balcão e põe uma mão no ombro dela. "Por favor, não fique com raiva de mim."

"Sinto muito. Eu não estou brava com você. Eu só fico muito irritada quando eu sou acordada no meio da noite."

"Oh. Eu não sabia que você estava dormindo."

"Estou feliz que você esteja bem", Regina sorriu

"Contanto que você não está brava. Eu não quero vê-la brava. Isso seria assustador."

Regina inclinou a cabeça se divertindo. "Você acha que seria assustador me ver brava?"

Emma balança a cabeça com fervor. "Sim. Eu acho que você vai gritar e gritar e seu rosto ficar vermelho. Tipo, realmente muito vermelho e todo o seu corpo irá inflar. Então você vai crescer garras e se transformar em um caranguejo gigante e girar em círculos até você comer tudo e todos."

Regina bugou e riu, "Isso é ridículo."

"Eu sei que é. Eu só queria fazer você rir. Você está muito séria agora. É estranho," Emma sorriu.

"Não, o que é estranho é você aparecer bêbada na minha porta às três da manhã. Por que não está em casa?"

Emma dá de ombros. "Eu senti falta de estar aqui?"

"Emma, você já esteve aqui quase todos os dias desde que chegamos de viagem. E se você não quer ficar em casa, você deveria estar com seus amigos, em sua grande noite ou algo assim."

"Eu estava com eles antes. E agora estou aqui. Ok? Além disso, ficou estranho com Jane."

Regina não quer se intrometer, mas ela não pode deixar de perguntar. "Por que estranho com a boneco de Olinda?”

"Ela queria ... Você sabe. No carro. Mas então eu disse a ela que não queria fazer isso com ela."

"É por causa do que nós temos?"

"Sim, claro que sim. E outras coisas também. Eu quero só você", Regina sorriu.

 

"Emma, eu sinto muito. Você está bêbada. Você precisa dormir. E eu preciso me preparar para uma viagem que farei amanhã." A morena suspirou, tornando-se bastante cansada.

"Você não ficou lá na festa. Saiu logo após a troca de alianças então...”

"Não vitimize-se Emma, não é muito atraente."

"Então, o que você acha atraente, sua Majestade?"

"As boas garotas que escutam quando dizem para ir dormir." Regina brinca.

"Eu poderia ser essa garota." Emma sussurrou sedutoramente. Regina revirou os olhos e sorriu

"Prove."

Emma sorriu e não hesitou. Ela tropeçou seu caminho até as escadas em direção ao quarto.

 

Regina sorriu ao perceber que Emma foi em direção ao seu quarto.

 

***

 

Maura & Jane

 

Maura estava sentada próximo a sua lareira, lendo um livro enquanto bebericava um vinho tinto seco. Um jazz melódico ressoava pela sala aquecida. Tentava de alguma forma organizar seus pensamentos enquanto lia um romance de época.
Algumas batidas na porta a fez levantar os olhos para a TV que exibia a câmera de segurança. Sorriu ao ver uma morena ali, olhando para os lados com a mão no bolso.

Jane entrou na casa da Maura e observou alguns porta retratos em uma prateleira de vidro.

 

“Essas fotos estavam aqui antes? “ Jane cruzou os braços observando as milhares de fotos de Maura

 

“Sempre estiveram. Porém quando você esteve aqui só teve olhos para minha TV.“ Apontou para o lado oposto na sala.

 

Jane notou que as fotos estavam em ordem cronológica, provando que Maura é metódica até nos mínimos detalhes. Viu foto do primeiro dia da escola, primeira medalha de natação, em todas ela estava sozinha, com exceção de uma foto maior, Jane pegou o porta retrato assustada.

 

“Não acredito! É a Regina?!!“ apontava  uma morena emburrada, de braços cruzados em pé ao lado de Maura que sorria mostrando seus polegares.

 

“Tínhamos 10 anos nessa foto.” sorriu com nostalgia.

 

Jane continuou observando as fotos, agora em todas elas estavam juntas. Em cavalos, acampando, nadando. Em outras elas estavam com um garoto desgrenhado e de dentes tortos.

 

Uma em especial tinha um entalhe dourado na moldura. Era a foto de uma senhora com cabelos escuros em um coque, olhar sério e impenetrável, porém com um sorriso carinhoso nos olhos.

 

“Essa era Cora”  Maura apontou a foto que Jane tanto olhava  “Ela foi minha baba. E talvez o mais próximo que eu tive de uma mãe.”

Jane continua observando a foto. A "Cora" abraçava duas meninas sorridentes.

 

“Eu não sabia que Regina conseguia sorrir desse jeito. Até pensei que ela tinha falha nos dentes de trás, por isso não sorria igual gente de verdade.”

 

 

“Na verdade ela era muito sorridente e brincalhona. Vivia pregando peças em mim”

 

“Impossível uma Regina assim ter existido. O que aconteceu?” Jane a observava surpresa

 

“Eu aconteci” Maura abraçou o próprio corpo e evitou olhar para Jane.

“Sabe, quando eu era adolescente, me apaixonei pela minha melhor amiga.” A morena recolocou o porta retrato na prateleira de vidro, sorrindo de lado.

“Ela era apaixonada pelo melhor amigo de vocês?” Jane  perguntou olhando outras fotos e sorriu a olhando de canto, conseguindo pescar e criar teoria sobre o passado de Maura.

“Não sei, nunca soube. Apenas me afastei dela.” Deu de ombros e seus olhos fixaram em uma foto onde três adolescentes estavam sorrindo muito. O garoto de dentes tortos agora já estava com barba e usava aparelho. Impossível não reconhecê-lo. Era o cara da festa, o cara que perseguiu ela e Emma. Ele estava abraçando a Regina e pareciam realmente muito íntimos. “Quem é ele?” Jane apontou a foto.

 

“Ele estava em sua festa hoje.” Apontou para uma outra foto mais embaixo. Onde ele e Maura estavam... Se casando? “Acredito que nessa foto você possa reconhecê-lo melhor.”

 

“Vocês ainda são casados?” Perguntou incrédula. Muitas coisas fazendo sentido agora

“Não duramos nem um ano” Deu de ombros e foi em direção a sua taça. “Desculpa, mas por que exatamente você veio até minha casa?” Sentou no sofá e colocou o livro sobre a mesa de centro.

“Nem eu mesma sei. Apenas entrei no carro e deixei o volante me guiar.”

“Isso é bem improvável.” Se assustou um pouco pela proximidade da morena.

“Você lutaria por alguém que você gostasse Maura?” Jane se aproximou mais e roçou seus lábios no da loira

 

Maura estava com a respiração engatada. Beijos desceram por seu pescoço.

 

“Lutaria Maura?” Jane perguntou mais uma vez, a voz rouca carregada com luxúria, enquanto mordia o lóbulo da orelha, sorrindo ao perceber o quanto a loira estava arrepiada.

 

“Por que está me perguntando isso?” Maura soltou a taça, entrando os dedos nos cabelos da morena que agora deitava sobre ela. Sentido o cheiro fraco de álcool. Ela não estava muito bêbada, estava bem ciente do que fazia.

 

“Gostaria de saber.” Jane a beijou, colando seus corpos e sentiu o quanto a loira estava entregue, enlaçando-a com suas pernas.

 

O beijo foi aos poucos se tornando sedento, línguas lutando por domínio, com um movimento rápido, Maura trocou as posições, ficando sobre a morena que apenas sorriu. Retirou seu pijama e deitou sobre Jane, distribuindo beijos pelo seu colo e pescoço.

“Jamais imaginei que você gostasse de ser dominadora Maura” A voz rouca de Jane pegou a loira de surpresa, que apenas soltou o ar devagar enquanto sentia um espasmo em seu ventre, salientando a excitação que até então era latente.

Jane a puxou, sentando-a  em seu colo e retirando o sutian da loira. Ficando surpresa com a simetria e tamanho “Deus! Por que você esconde isso tudo?”

“Apenas para pessoas especiais ficarem surpresa ao ver e sent...” Não conseguiu terminar a frase, um gemido saiu de sua boca quando sentiu Jane abocanhar seu seio direito, fazendo círculos com a língua quente por sobre seu mamilo. Colocou uma mão sobre o encosto do sofá para obter um melhor equilíbrio, enquanto sentia suas pernas bambas, agradecendo por estar deitada agora.

 

As mãos da morena desceram pelas costas da Maura, sem nunca parar os movimentos que fazia com sua boca, língua e dentes. Sentindo o quando a loira estava arrepiada, admirando os movimentos lentos e precisos que fazia com seu quadril. Começou a descer devagar a calcinha de renda vermelha, Maura se levantou um pouco, ajudando no processo e soltou um gemido mais alto ao sentir um dedo brincar em sua intimidade.

 

“É injusto Jane, você está com roupas demais.” Sentou sobre suas pernas, ficando de joelhos e subindo o vestido verde de Jane, ficando admirada com o quanto a morena era definida. Não perdia em nada para Emma.

 

Beijou o abdômen da morena, amando todo seu formato, e desceu seus beijos pelos quadris e coxas da morena. Jane sentia seu corpo todo responder com cada beijo, e se arrepiar com o cabelo de Maura passando por sua pele. Prendeu a respiração e logo a soltou devagar com algumas mordidas que recebeu na coxa, com certeza deixaria marcas.

 

Maura brincou um pouco mais, passando a língua e dentes nas coxas da morena, seus olhos nunca deixando o centro. Sentia sua boca salivar, e sem prévio aviso abocanhou o sexo de Jane por cima da calcinha, fazendo a morena se contorcer e segurar aos cabelos da loira.

 

Com uma mão afastou a calcinha branca e passou os dedos, arfando ao perceber o quanto a morena estava excitada. Olhou para Jane que estava com os olhos fechados, ela mordia o lábio inferior. Maura queria registrar aquela cena para sempre em sua memória. Retirou a calcinha da morena e correu a língua pelas laterais.

 

“Por favor Maura, não tortura”

Maura riu, fazendo o hálito quente bater na intimidade de Jane, a fazendo suspirar e tentar fechar as pernas. Maura a segurou e passou devagar a língua sobre seu sexo, não deixando nenhuma parte sem atenção. Concentrou-se em uma área especifica e como um DJ mixando uma musica, brincou com sua língua sobre um ponto.


Jane não conseguia parar o movimento dos quadris, gemidos saiam de sua boca e ela ficou surpresa, pela primeira vez se deixar ficar submissa, apenas receber de bom grado o prazer. Sentiu o ventre se fechar, sua respiração ficou mais rápida, porém soltou o ar frustrada ao perceber que Maura parou os movimentos. Retornando para cima dela novamente.

“Maura, não...”

“Shii, queria ver você gozar pra mim.”

Jane soltou o ar através de um gemido ao sentir dois dedos penetrando-a devagar. As estocadas  aos poucos se tornando mais rápidas e fortes. Agarrou ao cabelo de Maura enquanto ajudava com o movimento dos seus quadris. Não suportando mais a vontade de chegar ao auge. Suor escorria por sua testa, a boca aberta buscando por ar.

 

Sentiu a eletricidade passar por seu corpo, os espasmos percorrendo todo o caminho, a fazendo tremer. Enquanto ainda recuperava seu fôlego, se surpreendeu com o beijo rápido e guloso de Maura.
Após alguns segundos parou o beijo. “Eu preciso respirar”

“Oh, desculpa” Maura deitou sobre o corpo da morena enquanto acariciava os braços da italiana. “Eu lutaria até a morte” Maura sussurrou.

 

“Oi?” Jane falou ofegante

 

“Nada. Não disse nada” deu um selinho na morena e voltou a deitar sobre seu ombros, aproveitando cada segundo

 

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Foi um sequiçu simples, apenas a primeira vez né gente, da um desconto... Logo mais algumas coisas serão esclarecidas e dará pra entender o motivo da simplicidade.



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