Amores Proibidos escrita por Kikyo, SwanQueenRizzles


Capítulo 14
Hummm.. Foi um pequeno atrito


Notas iniciais do capítulo

Hello everyone!
Espero que todos estejam bem e leiam essa nota inicial porque é importante (mesmo que grande, sorry), na verdade esse cap esta sendo postando antes da hora mais por essa nota (e pra não deixar vocês esperando)


"Não sei se ficou muito claro, mas Emma e Jane já estão casadas no civil, em outras palavras, ela já cometeram um crime federal. A festa de noivado e casamento é apenas Marketing para atrair investidores e patrocinadores.

Se a "farsa" vier a tona, Jane é convidada a se retirar do país. Irá para a Itália, e terá que esperar 6 meses até pedir um novo visto de 'turista', o que será um milagre se conseguir... E se conseguir, não será em menos de dois anos. E ela é muito família, e a família não teria condições de voltar ou visitar ela na Itália.

Emma será presa e se tiver um bom comportamento e um ótimo advogado, sairá no minimo em seis meses, pois não há fiança pra esse crime em Massachusetts.

Então não esperem a Adidas patrocinar os dois casais, ou elas simplesmente falarem "Já deu! Vou separar" Ao fazer isso... Hummm

Por isso são Amores Proibidos."

Duvidas sobre isso, nos deixe saber nos comentários e nas pvs

Boa leitura, o próximo cap... hum, tá prometendo viu o_O

Aviso: Conteúdo erótico



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Emma acordou com o toque histérico do seu celular. Cegamente o pegou em cima do criado mudo e olhou as horas antes de atender 11:58pm.

— Ei

 

— Emma, me desculpa te ligar essa hora, me desculpa mesmo.

 

— Aconteceu alguma coisa, Regina? - A loira levantou da cama com a testa franzida em preocupação.

 

— Não. Fica calma. É o Henry, ele...

 

— OMG! Ele ta bem?! - Sentou na cama procurando alguma coisa pra vestir, pronta pra sair ao salvamento do menino.

 

— Eu disse pra ficar calma. Ele só não quer dormir. - Regina respirou frustrada, e Emma fez o mesmo, porém aliviada.— Já tentamos de tudo e ele não quer dormir antes de ouvir alguma historia do príncipe Henry. - Bufou

 

Emma gargalhou

 

— Não sei onde esta a graça, srta Swan. —  falou num tom sério

 

— Desculpa - Tentava controlar o riso.— É que pra mim isso é novo.

 

— Desculpa, eu não devia, eu...

 

— Ta tudo bem. Estou honrada que meu pequeno grande garoto quer um pouco de mim. Posso falar com ele?

 

Emma refletiu sobre o que acabara de dizer. O "meu" ainda ressoando pelo quarto enquanto ela olhava preocupada para o nada, receosa sobre a reação da morena. Mas todos os pensamentos desapareçam quando ela ouviu a voz de choro do garoto ao telefone.

 

— Emma ...

 

— Por que ta chorando kid?

 

— Ma-mami – fungou - Não quer deixar falar com você. - Emma imaginou ele cruzando os braços em birra.

 

— Você ta falando comigo agora, não está?

 

— Tô.

 

— Então ela deixou.

 

O menino ficou em silencio, talvez refletindo e Emma conseguia imaginar perfeitamente o biquinho que ele estava fazendo enquanto olhava pra algum lugar do teto.

 

— Mas você não ta aqui. - Terminou sua reflexão de menino grande

 

— Hoje não kid –

‘‘Mas queria, queria muito estar, o Kid, como queria.’’

 

— Amanhã? – Seu tom era de esperança

 

— Não sei

 

— Não! Tem que dizer sim. –

‘‘Ah sim... Com certeza é filho de Regina, sem duvidas’’

 

— O que eu tenho que fazer é contar uma história do príncipe Henry.

 

O garotinho comemorou e Emma pôde ouvir a voz de Regina, ela parecia mandar ele não se descobrir de novo.

 

— Preparado pra historia, kid? - Emma deitou novamente no travesseiro, colocando uma mão debaixo do pescoço e sorrindo.

 

— Pronto! Tô com pijama da Dolly. - Com certeza ele estava sorrindo e olhando o pijama— Tia Zelena me deu.

 

— A Dolly é legal. Vamos assistir o filme dela juntos, mas só se você ser um menino bom e obedecer sua mamãe, ok?

 

— OK! – Gritou e Emma pode ouvir a morena resmungando novamente algo incompreensível do outro lado da linha.

 

— Em homenagem a Dolly, hoje o príncipe Henry terá uma aventura no mar.

 

— Yuuuupi - A loira não pôde deixar de sorrir com o entusiasmo do garoto. E mais uma vez ouviu a Regina resmungar para ele ficar coberto.

 

Enquanto Emma contava sua história sobre como o príncipe Henry entrou no mar e roubou o tridente do Deus Poseidon pra salvar um amigo, ela conseguia imaginar a cena de um garoto deitado, sua mãe segurando o telefone pra ele ouvir aquela história. Tudo que ela mais queria era estar ali, aninhada àqueles dois seres que ela tanto  gosta.

 

— Emma - Henry bocejou após alguns minutos de história.

 

— Sim kid.

 

— Eu queria você aqui. - Outro bocejo, com certeza ele estava esfregando os olhos agora

 

— Eu também, meu amor. Eu também queria estar ai.

 

— Então... - Sua voz estava fraca, o sono o dominando - Então por que não vem? Maami também quer...

 

Não terminou a frase e tudo que Emma podia ouvir era o garoto ressonando.

 

— Obrigada Emma. - A voz um pouco rouca de Regina agradeceu após alguns segundos de silêncio, ela também estava com sono.

 

— De nada. Henry disse que você não queria deixar ele falar comigo. - Pôde ouvir o farfalhar de lençóis, a morena estava levantando da cama do  filho

 

— Eu não queria te incomodar por uma manha qualquer dele.

 

— Não vejo porque não. – Imaginou Regina  revirando os olhos

 

— Já estava dando meia noite, amanhã é seu noivado. Não era um bom momento pra te ligar. – Emma podia imaginar a morena com a mão na cintura olhando com careta, como era fácil imaginar Regina Mills... Como era bom.

 

— Qualquer momento é bom para ouvir qualquer coisa sobre você ou ele. Não hesite em me ligar de novo, por favor.

 

Regina respirou fundo— Tem certeza? Ele é muito manhoso.

 

— Então farei ele ser muito mais. - Ouviu mais um farfalhar de lençóis, Regina estava deitando na sua cama. — Esta com sono minha rainha?

 

— Gosto quando você me chama assim, de rainha. Sinto-me importante.

 

— Você é importante. - Emma podia jurar que a morena estava corada.

 

— Não vai desligar, Swan? - Regina usou um tom divertido na voz.

 

— Vou esperar você dormir.

 

— Vai me contar uma história sobre o príncipe Henry também? – riu um pouco, a voz dominada pelo sono.

 

— Não. Vou te contar uma história sobre a princesa Emma e a Rainha Regina.

 

— Parece ser uma boa história. É verídica?

 

— Totalmente. Muitos trovadores fizeram rimas sobre essa linda história de amor. Sobre como a rainha trancou seu coração na torre de um castelo empoeirado e só e julgava nunca mais abri-lo pra outro cavalheiro imperador.

 

— Hum, consigo entender como ela se sentia. Continue. — bocejou, sua voz era doce e calma e Emma jurou que todas as noites ligaria apenas para ouvir aquele tom de voz.

 

— Um dragão muito grande e feio guardava a torre, e vigiava o sono dela, não deixava um novo amor chegar, pra ninguém conseguir libertar a rainha.

 

— Que dragão mal – bocejou novamente, dessa vez mais demorado.

 

— Sim, muito. Muitos homens duelaram por seus dotes, por seus encantos e caíram frente ao dragão que guardava o seu coração.

 

— Então eles não eram bons o suficiente pra rainha Regina. - A voz da morena estava lenta, cansada, estava com certeza lutando contra o sono.

 

— Não, não eram. E a rainha também não colaborava. Diz a lenda que a rainha enlouqueceu quando seu rei se foi montado num corcel, então nunca mais ela sorriu, nunca mais ela se abriu. Ela tinha medo de se machucar novamente e por isso só complicava as coisas se escondendo cada vez mais.

 

— Às vezes... Se esconder do amor dói menos.

 

— Dói menos, mas ainda dói. A rainha sempre assistia tudo lá do alto da sua prisão  e nem imaginava que existia a princesa Emma. E a princesa era muito, muito linda e conhecia a lenda de um dragão que assombrava a bela dona com a força dessa maldição. E ela sempre olhava a torre e desejava fundo fazer a rainha sorrir. Não desistir do amor e ser feliz, poder abrir as asas e voar, arriscar de novo as fichas do viver. Ela arriscaria tudo pra ajudar a linda rainha. Tudo.

 

— E o... O que ela fez? - A voz da Regina era tão baixa que a loira se esforçou pra ouvir.

 

— Hum... Você só saberá amanhã quando me ligar pra ouvir o resto da história. Vai me ligar?

 

— Vou. – Sua voz era apenas um fio longe

 

Emma ficou mais alguns minutos, ouvindo a respiração calma da morena. "Sim, eu arriscaria tudo pra te ver sorrir Regina"

 

Virou para o canto com o celular no ouvido, estava perto do seu amor de alguma forma.

 

 

***

 

Jane & Angela

 

 

 

Finalmente o alarme do celular tocou. Jane estava acordada ha horas. Várias horas muito confrontantes. “O que há de errado comigo?” pensou “Isso não pode ser saudável.”

 

Então puxou seu cabelo solto em um coque bagunçado e se levantou resmungando por não ter trago nenhuma roupa para a casa da mãe. Nervosamente mordeu os lábios, fazendo seu caminho em direção ao banheiro para começar o dia com um banho refrescante. 

 

“Talvez isso limpe minha mente ... Talvez isso me faça esquecer tantos pensamentos e me tire desse ... Estado confuso. Merda! Por que não pulei no cara e descobri a verdade?!”

 

Isso é realmente muito assustador para ela que nunca havia sentido tantos sentimentos conflitantes antes. . . Alguém já?

 

Como ela deveria agir?

 

 

A morena terminou o banho e foi em direção a cozinha

 

"Euhm ... Jane você está bem?" A voz de Angela assustou um pouco a morena que apenas concentrou seus olhos no pijama listrado de verde limão e com um tom vermelho bem berrante que a mãe usava.

 

"Sim, sim. Estou ótima, vou só pegar um copo de suco." Jane ofereceu um sorriso manso, enquanto encolhia os ombros.  Olhou novamente o pijama

“Mah! Mas que pijama horrível é esse?!” Abriu a geladeira e pegou uma caixa na porta

 

"Seu pai me deu. Não reclamei porque ele nunca me da nada mesmo. Não podemos reclamar de milagres. Estou em casa, ninguém vai ver.” Deu de ombros. “Jane! Você parece um lixo! Não dormiu bem? E eu não beberia isso ai se eu fosse você." Apontou a caixa que Jane levava a boca.

 

"Eu ... Obrigado pelo elogio.  Dormi ... Acordei cedo, mas eu definitivamente dormi ... Eu ... E por que eu não deveria beber?" 
Jane estava, obviamente, se sentindo muito mal-humorada para as perguntas da mãe. Seu cabelo ainda estava molhado, manchando a regata branca nas costas, causando um desconforto extra para aquela manhã.

 

"Bem ... Para responder sua pergunta ... Não é suco, é sopa. Agora você pode responder a minha ... O que aconteceu pra você estar chateada tão cedo?"

 

"Eu" Jane virou a caixa na mão e a olhou. Realmente era sopa instantânea. 
Ela colocou a caixa de volta a porta e deixou seus olhos pesquisarem pelo resto da geladeira.

"Estamos sem suco... Ou outra coisa que possa apetecer seus olhos" Angela poupa-lhe o trabalho de procurar por mais tempo. “Ontem fui no supermercado apenas pra comprar suco, trouxe quase dois carrinhos de compras, mas esqueci o suco. Posso fazer um café se você quiser.” Levantou indo em direção ao armário.

Jane gemeu e bateu a geladeira antes de se inclinar contra ela e fechar os olhos.

Após alguns minutos...

 

"E quanto a Maura?" A mãe perguntou entregando um copo de café a Jane e colocando os dois cotovelos no balcão, sorrindo pra filha.

Jane suspira.

 

"Nós jantamos ontem. Killian fez espaguete e de sobremesa uma torta holandesa na taça  que ela adorou. " 

Vem a conclusão simples de sua incrivelmente pequena história.

 

Ângela espera... Um pouco mais... E aguarda ... A paciência não é seu forte e  já foi ... oito ... nove ... dez segundos desde Jane parou de falar.

 

“É claro que ela gostou.” A matriarca comentou.

 

Sua tentativa de pegar a conversa novamente e aprofundar o assunto falha miseravelmente quando tudo que Jane diz é

 

“É claro que gostou”. Acena e continua tomar seu café fumegante

 

“E?” Angela olha sua filha com os olhos arregalados e cheios de expectativa

 

“O que?”

 

“Você levou ela pra casa, e depois?”

 

"Seriamente mah, isso não é da sua conta." Jane enrolou o nariz em desgosto.

 

"Eu sou sua mãe, Jane! Como não é da minha conta?”

 

"Você é minha mãe, Angela. É por isso que não é da sua conta.”

 

Jane disse pontuando cada sílaba, para Angela enfim poder finalmente ... Receber a mensagem.

 

"Fui eu que te criei e eduquei, Jane. Tenho estrias por sua causa. Então você me deve explicações.”

 

“Isso mah, é golpe baixo. Sim, muito elegante." Jane disse categoricamente.

 

A mãe suspirou. "Tudo bem ... Desculpa, querida ... “

 

A voz da mulher assumiu um tom muito mais suave, ela realmente sentia muito.

Mas por que Jane sempre tem que ser tão fechada sobre seus sentimentos?

É normal para ela, como mãe ... Ficar extasiada por sua filha finalmente encontrar alguém que realmente preste. Não é? Talvez se meter um pouquinho pra... Ajudar?

 

“Mas eu só quero ter certeza de que você está feliz.”

 

“Eu estou feliz, mah." Jane olhou  nos olhos da mãe.

 

“Quando você vai vê-la novamente?" Angela perguntou com um sorriso

“Hoje”  Jane respondeu casualmente

 

Os olhos de Angela se iluminaram com a perspectiva, mesmo que  não é realmente sobre ela.

 

Ela preparou-se para fazer sua próxima pergunta. Onde? Como? Que horas? O que? Onde? Como? Com que roupa? vai ter vinho?

Opções suficientes ... Mas sua filha continuava antes das palavras chegarem a sua boca.

 

“Hoje ela estará me esperando na minha festa de noivado.'' Jane sorriu enquanto ela assistiu a emoção no rosto da mãe, puro e nobre aborrecimento.

 

"Fora o noivado ... “ Angela encarou a morena mais jovem.

 

Jane olhou para sua mãe e  fez beicinho no pensamento.

“Talvez no casamento. Nossas aulas acabaram mesmo"

 

"Você não vai trazer ela na nossa ação de graça falsa?" Angela enrugou a testa em confusão.

 

"Essa falsa ação de graça é pra Emma e eu tirarmos foto, mah. Pra provarmos que estávamos juntas em feriados importantes."

 

“Veremos.”  Angela sorri

 

"Mah, o que você ta aprontando?" Jane estreitou os olhos e encarou a mãe

 

“Quando você vai trazê-la aqui? A Maura"

 

“Nunca.”

 

"Jane!''

 

 

***

 

Emma & Maura

 

"Hey Maura." Emma cumprimentou. Aparentemente, Maura não estava esperando isso, e ela quase pulou para fora da sua cadeira.

 

"Meu Deus." Maura gritou.

 

"Whoa, você está bem?" Emma perguntou, receosa analisando a outra loira

 

"Sim, me desculpe." Maura sorriu envergonhada, e fechou um pouco o nootbook, rápido demais para os olhos desconfiados de Emma

 

"Você tem certeza?" Emma cerrou um pouco os olhos, olhando desconfiada a mulher por trás da mesa

 

"Sim, eu não estava esperando isso." Maura disse se levantando e arrumando o vestido no corpo.

 

"O que? Eu dizer oi?" Emma perguntou confusa.

 

"Sim"

 

"Oh, hum bem. Desculpe. Eu vou avisá-la da próxima vez."

 

"Não, não, eu não quis dizer isso." Maura disse rapidamente indo em direção ao outro canto da sala de escritório, olhando as várias fotos de decoração de casamento.

 

"Eu sei, estava apenas brincando." Emma sorriu e se aproximiu da loira

 

"Oh." Maura riu um pouco embaraçada.

 

"Tudo bem, então vamos começar de novo." Emma disse antes de se aproximar de Maura e olhou para trás para a frente da sala com uma cara séria.

 

"OK." Respondeu. E ficou confusa quando Emma virou-se de costas  para ela e não disse nada por um tempo. Então virou-se novamente de frente e bateu-lhe no ombro devagar, embora Maura ainda estava olhando para ela.

 

"Eu vou dizer hey para você agora." Emma brincou fazendo Maura rir. "Hey Maura."  Sorriu  acenando com a mão na frente do rosto da loira mais velha, de um jeito bem criança, fazendo Maura rir ainda mais alto.

 

"Hey Emma." Maura disse ainda rindo. Emma sempre teve a capacidade de fazer ela rir mais do que ela já riu antes nas poucas vezes em que estiveram juntas.

 

"Então, vim buscar minha roupa pra ir ao noivado. Jefferson disse que prefere que as maquiadores e sei la mais o que vão lá em casa me arrumar.”

 

“Sim, por segurança. E Jane fará na casa da família dela. Regina escolheu o cara mais paranoico na face da Terra pra assessorar vocês.”

 

“Ela é bem protetora. “ Olhou desconfiada para Maura.

 

“As vezes até demais, acho que ela desconhece a palavra limites.” Foi até a roupa pendurada e embalada no canto

 

“Vocês duas tem um passado, não é?” Notou como a outra loira ficou rígida e engoliu em seco. Aproveitando a distração, Emma se aproximou da mesa e abriu um pouco o nootbook que Maura estava olhando anteriormente, era uma página inteira com uma foto de Jane na ONG para crianças abandonadas, a morena sempre participava dessas obras sociais nas horas vagas.

 

“Podemos dizer que Regina e eu nos conhecemos há algum tempo e ...” pigarreou “ Tivemos um atrito e... Escolhi terninho pra você e vestido pra Jane”

 

 

Emma sorriu “Acho que Jane não irá gostar muito disso”

 

“Você prefere vestido então?” Ela estava nervosa, suas mãos tremiam um pouco

 

“Posso te falar mais tarde?”

 

“Seu noivado é hoje, acho que está um pouco em cima da hora.”

 

Então vou no escritório da Regina e volto aqui com uma resposta.” Notou Maura engolir em seco novamente, falar sobre Regina deixava ela nervosa

 

***

 

 

Emma & Regina

 

 

A secretária anunciou a visitante esperada.— Sim, deixe-a entrar Tinker.

 

Emma entrou na sala admirando a decoração, incrível como ela e Maura possuem tão bom gosto de formas tão diferentes.

Regina sorriu ao ver a loira carregando dois sacos de papel

 

— Trouxe nosso almoço. Ual! Esse escritório é tão grande! É de família?  - A loira estava admirada

 

— Apenas meu e da Zelena. O segurança me avisou sobre sua chegada a mais de meia hora. Se perdeu por ai?

 

— Uma vez – sorriu sem graça— Dei a volta do lado errado do campo. Mas espera! Então você e Zelena construíram isso tudo aqui? Sozinhas? — Se aproximou da mesa e beijou a testa da morena.

 

— Eu não vi você em dois dias e tudo que ganho é um beijinho na testa? – perguntou

 

Emma riu— Peço desculpa a sua majestade – disse antes de beija-la  apaixonadamente nos lábios, deixando a morena sem fôlego.

 

— Por que você é tão sexy? – Regina perguntou enquanto sorria entre o beijo

 

— Pra você não resistir a mim. - Emma piscou e a morena revirou os olhos, retornando novamente a mesa e puxando um dos sacos de papel e abrindo-o.

 

— Respondendo sua pergunta, minha mãe saiu de Porto Rico na tentativa de nos dar uma vida melhor, ela havia conseguido um emprego bom de babá aqui. Depois buscou minha irmã, e quando meu pai morreu, eu vim também.

 

Emma observava atentamente a morena contando sua história, com a certeza que ela não havia contado isso a muitas pessoas.

 

— Então eu morava nessa casa que minha mãe trabalhava. Era uma família muito rica e gentil. Apaixonei-me pelo estábulo que eles tinham – Sorriu enquanto abriu a embalagem de salada e pegou o garfo de plástico — E daí nasceu essa vontade de trabalhar com esse animal tão belo, me vi apaixonada por cavalos. A família pagou meus estudos enquanto eu cuidava dos cavalos e começou a pagar meu curso de veterinária quando entrei na adolescência... Eu fiz meu estágio lá é ia trabalhar no estábulo deles. Então houve um... atrito... E peguei minha mãe e fui morar com minha irmã. Minha irmã e eu trabalhavamos, conseguimos terminar nossos estudos, lutamos um pouco, fizemos boas influencias e aqui estamos.

 

— Não acho que lutou tão pouco assim – Emma sorriu ao pegar o outro saco de papel, retirando um sanduíche de dentro.

— Não foi tão pouco mesmo, eu só queria... Não sei, ser melhor de alguma forma. Queria pagar tudo que eles gastaram comigo. E a Ariel sabe sobre sua refeição de hoje? - disse apontando o sanduíche na mão de Emma

 

— Vou noivar hoje, me da um desconto, é muita pressão. – Sorriu limpando a mostarda da boca. Regina apenas balançou a cabeça.— Que horas você vai na minha casa me buscar pra festa?

 

— Eu não vou, tenho um compromisso. Vou te encontrar na festa.

 

— É meu noivado. Até onde sei, é importante a gente chegar juntos.

— É importante eu estar la. Todos os patrocinados pela Adidas estão obrigados a ir. E como eles investem na minha empresa, estarei lá antes de você chegar.

 

— Por que não pode estar antes?

 

— Tenho que me encontrar com Daniel, meu veterinário.

 

— Por que?

 

— Porque ele é meu veterinário e eu preciso disc...

 

— Não, por que encontrar com ele à noite? Vocês não já se viram de dia? — Emma parecia nervosa.— Eu acabei de ver ele, ele está aqui. Por que você não vai lá encontrar com ele agora do que de noite?

 

Regina a fitou por alguns instantes.

 

— Temos o hábito de nos encontrarmos à noite. E hoje não tenho tempo de ir ao picadeiro.

 

— Vocês já tiveram algo né? - A loira disse um pouco chateada, um pouco triste— Por favor, não minta pra mim. - Largou o sanduiche e cruzou os braços

 

Regina respirou fundo, levantou e deu a volta na mesa, sentando em frente a Emma.

 

— Emma, após o falecimento do meu marido, eu me senti sozinha, e sim, me envolvi com Daniel e...

 

Emma levantou e se virou, tentando se afastar, porém  Regina levantou e a segurou pelos braços, os alisando.

 

— Emma, olha pra mim - a loira ainda olhava para a janela— por favor.

 

Relutante olhou os olhos castanhos— Você disse que ele era só seu veterinário ha 10 anos e só.

 

— Eu não menti, ele é só meu veterinário. Nunca namoramos ou algo do tipo. Era apenas sexo, mais nada. — Emma conseguia ver sinceridade naqueles olhos chocolate — Ele vinha pra minha casa, e saia de manhã, às vezes saia de noite mesmo.

 

— Vocês ainda se encontram? - Emma voltou a olhar para a janela, parecia extremamente chateada.

 

— Daquela forma, não mais. Pedi que parássemos naquele dia que te levei ao Pólo.

 

— Por que?

 

— Porque eu estava ficando com ele e pensando em você. — Regina olhou para o chão, às vezes a loira era tão teimosa.
Ficou surpresa quando Emma a beijou.

 

— Tem outra pessoa que você fazia isso também?

 

— Não. – A morena disse séria— E não também, eu não estou fazendo com você o que fazia com ele. Com você é especial. Não minto pra você Emma, e não pretendo mentir. Então fique a vontade pra me perguntar qualquer coisa quando se sentir insegura, ok?

 

— Agora entendo porque dizem que é bom namorar mulheres mais velhas.

 

Regina revirou os olhos. - Não sou muito mais velha que você, e... – Emma interrompeu a frase com um beijo

 

— Há mais alguém na sua vida que preciso saber antes de ter mais surpresas? - Emma perguntou desconfiada

— Não. Só estive com três pessoas em toda minha vida. Daniel, meu falecido marido, e... Meu primeiro... - suspirou, Emma não gostou daquele suspiro, havia mais coisa não ditas ali.

 

— Não fica mais com ele, com o veterinário, e com ninguém mais além de mim? - O beijo era dominador, selvagem.

 

— Sou só sua. - Regina disse antes de puxar Emma pela camisa, deixando o beijo mais guloso. Era uma luta por domínio. Emma a levantou pela bunda, sentando-a na mesa do escritório, e puxando o lábio carnudo com os dentes. Regina gemeu e segurou nos cabelos loiros - Ai Emma, você me deixa louca.

 

— A intenção é essa – Emma abocanhou o pescoço da morena

 

— Você tem sorte que você é bonita. - Regina gemeu, fazendo a loira corar

 

— Eu tenho sorte que você pensa assim. – Sorriu voltando ao beijo

 

— Felizmente eu sou inteligente. Mas agora não podemos – Afastou a loira—  Sério, tenho muita, muita coisa pra fazer e você tem que se arrumar.

 

— Mas podemos nos encontrar mais tarde? - Emma roçou a ponta do nariz no pescoço da morena

 

— Você não desiste, não é? - Retomou o beijo

 

 

— Só quero ver você antes da festa. - Colocou uma mão sobre o seio da morena, o massageando.— Nem é um pedido tão grande assim. - Desceu os beijos, abrindo um pouco a blusa lilas. desabotoando dois botões.

 

— Posso passar bem rapidinho. - Gemeu ao sentir Emma morder de leve seu seio por cima do sutiã - Muito rapidinho.

A loira afastou o tecido, tendo contato direto com a pele, fazendo a morena gemer e se segurar aos cabelos da loira.

— Céus! Emma!

 

 Regina ansiosamente retorna o beijo puxando Emma ainda mais perto e beijando-a com força.

 

A loira começou descer um pouco a mão, agarrando a coxa, levantando um pouco a saia riscada, como ela queria ter feito naquele dia no hotel, só que desta vez elas não tinham que se preocupar com o perigo de ser apanhadas pelo garotinho. Regina começou a sentir uma dor familiar e a famosa pulsação voltando para seu centro, e gentilmente empurrou Emma pelos ombros

 

— O que— A loira começa a falar, mas rapidamente fechou a boca.

Regina deslizou seus braços para fora das mangas de sua blusa social  e puxou seu sutiã para baixo, deixando-a nua da cintura para cima.

 

Emma  olhou fixamente para os aparentemente deliciosos montes,  com a boca aberta.

A morena levou uma mão ao queixo da menina até fazer contato visual com ela mais uma vez. 

Emma deu a mulher um beijo rápido antes de mover a cabeça para baixo. Ela tomou um mamilo em sua boca e o chupou, usando a mão para  massagear a outra mama. 

 

— Continue - Regina gemeu, mal conseguindo ficar quieta sentada sobre a mesa.

 

Emma moveu a boca para o outro mamilo e deu o mesmo tratamento. Ela rapidamente passou a língua sobre o broto duro e levemente brincou com os dentes sobre ele

 

— Ai - Regina suspirou ofegante e sorrindo, jogando a cabeça para trás e se deliciando com o momento.

 

Substituindo a boca com a outra mão, a loira voltou para cima e começou a beijar o favorito par de lábios novamente.

Regina chegou para a frente e tentou desfazer o cinto da loira. Mas ela parou quando ela sentiu-a gentilmente acalmar suas mãos.

— Emma, o que está errado? Eu não estava esperando para ir até o fim — explica ela, sem fôlego. - Eu só queria fazer você se sentir bem também.

— Eu sei. Está tudo bem. - disse, enquanto  deu um passo para trás para separá-las. - Não é você. Eu sei que você só quer me fazer sentir bem, e isso é bom. Me desculpe, é só que eu sou, eu quero,  eu ..."

 

— Tudo bem - Regina retomou o beijo— Tudo ao seu tempo.

Porém o beijo agora não era mais tão selvagem, mesmo com as tentativas da loira. Regina parecia tentar se acalmar.

 

— Linda - Emma suavemente disse, surpreendendo a si mesma e Regina com a palavra de carinho.— Quero dizer ...-  A menina balançou a cabeça e respirou em vez de tentar corrigir o seu deslize.

 

Regina estava corada — hmm?"

— Se ... Digamos ... Uma jovem loira idiota fosse te chamar pra um encontro, você diria que sim? - Ela perguntou, provavelmente não com a intenção de soar tão incrivelmente bonito.

 

— Bem, isso depende.- Regina sorriu

 

— Do que? - Ela deteve toda a atenção de Emma e é apenas incrível como aqueles olhos verdes estavam tão focados em seus lábios. 
Regina leva o seu tempo doce para molhar-los completamente, sugando-os entre os dentes um por um e passando a língua ao longo da carne vermelha delicada.

— Essa jovem loira idiota beija deliciosamente bem? - Sua voz soa rouca tanto porque ela quer que seja e porque é exatamente o que Emma fez para ela.

— Você está pedindo uma lista de referências? - A menina bufou, e agora conseguiu sorrir um pouco de si mesma. 
Ela mordeu o lábio inferior e percebeu as mudanças nas expressões de Regina ... Será que um vislumbre de ciúme que ela vê lá?

 

— Não ... Isso não vai ser ... Espere ... Isso é uma longa lista que estamos falando?

 

Ah sim. Os olhos de Regina estão estreitos, sua cabeça inclinada para o lado e a ligeira pressão para seu tom indicava que ... na verdade ... Pelo menos um pouco de ciumes ela estava sentindo.

— Nem um pouco. Não se preocupe. Não é realmente nem uma lista direito, são só... Dois nomes.

Emma fez questão de tranquilizá-la imediatamente. Não há razão para fazê-la sentir qualquer tipo de sentimento negativo de qualquer maneira ... 
Emma nunca quer ser a causa disso. Não se ela puder evitar

— Boa.- A morena concordou a mão pelo cabelo loiro enquanto ela descansava a cabeça no ombro de Emma.

 

— Regina? - A menina, de repente quebrou o silêncio depois nem sabe quantos minutos.

 

— Sim?

 

— Você ... Quer dizer ... Deus isso vai parecer estúpido ...-
Ela gaguejou nervosamente e Regina não tinha certeza, mas era apenas a combinação de voz da menina e suas feições suaves,  mas ela parecia tímida

 

— Emma.-  Ela olhou para os olhos verdes e sorriu, encorajando a menina para dizer seja o que for que ela precisa.

 

— Somos amigas? - Emma diz e então sorri de volta para ela, sem jeito. Regina pôde ver como a menina engoliu  a seco e ampliou seu próprio sorriso.

 

— Você chupa deliciosamente os seios de outras mulheres? — Ela arqueiou uma de suas sobrancelhas e sorriu ao ver Emma completamente corada

 

— Não.- Emma não hesita

— Você chama outras mulheres pra sair?

 

— Não.

 

— Você rouba outros corações dos filhos de outras mulheres.

 

— Não que eu saiba. - A loira deu de ombros e riu um pouco.

 

— Se está tudo bem pra você, eu considero que você é a minha namorada.- Regina disse suavemente.— Mesmo que fique apenas entre nós duas. E não é seguro irmos a algum lugar público, então chame seu mascote esquisito pra cozinhar pra gente, como ele fez com o boneco de Olinda apelidado de Rizzoli, assim teremos nossos jantares.

 

Emma sorriu com os apelidos, não entendendo porque essa implicância com Jane e Killian.

 

— Ok - Ela gentilmente se aproximou da morena, envolvendo seus lábios em torno de um menor de Regina e suavemente chupando e mordendo-o. Um suave gemido escapa da mulher mais velha e Emma sorri em seu beijo. Ela inclina a cabeça um pouco e entende os vermelhos lábios  entreabertos de Regina como um caloroso convite para deixar sua língua dançar um pouco. Sua mão vai ao encontro do seio ainda exposto.

 

— Oh céus Emma! De novo não. - Afasta a mão da loira— Custei pra me controlar. Preciso realmente trabalhar.


Emma faz biquinho ao ver a morena se vestindo novamente.

— É melhor você ir Emma. Vou pedir pra Tinker te acompanhar pra você não se perder de novo.

— Ela é bonita. - A loira sorri e pisca um olho.

— Ah querida, não ouse. - Pega o telefone e chama por sua secretária

 


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Notas finais do capítulo

O próximo cap é o do noivado, e hummm. Terá uma interação bem diferente de Jane e Emma.

A história que a emma conta é a música imperatriz e princesa da Isabela taviane

Muitos detalhes sobre Regina e Maura foram dados aqui, espero que... Bom, não fomos tão sutis né.

bjs e espero contar com vc na próxima



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