Um Imprinting Inesperado escrita por valentinaLB


Capítulo 15
Capítulo 12 - La Push




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CAPÍTULO 12 – LA PUSH

POV JACOB

Olhei mais uma vez de lado para ter certeza que não era minha imaginação. Não, não era. Nessie estava realmente sentada na poltrona ao lado da minha. Estávamos voltando para Forks.

Apesar de estar deixando a filha nas mãos de um homem em quem não confiava muito, Edward Cullen não escondia a alegria por eu ter devolvido o sorriso ao rosto de Nessie.

- Cuide bem dela – foi tudo que conseguiu dizer.

- Vou cuidar, Sr. Cullen. Nessie é a razão da minha existência, não se esqueça disso.

Durante o vôo Nessie estava pensativa. Talvez curiosa por não saber o que esperar. Já tinha lhe adiantado que não queria mais ter segredos com ela, mas não contei que segredos eram esses.

Nessie, sofri um imprinting com você porque sou um lobisomem e nossa função na tribo era caçar vampiros.” Era exatamente isso que teria de dizer a ela, mas não fazia a menor idéia de como fazê-lo de um modo que ela não saísse correndo, gritando, achando que eu era um maluco.

Esperava que o ambiente da aldeia a ajudasse a ficar mais receptiva. Iria esperar o momento certo para falar, se é que ele existia.

Todos os outros “lobos” que sofreram imprinting o tiveram com garotas Quileutes , que já conheciam nossas histórias e lendas. Contar-lhes o segredo sobre as transformações era quase um detalhe em meio a isso tudo. Mas com Nessie era diferente, ela vivia num mundo completamente alheio à magia, onde lobisomens e vampiros não passavam de personagens de filmes de terror.

- Daqui a pouco chegaremos a Seattle – falei, segurando sua mão.

Ela apertou minha mão e sorriu. Esteve calada a maior parte da viagem.

- Tudo bem com você? – Perguntei, olhando em seus olhos.

- Eu estou bem, Jacob. Só um pouco ansiosa. Será que seus amigos vão gostar de mim? – Ela estava insegura.

- Nessie, não tem como não gostar de uma pessoa adorável como você. E além do mais, você é minha garota e isso já seria suficiente para ser aceita como um membro da aldeia.

- “Sua garota?”- Ela perguntou sorrindo timidamente.

- É... é isso que você é – disse rindo, beijando-lhe a bochecha.

Ela me devolveu um sorriso deslumbrante e descansou a cabeça em meu ombro.

Minha vontade era lascar um beijo em sua boca, mas me controlei. Precisava cumprir o que tinha prometido. Não agiríamos como namorados até que ela estivesse pronta.

Suspirei, sabendo que teria de fazer um esforço absurdo para ficar longe de seu corpo. Nunca tinha desejado tanto uma mulher como desejava Nessie.

Quando chegamos a Seattle pegamos meu carro que estava no estacionamento do aeroporto e fomos para Forks. Nessie dormiu quase todo o percurso.

Já era tarde da noite quando chegamos a La Push. Assim que estacionei na porta de casa acordei-a.

- Nessie, acorde dorminhoca, chegamos – falei, acariciando seu rosto.

- Já? Foi tão rápido – ela falou, esfregando os olhos com as costas das mãos e se espreguiçando.

Como essa pirralhinha consegue ser tão sensual sem fazer o menor esforço?”, pensei rindo.

Tinha pedido a Sra. Qahla, minha funcionária que cozinhava e cuidava da casa, para preparar o quarto de hóspede para Nessie.

Depois que recebemos o dinheiro da indenização tínhamos reformado a cabana, deixando-a bem moderna e confortável.

Peguei suas bagagens e entramos. Levei-a até seu quarto.

- Nessie, vou te deixar à vontade para tomar um banho e arrumar suas coisas. Apesar de já ser tarde, deve estar com fome. Esses lanches de avião são intragáveis. Vou preparar algo para comermos. Se quiser ligar para seus pais, o telefone está ali, ao lado da cama. Aquela porta perto do armário é o banheiro. Espero que tenha gostado do quarto – falei.

- Está tudo perfeito, Jacob. O quarto é lindo. Tem até flores pra mim, disse, se virando para o vaso de gérberas coloridas que enfeitava a cômoda. – Deu um sorriso meio sem graça.

- Você merece, meu amor – falei, cheio de paixão em minha voz.

Ela sorriu, mas parecia meio desconfortável por estar em um lugar desconhecido.  Esperava que se sentisse mais à vontade no dia seguinte.

Fechei a porta e fui pra cozinha preparar algo. Por sorte a geladeira estava cheia de comida. Como era muito tarde, optei por uma salada leve com frango defumado.

Quando estava acabando de colocar a mesa, Nessie apareceu. Vestia um pijama de flanela com estampas de corações e cheirava a sabonete. Definitivamente meu autocontrole estava sendo posto à prova. Ela estava irresistível.

Sentou-se à mesa, e deu um olhar de aprovação para a travessa de salada.

- Essa sua habilidade eu ainda não conhecia – disse.

- Na verdade não tive tempo de te mostrar todas as minhas habilidades – disse, encarando-a. Sem querer devo ter feito uma cara bem maliciosa, pois Nessie ficou extremamente vermelha e abaixou os olhos.

Fingi que não percebi e comecei a servi-la.

Comemos basicamente em silêncio. Nessie comeu pouco e devagar. Ainda estava se restabelecendo da inapetência que a tinha acometido no período da depressão.

Ajudou-me a tirar a louça da mesa. Fiquei imaginando com seria perfeito tê-la como esposa. Qualquer tarefa simples ao seu lado ficava extremamente agradável.

- Vá descansar agora, meu amor. Amanhã quero te mostrar a aldeia e te apresentar para meus amigos. Pode se tornar um dia cansativo, então é bom que tenha reposto todas suas energias. Você ainda não está totalmente recuperada. – Me referia àqueles meses em que ficou trancada no quarto, quase sem comer.

Ela ficou parada por um tempo, me olhando com uma expressão que não consegui decifrar. Parecia que queria me dizer algo. Por fim disse boa noite e foi para o quarto.

Também fui para meu quarto. Tomei um banho, coloquei roupas de dormir e deitei. Esperava que logo o sono chegasse. Não posso dizer que a viagem tenha sido cansativa, pois a companhia de Nessie a tinha tornado maravilhosa. Até viajar de avião, sentado numa poltrona que tinha sido projetada para uma pessoa com a metade do meu tamanho, pareceu divertido.

Estava a quase uma hora rolando na cama e nada do sono aparecer.

Só conseguia pensar que Nessie estava bem ali, no quarto ao lado. Lembrava de seu corpo quente, sua pele macia, o gosto da sua boca, suas curvas sensuais... Eu estava louco quando achei que fosse capaz de tê-la tão próxima de mim e não tocá-la.

Não sei como, mas quando dei por mim estava batendo na porta de seu quarto.

- Nessie, está acordada?

Sempre achei essa pergunta idiota, pois só há uma resposta pra ela: “Sim”. Ou porque a pessoa estava acordada ou porque você acabou de acordá-la.

Idiota!! O que pensa que está fazendo?” Me perguntava, sem saber a resposta.

- Pode entrar, Jacob – falou com sua voz doce.

Senti um frio na barriga. O que eu diria a ela?

Abri a porta e vi que Nessie já estava deitada. Apenas a luz do abajur ao lado da cama estava acesa. Ela se sentou na cama assim que entrei.

- Está sem sono? – Me perguntou, com um meio sorriso no rosto.

- Não consegui dormir. Vim ver se está tudo bem com você.

- Eu estou bem, mas também não consegui dormir. Deve ser a ansiedade – ela falou.

Sentei-me na beirada da cama. Ficamos próximos um do outro. Tão próximo que podia sentir sua respiração irregular.

- Se quiser posso fazer um chá de camomila pra você. Ajuda a relaxar. – Queria que ela se sentisse bem, parecia tensa.

- Não precisa, amor... – Ela parou, corando, provavelmente por ter me chamado de amor.

Senti um impulso incontrolável de beijá-la e fui me inclinando sobre seu corpo, fitando sua boca num gesto explicito da minha intenção.

Você está louco? Como vai se segurar se a beijar?”. Parte de mim queria cumprir a promessa que tinha feito e a outra parte, 99% de mim, pra ser exato, queria fazer amor com ela ali, naquele momento.

Seus olhos me fitavam. Tinham um brilho intenso. Sua respiração estava acelerada. Ou ela estava morrendo de medo ou de desejo.

Respirei fundo e me afastei. Era sua primeira noite em minha casa e eu já estava descumprindo minha palavra. Como queria que ela acreditasse em mim, no meu amor, se na primeira oportunidade já estava assediando-a?

Dei um beijo em sua testa, desejei boa noite e saí do quarto, antes que ela percebesse o estado em que me encontrava. A calça de moletom que vestia não ajudava muito a esconder minha excitação.

Há seis meses, desde nossa separação, não tinha estado com uma mulher. Eu nunca tinha ficado tanto tempo sem sexo. O jeito foi pedir ajuda pros meus “cinco amiguinhos”. Que conste nos autos que me senti ridículo fazendo aquilo.

POV NESSIE

Minha mãe chorava e me abraçava ao ver-me sorrindo. Perguntei a ela se achava certo eu viajar com Jacob para sua aldeia.

- Faça o que seu coração mandar, minha filha. Você já sofreu muito. Eu e seu pai só queremos que volte a ser aquela menina alegre que você era. Se quer ir, então vá. Apoiarei qualquer decisão sua – disse, do seu jeito carinhoso de sempre.

- Jacob é o homem da minha vida, mãe. Não consigo lutar contra esse amor. Ele quer provar que me ama e vou lhe dar essa oportunidade.

Arrumamos minhas malas, tomei um banho demorado, passei um pouco de maquiagem para disfarçar as olheiras e fui para a sala. Minhas pernas estavam fracas devido ao longo tempo que fiquei deitada. Apesar de achar que o tremor que sentia se devia mais à presença de Jacob do que à fraqueza.

Meu pai me deu um abraço forte. Seus olhos estavam úmidos.

- Nessie, minha querida, é tão bom te ver fora daquela cama. Vamos sentir saudades, mas saber que está feliz nos confortará. Eu te amo, filha.

Abracei meus pais demoradamente. Eu os amava também. Entristecia-me tê-los feito sofrer tanto.

                                                         

Era impossível não perceber a presença de Jacob na poltrona ao meu lado. Eram 1,94 metros de músculos em forma de homem. Ele era lindo. Quando sorria fazia o sol parecer apagado, tamanha a luz que irradiava. Era na companhia desse homem que eu estava indo pra Forks, sem saber o que me esperava.

Tinha me atirado de cabeça naquela aventura. Ele me prometera provar o seu amor, e isso foi suficiente para tomar a decisão de acompanhá-lo.

Tinha falado também sobre acabar com os segredos que havia entre nós. Agora, enquanto voava para aquele lugar desconhecido, comecei a imaginar que segredos seriam esses.

Será que Jacob tinha uma renca de filhos? Será que já tinha sido preso? Fazia parte de alguma seita estranha? Sua tribo era canibal? Ri mentalmente de meus pensamentos, eu estava surtando. O melhor era aguardar. Jacob era um bom homem, disso eu não tinha dúvidas.

- Daqui a pouco chegaremos a Seattle. – Senti sua mão quente segurar a minha.

Era impossível não sorrir para Jacob quando ele me olhava. Apertei sua mão forte e senti um choque percorrer meu corpo. 

- Tudo bem com você? – Perguntou, olhando em meus olhos.

- Eu estou bem, Jacob. Só um pouco ansiosa. Será que seus amigos vão gostar de mim? – Não sabia como seria recebida pelos amigos de Jacob, afinal eu não fazia parte da cultura deles. Seria uma estranha naquele lugar.

- Nessie, não tem como não gostar de uma pessoa adorável como você. E além do mais, você é minha garota e isso já seria suficiente para ser aceita como um membro da aldeia.

Ele tinha um jeito tão fofo de falar. Gostei da forma como me chamou.

- “Sua garota?”- Perguntei, sorrindo sem graça.

- É... é isso que você é – disse rindo, dando um beijo em meu rosto.

O que eu tinha feito para merecer um homem tão lindo e carinhoso como aquele? Sorri pela minha sorte e me aconcheguei em seu ombro, sentindo o cheiro maravilhoso de seu perfume. Se não estivéssemos dentro de um avião cheio de pessoas eu o atacaria literalmente. Lembrava-me muito bem das sensações e prazeres que ele tinha me proporcionado na cama e era impossível não querer mais.

Jacob soltou um longo suspiro. Devia estar cansado.

Chegamos a Seattle e fizemos o resto da viagem de carro. Jacob tinha deixado seu carro no estacionamento do aeroporto.

Queria dormir. Ainda estava um pouco fraca, apesar dos vários soros que tomei nos últimos meses. O carro de Jacob, uma SUV GLK da Mercedes, era confortável o bastante para me proporcionar um sono perfeito. Nem vi a viagem até La Push.

- Nessie, acorde dorminhoca, chegamos – Jacob me acordou, acariciando meu rosto.

- Já? Foi tão rápido. – Estava meio atordoada. Limpei os olhos e me espreguicei. Era noite. 

Olhei para fora e vi uma casa bonita, com aparência confortável.

Jacob pegou minhas malas. Nem parecia estar fazendo força. Ele devia ser muito forte.

Entramos em uma sala bem decorada. Uma televisão LED enorme, de umas 56”, presa em um painel da sala, deixava claro que a casa de Jacob não se tratava de uma cabana de índios.

Ele me levou até o quarto em que ficaria. Surpreendi-me novamente. Era muito bonito.

- Nessie, vou te deixar à vontade para tomar um banho e arrumar suas coisas. Apesar de já ser tarde, deve estar com fome. Esses lanches de avião são intragáveis. Vou preparar algo para comermos. Se quiser ligar para seus pais, o telefone está ali, ao lado da cama. Aquela porta perto do armário é o banheiro. Espero que tenha gostado do quarto – falou, todo atencioso comigo.

- Está tudo perfeito, Jacob. O quarto é lindo. Tem até flores pra mim, disse, se virando para o vaso de gérberas coloridas que enfeitava a cômoda. – Não tinha deixado de notar um lindo vaso de gérberas coloridas sobre a cômoda.

- Você merece, meu amor – falou. Dava pra perceber a forma apaixonada com que falava comigo. Aquilo me encheu de alegria, mas ao mesmo tempo despertou em mim o desejo que estava tentando controlar. Sentia-me desconfortável em imaginar que Jacob percebia o quanto me deixava excitada. Era embaraçoso.

Retirei apenas as coisas que iria precisar das malas e fui tomar meu banho. Ligaria para meus pais na manhã seguinte. O banheiro era de extremo bom gosto e tinha um chuveiro delicioso. Deixei a água quente cair sobre meu corpo, sentindo cada músculo relaxar.

Vesti meu pijama de flanela com estampa de coraçãozinhos rosa. Era bem quentinho, mas nem um pouco sex. Se tivesse tido tempo, teria comprado umas roupas de dormir mais sedutoras, mas só deu pra trazer as que já tinha. E lá estava eu, vestida como uma adolescente idiota.

Segui o barulho e consegui chegar na cozinha. Jacob estava acabando de colocar a mesa. Tinha feito uma salada que parecia deliciosa.

Sentei-me à mesa. Era muito gostoso estar perto dele. Sentia-me em paz.

- Essa sua habilidade eu ainda não conhecia – disse, me referindo aos afazeres domésticos e culinários que tinha acabado de presenciar.

- Na verdade não tive tempo de te mostrar todas as minhas habilidades – ele disse, olhando diretamente em meus olhos.

Tinha um olhar malicioso e sabia que se referia às habilidades sexuais que havia me mostrado em nossa primeira noite. Fiquei roxa de vergonha. Era estranho saber que ele também se lembrava das coisas que fizemos. Evitei encará-lo.

Jacob não disse mais nada. Serviu-me e comemos em silêncio. Comi devagar, meu estômago tinha desacostumado com comida. Logo me senti cheia.

Ajudei-o a tirar a louça da mesa. Cada vez que me aproximava dele meu corpo se arrepiava. Era quase explosiva a tensão que ele me causava. Nunca pensei que sentiria tanta necessidade de sexo como sentia perto de Jacob. Não era bem sexo em si, era seu toque, suas mãos, seu cheiro, seu gosto... era isso que estava me faltando.

- Vá descansar agora, meu amor. Amanhã quero te mostrar a aldeia e te apresentar para meus amigos. Pode se tornar um dia cansativo, então é bom que tenha reposto todas suas energias. Você ainda não está totalmente recuperada.

Fiquei parada por um tempo, olhando aquele homem perfeito na minha frente e desejando que ele me tomasse em seus braços e fizesse amor comigo. Não pareceu que ele fosse fazer isso. Dei “boa noite” e fui para meu quarto.

O calor em meu corpo não me deixava dormir. Ouvi o barulho do chuveiro e imaginei Jacob nu, com água caindo sobre seu corpo.

Virei uma ninfomaníaca, só pode ser.” Eu era uma virgem até pouco tempo atrás e agora não parava de pensar besteiras. “Se controla, Nessie, ou ele vai achar que se tornou uma vadiazinha qualquer.” Eu ia deixar que ele tomasse a iniciativa. Ia ficar na minha, fingindo que não estava doida por ele.  

Ouvi batidas na porta do quarto.

- Nessie, está acordada?

Deus existe!!!” Era ele! Senti um frio percorrer minha espinha.”Calma, menina, não dê bandeira. “

- Pode entrar, Jacob – falei tentando manter-me o mais calma possível.

Ele abriu a porta e pude vê-lo. Estava com calça de moletom preta e uma camiseta branca, colada no corpo o suficiente para marcar sua barriga de tanquinho.

- Está sem sono? – Perguntei. Era melhor começar a falar antes que meus olhos me traíssem. Sorri pra ele.

- Não consegui dormir. Vim ver se está tudo bem com você – ele falou, ainda em pé.

- Eu estou bem, mas também não consegui dormir. Deve ser a ansiedade – menti.

Ele sentou-se do meu lado ficando perigosamente perto. “É agora que ele vai me beijar”, pensei.

- Se quiser posso fazer um chá de camomila pra você. Ajuda a relaxar – falou.

Tinha outros planos para me relaxar. Minha respiração se acelerou com aqueles pensamentos.

- Não precisa, amor... – “Meu Deus, eu chamei ele de amor!”. Fiquei envergonhada.

Jacob deve ter gostado, pois começou a se inclinar para mim, fitando minha boca. Era óbvio que queria me beijar.

Meus músculos se enrijeceram e meu coração acelerou. Enfim íamos nos beijar.  Mas ele simplesmente respirou fundo de cansaço, me deu um beijo na testa e disse boa noite.

Uma dor atravessou meu peito. Tinha entendido tudo errado. Ele só estava preocupado comigo. Ele ia cumprir a p.... da promessa.

Pensei ter visto um volume estranho em sua calça, mas só podia ser imaginação minha. Ele tinha deixado bem claro que viera em meu quarto somente para ver se eu estava bem. Balancei a cabeça. Eu estava ficando doida, só pode.

Deitei novamente. O que será que o dia de amanhã guardava pra mim?

 


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