Freaks escrita por holden


Capítulo 18
Krank — TOM


Notas iniciais do capítulo

tom riddle, fellas.
*Krank, em alemão, significa ''mal''.



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''A maldade bebe a maior parte do veneno que produz.''

                                                         (Sêneca).

 

Tom observou o homem aos seus pés dar seu último suspiro de vida como se tivesse assistindo a uma peça entediante e repetitiva. Suspirou, resignado, aquele não aguentara nem míseros cinco minutos de suas maldições. Os trouxas estavam cada vez mais fracos — Ou seriam suas maldições cada vez mais fortes? — E embora já esperasse isso daquelas criaturas asquerosas, se sentia cada vez menos prazer em faze-las perder a vida.

Não havia tanto choro e pedidos de misericórdia como antigamente. Queria lutar, — Talvez achar um adversário a sua altura? Sabia que que não — sentia falta daquilo, porém, no presente momento era obrigado a parar com suas atividades incomuns, visto que o velho Dumbledore parecia cada vez mais desconfiado de sua pessoa.


Estava no seu sexto ano em Hogwarts e sentia que tudo aquilo era tempo perdido, a magia que a escola ensinava era ultrapassada e comum, queria estudar os livros mágicos mais antigos e testar os feitiços negros que neles haviam, porém, estava preso todos os dias naquele ambiente desinteressante com pessoas com a cabeça vazia e sem perspectiva. Sentia-se estudando com crianças.


Seus colegas de casa o seguiam como cachorros e nunca hesitaram em obedecer suas ordens, e era só pra isso que serviam: Obedecer ordens. Eram burros, não sabiam criar planos nem faze-los funcionar, não tinham nem metade do seu carisma para fazer manipulações e não eram astuciosos o suficiente. Salazar ficaria decepcionado. E ele também estaria, se esperasse algo dos inúteis que ousa chamar de comensais.


Sabe que se pudesse, seguiria todos os seus planos sozinho, mas um rei não é um rei sem seus servos e seu exército, seus planos não poderiam ser concretizados sem eles, infelizmente.


Sempre fora uma pessoa sozinha, mas ao mesmo tempo era alguém que sempre estava rodeado de pessoas, seu puxa-saquismo era necessário para mascarar sua verdadeira identidade e intenções. Era um sociopata de primeira categoria. O prazer que sentia ao provocar dor em outras pessoas não podia ser descrito, mas, se fosse comparar, diria que era como um orgasmo, mas mil vezes melhor. Muito mais prazeroso.


Depois de jogar o corpo do homem morto de qualquer jeito no lago, aparatou em Hogsmeade, o dia estava prestes a nascer e ele não podia se dar ao luxo de Dumbledore notar sua ausência, andou pelo caminho de costume calmamente, mesmo depois da tortura ainda sentia a raiva em seu ser, não aguentava mais ter que esconder suas verdadeiras intenções com sua máscara de rapaz bom e prestativo, não era bom, muito menos prestativo.


Em seus devaneios se lembrou da Câmera Secreta, lugar que visitava constantemente para poder fazer suas poções em paz, sorriu ao se lembrar do monstro adormecido.


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