Justice Reborn: Heróis do Amanhã escrita por Thiago, Thiago II


Capítulo 8
Caminhos Cruzados - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo para vocês.
Espero que gostem.
Boa leitura.



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1 ano atrás

Metropolis, Delaware. – Pela manhã

Ele era mais rápido que um trem-bala. Mais poderoso que um tanque blindado. Tinha visão de calor que podia atingir a temperatura de erupções solares. E ele era capaz de saltar de um prédio ao outro por conta própria sendo que mesmo poderia simplesmente pular por sobre eles da mesma forma. Só que sua super audição superaria tudo aquela noite.

Uma vez haviam lhe perguntado o que deveriam dar a ele quando já era alguém que tinha tudo. Superboy ficara em silêncio porque o que mais queria era algo que até então não lhe tinha sido possível. Ele queria ter uma vida normal mesmo sabendo que nunca poderia ser isso. Então após anos pensando que não iria ser capaz acabou acatando o mais próximo da normalidade que havia.

Ele conheceu esta garota. Seu nome era Linda Danvers, havia algo nela que a fazia especial de uma forma que ele nunca tinha encontrado em outra pessoa. Ambos se tornaram amigos e depois de um tempo foi que o rapaz a pediu em namoro. O relacionamento logo evoluiu para algo a mais quando ambos passaram a dividir o mesmo apartamento. Seus pais diziam que ele estava indo rápido demais só que para ele aquela era a velocidade certa.

Linda sabia sobre quem ele era de verdade e aceitou.  A mulher que sempre amou era a única que havia aprendido a amá-lo pelas duas pessoas que ele representava. Uma era Johnny Kent, o estudante de veterinária da Universidade de Metropolis que era um garoto simples vindo de uma cidade pequena para uma das maiores do país em busca de realizar seu sonho.

E o outro era Superboy, o legado de Krypton. Filho de um super-herói de poderes a nível quase divino e uma humana que era sua alma gêmea. Johnny sempre quis um relacionamento como o de seus pais para ele e acabou encontrando em Linda.

Ele era filho de um alienígena que havia adotado aquele planeta como sua casa e se tornado o guardião dele. Ela filha de uma agente governamental que tinha como obrigação proteger ao mundo deles de ameaças extraterrestres. Seria difícil de imaginar que ambos teriam algo. Johnny agradecia a sua Tia Kara por apresenta-los, aparentemente a Supergirl viu que sua sobrinha adotiva poderia se dar bem com o filho de seu primo.

Aqueles últimos três anos estavam sendo maravilhosos e nada parecia ser capaz de melhorar o que era perfeito. Até aquela noite em que a super audição agira para dar ao rapaz que finalmente achava que já tinha tudo que queria algo que até então não havia passado de um grande sonho.

 Aquela manhã, Jonathan Elliot Kent acordara com o melhor som que já tivera o prazer de escutar em sua vida e agradeceu por aquele poder que lhe permitiria ouvir algo tão significativo para um homem independente do que possa ou não fazer. Porque aquele som era algo que lhe permitia que tivesse esperanças de um futuro mais perfeito do que poderia ser.

— Jon? O que é? – falou Linda acordando e ao vê-lo sentando na cama lhe encarando – É Smallville? – ele continuou lhe olhando daquela forma intensa - Alguma coisa errada?

Johnny Kent então ainda estava em silêncio escutando o som. Naquele momento ele queria que qualquer homem fosse capaz de poder ouvir o que apenas ele podia. Porque o som que Johnny escutava era o de duas batidas de coração vindo da mesma pessoa. Uma era de Linda a qual conhecia a anos desde que se conheceram. A outra era nova mais rápida como de um coração novo recém-formado e bastante potente.

Não havia sentimento que pudesse descrever o que ele sentia. Talvez o mais próximo e certo para se dizer naquele momento fosse felicidade porque pela primeira vez ele sabia que poderia ser plenamente feliz mesmo que ainda não pudesse adivinhar o que o destino lhe planejava. Então meio-kryptoniano sorriu e sua namorada pode compreender que o segredo que mantinha a algumas semanas tinha sido descoberto.

— É difícil tentar fazer uma surpresa quando seu namorado é um ser com a audição sobre-humana – falou Linda se sentando na cama enquanto o rapaz se levantava – Aonde pensa que vai?

— Preparar o café da manhã – disse Clark indo em direção da porta – Esta com fome? Claro que esta afinal agora esta comendo por dois então seu apetite vai aumentar. O que me lembra de que você tem que parar de comer porcarias no trabalho porque isso não te pode fazer bem.

— Jon... – chamou Linda.

— Meu pai me falou que quando minha mãe ficou grávida foram gestações normais apenas mudando que eu chutava um pouco forte e que ela comia quase que insaciavelmente. De resto foi tranquilo para surpresa de todos... Ainda bem que eu ainda sou parte humano assim pode ser que o bebê seja menos forte do que eu. Eu tenho metade da força do meu pai então faz sentido que um filho meu tenha metade da minha.  – disse Johnny – Nós podemos ser que precisamos reforça-la um pouco e você pode precisar de algumas vitaminas especiais. De qualquer forma...

— Jon – chamou Linda mais uma vez.

— E sobre o acompanhamento médico – disse Johnny parecendo pensativo de repente – Nós precisamos de tudo meticulosamente planejado – ele começou a andar de um lado para o outro – Contatarei o Star Labs. Falarei com o meu pai e a gente irá até lá para termos uma conversa discreta com eles. Existem pessoas que confiamos que serão discretas sobre nosso caso.

— Jonathan – chamou Linda parecendo começar a ficar irritada em ser ignorada.

— Não deve haver qualquer problema durante o primeiro trimestre só não quero deixar ao acaso – falou Johnny ainda parecendo não ouvir sua namorada – Nós obviamente precisamos de um lugar maior que o apartamento dos meus pais. Alugar um próprio nosso ainda não seria uma boa ideia... Talvez uma casa no subúrbio fosse melhor... – então fez uma pausa e balançando a cabeça negativamente - Não... Seria péssimo porque ainda teria muita gente e você sabe que os vizinhos iriam acabar notando quando os poderes fossem manifestados. Claro que eles só iriam aparecer na pré-adolescência.

— Jonathan – disse Linda mais uma vez em um tom mais alto e já se sentando na cama.

— Talvez devêssemos considerar nos mudarmos de Metropolis – falou Jon ainda com a mão no queixo e um tom pensativo – Smallville seria um lugar muito mais seguro para se criar uma criança com poderes até porque temos a fazenda da minha avó e sei o quanto ela ia ser útil afinal tem conhecimento como é lidar com alguém... Bem... Como eu e meu pai.  Eu passei a morar na fazenda com ela quando descobri meus poderes e meu pai viveu lá até o começo da vida adulta. É um bom lugar e eu iria para lá mesmo depois que terminasse a faculdade.

— Johnny – falou Linda com os braços cruzados e irritada pelo namorado não lhe dar ouvidos.

— Pode ser difícil para você se acostumar com a vida numa cidade pequena só que será apenas por um tempo até que ele ou ela já que ainda não sabemos o sexo aprenda a controlar seus poderes – falou Johnny – Mas acredite eu gostei muito do meu tempo na fazenda e acho que crescer nela seria ótimo. Vovó irá adorar saber que vai ganhar um bisneto. Acho que podemos voltar para a cidade quando ele ou ela já estiver crescido até porque prefiro o ensino da Metropolis High á... – então ele foi atingido por um livro que não lhe causou nenhuma dor sendo apenas o suficiente para chamar sua atenção para sua namorada.

— Até que enfim... Acho que achei um jeito novo de chamar sua atenção – disse Linda

— Você acabou de jogar um livro em mim? – falou Jon.

— Bem, acho que tenho esse direito – respondeu Linda – Você é invulnerável então deveria poder jogar objetos satisfatoriamente duros quando bem quisesse às vezes – então se aproximou dele ficando frente a frente – Estou muito feliz que nosso feto já tenha um plano até o Ensino Médio, mas preciso que você desacelere esse cérebro super-rápido.

— Vamos apenas aproveitar esse momento – disse Johnny então se aproximando mais para unir seus lábios aos dela em um beijo.

Eles são interrompidos pelo som do celular de Linda tocando. Ela então se afasta de seu namorado e caminha para atendê-lo acabando por ver que se trata de uma mensagem de texto e a lê em silêncio antes de se voltar mais uma vez para Jon.

— É do Planeta – disse Linda – Tenho uma matéria para escrever hoje pela manhã e sua mãe conta comigo para que seja uma exclusiva  – ela então pousa o celular na mesa de cabeceira onde estava anteriormente e caminha até o closet para poder trocar de roupa – O dever me chama teremos que deixar o café da manhã para mais tarde.

— Eu deveria ir com você – falou Jon – Pode ser perigoso.

— Oh, você deveria ir comigo? – disse Linda parecendo divertida com a preocupação dele – Eu não me lembro de você sendo tão protetor antes de descobrir que eu estava grávida – ela então colocava a calça quando se voltou para o marido - Talvez você ligue só para o bebê – ela vestira a camiseta então voltando a fita-lo vendo que ainda mantinha a mesma expressão séria – Ah, qual é... Não seja tão chato é o meu trabalho assim como você tem o seu que cá entre nós é bem mais perigoso.

— Eu não vejo nada de perigoso em ser assistente de veterinária – falou Jon rindo.

— Entendeu o que quis dizer não se faça de desentendido – disse Linda – E outra, quando você me conheceu lembra-se que eu já era estudante de jornalismo. Então não vejo razões para você reclamar disso agora já que sabe muito bem como é essa vida.

— Talvez seja por conta disso que eu deva me preocupar – falou Jon – Onde eu fui me arranjar? Apaixonar-me por uma repórter será que esse é o mal dos homens da minha família? – a mulher sorriu para ele e o rapaz também retribuiu o gesto.

— Você tem aulas pela manhã na universidade não é? – falou Linda enquanto colocava os brincos – De qualquer forma não pode me acompanhar até porque eu não ia aceitar que você faltasse as aulas por minha conta. Não preciso de você tomando conta de mim o tempo todo.

— Eu tenho direito de ficar preocupado não tenho? – falou Jon – Você é minha namorada e esse é nosso filho que você tem ai dentro – a mulher riu levemente antes de vestir o casaco então se aproximando dele.

— Acho que já entendi o que é tudo isso – disse Linda em tom de brincadeira – demorei esses anos, mas finalmente consegui descobrir o plano malévolo de vocês em nosso mundo – ela apontou para o peito dele – Está tudo bastante claro para mim agora, alienígena. Sua espécie veio ao nosso planeta única e exclusivamente com a missão de se reproduzir – ela então de afastou e juntou as mãos fazendo uma cara de inocência – E escolheu a mulher mais bonita da terra para ser a fêmea perfeita para executar seus planos nefastos.

— mulher mais bonita da terra? – falou Jon achando graça – quanta modéstia sua.

— Não me obrigue lhe jogar algo mais duro do que um livro em você – disse Linda enquanto vestia seu casaco – E nem tente negar – o rapaz riu caminhando até ela – Você poderia ter qualquer mulher do mundo e me escolheu e ainda assim quer que eu seja modesta?

— Claro que não – disse Linda rindo enquanto a abraçava – você é perfeita do jeito que é – ele começara a lhe beijar o pescoço – Diga para minha mãe que mande outra pessoa para cobrir a matéria e fique aqui.

— Nem pensar – falou Linda lhe afastando e indo pegar sua bolsa – Jon, eu sei o que esta tentando fazer e a resposta é não, ainda é muito cedo para me afastar do meu trabalho por conta da gravidez – ela lhe olhou - Eu não vou ficar sentada nove meses no sofá apenas engordando enquanto você sai para enfrentar vilões ou salvar o mundo. Não é assim que opero e você sabia disso muito bem antes de nós iniciamos nosso relacionamento.

— Sério, eu estou começando a perceber que a Lara tem razão quando diz que escolhi uma cópia mais nova da nossa mãe para namorar – disse Jon – Como é que eu não fui perceber que ela estava certa?

— Sua irmã é uma garota esperta – falou Linda – E não me importo em ser comparada com sua mãe. É uma das mulheres que mais admiro acho que só perde para a minha própria mãe e minha Tia Kara. Então eu não me sinto incomodada em me parecer com ela ou sermos comparadas uma com a outra.

— Eu deveria ter escolhido alguém melhor não acha? Alguém menos Lois Lane – falou Jon brincando fazendo a mulher que aproximar dele envolver seu pescoço com seus braços enquanto ambos colocavam a testa um no outro.

— Tarde demais agora, querido. – disse Linda sorrindo – Eu e você estaremos ligados pelo resto de nossas vidas e não terá como você se livrar de mim. – Ela lhe beijara e o rapaz lhe ergueu do chão apenas a retornando quando o beijo teve seu fim.

— Eu irei me preocupar – respondeu Johnny – muito.

— Eu sei – falou Linda sorrindo – Se você pelo menos tive um jeito de ficar de olho em mim o tempo todo – ela colocou a bolsa no ombro - como uma incrível visão de raios-X combinada com uma visão telescópica e... Espera ai, apenas um minuto acho que você é capaz disso – então se voltara para ele e viu que estava fitando a janela parecendo estar concentrado em outro lugar – Algum problema?

— Talvez – disse Johnny – Eu não tenho certeza. 

— Oh, parece que nós dois temos lugares para ir – falou Linda se aproximando dele – Não se preocupe porque não estarei sozinha – Johnny se virou para olha-la – A Jenny estará comigo porque preciso de fotos.

— Tome cuidado – disse Johnny se aproximando dela.

— Eu terei – falou Linda então o beijando pela segunda vez e depois de um tempo eles se separaram – Vá e salve o mundo – o meio-kriptoniano riu enquanto via sua namorada se afastando dele – O mundo precisa do Superboy – completou enquanto estava indo em direção da porta do quarto para finalmente sair e lhe deixar sozinho ali.

...

Dias atuais

Metropolis, Delaware – 03 de Março, 05h: 00min.

Ele se levantou naquele dia, mais um em que acordava no meio da noite após um sonho com Linda. Ele se sentara na cama e suspirou enquanto encostava a cabeça contra a parede e encarava o vazio. O vazio que havia em seu quarto sem ela era uma representação perfeita do que havia em seu coração.

Se ele pudesse saber o que iria acontecer nunca tinha a deixado sair por aquela porta. Johnny não fora rápido o suficiente para chegar ao local do incidente para salva-la e sempre seria esse o erro que mais iria lhe consumir. Linda havia partido junto do filho deles e nunca mais iriam retornar. Ele por dois meses abandonara o manto de super-herói afinal se envergonhava de sua incompetência. Era capaz de salvar o mundo. De salvar pessoas e tinha sido incapaz de fazê-lo naquele dia.

Ele culpava a Lexcorp pela tragédia. Culpava Alex Luthor por não ter conseguido impedir que aquilo acontecesse só que nada se comparava ao seu sentimento de incompetência em salva-la ele mesmo. Que espécie de herói ele era? Ele só retornou a suas funções de herói por conta das ultimas palavras dela naquela manhã. “O mundo precisa do Superboy”, mas a verdade era que ele não se sentia tão Super mais.

Johnny ainda combatia o crime talvez como um remédio para se curar do peso que sentia por dentro causado por aquelas memorias dolorosas ou porque ele sentia que devia isso a Linda. Não permitiria que ele falhasse mais em proteger as pessoas. Ninguém mais perderia sua vida se ele pudesse fazer algo para impedir.

Ele olhou para o seu celular para ver o horário e se deparou com uma mensagem de texto. Uma que pertencia a James Grayson, o novo Oracle de Gotham. Naquele momento foi que o rapaz soube que se tratava de algo referente à Katherine Wayne e teve certeza quando abrira para ler. A mensagem dizia que a garota morcego estava na cidade.

...

Metropolis, Delaware – 03 de Março, 05h: 45min.

Mais um soco e leve um mau elemento qualquer a nocaute contra o chão de cimento seco em meio aos resmungos de dor da mandíbula quebrada. Aquele havia sido fácil os primeiros e mais confiantes geralmente são os primeiros a cair.

 Batgirl estava ali naquele beco enfrentando aquela quadrilha de bandidos que haviam tentado roubar um comerciante inocente que estava indo abrir sua loja para o inicio daquela manhã. Eram quatro e o homem era já em idade avançada então sendo um alvo fácil para aqueles marginais que teriam sucesso se a ajuda não tivesse aparecido e impedido que eles concluíssem o crime. 

Bloqueio. Um deles pensara que poderia esfaqueá-la com um canivete e estava muito enganado em pensar que por estar de costas iria pega-la desprevenida. Cotovelada na traqueia faz com que ele perca o ar por alguns segundos e uma torção de pulso faz com que solte a arma branca. Joelhada na lateral do tórax e três costelas trincadas (talvez tenha quebrado uma ou duas não faz diferença). Menos um fora de jogo e agora faltam mais dois. 

 Batgirl desvia do golpe de um pé de cabra e o bandido acerta a lata de lixo tamanho industrial. Alguns saltos mortais para trás para desviar de outros golpes que viriam por baixo e por cima com o pé de cabra acertando o vento agora. A heroína percebeu que poderia ver pelo cansaço do oponente como estavam a lutar aquele homem não estava em sua melhor condição física apesar de rápido nos golpes iria perder para sua resistência.

Quando o bandido ergueu uma nova vez o pé de cabra um raio de luz vermelha lhe atingiu vindo do alto e o barulho de um metal sendo esquentado a uma temperatura maior foi escutado. O metal foi ficando incandescente e o homem lhe soltou com um grito então vendo pousar ao seu lado o Superboy.

O rapaz havia saltado do alto do prédio onde se encontrava anteriormente.  Assustado por sua falta de sorte em encontrar dois super heróis de uma vez decidiu correr acabando por ser derrubado por Batgirl com um chute no queixo o fazendo voar para trás.

— Eu iria conseguir sem sua ajuda – disse Batgirl.

— Apenas quis lhe dar uma ajuda – falou Superboy sorrindo – Então esta de dia não é nesse horário que você costuma dormir depois de uma noite em claro combatendo o crime em Gotham?

— Nem todos veem a necessidade em coisas como essa – respondeu Batgirl – recebeu o comunicado do Oracle então sabe o porquê de eu estou aqui. Precisamos conversar.

— Entendo – disse Superboy então desviando o olhar e focando-se em um ponto adiante – sabe que tem mais um atrás da lixeira não é? – Batgirl lhe olhou seriamente.

—  As vezes eu gosto de deixar que eles façam o primeiro movimento – respondeu Batgirl então vendo o rapaz saindo de trás da lixeira e correndo em direção as grades que fechavam o beco – às vezes tudo o que querem é fugir geralmente é assim quando são os últimos – o bandido começou a escalar a grade enquanto a garota morcego correu em direção dele o pegando pela roupa e o arremessando com força no chão.

— Poderia ter ligado – disse Superboy cruzando os braços se encostando à parede logo atrás da heroina que mantinha os olhos focados no bandido – Ou mandado uma mensagem de texto. Marcávamos um encontro em Gotham não precisava cruzar a ponte e vir até aqui pessoalmente.

— Não sou do tipo que consegue ficar quieta quando estou em uma investigação ainda mais quando é algo que se refere a mim – disse Batgirl ainda olhando para o bandido que se debatia no chão – Eu sei que ainda estou sem peças o suficiente para chegar a uma resposta por que acha que mandei Oracle avisa-lo que eu estaria na cidade.

— É e ele fez – falou Superboy – bastante atencioso de sua parte vir para cá apenas gostaria de ser avisado primeiro que você iria dar uma de vigilante por aqui também – ele então olhou para Batgirl – Você esta fazendo o que deveria ser eu a fazer.

O bandido então tirou um revolver do interior do casaco e apontou para Batgirl que o mantinha preso contra o chão. Batgirl esperava por uma reação dessas afinal nenhum dos outros possuía uma arma de fogo e em um grupo como aquele pelo menos um deveria estar armado.

— E dai seu eu fiz? – falou Batgirl enquanto segurava o punho do bandido e começava a aperta-lo – Não é algo muito grande e de toda a forma iria chamá-lo depois que terminasse aqui.

— Sei – disse Superboy – Batgirl e seus brinquedos iriam se saciar mesmo com uma gangue de arrombadores mesmo. A polícia tem recebido mensagens durante toda a madrugada sobre uma vigilante que bate com a sua descrição atuando no Beco do Suicídio. O quer dizer que você não está por aqui a apenas algumas horas...

— Eu adoraria conversar agora – falou Batgirl – mas estou com as mãos ocupadas agora.

Batgirl dera então o soco contra o bandido. E num sistema de defesa foi que o gatilho foi puxado. E então foi que veio o primeiro disparo e a mal mira causada pelo nervosismo fez a bala passar ao lado da cabeça longe de acertar mesmo as orelhas da mascara.

Antes que o segundo tiro viesse foi que um golpe foi efetuado causando a quebra do osso do antebraço em pelo menos três partes (Superboy checou isso com sua visão de raios-X). Arma sendo solta e um grito de dor bandido seguido pelo Batgirl arremessando o marginal contra a grade de arrame. O bandido cai e fica de joelhos segurando o braço faturado.

— Você poderia ter ligado pessoalmente – disse Superboy enquanto via Batgirl não respondê-lo e no lugar disso dar um novo soco que nocauteou o bandido lhe quebrando o nariz no processo – Encontre-me no lugar de sempre quando terminar – e ele saltou em direção ao alto do prédio.


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Notas finais do capítulo

Linda Danvers - Lyndsy Marie Fonseca

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