Kiss Kiss escrita por Miris


Capítulo 5
Capitulo 5 – Conhecendo


Notas iniciais do capítulo

Hey Hey!
Tava sem net, agora eu tenho. õ/
Mas ainda to sem WI-FI T~T
Aproveiteeem!



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Eu acabei sendo suspenso. De acordo com o diretor, eu estava errado. Eu já deveria saber. Passei a semana em casa recebendo ligações de Bruce, mas eu nunca as atendia, o que acabou o deixando P da vida.

  Fiquei pensando em Kory e imaginando se, ela iria ou não estar lembrada de mim. O cara da aula de artes. Recebi uma ligação de Argenta pelo fixo. Atendi, mas não estava muito interessado. Conversando com ela, Argenta acabou soltando que ameaçará Kory a nunca chegar perto de mim. Discuti com ela, mas a perdoei. Era minha melhor amiga. O que eu poderia fazer?

  Na madrugada de sábado para domingo, Bruce me ligou novamente pela milésima vez, só naquele dia. Cansado de receber seus telefonemas, atendi contra minhas vontades. O escutei com toda calma do mundo e, depois que ele havia cuspindo fogo, escorpiões, cobras, crocodilos e etc., eu pude lhe contar minha versão. Do outro lado do telefone ficou quieto, muito quieto, de uma hora para outra.

“Isso tudo... Por uma garota?” Ele parecia um pouco perplexo.

— Hum-Hum. – Respondi. O ouvi suspirar do outro lado da linha.

“Muito bem Dick... Só não se meta em mais confusões.”

— Claro pai. Desculpe pelo transtorno. – O ouvi engasgar. Dick Grayson chamando Bruce de pai e pedindo desculpas? Isso era novidade.

“Tudo... Bem.”

— Boa noite, pai.

“Boa noite... Filho.” Pude senti-lo sorrir. E era algo que eu nunca dava motivos para fazer.

  Desliguei o telefone e me deitei. Estava cansado demais para mexer no computador ou fazer qualquer outra coisa, então fui dormir. Estava ansioso para voltar para a escola e ver Kory de longe. Era ela quem deixava meu dia mais feliz.

  Na segunda de manhã, sai de casa e peguei meu ônibus. Segui para a escola, ansioso para ver a ruiva, mas tive o desprazer de topar com Xavier. Adivinha? Apanhei. E foi muito dessa vez.

  Segui mancando para o banheiro masculino e me limpei. Estava com a boca cheia de sangue e amargava muito. Sai do banheiro e fui ao bebedouro. Durante um intervalo entre um gole a outro, sou surpreendido.

— Olá! – Engasgo e dou um salto para trás. Passo a manga do moletom em minha boca, meio constrangido.

— O-oi. – Respondi meio nervoso.

— Fiquei preocupada com você. – Ela me olhou e, meu coração começou a bater mais forte. – Você está bem? – Corei.

— C-claro. Estou bem. – Desviei meu olhar. “Preocupada?! Quer dizer que ela se lembra de mim?”

— Eu realmente sinto muito pela pintura. – Ela colocou uma mecha atrás da orelha, direcionando seu olhar para o chão, envergonhada. Ela ficava tão fofa dessa maneira.

— T-tudo bem. Acontece. – Ela me olhou de forma tão dócil. “Anda Richard. Chame-a para tomar um café.”— B-bem... Eu... – “Ah, fala sério! Você consegue!”— É que... Bem... Sabe... – Coloquei a mão na nuca. “Não diga que você não consegue simplesmente chamar uma garota para ir tomar um café?! Você é estúpido ou algo assim?”— Kory... Eu... – Sou interrompido por um barulho. “Tarde demais babaca!”

— Tenho aula. Nos vemos no intervalo Richard. – Ela sorriu para mim e saiu correndo.

— Ela... Lembrou-se do meu nome... – Eu estava pasmo, não conseguia me mover.

  Fiquei parado ao lado do bebedouro igual um idiota. Se não fosse o zelador que avia começado a me cutucar, eu teria perdido a primeira aula. O resto do meu dia foi muito bom. Eu havia conversado com a ruiva por quem eu estava começando a gostar.

  A semana passou tranquilamente e, por alguma graça divina, eu não havia topado com Xavier ou com qualquer um de seus amigos. Kory todo dia de manhã me cumprimentava, caso nos encontrávamos no corredor.

  Em um desses dias, após a aula de Educação Física, eu andava tranquilamente pelo corredor, quando algumas garotas passaram por Kory e a jogaram no chão espalhando seus livros. Ela se levantou e começou a juntar seus livros. Quando notei, estava ao seu lado, juntando todos seus livros e papeis.

— Tudo bem Kory? – Eu a olhei.

— C-claro Richard. – Ela tinha os olhos cheios de água.

— Não. Não está nada bem. – Peguei os livros de suas delicadas mãos. Levantei e ofereci uma das mãos para ela. – Vem. Vamos tomar algo assim que guardarmos seus livros.

  Fomos até seu armário e, sem querer saber coloquei suas coisas ali dentro, tranquei o armário e peguei em sua mão. A levei até um lado cheio de plantas na escola e pulamos o murro. No começo Kory hesitou, mas depois eu a convenci.

  A levei para uma lanchonete na frente do parque e paguei um café para nós dois. Ela parecia muito triste e... Acabada. Fiquei com o coração partido diante dela.

— Kory... – Suspirei. – O que está acontecendo?

— Nada. – Ela mantinha o olhar fixo na mesa, tentando manter um sorriso, mas não aguentou e acabou chorando. Por impulso, coloquei minha mão sobre a sua.

— Pode contar comigo. – Ela se surpreendeu e me olhou, mas logo começou a chorar.

— Depois que eu te defendi, muitas garotas têm implicado comigo. Derrubado meu material, me xingado. Eu não aguento mais Richard. – Ela pôs as duas mãos em seu rosto, chorando muito. Passei a mão no rosto e bufei, não aguentava o calor e a pressão.

— Olha... Ninguém nunca mais vai mexer com você comigo por perto, ok? – Ela me olhou e ficou paralisada. Eu fiquei envergonhando. – Somos amigos Kory, ninguém nunca mais vai te maltratar.

  Depois do café, fomos andar pelo parque. Era um belo dia e, como havíamos matado a primeira aula, não faria diferença se matássemos o resto. Conversávamos muito. Ela ficava tão linda rindo.

  Nos sentamos em uma sombra ótima na beira do lago e continuamos a conversar tranquilamente. De repente, ela parou de conversar e ficou me fitando. Virei meu rosto, estava completamente envergonhado.

— Por que sempre usa esse capuz? – Ela me pergunta curiosamente.

— Eu gosto dele. – Respondi meio tímido.

— Eu nunca vi seu rosto. Gostaria de ver. – A olhei, surpreso. Ela se aproximou e, quando sua mão foi chegando perto do capuz, eu a segurei.

— Espere. – Ela me olhou, sem entender. – Se eu tirar o capuz, você irá se afastar de mim?

— Claro que não. – Ela solta um risinho tão doce que faz meu coração acelerar.  Comecei a suar e comecei a sentir calor.

— Ok. Por favor, não ria. – Eu retirei o moletom e ela ficou sem dizer nada por algum tempo. – Então... Acho melhor e me cobrir novamente.

— Não espera. – Ela segurou meu braço. – Porque você se esconde? É tão bonito... – Ambos coramos.

— Obrigado. – Virei meu rosto.

  Nós despedimos e cada um foi para sua casa. Peguei o mesmo ônibus de sempre, mas desta vez sem o capuz. Muitas garotas me olhavam e riam baixinho. Ficavam me encarando e eu dava uma piscadinha para elas, as mesmas riam e viravam o rosto.

  Quando entrei em casa, fui tomar um banho. Ao sair, fui para meu quarto apenas de toalha. Parei em frente ao espelho e, pela primeira vez em tempos eu estava me olhando no espelho. Meu corpo tinha ganhado mais forma. E com forma eu quero dizer, cicatrizes e músculos. Meus cabelos estavam na altura do ombro e a franja caia no olho. Estava mais alto que dois anos atrás. Deitei-me apenas de cueca e acabei adormecendo.

Na manhã seguinte...

— Richard. Richard. – Ouvi uma voz familiar. Seria Kory? Olhei e vi Argenta, me decepcionei um pouco.

— Não sou a ruiva, ok?

— Calada Argenta. – Ela ri.

— Olha... Bernard vai fazer uma festa na sexta à noite, e eu consegui um convite para você. – Peguei o convite.

— Legal. – Disse desanimado. Ela revirou os olhos.

— Kory vai estar lá. Bernard a convidou.

— Eu vou. – Eu disse, sorrindo.

Continua...


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Notas finais do capítulo

ESTAMOS
CHEGANDO
AONDE
EU
QUERO
!
YYYEEEBAAAAAAAA!

Espero que tenham gostado pessoal! Fiz com muito carinho.
E desculpa denovo! He-He



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