O Espirito do Lobo escrita por Sensei


Capítulo 18
Sem tempo o bastante


Notas iniciais do capítulo

Não tenho palavras para me desculpar.
Mas eu voltei gente, como prometido, dessa vez pronta para terminar a história.
Espero que gostem ♥
Câmbio e desligo



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Capítulo 17

Na segunda, quando voltei para a escola, eu trazia no rosto uma expressão que mais se assemelhava a de um zumbi do que de um ser vivo.

—Bom dia, Erika. –Bella me cumprimentou em frente aos armários, mas em seguida fez uma careta. –Você está um caco.

—Domingo. Alice. Shopping. –Expliquei em poucas palavras, mas ela pareceu pegar a mensagem por que arregalou os olhos.

—Sinto muito. –Colocou a mão no meu ombro como se tentasse me dar algum apoio.

Não demorou dois segundos para que Edward nos encontrasse, ele vinha com um sorriso divertido em minha direção.

—Olá Erika. –Ele disse, rindo levemente.

Levantei o dedo do meio para ele, o que apenas o fez rir um pouco mais.

—Você é um idiota. –Resmunguei, batendo a porta do meu armário.

—Sinto muito, eu devia ter te avisado sobre a energia da Alice. –Ele disse, mas não parecia arrependido.

—Sim, Jasper foi o único que tentou me dizer algo... Se eu ao menos tivesse entendido. –Suspirei cansadamente. –Vou obrigar Embry a me fazer uma massagem depois.

—Ah, falando em Embry! –Edward falou colocando o braço ao redor dos ombros de Bella enquanto íamos para a sala. –Ele apareceu para fazer ronda ontem a noite junto com Jacob.

Meu olhar se iluminou.

—Ele foi mesmo? –Perguntei surpresa.

Bella pareceu desconfortável.

—Desculpem pelo trabalho. –Ela disse baixinho.

Mas eu apenas a dispensei com um movimento de mão e sorri animada. Okay, talvez meu filhote merecesse um agrado mais tarde.

Fomos juntos para a sala, a única que nós frequentávamos juntos, biologia. Sentei-me ao lado de Angela e olhei para a janela, chovia do lado de fora. O verde das árvores parecia um pouco opaco. Lá longe, fora do colégio, pude ver um brilho branco e franzi o cenho, reconhecendo aquelas silhuetas.

Arregalei os olhos e olhei na direção de Edward que também franzia o cenho olhando na mesma direção. Seu rosto virou para mim, preocupado.

Volturis.

—--

Quando cheguei em casa naquele dia eu simplesmente estava em pânico. Subi para o meu quarto ignorando as perguntas do Carter se eu estava bem ou não e me tranquei no lugar. Foi somente quando já estava dentro que notei Rock sentado na minha cama enquanto olhava fascinado para um enfeite de mesa do meu criado mudo.

Sentei-me na cama em sua frente e ele levantou os olhos, uma expressão curiosa no rosto bonito.

—Quanto tempo leva para encontrarmos tia Serafine? –Perguntei.

Ele pareceu pensar sobre isso.

—Daqui de La Push, se formos só eu e você... Uma semana mais ou menos. Por que? –Ele questionou.

—Nós vamos... Amanhã. –Falei.

Ele pareceu confuso.

—Achei que você ia esperar a escola acabar antes de ir.

Neguei com a cabeça.

—Não vamos ter tempo o bastante. –Respondi.

Rock pareceu notar meu nervosismo.

—Aconteceu algo?

Não soube responder. Deitei-me na cama e coloquei o lençol ao meu redor, ele se afastou para me dar espaço. Rock ficou me olhando como se tentasse decifrar minhas atitudes, mas no fim ele apenas se deitou ao meu lado e ficou encarando o teto.

—Vai ser divertido. – Comentou vagamente depois de um tempo.

Levantei o rosto.

—O que? –Perguntei.

—Eu e você, no mar. – Ele me olhou. –Vou te mostrar as coisas mais incríveis lá em baixo. Você nunca mais vai querer voltar.

Ele riu.

Eu sorri, negando com a cabeça.

—Precisaremos levar alguma coisa da terra? –Perguntei eu.

Rock negou.

—Pode deixar tudo comigo, depois que estivermos na água não precisa se preocupar com mais nada.

Acenei que sim com a cabeça e me aconcheguei na cama novamente. Eu estava preocupada a quase morte e meus cabelos tinham começado a cair de estresse... Eu não podia mais esperar. Tinha que ser amanhã.

—--

Quando levantei mais tarde percebi que Rock e eu havíamos cochilado em minha cama, virei para pegar meu celular no criado mudo e vi que eram oito da noite. Joguei o lençol para o lado e meu irmão se aconchegou neles, soltando um suspiro sonolento, deixei que ele dormisse tranquilo e saí do quarto.

—Hey! –Carter estava na cozinha fazendo alguma coisa em frente ao fogão. –Você parecia cansada mais cedo, então deixei você dormir. Aconteceu alguma coisa?

Tia Jasmine, Tio Connor e Papai não pareciam estar em casa. Sentei-me a mesa enquanto ele pegava alguns temperos e jogava numa panela.

Suspirei.

—Amanhã de manhã eu vou entrar no mar com o Rock. Vamos atrás de Tia Serafine. –Respondi.

O barulho da colher caindo no chão da cozinha ecoou pelo ambiente.

—Já?! –Ele ofegou surpreso. –E a formatura?

—Hoje de manhã havia dois vampiros na porta da escola... Me observando. –Expliquei.

Carter desligou o fogão e sentou a minha frente na mesa, finalmente pareceu entender a situação. Suas mãos seguraram as minhas com firmeza.

—Quanto tempo...?

—Rock disse que a viagem dura uma semana... Então acho que se tudo der certo... Em duas ou três semanas estarei de volta. –Respondi.

Ele acenou vagamente que sim com a cabeça, tinha uma expressão decidida no rosto.

—Vou cuidar das coisas enquanto você estiver fora. –Ele disse.

Eu apertei suas mãos com força.

—Porra, eu estou com medo. –Falei sincera.

—Eu estou aqui com você. –Ele disse.

—Proteja a Bella enquanto eu não puder, tudo bem? Estou com uma sensação estranha sobre essas histórias de recém-nascidos que o Tio Connor vive reclamando no jornal. –Pedi.

Ele acenou que sim com a cabeça.

—Ninguém vai tocar num fio de cabelo dela enquanto eu estiver olhando.

Nos levantamos da mesa ao mesmo tempo e nos jogamos nos braços um do outro.

—Carter... –Eu gemi sentindo vontade de chorar. Uma sensação de pânico que me fez agarrar sua blusa com força.

—Vai dar tudo certo. Você é incrível, você vai conseguir. –Ele disse me apertando junto ao corpo.

Eu me senti pequena entre seus braços fortes. Eu me senti protegida.

—Obrigada. –Falei escondendo meu rosto em seu peito.

Ficamos ali abraçados por bastante tempo, até que todo o meu medo fosse embora e a confiança que o Carter tinha em mim fosse a única coisa que eu sentisse.

—--

Quando voltei para o quarto comecei a pensar sobre como avisar ao Embry que eu estaria saindo de viagem no dia seguinte. Em teoria nós não nos veríamos hoje por que ele estaria de ronda na casa da Bella, mas... Opa! A casa da Bella!

Arregalei os olhos tendo a ideia mais incrível do mundo!

Eu só precisava que algum dos Cullens tomasse o lugar do Embry por um tempinho... Mas quem? Peguei o celular a disquei um número.

—Hey, Alice...

Tia Jasmine e Tio Connor chegaram pouco tempo depois, eu havia arrumado uma mochila com algumas roupas minhas e desci para a sala, ela subia a escada para o primeiro andar quando nos encontramos.

—Oi Erika, para onde vai? –Ela perguntou ao notar a mochila nas minhas costas.

Olhei para o Carter que assistia TV na sala, ele me encarava como se esperasse minha resposta.

—Bella me pediu para dormir lá hoje. –Menti. –Edward disse que ela anda muito estressada e um pouco de diversão vai ajudar a descansar um pouco.

Tia Jasmine e Tio Connor se encararam por um segundo como se trocassem mensagens pelo olhar.

—Deixa a menina ir Jasmine. –Tio Connor respondeu. –Ela também merece um pouco de descanso.

Com um suspiro resignado minha Tia acenou com a cabeça e me deixou passar.

—Tome cuidado, sim? As coisas andam muito movimentadas ultimamente. Não gosto nada disso. –Ela disse e subiu resmungando.

—Eu vou levar você. –Carter disse se levantando do sofá e pegando a chave da moto.

Peguei o capacete com desenhos de conchinhas que Embry havia me dado no nosso primeiro encontro e segui meu primo para fora. A viagem para a casa de Bella foi rápida e desci da moto logo que ele parou em frente. Carter tirou o capacete da cabeça e eu beijei sua bochecha.

—Volto amanhã de manhã, prometo. –Falei, dando a ele a certeza de que não sairia sem me despedir.

—Vai contar a ela? –Ele acenou com a cabeça para a casa de Bella.

Confirmei.

—Acho que ela merece saber. –Falei.

Carter me encarou por uns segundos e sorriu malicioso.

—Depois de contar a ela vai passar a noite aí?

Eu não consegui impedir o sorriso que tomou meu rosto.

—Você me conhece bem demais Carter. –Empurrei seu capacete para baixo ouvindo seu riso abafado.

Ele ligou a moto.

—Use camisinha! –Falou alto antes de pegar a estrada.

Eu ri acenando para ele em despedida e virei para a casa de Bella. Usar camisinha hein... Eu não tinha nada tão elaborado para hoje a noite, meus planos eram realmente de só conversar com o Embry, mas... Mordi o lábio inferior em antecipação. A ideia de termos algo mais era agradável. Não é como se alguém fosse me culpar por sentir vontade de ter sexo com o meu namorado.

Quando toquei a campainha da casa o pai da Bella atendeu a porta.

—Erika?

—Hey, seu Charlie. Bella está aí?

Ele virou para trás e gritou.

—Bella! Erika está aqui!

A garota desceu a escada me olhando um pouco surpresa por causa da mochila nas costas.

—Aconteceu alguma coisa? –Ela perguntou.

—Vou precisar de cobertura. –Respondi.

—--

Mais tarde, o quarto de Bella estava arrumado com um colchão no chão para que eu passasse a noite, um colchão que eu não usaria. Charlie pareceu maravilhado quando Bella avisou que eu ia passar a noite e fez questão de arrumar ele mesmo o lugar.

Quando já estávamos deitadas e eu usava uma camisola como roupa de dormir para despistar qualquer desconfiança, decidi contar a Bella que eu iria viajar no dia seguinte.

—Mas já? E a formatura? –Ela perguntou.

Revirei os olhos.

—É a terceira pessoa que me pergunta isso Bella. Você, mais que os outros, devia entender o medo que sinto dos Volturi.

Isso pareceu fazê-la repensar um pouco.

—Você tem certeza que precisa ser amanhã? –Ela questionou.

Acenei que sim com a cabeça, decidida.

Eu expliquei a ela todos os detalhes da missão que eu estava fazendo, sobre como eu devia encontrar Serafine junto com meu irmão, a mensagem na concha, o coração do guerreiro. Ela pareceu deslumbrada e também preocupada.

—Vou sentir saudades. –Ela disse.

Eu sorri. Bella havia mudado bastante desde que nos conhecemos.

—Pedi a Carter que ficasse de olho em você.

Ela pareceu irritada.

—Me sinto como se tivesse cinco anos quando você fala desse jeito. Toda essa situação está me deixando irritada. –Bella reclamou. –Já não bastam Edward e Jacob? Você também?

Eu ri alto.

—Carter é forte. Ele é um guardião. É o trabalho dele proteger.

—Proteger você, não eu.

—Na minha falta você se tornou o alvo. Portanto aceite e me deixe mais tranquila, sim?

Ela suspirou, mas não negou. 

Não demorou muito para que Edward chegasse. Sem poder ler os meus pensamentos e nem os de Bella, ele pareceu um pouco surpreso ao me ver ali.

—Erika?

Eu sorri.

—Hey Edward. –Acenei com a mão.

Ele olhou para todo o circo montado ali no quarto.

—Vai dormir aqui hoje?

Bella sorriu, me olhando maliciosa.

—Não exatamente. –Respondi revirando os olhos. –No entanto, estou contando com você para que deite nesse colchão de modo que Charlie não descubra que na verdade eu vou estar com o Embry.

Edward riu.

—Será um prazer. –Ele fez uma pequena mesura. –Mas Embry vai estar de ronda hoje, não é?

Eu sorri.

—Já está tudo resolvido. –Pisquei para ele.

Edward não perguntou mais nada, acho que estava acostumado com as peculiaridades das videntes, levando em conta que ele é irmão de uma. Bella chamou o namorado para deitar na cama com ela e nós três ficamos conversando por um tempo, até que Edward olhou para a janela do quarto com a testa franzida.

—Embry acabou de chegar para trocar de turno com o Emment. –Ele avisou. –Ele sentiu seu cheiro aqui e está perguntando por que você não está em casa.

Sorri.

Esse dom de ler a mente podia ser bem útil as vezes.

Não precisei responder a ele, pois segundos depois a cabeça de Rosalie apareceu na janela do quarto.

—Está pronta? –Ela perguntou.

Edward pareceu entender tudo naquele momento.

—Alice... –Ele disse rindo.

Sim. Alice! Ela havia arrumado tudo, de modo que eu pudesse ficar com o Embry hoje à noite.

Levantei do colchão e dei um abraço em Bella e Edward ao mesmo tempo.

—Se comportem. –Falei num tom de aviso.

—Eu era quem devia estar dizendo isso a você. –Bella reclamou.

Segui para a janela e Rosalie pulou, passei o corpo e me joguei, ela me segurou antes que eu caísse. Olhei para cima no exato momento em que Edward jogava a minha mochila bem no meu colo.

—Valeu Edward. –Agradeci baixinho.

Ainda estava usando a roupa de dormir. Rosalie riu me colocando no chão e me levou em direção a floresta, onde Embry estava sentado na forma de lobo. Não sei o que Alice havia prometido a ela para me ajudar, mas agradecia muito.

Na orla da floresta Embry se escondeu atrás de uma árvore e ouvi o barulho dele voltando a ser humano. Virei para Rosalie.

—Obrigada. –Falei.

Ela sorriu carinhosa.

—Tome cuidado, sim? Lobos jovens são... Voláteis. –Ela aconselhou.

Eu ri.

—Embry não me machucaria. –Falei.

Num rompante de coragem eu passei os braços ao redor dela e a abracei. Talvez por termos dividido o mesmo tipo de experiência eu me sentia muito mais ligada a Rosalie do que ao resto dos Cullens. Ainda que não nos falássemos muito.

Ela não pareceu irritada com o abraço e retribuiu com carinho, mas nos afastou rapidamente.

Quando Embry apareceu ela acenou em despedida e sumiu na escuridão.

—O que ela quis dizer com “voláteis”? –Ele perguntou, irritado.

Eu ri e corri para abraçá-lo. Ele me segurou pela cintura e beijou rapidamente meus lábios.

—O que está fazendo aqui? –Perguntou curioso, em seguida baixou o olhar para o meu corpo. –Aliás... Bela roupa.

Eu ri sem comentar sobre isso. A camisola era realmente bonita e talvez... Só talvez... Eu tivesse colocado a mais sexy de propósito.

—Eu falei com os Cullens e pedi para algum deles trocar de turno com você. –Expliquei.

—Não que eu esteja reclamando, mas... Por que?

—Eu queria conversar com você. Será que poderíamos ir para sua casa?

Ele pareceu preocupado. Sempre que eu dizia que queria conversar com ele era por causa de alguma coisa ruim.

—Aconteceu alguma coisa? –Ele perguntou com o cenho franzido.

Suspirei e aproximei meu rosto da sua orelha.

—Eu estava pensando em dormir na sua cama hoje. –Sussurrei.

Senti Embry estremecer.

Ele não precisou que eu falasse mais nada, correu para atrás de uma árvore e ouvi o barulho da transformação. Em seguida o meu lobo apareceu, o barulho de um latido animado soou pela floresta.

Coloquei a mochila nas costas e fui até ele, o grande lobo usou o focinho para apontar sua calça no chão, sorri e peguei a roupa colocando dentro da minha mochila, em seguida subi nas costas. Quando estava sentada inclinei meu corpo para frente de modo que meus seios tocassem seu dorso e meu rosto ficasse ao lado da sua orelha.

—Seja rápido Embry. –Falei usando o tom mais sedutor que conseguia.

Senti seu corpo estremecer novamente e ele levantou a cabeça uivando para a lua pulando para a floresta em seguida na maior velocidade que conseguia, a única coisa que ficou para trás foi o eco da minha risada.

—--

—Nós não vamos entrar pela janela? –Perguntei.

Embry tinha acabado de voltar a ser humano e ia em direção a entrada da casa que morava com a sua mãe. Ele puxou as chaves da porta do bolso da bermuda e olhou de relance para mim com um sorriso malicioso.

—Minha mãe foi passar a semana na casa da minha tia na reserva Makah. –Ele respondeu antes de me puxar pela mão para dentro da casa.

Uma casa que estava vazia.

O destino realmente era muito bom para mim.

Naquele momento Embry já tinha ideia das minhas intenções quando montei todo aquele esquema de modo que poderia passar a noite com ele. E devo dizer, parecia bastante feliz com isso.

Subimos para o quarto dele, apressados, tropeçando pelos degraus e rindo. Quando abriu a porta ele me deixou passar primeiro e fui em direção a cama, jogando minha mochila no chão, ao lado do móvel. Virei de volta para olhar Embry que fechava  a porta, ele me encarava com um olhar profundo, sua respiração estava descompassada, assim como a minha. Ele não ligou a luz do quarto, mas deixou o um pequeno abajur aceso, deixando uma luz fraca. Senti um arrepio na pele... Embry parecia mais selvagem naquele momento do que quando o vi como lobo. O quarto dele não era grande, com três passos ele já estava em frente a mim, sua mão veio lentamente em direção ao meu rosto.

—Erika... –A voz dele soou como um suspiro quando seus dedos deslizaram delicadamente em minha bochecha.

Levantei os olhos para encará-lo e o que vi ali me deixou sem fôlego... Em seus olhos havia pura devoção.

Eu jamais conseguiria entender o amor que Embry sentia por mim, talvez fosse o imprinting, talvez não, nunca saberia. Mas eu sentia que era real. Ele se aproximou mais de mim, suas mãos seguraram meu rosto e como se eu fosse a coisa mais preciosa do mundo ele tomou seu tempo para apreciar cada parte do meu rosto, em seu prórpio rosto eu via uma emoção que não conseguia definir.

Eu me sentia despedaçar com seu toque.

Antes que eu notasse uma lágrima escorreu em minha bochecha e sorri emocionada.

—Embry... Eu amo você.

Ele sorriu, um sorriso tão amplo e verdadeiro que fechou os olhos e soltou uma risada incrédula antes de abri-los novamente e encostar sua testa na minha.

—Eu sou o bastardo mais sortudo da face da terra por ter você.

Então ele me beijou.


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Notas finais do capítulo

Para quem deixa review:OBRIGADA! Amo vocês Suas lindas *-*
Para quem não deixa por que não tem perfil: Tudo bem, eu perdoo.
Para quem não deixa por preguiça: Gente, o dedo não vai cair, faz esse esforcinho vai, por favor?
BEIJOOOS LIINDAS *----------*
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