O Espirito do Lobo escrita por Sensei


Capítulo 17
Um futuro que eu possa mudar


Notas iniciais do capítulo

Surprise! Espero que gostem...
Câmbio e desligo



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Capítulo 16

—Existem coisas como cidades, ou algo assim, lá embaixo? –Perguntei.

Minha mãe sorriu.

Estávamos encostadas numa pedra, perto do penhasco onde os lobos costumam pular, Rock estava nadando para conhecer o lugar, enquanto eu conversava com a minha mãe.

—Existe sim, elas são bem coloridas e animadas, e você pode encontrar vários tipos de sirenes por lá. –Ela explicou.

—Tipos?

Ela acenou que sim.

—Você não achou realmente que só havia um tipo de sirene, não é? –Ela riu. –Existem aqueles metade peixe como nós, mas existem também os metade polvo, por exemplo.

—Como a Úrsula?! –Falei animada.

—Quem? –Minha mãe pareceu confusa.

Eu ri.

—Ninguém, mamãe.

Ela sorriu e colocou a mão no meu rosto.

—Adoro quando você me chama de mãe. –Ela disse me beijando a testa.

Fiquei meio sem jeito, mas fiquei feliz.

Mais tarde Rock e eu nos despedimos da nossa mãe e voltamos para a casa de Tia Jasmine, vinhamos conversando animados, mas quando estacionei na porta de casa senti um calafrio de medo. A porta da frente estava aberta, Carter estava em pé conversando com Sam, podia ver Embry conversando com meu pai e Tia Jasmine abraçada com Tio Connor do lado de dentro. Desci da moto rapidamente. Carter bateu no ombro de Sam e veio em minha direção.

—O que está acontecendo? –Perguntei preocupada.

—Erika... Dois vampiros estiveram aqui enquanto você estava fora. –Ele contou.

Senti meu corpo ficar gelado.

—Volturis?

Ele acenou que sim com a cabeça.

—Eu liguei para Sam vir aqui e pegar o cheiro deles no seu quarto.

—Eles estavam no meu quarto? Você está bem? Alguém se machucou? Por que não me ligou?!

Carter me segurou pelos ombros e falou firme.

—Calma.

Respirei fundo e acenei que sim com a cabeça.

—Okay. –Falei. –Me conte o que houve.

—Eles provavelmente não queriam vê-la, chegaram poucos minutos depois que você saiu. Eles procuravam o coração azul no seu quarto. Eu subi por que ouvi um barulho e encontrei os dois, pediram que eu avisasse que eles já estão de olho em você. –Ele suspirou, visivelmente preocupado. –Liguei para você repetidas vezes, mas não me atendeu. Então liguei para o alfa e pedi que viesse.

Olhei para o chão deixando a informação entrar no meu cérebro.

—Eles já estão aqui. –Falei.

Carter acenou que sim.

—Acho que chegou a hora. –Ele respondeu.

Não soube o que responder. Rock estava me olhando confuso, sem entender o que estava acontecendo. Olhei para a sala onde Embry estava conversando sério com o meu pai, ele me olhou com o cenho franzido e veio em minha direção.

Me joguei em seus braços quando ele chegou até mim.

—Vai dar tudo certo. –Ele disse fazendo carinho no meu cabelo.

—Você não sabe disso. –Respondi.

Ele me apertou junto a si, mas não respondeu.

—--

No dia seguinte era o dia da fogueira.

Eu saí cedo de casa junto com Rock e Carter que especialmente nesse dia estava interessado na fogueira, ele disse nunca ter ido e agora tinha a desculpa de me proteger para poder ir sem parecer um intruso.

—Estamos indo tia Jasmine! –Gritei na porta da cozinha.

Passei por Tio Connor que resmungava baixinho sobre recém-nascidos olhando o jornal que mais uma vez noticiava desaparecimentos e mortes.

—Até mais tarde Tio Connor. –Falei me despedindo.

Carter também gritou em despedida e pegou a chave do carro do tio Connor, apesar do gemido de desespero que Rock soltou ao perceber que iriamos de carro.

Quando estávamos chegando em La push vimos dois carros parados numa curva na estrada. Bella, Edward e Jacob estavam lá, a uma distância considerável um do outro. Era como se Edward estivesse se despedindo de Bella para que Jacob pudesse leva-la para a fogueira, ficou bem claro quando ele a beijou como se ela estivesse indo para a guerra e os dois só pudessem se ver depois de anos separados, Carter desacelerou buzinando alto, eu coloquei a cabeça para fora do carro e gritei:

—ARRASOU, GAROTA!

Ela separou o beijo aos risos.

—Você também vai para a fogueira? –Bella perguntou.

Acenei que sim com a cabeça e balancei a mão em despedida.

—Vejo vocês lá! Até mais Edward!

Voltei para dentro do carro quando Carter acelerou novamente seguindo para a casa de Billy Black.

—Aquele cara era um vampiro? –Rock perguntou olhando para trás pelo vidro.

Acenei que sim com a cabeça.

—O cara era um vampiro e a garota é humana, eles são namorados. –Expliquei.

—Sério? –Ele me olhou com olhos arregalados.

—Também não entendo esse gosto peculiar dela. –Carter falou dando de ombros.

Suspirei.

—Não é difícil de entender. Eles se apaixonaram e estão juntos. Fim da história. –Falei.

—Mas ele é um vampiro! Ela é o alimento dele! –Meu irmão argumentou.

—Nós também comemos humanos, Rock. –Revirei os olhos.

—É diferente. –Ele rebateu emburrado. –Nós não matamos... Só as vezes.

Carter riu alto.

—--

Quando chegamos na fogueira já havia bastante gente reunida.

Billy estava presente, a cadeira de rodas estacionada no que parecia a cabeceira natural da roda. Ao lado dele, numa cadeira dobrável, parecendo muito frágil, o bisavô de cabelos brancos de Quil, o velho Quil. Do outro lado dele havia outra cadeira dobrável vazia, era onde Harry Clearwater costumava se sentar.

Ao me ver chegando Embry se levantou animado e veio em minha direção, ele me abraçou com força e me deixou um beijo demorado.

—Senti saudades. –Ele disse.

Eu sorri.

—Oh meu Deus, parem com isso vocês dois! –Carter nos empurrou levemente, aos risos.

Embry o empurrou de volta, rindo também.

—E você Carter? Quando pretende arrumar uma namorada? –Ele perguntou.

Nesse momento Sue Clearwater passou por nós com seus dois filhos, Leah e Seth Clearwater, e foi como se todo o meu corpo se eletrizasse. Leah passou por nós sem nem dispensar um olhar e quando andava para perto da fogueira suas costas eram idênticas a garota com quem tive uma visão. A garota com quem Carter ficaria. Quais eram as chances? Não é possível!

Será que era ela?

Como que para responder minha pergunta uma visão me assaltou.

Leah estava sentada em frente a fogueira, ela levantava o olhar na direção onde eu estava sentada com Carter, seus olhos se arregalaram em choque e então ela começou a chorar. Ela colocou a mão em frente a boca e levantou de onde estava, correndo para a floresta.

Carter ao meu lado olhava para tudo confuso.

—O que deu nela?

Suspirei

—Parece que a garota do Carter já está bem predestinada Embry. –Falei séria, até um pouco preocupada com o assunto.

Se a garota do Carter era a Leah seria uma situação mais complicada.

Carter ficou alerta.

—Como assim predestinada? Essa visão que você acabou de ter foi comigo?

—Como é que você sabe que eu tive uma visão? –Perguntei surpresa.

—Eu sou a porra do seu guardião. –Ele revirou os olhos.

Dei de ombros.

—Talvez tenha sido... –Pisquei para ele.

—Erika! –Ele reclamou.

Embry e eu rimos.

—Vem aqui, Embry, quero te apresentar meu irmão gêmeo. –Eu falei o puxando para perto de Rock.

Rock olhava para Embry com um olhar clínico.

—Embry, esse é Shamrock, mas todo mundo chama ele de Rock. Rock, esse é o meu namorado, Embry. –Falei apontando de um para o outro.

Embry esticou a mão com entusiasmo.

—Eu ouvi falar muito de você. –Rock disse apertando com um sorriso.

—Espero que coisas boas. –Ele respondeu.

Meu irmão riu, mas não respondeu.

Nós caminhamos em direção a fogueira, Sue estava sentada na cadeira vazia onde antes o marido ficava, era como se ela tivesse tomado o lugar dele no conselho. E o pequeno Seth, que já não era mais tão pequeno desde a última vez que nos vimos, agora já era parte da matilha.

Tinha bastante comida para uma semana inteira ali, todos pareciam animado e logo Bella chegou para completar o grupo. Meus olhos estavam sempre voltando para Leah que continuava olhando para a fogueira, me preocupava com a reação que ela teve na minha visão, eu não podia deixar as coisas começarem desse jeito. Embry pareceu notar minha ansiedade.

—O que foi Erika? –Ele perguntou baixinho.

Carter estava conversando animado com Rock enquanto os dois comiam salsichas.

—Estou preocupada com uma coisa. –Suspirei. –Eu não vou conseguir ficar aqui parada sem fazer nada, mas também não quero me meter pois posso mudar o futuro.

—É sobre a Leah? Você não para de olhar para ela. –Ele disse.

Como se tivesse ouvido seu nome ela levantou o olhar em minha direção, dei um pulo de surpresa, com medo de que fosse aquele momento em que ela olharia para o meu primo.

—Erika? –Carter e Rock falaram ao mesmo tempo.

—Ah! Não consigo ficar sem fazer nada! –Resmunguei irritada comigo mesma.

Caminhei em direção a Leah que me olhava confusa.

—Leah! Preciso conversar com você. –Falei.

Ela pareceu surpresa.

—Comigo?

Nesse momento todo mundo já estava olhando para mim.

—É, com você. Levanta e vem comigo? –Pedi.

Ela levantou sem entender exatamente o que estava acontecendo.

—Mas as histórias vão começar agora. –Ela disse quando eu a puxei pelo braço e a guiei para longe.

—Nós já conhecemos as histórias Leah! O que eu tenho para contar é mais importante. –Respondi.

Não me despedi de nenhum dos garotos, mas eles tiveram o bom senso de perceber que eu queria ficar sozinha com ela. Então nos afastamos o mais distante possível dos ouvidos sensíveis que havia por ali, por que aquele assunto era importante demais.

Eu não podia deixar as coisas acontecerem de qualquer jeito.

Não dessa vez.

—--

Andando ao lado de Leah perto das casas da reserva eu percebi que já estava bastante escuro e o sol já havia se posto há algum tempo. Nós duas caminhamos em silêncio por alguns minutos antes dela me questionar toda aquela situação.

—O que foi que houve? Você viu alguma coisa?

Olhei para ela com as sobrancelhas arqueadas, surpresa.

—Como você...?

Ela sorriu parecendo orgulhosa do próprio raciocínio. Ela tinha um sorriso muito bonito, era uma mulher muito bonita, realmente.

—Embry falou que você constantemente vê o futuro da matilha, mas não conta a ninguém para não ficar mudando o futuro. –Ela explicou.

Sorri.

—Embry está certo. –Falei.

—Então...? Você teve uma visão comigo? Foi isso? –Perguntou ela, aparentando nervosismo.

Suspirei olhando ao redor sem saber como começar aquele assunto complicado. Ouvi o barulho do mar pouco mais a frente e percebi que inconscientemente havia caminhado em direção a ele. Eu a puxei em direção a areia e sentei junto com ela de frente para o mar.

—Okay, esse silêncio está começando a me assustar. –Ela disse.

—Eu só... Não sei como... Argh!

—É muito grave? –Ela perguntou assustada.

—Não! Não é nada ruim. Quer dizer... Depende do ponto de vista. –Expliquei.

Ela franziu o cenho.

—Está me deixando confusa. - Ela respondeu.

Bufei me sentindo cada vez mais ansiosa com aquele assunto. Não era qualquer um, era o Carter. Meu primo, meu irmão, meu Carter! Eu TINHA que fazer algo.

Respirei fundo e olhei para ela decidida.

—Sim, eu tive uma visão com você. –Falei. –Tive uma visão que você terá um imprinting.

Leah não reagiu inicialmente. Depois de quase um minuto me olhando sem se mover uma lágrima escorreu solitária pela sua bochecha.

—Eu... –Ela balbuciou meio sem jeito e parou de falar.

—Embry me contou sobre você e o Sam. –Eu disse, incerta de como começar o assunto. –Eu conheço o seu imprinted, é um cara incrível e por isso eu não podia deixar de vir falar com você sobre isso, por que eu não quero que ele se magoe. Como você se sente sobre isso Leah... Como você se sente com a perspectiva de que existe um homem lá fora que é o seu imprinted?

Ela abaixou o rosto, parecia desnorteada com aquela situação.

—Eu ainda amo o Sam. –Ela sussurrou. –Amo tanto que chega a doer vê-lo com Emily. Às vezes eu só queria encontrar logo o meu imprinted, só para que esse amor vá embora, só para que essa dor suma de uma vez.

—Desculpe Leah... Eu entendo você, mas não posso deixar que esse imprinting aconteça se você continuar querendo por um motivo desses. Você não deve fazer isso por causa do Sam, mas por você. Não deve ansiar o imprinting para esquecer o Sam, mas para que você seja feliz.

O olhar que Leah me deu naquele momento era algo que eu jamais imaginei ver em eu rosto. Ela estava em choque.

—Erika...

—Me ouça. –Pedi. –Não volte para a fogueira hoje, eu quero que você pense sobre isso, quero que pense no imprinting como uma realidade, que existe um homem que você vai amar a tal ponto que o que você sente por Sam não vai passar de uma paixonite adolescente. Eu quero que você pense o quanto você pode ser feliz e o quanto pode fazê-lo feliz, então você vem até mim e eu prometo que vou te ajudar. Mas se você continuar pensando desse modo, mesmo que eu esteja indo contra a definição do destino, eu vou impedir que esse imprinting aconteça. Entendeu?

Ela acenou que sim com a cabeça.

Eu me levantei e olhei para ela.

—Por favor, faça a escolha certa. –Falei.

Ela sorriu fracamente.

—Obrigada Erika. –Ela disse.

Voltei para a fogueira e me sentei ao lado de Carter, não olhei para ninguém e o pessoal teve o bom senso de não perguntar nada que havia acontecido. Leah não voltou para a fogueira.

Eu quase não prestei atenção nas histórias, Bella, em contrapartida, parecia ouvir todas elas com os olhos brilhando de excitação. Ela pareceu estranhamente fascinada pela história quileute da terceira esposa que se sacrificou pelo marido para servir de isca para uma vampira. Quando tudo acabou ela cochilava ao lado do Jacob e eu permanecia com a cabeça encostada no ombro de Embry, olhando na direção do fogo.

Com o final das histórias as pessoas foram se despedindo e Jacob prometeu levar Bella de volta para o Cullen, de modo que eu ficasse despreocupada.

Rock e Carter conversavam animados sobre as histórias, era a primeira vez dos dois na fogueira, enquanto eu andava um pouco mais atrás com Embry, em direção ao carro. Ele tinha o braço ao redor dos meus ombros.

—Você parece um pouco preocupada depois da conversa com Leah. –Ele comentou baixinho e deu um beijo na minha cabeça.

—Eu estou... Espero que as coisas se resolvam do melhor jeito. Não sei o que minha interferência pode fazer. Estou tentando me preparar para o melhor e o pior cenário. –Expliquei.

Ele acenou com a cabeça, vagamente, mas não disse mais nada. Ele sabia que eu não comentaria mais nada, por isso decidiu não insistir. Ele se despediu com um beijo e acenou para Rock e Carter quando chegamos no carro. Entrei na parte do passageiro e Rock gemeu abrindo a porta de trás.

—Odeio carros. –Ele resmungou me fazendo rir.

A volta para casa estava sendo em silêncio uma vez que Rock simplesmente desmaiou de sono no banco de trás e eu estava olhando para as árvores passando na janela. Até que Carter parou o carro no acostamento.

Levantei o rosto, curiosa.

—O que foi? –Perguntei.

Ele segurou o volante com um pouco de força e respirou fundo.

—Eu tentei ser paciente e esperar você dizer alguma coisa, mas você já deve saber que paciência não é uma das nossas virtudes. –Ele falou.

Confesso que não estava entendendo onde ele queria chegar.

—Dizer o que? –Questionei.

Ele suspirou.

—Você disse que minha garota estava predestinada, antes da fogueira. –Ele explicou. –E em seguida ficou nervosa olhando o tempo inteiro para Leah Clearwater. Depois você saiu com ela e todo aquele papo de mexer com o futuro.

Arregalei os olhos.

—Carter...

—Você achou que eu não ia notar? –Ele perguntou.

Não consegui responder.

Nós dois ficamos nos encarando por alguns minutos em silêncio, ele suspirou novamente.

Tentei reunir as melhores palavras para explicar isso pra ele.

—A leah... Ela...

—Eu sei sobre ela, Erika. –Ele disse. –Sobre toda a história com o Sam e a mulher dele. Todo mundo sabe.

Carter olhou para a estrada como se meditasse sobre todas as informações subentendidas.

—Eu queria que ela tentasse lidar com a perspectiva de que existe algo mais para ela além do coração partido. –Expliquei.

—Então é verdade mesmo? –Ele virou o rosto em minha direção. –Eu sou o imprinted de Leah Clearwater?

Acenei que sim com a cabeça.

Ele fechou os olhos e encostou a testa no volante.

Eu sorri.

—Agora você entende como eu me senti quando descobri sobre o Embry.

Ele me olhou feio e não consegui conter a risada.

—Isso não tem graça. –Ele suspirou mais uma vez. –Eu já sou meio fodido da cabeça e a garota também. Como a gente vai dar certo juntos? Como eu vou lidar com essa coisa de amor eterno? Eu não quero machucar ela de novo, não quero ser um segundo Sam para ela.

Dei de ombros.

—Não sei, Carter. Mas vou te dizer a mesma coisa que disse a ela. –Coloquei a mão no seu rosto e virei para que ele olhasse em meus olhos. –Quero que imagine uma realidade em que você vai ter uma mulher que te ama mais do que tudo na vida. Que nunca, jamais, vai te trair. Uma mulher que vai fazer de tudo para que você seja o homem mais feliz do mundo, por que ver você feliz é o que vai fazê-la cada dia mais feliz. Esse é o poder do imprinting.

Ele não soube o que dizer e eu sabia que tinha falado o bastante.

Depois de um tempo em silêncio ele voltou a ligar o carro e nos levou para casa. Rock subiu as escadas, sonolento, e nós três ficamos na república que tinha se tornado o meu quarto. Carter deitou no seu colchão no chão e olhou na direção da janela onde a luz da lua brilhava através do vidro. Quando eu finalmente dormi ele ainda estava acordado... Eu não tinha certeza se ele dormiu aquela noite.


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Notas finais do capítulo

Para quem deixa review:OBRIGADA! Amo vocês Suas lindas *-*
Para quem não deixa por que não tem perfil: Tudo bem, eu perdoo.
Para quem não deixa por preguiça: Gente, o dedo não vai cair, faz esse esforcinho vai, por favor?
BEIJOOOS LIINDAS *----------*
RECOMENDEM PLEASE!
Câmbio e deslig



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