O Espirito do Lobo escrita por Sensei


Capítulo 15
Por você




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Capítulo 14

A hora da visita da minha mãe não foi o desastre que eu imaginei que seria.

Quando voltamos para casa Rock subiu direto para falar com meu pai, ele pediu para voltar a praia, não queria mais ficar ali, queria ver a nossa mãe. Papai achou estranho, mas Rock continuava insistindo naquilo até que ele desistiu e levou nós dois de volta para La Push, Carter ainda nem tinha voltado da escola.

No carro o clima era estranho, Rock não olhava na minha cara e eu também não queria olhar para ele, Papai ficava olhando de um para o outro.

—Aconteceu alguma coisa? –Ele perguntou.

—Não. –Respondi.

—Sim. –Rock respondeu.

E nada mais foi dito depois disso.

Quando chegamos a praia o Rock saiu do carro num rompante e bateu a porta com força andando com passos pesados em direção à praia.

Aquilo me irritou.

—Dá pra ser menos idiota? –Gritei.

Ele virou para mim bruscamente fazendo um pouco de areia voar.

—Eu nem sei o que essa palavra significa! –Ele gritou de volta, com raiva.

Abri a porta e saí do carro correndo em sua direção.

—Você nem me deixou explicar! –Reclamei.

—Aquilo não tinha explicação!

—Você não sabe nada que aconteceu na minha vida! Não sabe como foram importantes para que eu pudesse cumprir minha missão!

—Do que Hades você está falando?! –Ele gritou.

Bati o pé na areia.

—Viu? Por isso que eu disse que você não sabe de nada, só fica aí me julgando como se...

—JÁ CHEGA! –A voz do meu pai acabou com a discussão.

O som da porta batendo fez com que eu e Rock virássemos na direção dele, expressões assustadas no rosto dos dois.

—Pai eu...

—Fique quieta Erika. –Ele me cortou.

—Pai, não é...

—A ordem se estende para você também Shamrock.

Nós dois olhamos um para o outro irritados e viramos o rosto.

Papai suspirou.

—Quero saber o que houve. Agora. –Ele falou firme.

Não foram muitas as vezes que ele usou esse tom de voz comigo, talvez se ele o tivesse usado mais vezes eu não teria sido a criança mimada que fui e nem passado por tudo o que passei. Não é como se eu o estivesse culpando, não... A culpa era inteiramente minha. Só que ouvi-lo falar assim me deixava preocupada. Eu e Rock nos entreolhamos.

No final nenhum de nós dois falou nada.

—Vai ser assim? –Ele perguntou encarando nós dois. –Tudo bem. Vamos ver a Erin, então.

Rock pareceu ficar assustado.

—Eu e Erika discutimos. –Ele respondeu rápido. –Ela não está preparada para viver em terra.

EU que não estou preparada? Eu me lembro muito bem quem estava com dificuldades para ligar o chuveiro ontem à noite. –Rebati.

Ele me olhou ofendido.

—Você...!

—Não estou ouvindo as explicações que eu pedi. –Papai interrompeu novamente.

Ele cruzou os braços esperando.

—Desculpe papai. –Falei. –Rock descobriu que eu não sei sobre algumas coisas importantes das sereias, coisas que tia Jasmine não me explicou, agora ele acha que ela não está fazendo um bom trabalho... E sinceramente, talvez ela não esteja. Eu não entendo Tia Jasmine. Ela nunca entrou no mar comigo. Nunca. Ela é uma Dama da Água, mas eu nunca a vi entrar no mar.

A postura do meu pai mudou, ele parecia preocupado e nervoso. Rock olhou para mim com censura, notando que eu deixara a parte sobre os Cullens de fora de propósito.

—Entendi. –Ele respondeu. –Eu sabia que isso ia acontecer mais cedo ou mais tarde. Rock, a culpa não é de Jasmine. Muitas coisas aconteceram com ela e você vai terá que ter paciência e ouvir o que temos a dizer.

Virei para Rock.

—Por favor. –Pedi. –Me ouça. Juro que há uma explicação completamente razoável para tudo. Só não conte a mamãe ainda... Não quero que ela fique decepcionada.

Ele cruzou os braços com uma expressão severa, sorri ao notar o quanto ele parecia com o nosso pai fazendo isso.

—Certo. –Ele disse suspirando. –Eu vou esperar que você se explique. Vamos deixar esse assunto boiando agora.

Franzi o cenho, confusa.

—Boiando?

—É... boiando. Parado. Você sabe! –Ele pareceu irritado com a nossa barreira linguística.

Papai soltou uma gargalhada.

—Erika nunca ouviu essa expressão antes Rock. –Avisou ele.

—É coisa do mar? –Perguntei.

—É coisa do mar. –Papai confirmou. –É como se ele dissesse que não vamos falar sobre isso agora.

—Ah! Entendi. Você quis dizer, deixar o assunto em suspenso. –Conclui.

—Em o quê? –Rock me olhou confuso.

Papai soltou outra gargalhada.

—Já vi que vai ser divertido tentarmos nos entender. Vamos, Erin já deve estar preocupada com a nossa demora. –Ele disse andando em direção à praia.

Mamãe não estava nos esperando na praia, o dia estava novamente nublado, mas não parecia que ia chover e tinha pouquíssimas pessoas andando pela areia.

—Ela está nos esperando lá dentro. – Rock avisou apontando para a água.

—Como você sabe? –Perguntei.

Ele sorriu e deu de ombros.

Papai vinha logo atrás de nós e suspirou ao olhar o mar.

—Você vem papai? –Rock perguntou.

Ele acenou que sim com a cabeça.

—Você tem certeza, papai? Vai estar bem frio lá em baixo, o senhor vai ficar doente. –Avisei.

—Tudo bem, meu amor. Eu estou pronto. –Ele disse com um sorriso enigmático.

Ele se adiantou em direção ao Rock e os dois foram andando em direção ao mar, mas eu continuei ali parada olhando eles irem. Por um instante aquilo que o meu pai falou pareceu muito mais do que era... Por um mísero instante... Pareceu que ele estava pronto para... Para mais que apenas encontrar a mamãe.

Estava pronto para me deixar.

Balancei a cabeça para tirar essas ideias do pensamento. Toda aquela história de ser uma família que o Rock contou estava afetando meu cérebro.

—Ei, esperem! –Corri para alcançar os dois.

—Vamos Erika. –Rock chamou com um sorriso.

Não queria pensar mais naquilo.

Papai estava ali ao meu lado, Mamãe estava a nossa espera no mar e meu irmão e eu tínhamos nos entendido finalmente.

Tudo estava bem por enquanto e era assim que eu gostaria que ficasse.

Infelizmente isso estava além dos meus poderes.

—--

Somente mais tarde naquela noite que eu notei que não falava com Bella há quase dois dias.

—Deus do céu! Ela deve estar pirando por causa do Jacob! –Falei de repente pulando do sofá.

Rock me olhou assustado, ele estava esparramado no tapete aprendendo a usar lápis de cor, enquanto Carter estava na cozinha fazendo um sanduíche de geleia para nós dois.

—Quem está pirando? –Carter perguntou e logo em seguida mordeu um pedaço do sanduiche.

—Bella! –Falei.

Procurei meu celular feito louca por cima do sofá e disquei o celular dela mas somente chamava e caia na caixa postal então decidi ligar para o número da casa dela.

Charlie atendeu.

—Hey Charlie, é a Erika. Por acaso Bella está aí?

—Ela acabou de subir, espera um pouco Erika, vou chama-la. –Ele afastou a boca do fone e pude ouvir a voz dele gritando. –Bella! Erika no telefone.

Poucos segundos depois a voz de Bella me saudou.

—Olá estranha.

—Bella! Ah meu Deus, me desculpa. Aconteceram tantas coisas desde que deixei você na casa de Alice. Como você está?

—Ah, tudo bem. Não foi nada demais. –Ela disse.

—Mas é claro que foi! Eu e Jacob acabamos brigando feio por causa disso. –Contei.

—O que? Não! Erika! Você não devia...

—Tudo bem. –Interrompi, -Nós já estamos melhor e ele me perdoou por ter batido na cara dele.

—Você bateu na cara dele?

—Como eu disse... Aconteceram muitas coisas. Edward está aí?

—Sim. –Ela respondeu.

—Ele está escondido no seu quarto e você não pode dizer isso em voz alta, não é?

—Exatamente.

Sorri em resposta.

—Vou fazer ele esperar um pouco por você. –falei.

Então eu contei a ela sobre a minha mãe, sobre como foi encontra-la e trazer o meu irmão para aprender sobre a terra. Sobre como foi o encontro dele com Alice e a briga que tivemos.

—Acabamos não ficando muito tempo na água hoje por que estava realmente frio para o meu pai, mas mamãe está de residência fixa na praia de La Push então poderemos ir vê-la sempre que quisermos. –Expliquei.

—Alice me contou que encontrou você com uma cara. Mas achei que ela estava falando do Carter. –Ela disse.

—Eu sei... Foi bem confuso para mim também, mas Shamrock é um cara legal. –Afastei o celular da orelha e mostrei ao meu irmão. –Diga oi para minha amiga Bella, Rock!

Rock levantou o rosto para mim.

—Oi para minha amiga Bella! –Ele repetiu.

Coloquei o celular junto a orelha novamente e pude ouvir a risada de Bella.

—Olá Shamrock. –Ela disse por fim.

—Ah! Já que você falou em Alice... –Comecei. –Pode pedir que ela passe no meu quarto mais tarde? E traga o Jasper. Eu gostaria de explicar tudo o Rock e manter o bom relacionamento com todos.

—Pode deixar. –Ela disse.

—Edward já deve estar pirando por que eu estou tomando seu tempo. –Falei.

Bella fez um barulhinho contrariado e falou mais baixo, aproximando a boca do fone.

—Edward eu não sei, mas Charlie está eufórico por que estou conversando com alguém mais que não é o meu namorado. Ele está fingindo assistir TV enquanto ouve nossa conversa.

Soltei uma gargalhada alta.

—Fico feliz que tudo esteja bem afinal. –Falei.

—Bom não está Erika. Ainda estou irritada pelo Jacob e Edward está meio paranoico com tudo o que aconteceu hoje de manhã.

Franzi o cenho.

—O que houve hoje de manhã?

Ela suspirou cansadamente.

—Alice te conta tudo mais tarde. –Ela baixou a voz. –Edward apareceu na janela da cozinha com uma das calcinhas de renda que minha mãe me deu de presente. Tenho que ir, beijos.

Eu ri alto.

—Tudo bem Bella, beijos.

E ela desligou a chamada. Carter sentou ao meu lado.

—A Cullen vai passar aqui hoje?

—Vai sim... Espero. Quero explicar tudo ao rock.

Nós dois olhamos para o meu irmão que se concentrava em pintar algo com o lápis azul.

—--

Era quase dez da noite quando Alice apareceu na janela do meu quarto, Tia jasmine e Tio Connor haviam saído e papai estava assistindo um filme no andar de baixo. Carter estava deitado num colchão no chão do meu quarto e Rock estava sentado na minha cama.

Ele sibilou baixinho, quase mudo, quando Alice apareceu na janela, se colocando numa posição de defesa.

—Hum... Eu sabia que isso ia acontecer. –Ela falou.

—Então por que pulou desse jeito? –Questionei.

—Por que se Jasper entrasse primeiro ele teria jogado um jato d’água e os dois começariam a lutar. –Ela explicou.

Claro que ela sabia o que iria acontecer, era Alice...

—Bom... Shamrock. –Virei para ele. –Essa daqui é Alice Cullen e o namorado dela Jasper Cullen. –Apontei para o loiro que tinha acabado de entrar.

Eu e Carter olhamos para Rock.

—Não posso dizer que gosto de conhece-los. Por minha vontade estariam a quilômetros de distância de mim. –Ele respondeu.

Fechei a cara, mas Alice sorriu.

—Bom, para mim é um prazer conhecer você. –Ela disse. –Você é o irmão da Erika e ela gosta muito de você, sei que seremos bons amigos.

—Vão ser?!—Perguntei chocada.

Ela acenou que sim com a cabeça, animada. Olhei para Jasper em busca de confirmação, ele soltou um risinho e deu de ombros.

Carter bufou numa risada sem graça.

—Tenho minhas dúvidas. –Ele disse. –O seu futuro é um pouco incerto, não é Cullen?

Alice não respondeu, apenas deu de ombros.

—Tudo bem Alice, senta aqui que eu vou explicar tudo ao Rock para que ele não tente matar nenhum Cullen da próxima vez. –Falei.

Alice se sentou na minha cadeira do computador e Jasper continuou em pé, eu pulei o colchão do Carter por que aparentemente meu quarto havia se tornado uma república da faculdade.

—Vem cá Carter, você não tem quarto não? –Perguntei.

Ele grunhiu.

—Pra que? Toda vez que você tem um pesadelo minha cabeça fica zunindo e eu saio feito um louco do meu quarto achando que você está morrendo. Não... É mais fácil dormir no seu quarto. –Ele explicou.

Suspirei derrotada, ele estava certo. Era mais fácil, para nós dois.

Eu passei para o outro lado da cama e abri o guarda roupa, peguei uma caixa cor de rosa e coloquei em cima da minha cama. Carter que estava deitado no colchão se levantou num pulo.

—O que você está fazendo? Eu achei que isso fosse segredo! –Ele disse.

—Esse não é o melhor lugar do mundo para se guardar, eu já encontrei outro lugar mais apropriado... Mas está na hora de contar a mais alguém sobre isso por que os seis meses que os Volturi me deram estão se acabando Carter. Eu preciso contar aos Cullens e ao Rock.

Ao som do nome dos Volturi a Alice e o Jasper ficaram alertas.

—Não consigo ver nada. –Alice disse um pouco frustrada.

—Isso é por que eu ainda não decidi se conto a vocês ou não. –Falei alisando a caixa com carinho.

Rock me olhou com curiosidade.

Eu me sentei ao lado do meu irmão com a mão em cima da caixa cor de rosa.

—Shamrock, existe uma sereia chamada Serafine...

—Eu conheço essa história Erika. É a tia Serafine e você está procurando ela, seu sei disso. -Ele me interrompeu.

—Mas você não sabe que ela se apaixonou por um lobo Quileute e com ele teve uma filha. Somos filhos dela, descendentes de Serafine. Um dia ela conheceu...

E eu contei toda a nossa história para Rock. Alice e Jasper me ouviam fascinados enquanto eu discorria sobre sereias, lobisomens, vampiros e corações mágicos. Contei a eles como foi em Volterra e o que aconteceu enquanto eu estive sozinha com Aro, Marcus e Caius.

Ninguém falou nada enquanto eu falei.

—Enquanto eu esperava Alec para me levar até Alice, Edward e Bella... Marcus Volturi me deu algo. –Falei.

Com um suspiro eu retirei a tampa da caixa, a capa Volturi de Marcus ainda estava ali enrolada, coloquei a caixa no meu colo e retirei o pano para mostrar a Rock, Alice e Jasper a safira do tamanho de uma mão que havia ali.

—Ah meu Deus! Isso é lindo Erika! –Alice falou impressionada.

Inclusive Jasper pareceu surpreso com aquilo... Somente Rock pareceu entender.

—Ele deve sofrer muito. – comentou olhando para a pedra na minha mão com uma expressão de pena. –Está tão azul que eu me sinto triste apenas de olhar.

Alice pareceu confusa.

—Não é apenas uma pedra, Alice. –Contei. –É o coração de Marcus.

—O que?! –Aquilo pareceu assustar os vampiros, Alice se levantou da cadeira e se aproximou de Jasper.

—Do mesmo jeito que Aro arrancou o coração do Guerreiro... Do mesmo jeito que Serafine arrancou o coração de Aro... Eu arranquei o coração de Marcus e trouxe para casa. –Expliquei.

Alice pareceu finalmente entender.

—Didyme. –Ela sussurrou. –Ele não queria sentir falta dela. Pobre Marcus.

Ela colocou a cabeça no ombro de Jasper que a abraçou com carinho.

—Eu prometi que guardaria com carinho e é o que eu estou fazendo. Mas eu tenho certeza que mais cedo ou mais tarde Aro mandará alguém aqui para busca-lo, por isso vou trocar de lugar... Para um mais seguro.

—Se você quiser eu... –Carter começou.

—Não. É minha responsabilidade. –Respondi e virei para Jasper e Alice. –Eu precisei contar a vocês dois por que isso é grande e me faz um alvo para os Volturi.

—Por que você aceitou isso, Erika? É perigoso demais. –Jasper falou pela primeira vez desde que entrou no quarto.

—Por que ele me pediu. Ele me olhou nos olhos e toda a tristeza do mundo estava reunida ali, e doeu em mim, doía em qualquer um que se aproximasse dele. Quando eu coloquei minha mão em seu peito e retirei de lá... Foi como se tirasse todo o peso do mundo de suas costas. E ele sorriu ao se despedir de mim.

Ninguém pareceu entender meus motivos, olhei para Rock em busca de consolo e ele tinha um sorriso de lado, discreto, me olhava com admiração.

—Você é melhor que eu em muitos aspectos Erika... Você guardou o coração de um vampiro, você aliviou a dor dele quando eu no seu lugar o teria apenas matado. –Ele disse. –Talvez por isso você tenha sido a escolhida para trazer de volta o coração do lobo para Tia Serafine. Por isso você é amiga de humanos, amiga de vampiros, amiga de lobisomens e amiga de sereias e todos eles te amam. Porque você não vê diferença entre eles. Por que os seus olhos veem o que temos de melhor. –Ele sussurrou baixinho no final, me olhando nos olhos.

Ele me descrevia de um jeito muito mais bonito do que eu realmente era.

Rock ainda não sabia do meu passado, ele não sabia da raiva e da dor que eu guardava, ele não sabia dos meus pecados. Mas por um instante eu quis ser tão bela como ele me pintava.

—Não sou tão boa assim Rock. –Respondi.

—Eu estou orgulhoso de você. –Ele disse sorrindo abertamente. –Fico feliz de ser seu irmão. Por você eu posso dar uma chance a esses vampiros que não comem humanos. Por você eu entrarei no mar e te levarei em direção a Serafine para que possamos salvar as pessoas que você ama.

Senti que ia chorar.

Puxei Rock pelo pescoço e o abracei com carinho.

—Obrigada! Obrigada.

Olhei para Alice e Jasper, a vampira sorria em minha direção.

—Viu? Tudo se resolveu. –Ela disse. –Estarei aqui de olho nas coisas... Se qualquer Volturi se aproximar nós duas saberemos. Temos muito que precisa ser protegido Erika.

—Sim, Alice, nós temos. Obrigada.

Peguei o coração de Marcus e guardei novamente na caixa. Amanhã à noite eu sairia escondida com a moto de Carter, debaixo da água no Mar de La push haviam cavernas e especificadamente numa delas havia o lugar perfeito para colocar o coração de Marcus. Estaria em segurança, perto dos peixes, longe de tudo que poderia feri-lo. Eu só esperava que a calmaria do fundo do mar acalmasse também o coração de Marcus.

—--


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Notas finais do capítulo

Para quem deixa review:OBRIGADA! Amo vocês Suas lindas *-*
Para quem não deixa por que não tem perfil: Tudo bem, eu perdoo.
Para quem não deixa por preguiça: Gente, o dedo não vai cair, faz esse esforçinho vai, por favor?
BEIJOOOS LIINDAS *----------*
RECOMENDEM PLEASE!
Câmbio e desligo