Teen Wolf - House on Fire escrita por Apenas Lorena
Notas iniciais do capítulo
Fala aê negadaaa ( E albinos, também)
+1 Capítulo saindo do forno para vocês, feito com muito carinho e sono, então por favor, oaciência que eu nem tô enxergando direitl.
sE A história estiver meio confusa, me informem pelos comentário, que agora eu nau to bein.
é Nisso que dá escrever até tarfde.
Memso assim, eu amo vocÇes.
Não, eu não estou bêbada.
Beijos,
—Apenas £orena.
Ou pelo menos era o que deveria ter acontecido. Eu fechei meus olhos. Me preparei pra morrer. Eu caí, mas não foi bem no chão. Eu caí numa moita. Suspirei pesadamente e abri um olho procurando o filme da minha vida, e tal. Mas eu só encontrei o céu.
—Ufa.- Falei. Meu coração tava querenda sair pela boca, mas eu tava viva. Divei.
Me levantei e vi alguns policiais vindo em minha direção, inclusive o sheriff. Que desceu seus olhos da janela quebrada até mim. Eu. Novamente suja, quebrada e cheia de mato na cabeça.
—Boa noite?- Falei sorrindo.
—--
Depois de levar um sermão do pai do Stiles. Eu, Stiles e Scott fomos para a clareira. Stiles disse que precisava embebedar Scott porque ele tava de coração partido. Isso por que Allison não perdoou o jeito esquisito do MaScott. Também né, nem eu teria perdoado as desculpas mal-dadas dele.
Ah! Um pequeno detalhe é que o gênio-lobisomem-adolescente colocou toda a culpa no falecido Derek, que sumiu.
Isso mesmo! O CORPO SUMIU!
—Vocês tem certeza que querem fazer isso?- Perguntei enquanto caminhávamos pelo mato.
—Ele precisa disso.- Stiles falou levantando a garrafa de Jack Daniel's.
—Bom, tem maneiras melhores de se passar por um pós-término. Podemos só ir pra casa, onde não há mosquitos, assistir um filme e comer sorvete. Sério, eu não me importo de engordar por uma boa causa.- Falei. Scott está muito silencioso. Não sei se ele está encarando esse término muito bem.
Paramos na clareira e Scott começou a beber. Ele virou metade da garrafa. E nada! Tá sóbrio e chateado.
—Um drink pra anestesiar a queda?- Stiles me ofereceu e neguei com a cabeça.
—Tô de boa.- Menti. Eu estava com muita dor, mas não gosto de bebidas alcoólicas.
Stiles deu três goles na garrafa e isso foi o suficiente pra ele começar a falar merda.
—Scott. Você...você não precisa ficar assim, sabe?- Falou com a voz embargada. -Allison, eu sei que você gosta dela, mas há outras...outras garotas no peixe...-
—Outros peixes no mar?- Scott corrigiu ainda emburrado.
—É!- Stiles quase gritou. -Existem mulheres lindas por ai. Mil vezes... Lindas. Escolha um tipo e procure. Meu tipo, por exemplo. São ruivas de 1,60, olhos verdes...Personalidade forte, pele clara...e lindas como...-
—Como a Lydia?- Scott resumiu.
—Não, magina, ele descreveu a pequena sereia.- Resmunguei.
"Meu Deus! Eu tenho que parar com isso! Stiles não é nada além de meu amigo, eu não posso ter ciúmes dele!" Gritei internamente.
—É! Perai, como você adivinhou.- Stiles tá muito bêbado.
—Acho melhor irmos pra casa.- Sugeri
—Ihh, olha lá, os pirralhos decidiram encher a cara.-
—Ô idiota! Vai fumar seu baseado em outro lugar, vai. Estamos sem paciência.- Falei me levantando e os dois homens vieram até mim.
—Sem paciência? Você poderia estar sem outras coisas, isso sim.- Riu me olhando de cima a baixo. -Gostosinha.— Adicionou gargalhando. Ri também e dei um soco que o fez virar o rosto. Meu ombro doeu nesse momento, mas eu não liguei.
Stiles parece ter despertado do coma alcoólico, pois ele estava ao meu lado me puxando pra trás.
—Ah, sua vadia!- Gritou avançando. Eu estava pronta pra quebrar a cara dele quando Scott apareceu na minha frente. -Vão embora.- Falou e o homem tirou a garrafa de Whisky de cima da pedra.
—Scott, vamos embora.- Stiles aconselhou.
—Não, Stiles. Vocês me trouxeram aqui pra ficar bêbado. Eu ainda estou sóbrio.- Disse e olhei pro céu. Eu não tinha notado, mas a lua era crescente. A lua cheia é amanhã. A segunda lua cheia de Scott.
—Scott. Por que não vamos embora?- Sugeri.
—Devolve a garrafa.- Falou e seus olhos brilharam dourados como o fogo. O homem entregou a garrafa na mão de Scott e ele a lançou contra uma árvore, fazendo-me pular com o susto. Novamente senti uma pontada no ombro.
Os dois homens foram embora e nós começamos a caminhar de volta para o Jeep.
Stiles desmaiou no banco de trás e Scott dirigiu todo o percurso irritado.
Eu estava meio sem graça por tudo o que havia acontecido. Quero dizer, toda aquela confusão com o Deaton e o Alfa...
Scott parou em frente à casa de Stiles.
—Quer ajuda?- Perguntei e o ajudei a tirar Stiles do carro. -Nossa, ele é bem mais pesado do que parece.
—Ou talvez você não seja tão forte quanto pensa.- Soltou.
—Eu vou culpar a lua cheia por isso.- O isentei.
Scott levou Stiles pra casa e eu fui pra minha.
Era muito bom não ter ninguém em casa. Subi os degraus com dor até chegar ao meu quarto. Fui direto para o banheiro. Peguei um prendedor de cabelo para controlar minhas madeixas rebeldes e acidentalmente o deixei cair no chão. Quando me baixei para pegá-lo, não só sentir dor como também descobri o que havia de errado comigo. Havia sangue no chão. Sangue pingando, e vinha de mim. Levei minha mão ao ombro coberto pelo casaco preto e senti o tecido molhado. Olhei para meus dedos e eles brilharam com um vermelho limpo.
—Opa...- Sussurrei.
Respirei fundo e comecei a tirar o casaco com dificuldade.
—O que aconteceu com seu ombro?- Uma voz conhecida perguntou atrás de mim. Olhei pelo reflexo do espelho e respondi. -Olha só...Quem é morto sempre aparece.- Ironizei. -Bem vindo de volta ao mundo dos vivos, Derek Hale.- Semicerrei meus olhos com um sorriso falso estampado nos lábios.
—Deveria estar feliz de eu estar vivo. Morro por três horas e você já se encontra machucada.- Se referiu ao vidro enorme que havia em meu ombro, logo abaixo da clavícula. -Quando vai assumir que precisa de mim?
—Talvez no dia que eu precisar. E esse dia não é hoje, bonitão.- Falei passando as costas da mão na testa afastando gotículas de suor que começaram a se formar.
—Hum...Acho que esse dia é hoje, tipo agora.- Falou tocando no caco de vidro, o que me fez arquear de dor. -Sua temperatura está aumentando. Além disso estar sangrando muito, você vai acabar tendo uma febre por infecção se não me deixar te ajudar.-
—E você vai me ajudar como, Rex? Lambendo as minhas feridas?- O provoquei.
—Eu não sou um cachorro, e pra sua informação, eu sei suturar e também sei que guarda material de primeiros socorros na escrivaninha.- Falou me puxando pela mão e me sentando na cama. Derek abriu a gaveta e tirou de lá a minha caixa. Peguei meu celular e comecei a mexer no facebook. Entediada.
Derek calçou as luvas descartáveis e começou a isolar o ferimento. Ele juntou uma quantidade absurda de gaze e segurou ao redor do vidro. Depois disso a coisa não ficou muito legal. O miserável puxou o objeto transparente que declarei meu inimigo mentalmente e eu só não gritei porque eu não queria fazer um escândalo na frente do Derek. Uma lágrima discreta desceu pela minha bochecha e a limpei imediatamente.
—Sabe, Loren, chorar não te faz fraca.- Falou estancando o sangramento. Depois disso ele começou a limpar novamente o corte com soro fisiológico. Com o tempo o sangramento diminuiu e ele não precisou mais pressionar a gaze. Nenhum caco ficou preso em mim.
Derek deu três pontos simples e fez um curativo por cima.
—Eu tenho duas notícias. Uma boa e uma ruim, qual você quer primeiro?- Abri a boca pra responder mas ele não me deixou falar. -A boa notícia é que você não vai morrer, a má notícia é que você não vai jogar amanhã. Ou essa seria a boa...?-
—Mas amanhã é o meu primeiro jogo.-
—Se você jogar amanhã, seus pontos vão abrir e você vai ficar muito mal. Não pode fazer esforço físico. O corte foi profundo e você viu o tamanho da coisa que eu tirei de você? Sem falar que o Scott vai estar muito violento.-
—E daí? O treinador está contando comigo! Eu estou no primeiro time!-
—Loren, você ouviu o que eu disse? Você não vai jogar amanhã.-
O olhei entediada. -Você não manda em mim.- Falei.
—Loren, achei que já tivéssemos superado isso. Você. Não. Vai. Jogar. Amanhã.- Esclareceu pausadamente.
—Derek, achei que já tivéssemos superado isso. Você. Não. Manda. Em mim.-
—Você é teimosa.- Falou levando os descartáveis ao banheiro e jogando no lixo. -Mas isso não significa que eu não vá impedir você.- Voltou e sentou ao meu lado. As coisas já havia sido guardadas. -Você não pode ir ao jogo. Está ferida, Scott vai estar na segunda lua-cheia e o Alfa vai se aproveitar da sua fraqueza. Não deveria nem sair de casa.-
—O Alfa não vai me matar. O Alfa não tem nada a ver comigo, entendeu? A única coisa real é que eu sempre estou no caminho dele. Pronto! É normal. São coincidências.- Menti.
—Coincidências? Então é só o acaso? Ele não tem te seguido por aí? Olha, ontem à noite ele pareceu bem focado em chegar à você. Ele atravessou uma janela tentando te seguir!-
—Derek, não importa o que fale. Eu vou jogar amanhã.-
—É o que veremos. Daqui à pouco, às 10:00 em ponto eu vou estar aqui. Você está bem? Ótimo! Eu mesmo vou verificar a sua saúde amanhã. Uma hora você vai ter que aceitar. É humana. Se machuca. Pode morrer.- "Daqui à pouco? Que horas são?" Pensei olhando para a janela. O céu estava escuro.
—Você também pode morrer.- A única diferença é que um de nós tem um fator de cura nível Wolverine.- Falei pondo-me de pé. Olhei um pouco pra cima. -Bem, e a altura. Mas isso não vem ao caso.- Andei até a porta e abri. -Boa noite, Derek, vá pela sombra. Deus te abençoe, Hasta la vista, Baby, Vá e não volte mais, Au revoir, Do svidaniya, alavida, já vai tarde, tchau tchau, ciao, caí fora, vá para o diabo que te carregue, vale, Auf Wiedersehen...Sério, eu tô com sono.- Terminei e Derek pulou a minha janela.
—Eu tenho que deixar de ser otária.- Falei desistindo da porta.
Fui até a janela e o vi mandando um tchauzinho.
Me virei e olhei para o relógio. São 04:33 da madrugada. Me arrastei cansada para o banheiro. Tomei um banho rápido com cuidado para não molhar os curativos e me joguei na cama para dormir.
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