The World Of Akumas escrita por Hinata2000


Capítulo 24
Retorno


Notas iniciais do capítulo

Leiam as notas finais, por favor.



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Marinette:

E então ela nos contou. Contou tudo o que sabia. Não era nada muito importante, ou que nos levasse a uma conclusão do porque de tudo isso estar acontecendo, mas ela estava falando a verdade. Eu podia sentir isso.

Contou que trabalhava no castelo desde pequena, contou que eles se tornaram amigos ao longo do tempo, contou que Eveline nunca nasceu no castelo, mas viveu durante dez anos no mesmo e continuou a contar. Mesmo que algumas coisas que ela nos contava fossem inúteis e desnecessárias, ela continuou a falar. E depois de um tempo, quando finalmente acabou seu falatório, Margot nos olhou, como se esperasse que perguntássemos algo. E aproveitamos essa oportunidade.

—Ainda não nos contou o que levou Eveline a fazer tal coisa. - Chat Noir disse, soando impaciente.

—Ela apenas nos disse para fingir que éramos Bad Lady e Chat Blanc. O motivo de tudo isso? Nós realmente não sabemos. Somos bem próximos dela, mas isso não quer dizer que ela não vá nos mandar fazer algo.

—Por que nunca pediram uma explicação?- indaguei

—Não estamos aqui para fazer perguntas e sim para cumprir com suas ordens. - Margot se endireitou na cadeira enquanto colocava uma mexa de seus cabelos para trás da orelha.

Então era isso. Ela não sabia mais nada, já havia nos contado tudo nos mínimos detalhes, mas mesmo assim não chegamos a lugar algum. Não dava para tentar descobrir nada a partir de seus relatos, pois nada tinha uma conexão. Margot, no fim das contas, foi só mais uma vitima de Eveline, uma vitima de Hawk Moth.

—Vamos- ele se levantou, caminhando em direção a porta- precisamos voltar, agora.

Levantei quase em um salto e manquei para segui-lo, já estava me sentindo muito melhor, mas ainda assim não estava completamente curada. A garota de cabelos violeta não disse nada ao sairmos, não moveu um músculo da cadeira, era como se ela estivesse abalada de mais para fazer algo. Era estranho vê-la tão preocupada, pois, pelo pouco que a conhecia sabia que Margot tinha uma personalidade fria e distante, não parecia do tipo que se importava com situações ou pessoas.

—Como vamos voltar?- perguntei, enquanto andava ao seu lado.

—Da mesma maneira como chegamos aqui- foi tudo o que disse antes de me puxar até o jardim do palácio

Do lado de fora, o céu estava acinzentado e feio, coberto de nuvens que deixavam cair uma chuva fina e constante sobre nossos ombros. Algumas flores estavam murchas e a terra estava começando a ficar lamacenta, deixando o canteiro ainda mais sem vida.

Chat parou de andar quando chegou até o meio do enorme jardim e me encarou enquanto soltava um suspiro cansado e nervoso. Ele deslizou o anel de seu dedo, retirando-o, em seguida, apontou para meus brincos esperando que eu fizesse o mesmo. E assim eu o fiz, tirei-os e me aproximei dele.

—Vai ficar tudo bem – garantiu enquanto tomava o miraculous de minhas mãos trêmulas- Como você mesma disse, não são uma ou duas pessoa que contam conosco, e sim Paris inteira e não podemos, e nem vamos, decepciona-los. – Chat Noir abriu um pequeno sorriso, tentando amenizar a situação, enquanto piscava para mim. Sorri e assenti com a cabeça.

E então ele chocou nossos miraculous, fazendo com que um estranho, porém familiar, brilho azul invadisse o antes tão sem graça jardim. Ambos fechamos os olhos pela intensidade da luz e, quando os abrimos novamente, havia um portal negro formado por diversas espirais em nossa frente.

Ele segurou minha mão com força e deu um breve sorriso para mim.

—Estamos voltando pra casa- e, em seguida, saltou para dentro do portal, me levando junto.

Adrien:

Estávamos caindo. De novo.

O vento bagunçava nossos cabelos e batia forte contra nossos rostos, mesmo estando em um lugar totalmente distinto de The World Of Akumas, chovia em Paris. Gotas cristalinas caiam do céu com uma intensidade que chagava a doer quando pousavam em nossas peles, e uma camada enorme de fumaça pairava sobre o ar, fazendo com que ficasse difícil de enxergar, ou até mesmo raciocinar no meio daquela cortina de fumaça. E isso não era nada, nada bom. Precisava enxergar para fincar um bastão em algo, evitando uma desastrosa queda no chão, entretanto, era impossível fazer isso com toda aquela fumaça tampando a minha visão. E eu tenho certeza que Ladybug também percebeu isso, pois, instantaneamente, me lançou um olhar que demonstrava pânico. Eu engoli em seco, tentando pensar e enxergar sobre todo aquele ambiente cinza e poluído. Quando ao longe, vi a base da Torre Eiffel. Bingo.

Rapidamente, tirei meu bastão das costas e o prendi naquele monumento, e deu certo, pois logo paramos de cair, ficando a alguns metros do chão. Ambos suávamos frio e tínhamos nossa respiração totalmente alterada e acelerada. Pairamos sobre o teto de uma casa, aproveitamos a chance e demos um pequeno pulo, ficando em cima do telhado da residência.

—Você está bem?- indaguei, puxando meu bastão e colocando-o atrás das costas novamente.

Ela apenas assentiu, com certeza nervosa de mais para dizer algo. Ela colocou as mãos sobre o coração e quando estava prestes a murmurar algo, seu olhar se fixou na paisagem a sua frente e sua boca estava escancarada pelo espanto. Casas e prédios destruídos, carros com seus vidros quebrados, ônibus tombados no meio das ruas e postes de luz com seus fios arrebentados e destroçados. Paris nunca esteve em um estado tão deplorável assim.

Ladybug estava em choque, seus olhos deslizavam por cada um dos desastres que causavam o caos em nossa cidade antes tão bela. Seu coração batia tão forte que era possível ouvir suas batidas descompassadas e nervosas, ela provavelmente estava se culpado pelos desastres que estavam diante de seus olhos.

Ela se ajoelhou sobre as telhas do local, com as mãos trêmulas sobre sua boca. Coloquei minhas mãos sobre seus ombros, tentando acalma-la e levanta-la de lá.

—Oh! Veja Chat, parece que eles não gostaram da nossa surpresinha... – a voz de Bad Lady soou maldosa por trás de nós- É realmente uma pena...- colocou uma de suas mãos sobre o queixo, tentando conter um sorriso.

Eveline estava apoiando seu cotovelo nos ombros rígidos de Chat Blanc que tinha um pequeno sorriso irônico no rosto enquanto observava a cena, soltando comentários maldosos. E aquele ato me bastou para provar que aquele traste era, ninguém mais ninguém menos do que o próprio, Félix.

Lady se levantou com a cabeça baixa  e os punhos cerrados, sua franja cobria seus olhos mas eu tinha certeza que ela não estava nada contente com tudo isso.

— Ah, o que vai fazer? Chorar como sempre, Ladybug?

—Cale a boca!- gritou, deferindo um soco no canto da boca da vilã que deixou com que sua cabeça pendesse para trás. – Eu não faço a mínima ideia do que vocês querem, mas eu só digo uma coisa: vocês vão se arrepender amargamente por mexerem com o que nos pertence. – dessa vez acertou um tapa na garota enquanto gritava e se descontrolava, tentei segura-lá, não tínhamos chances, não sem antes acharmos Plagg e Tikki, mas a mesma se debateu tanto que acabou se desvencilhando de meus braços. Em alguns momentos, Félix tentou interver ou até mesmo acertar um golpe em Ladybug, mas Eveline sempre afirmava: “Essa briga é minha!”.

Nunca tinha visto Ladybug com tanta ira e desprezo no olhar como naquele momento.

Atrás de mim, pude sentir pequenos puxões em meu cabelo, me virei rapidamente e deparei-me com nossos kwamis totalmente cansados e sem forças.

—Meu Deus...- sussurrei, sentindo lágrimas no canto de meus olhos. Abracei-os com força, eles haviam feito tanta falta... Era muito estranho acordar pela manhã e não ouvir o pequeno gatinho resmungando de fome e preguiça. E quanto a Tikki? Bem, eu não a conhecia tanto assim, mas eu sabia que ela era querida por Ladybug, e até mesmo por Plagg, então passei a ter um carinho especial pela mesma. – Vocês estão bem?- perguntei, preocupado com ambos, a aparência das duas criaturinhas não era nada boa.

—Estamos sim, não se preocupe- Tikki suspirou- O caminho até aqui foi meio cansativo, mas nós estamos bem.

—Eu estou com fomeeee- reclamou Plagg, se sentando em meu ombro.

—Preciso procurar algo para vocês comerem, caso o contrário não vamos conseguir nos transformar... – me aproximei de Lady e sussurrei em seu ouvido- Pode segurá-los um pouco?- Ela assentiu e me virei para ir logo procurar algo

—Vá atrás dele- Ouvi Eveline murmurar para Félix

E essa era a oportunidade perfeita de encurralar meu irmão mais velho e questiona-lo de uma vez por todas sobre todas as dúvidas que tanto perturbavam minha mente...

Continua...?


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Notas finais do capítulo

Sim, eu sei que esse capítulo ficou (MUITO) bosta. Eu particularmente não gostei dele, por diversos motivos, e além disso eu ando sem inspiração para escrever. Não por não saber como continuar, eu tenho a história inteira montada na minha cabeça, mas sim por não achar um jeito legal de escrever, entendem?
E eu não vou dar as desculpas de demoras porque eu sei que isso é chato e talz... Mas desculpe pela demora :/ Agora não tem mais data certa para postagem, porém, não se preocupem, não vou levar um ano para atualizar novamente, logo logo estou postando mais de novo.
Bem é isso :/ desculpe pelo capítulo ruim, prometo melhorar.
P.S: Desculpe por não responder os comentários, vou arranjar um tempinho para responder todos ;3



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