The World Of Akumas escrita por Hinata2000


Capítulo 13
O que está acontecendo?


Notas iniciais do capítulo

Helloooooooo! Eu sei que eu falei pra metade de vcs que eu ia postar o capítulo ontem, mas eu não consegui. Eu tinha acabado ele era mais ou menos duas horas da manhã e ai eu já estava super cansada, então preferi postar hoje mesmo.
Espero que gostem



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Marinette:

Abri os olhos sentindo um vento cortante contra meu rosto. Meus cabelos, que estavam soltos, insistiam em bater violentamente em meu rosto, bloqueando um pouco de minha visão.

Senti mãos firmes e negras envolvendo minha cintura, quem estava me carregando fazia questão de não me deixar cair. Afastei meus cabelos dos olhos e levantei o olhar para poder ver quem estava me carregando.

Chat Noir, com sua mão livre prendeu o bastão em uma árvore e olhou-me com os olhos arregalados. Foi quando percebi que nem meus pés nem os de Chat estavam no chão, estávamos caindo.

Primeiramente, pensei que tudo não passava de um sonho, mas quando me dei um breve e leve beliscão, dei-me conta que aquilo não era nada mais do que a pura realidade. Não tive muito tempo para me preocupar com o fato de estar acordada ou não, pois logo o gato agarrou o bastão preso à árvore, nos deixando a poucos centímetros do chão.

Em seguida, ele deu um leve pulo e seus pés, finalmente, tocaram o chão.

—Você está bem?- Ofegou ele, puxando seu bastão novamente para trás das costas.

Eu estava machucada, confusa e exausta, mas, tirando isso, eu estava bem sim.

—O que está acontecendo?- indaguei, ignorando sua pergunta, minhas duvidas, no momento, eram mais importantes que meu bem estar.

Chat me deu uma explicação resumida do que estava acontecendo. Sua explicação envolvia os nossos kwamis, Hawk Moth, copias do mal, Akumas, borboletas, portais e uma terra desconhecida que se denominava “The World Of Akumas”.

—Ok... - sentei-me na grama macia e molhada, tentando processar tudo que tinha acabado de escutar- Estamos em uma terra mágica e temos que achar meios de derrotar clones do mal?- levantei uma sobrancelha, duvidando um pouco de sua explicação.

—Sim!- Exclamou- Temos que achar seres místicos para nos ajudarem a derrotar Bad Lady e Chat Blanc- disse ele, sério.

Não me aguentei e cai na risada, sentindo dor na barriga de tanto rir. Ah ah, fala sério! Chat Noir precisava aprender a mentir melhor.

—Do que está rindo?- ele torceu o nariz e posicionou as mãos em seus quadris.

—Ah, onde estão as câmeras?- me levantei, secando lágrimas no canto dos olhos- Precisa aprender a mentir, gatinho! Assim não vai me pegar.

—Porque não acredita?

—E eu deveria acreditar nessa explicação?

—Bem, você acredita em joaninhas e gatos que salvam o mundo do mal de borboletas negras. – Ele cruzou os braços.

Hesitei por um momento. Ele tinha razão, mas aquilo já era de mais!

Quando ia retrucar com algum argumento para fazê-lo desistir daquela brincadeira sem graça, ouvi uma voz atrás de mim:

—O-olá!- Me virei e dei de cara com uma garota ruiva e mais alta que eu- Vocês são Ladybug e Chat Noir?

—Bem, somos nós sim. – acenei para ela, sem entender o que ela queria conosco.

—Olá, My Papillon. É um prazer. – o gato negro deu um beijo nas costas da mão da garota

Revirei os olhos e olhei para ele, de braços cruzados:

—Isso já está indo longe de mais! Essa garota não é uma borboleta, não estamos em outro universo ou sei lá o que. – me virei pra ela, que estava um pouco vermelha e mordendo o lábio inferior- Sinto muito, meu parceiro é um tanto brincalhão.

Notei que ele estava mordendo o lábio para não rir, o que era engraçado? Voltei-me para a garota que soltou um suspiro, coçou a cabeça e virou de costas para mim. De trás dela, duas asas praticamente transparentes e lustrosas brotaram.

Arregalei os olhos e fiquei olhando para ela, sem entender. Agora, foi à vez de Chat Noir gargalhar.

—Do que o seu amigo disse- a garota soltou um sorriso tímido- quase tudo é verdade.

—E o q-q-que n-n-não é?- Gaguejei encarando suas asas brilhantes.

—Bom- começou ela- prefiro que não em chamem de borboleta. Prefiro ser vista como uma Akuma purificada- ou seja, uma borboleta!- E, por favor, pense em nosso mundo como um mundo alternativo ao mundo de vocês. – Ela soltou um suspiro e passou as mãos pelo vestido azul claro que usava- Meu nome é Eveline. É um prazer! – Eveline deu um sorriso e logo passou os braços pelos meus. - Ah, vocês não sabe como é bom conhecê-los!

A ruiva começou a tagarelar sobre tudo que era assunto. Retiro o que disse, ela não me parecia mais tão tímida, mas, tenho que admitir, ela era bem fofa. O gato ainda ria divertidamente enquanto Eveline me entupia de perguntas sobre Paris.

A borboleta nos guiou até “a cidade” enquanto tagarelava e tagarelava. Percebi que às vezes ela trocava alguns olhares e sorrisos com Chat e depois de um tempo ela soltou meu braço e passou a conversar animadamente com o gato preto. Eles se pareciam bastante, porém, Eveline não era tão convencida como ele.  Ah, e ela também não fazia piadas sem graça a todo o momento.

Dei de ombros e continuei mancando, minha perna estava um pouco machucada, até o centro urbano da pequena cidade.

—Ei, Lady!- cochichou ela em meu ouvido, me tirando de meus devaneios.

—Ahñ? Ah, o que foi?- desviei minha atenção para ela

—Você e o Chat são...?

—Somos...?

—Você sabe... - ela mexeu as mãos de um lado para o outro- namorados?

—Ah!- Comecei a rir um pouco e sorri para ela- Na verdade, não. Ele é todo seu- soltei uma risada e dei uma piscadinha pra ela, desde que ela não ficasse com o meu Adrien, ela poderia ficar com qualquer um!

Ela ficou um pouco corada, mas não se deixou abalar pelo meu comentário. Fez um sinal positivo com o dedão e voltou a tagarelar sobre coisas aleatórias.

Quando eu já estava considerando a opção de deitar na grama e dormir, nos chegamos.

O lugar não se parecia muito com uma cidade, estava mais para uma aldeia, porém com casas mais elaboradas e em um estilo que não se via todo dia, mas mesmo assim ainda era bonito.

A atenção das “pessoas” que estavam nas ruas foi voltada inteiramente para nós. Alguns cochichavam, outros vinham nos dar as boas vindas e outros, simplesmente, vieram perguntar a Eveline quem nos éramos.

Olhei para Chat Noir, que já estava brincando com algumas crianças, que insistiam em mexer em suas orelhinhas de gato, e, as mais travessas, puxavam a calda negra do gato.

Alguns moradores vieram me dar boas vindas e disseram que qualquer coisa que precisássemos poderíamos contar com a ajuda deles. Todos eram gentis e atenciosos, até que não seria tão ruim passar um tempo com eles.

Depois de um tempo, Eveline, que até então tinha ido embora, voltou acompanhada por um senhor de idade, ele apertou minhas mãos e sorriu.

—Então você deve ser Ladybug!- ele desviou sua atenção para Chat Noir, que estava tentando se aproximar com uma criança agarrada em sua perna- Eu sei que vocês devem estar um pouco assustados e ter algumas dúvidas, mas prometo explicar tudo a vocês.

Soltei um suspiro e dei um pequeno sorriso de canto, aquele dia seria longo...

Continua?


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Ah e, de novo, eu sei que não tem muito a ver com a fanfic mas eu queria saber o que vocês acharam da dublagem de Miraculous Ladybug?