Mais que amizade escrita por KayallaCullen, Miss Clarke


Capítulo 17
Decimo sétimo capitulo:




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Pov. Angélique:

Estava nervosa como nunca havia ficado na minha vida, parecia que meu coração iria sair pela boca de tão descontrolado que ele estava, em contrapartida não conseguia dizer uma palavra se quer.

—Tudo bem, apenas feche os olhos e respire fundo. Parece que você vai ter um ataque do coração, e não quero ter que te enterrar antes de descobrir quais são seus pontos fracos.- ele disse malicioso e corei sem jeito antes de bater com a almofada nele.

—É guerra?! Tudo bem, dois podem jogar esse jogo.- Conrad disse antes de pegar uma almofada e começarmos a bater um no outro.

Depois de alguns minutos depois da nossa guerra de travesseiro estávamos sentados lado a lado no tapete da sala cobertos por penas assim como todo o lugar.

—A Felicity vai me matar.- Conrad disse olhando para a bagunça de penas e logo caímos na gargalhada.

—Conrad...- sussurrei e ele virou para me ver com atenção.

—Sim.

—Eu te amo.- disse segura dos meus sentimentos pela primeira vez na vida e isso me fez sorrir.- Me apaixonei por você no momento em que veio falar comigo no jardim de infância, só não percebi antes por que não entendia o que era amor, afinal éramos duas crianças. Até o momento em que me lembrei de como nos conhecemos e tive certeza do amor que sentia e não poderia me casar amando você perdidamente.

— Há Angélique Mason.- ele sussurrou enquanto encostava sua testa na minha e respirava fundo.- Posso ter tido inúmeras garotas. Posso ter gostado muito da mãe de Connie, mas agora sei que a nunca que amei, por que era apaixonada por você sem ao menos perceber. Mas agora sei que amo você e jamais deixarei de amar a minha loira.

—Você me ama de verdade? - questionei em meio as lagrimas e ele sorriu suave.

—Amo.- ele disse sério e sorri antes de abraça-lo com força sentindo o seu perfume.

—Senti sua falta.- sussurrei apertando-o mais forte.- Me prometa que nunca mais vamos brigar ou ficar longe um do outro?

—Prometo. Por que além do mais estou empenhado em fazê-la feliz durante um bom tempo.- ele disse cheio de segundas intenções e me afastei dele para poder olhar seus olhos.

—O que tem em mente? - questionei curiosa e ele sorriu.

—Você pode ficar afastada do restaurante nas próximas semanas?

—Não sei, tenho que ver se não tem nenhum evento importante que precise da minha presença. Por que? - questionei curiosa e ele sorriu.

—Segredo. Se estiver livre me diga.- ele pediu e concordei enquanto ele tirava algumas penas do meu cabelo.

—O que foi? - questionei sem jeito por ele estar me olhando detalhadamente.

—Eu te amo.- ele sussurrou e acariciou minha bochecha de leve.

—Eu também te amo Conrad.- disse e ele sorriu antes de se inclinar para me beijar.

Um beijo calmo no qual ele demonstrava todo o seu amor por mim.

Um beijo do qual não fugi, pois sabia que estava fazendo o certo pois o amava de todo o meu coração.

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Quando cheguei na casa dos meus tios todos estavam dormindo, então andei na ponta dos pés para não acordar ninguém. Assim que cheguei ao meu quarto me joguei na cama e suspirei apaixonada.

Nunca havia me sentindo dessa forma com nenhum outro namorado que tive, nem com Peter com que quase casei. Com apenas alguns beijos, Conrad havia me deixado sem chão e sem folego.

Mas meu celular tocou exigente me tirando dos meus pensamentos e já sabia quem era pelo toque.

—Você não deveria estar dormindo há uma hora dessas Hayley? - questionei curiosa e ela suspirou.

—Como posso dormir a uma hora dessas quando você tinha saído para falar com o Conrad. E ai, o que houve? - ela questionou curiosa e sorri.

—Nada de mais Hayley.- disse sem importância e ela grunhiu furiosa.

—Como assim nada demais? É do Conrad Labonair que estamos falando, e quando se trata dele tudo é intenso. Acredite em mim, já conferi.

—Hayley, é do meu namorado que você está falando.- disse com ciúmes e ouvi duas risadas no telefone.

—Eu disse que ela iria morrer de ciúmes, está me devendo cem dólares amor.- ouvi Hayley dizer para alguém.

—Não acredito que você estava apostando com o Daniel pelas minhas costas?

—Sim, mas não aconteceu nada? Pensei que você fosse ficar com ele a noite toda.

—Também achei, mas parece que meu namorado quer ir devagar. Ele quer me conhecer melhor.- disse frustrada e Hayley sorriu.

—Essa é nova. Conrad Labonair negando fogo. Quem diria? Estou surpresa.

—Imagine eu, que sempre soube da fama dele. Será que tem algo de errado comigo? - questionei insegura e ela suspirou.

—Deixa de insegurança prima, como um homem safado assumido que sou, entendo por que Conrad disse isso. Ele está querendo provar para você que quer algo sério, algo além do sexo.- Caleb disse do outro lado da linha e pisquei confusa.

—Caleb, não acredito que você está ouvindo a nossa conversa.- disse pelo telefone e ele sorriu.

—Não tive culpa, só queria usar o telefone e ouvi sem querer.- ele disse e grunhi furiosa fazendo-o rir.

—Vai dormir moleque.- Hayley disse seria do outro lado da linha e sorri.

Afinal, aquele momento me lembrou vários outros da nossa adolescência. Nos quais Caleb sempre ouvia nossas conversas por “acidente”.

—Conversamos depois Hayley, até amanhã. Boa noite Caleb e Hayley.- disse antes de desligar o telefone.

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—Tem certeza que tudo ficará bem sem mim por ai Gabriel? - questionei pelo celular enquanto Conrad colocava minha mala em seu carro.

—Claro que vai D. Angélique, pode viajar tranquila.- ele assegurou e mordi o lábio inferior pensativa.

—Nem ouse.- Conrad disse serio assim que me olhou e percebeu que estava ponderando.

—E se algo de ruim acontecer? - questionei colocando a mão no telefone para falar com ele.

—Nada de ruim vai acontecer. Agora se despesa e me dê esse telefone.- ele disse  e suspirei antes de obedecer.

—O que vai fazer com ele? - questionei curiosa enquanto ele tirava a bateria e colocava o aparelho dentro do porta luvas.

—Vamos tirar uma semana de folga. Sem telefone, ou qualquer outro aparelho que possa nos perturbar.- ele explicou e abriu a porta do passageiro para mim.

—Mas, e se acontecer algo grave? Como iremos saber? - questionei preocupada e ele sorriu.

—Não iremos.

—Mas e a Connie? - questionei preocupada, afinal seriam sete dias que ele ficaria longe da filha.

—Vou ligar para ela sempre. Afinal, não posso deixar minha filha de lado.- ele se defendeu e sorri antes de entrar no carro.

—Mas, então, para onde vamos? - questionei curiosa enquanto colocava o cinto e Conrad ligava o carro.

—Vamos para o paraíso, amor.- ele  disse  e sorriu antes de começar a dirigir.


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