Mais que amizade escrita por KayallaCullen, Miss Clarke


Capítulo 11
Decimo primeiro capitulo:




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Pov. Angélique:

Depois que os doces para o casamento foram escolhidos, fomos para o lugar no qual seria realizado a recepção, e pode ver Suellen secando Conrad como ela fez durante a prova dos doces inteira, e isso estava me deixando furiosa.

—Aposto que esse gostoso só está casando por que ela deu o golpe do baú. -ouvi Suellen comentar com outra atendente.

—Será Su?! Ela não parece estar gravida. - a outra sussurrou me olhando de cima a baixo.

—Claro que está ela pode até gostar dele, mas ele duvido. Você não viu como ele me comeu com os olhos?

—Talvez você tenha razão. - a outra disse e me senti humilhada.

Não sei por que estava me sentindo desse jeito. Afinal, Conrad e eu éramos amigos, e ele só estava fingindo ser meu noivo, era Peter que eu gostava, não era?!

Enquanto pensava comigo mesma ouvi a melodia instrumental de umbrela tocando suave, e logo vi uma mão estendida para mim.

—É a nossa musica querida, você não quer dançar comigo. - ele pediu suave e fui para seus braços sem reclamar. -Você está muito bonita hoje.

—Obrigada. -sussurrei e logo fui atraída por um cheiro desconhecido e maravilhoso que pertencia a Conrad.

Conrad possuía um cheiro tão bom de menta com um leve toque amadeirado, um cheiro que nunca tinha notado antes e tudo que fiz foi fechar os olhos e sentir seu cheiro maravilhoso.

—Ang.- ele sussurrou rouco e me afastei do seu peito para olhar em seus olhos.

Não sei como ou porque aconteceu, só sei que quando dei por mim Conrad estava me beijando.

 Um beijo de língua e eu estava correspondendo.

Não demorou muito para nos separarmos a procura de ar, mas foi por pouco tempo por que logo estávamos nos beijando de novo.

Só que algo dentro de mim gritava que era errado, ele era meu amigo de infância que vivia dizendo que não me via como mulher. Mas pelo jeito que me segurava perto de seu corpo isso não era mais verdade, mas também havia a outra parte que gritava dizendo que nós dois nos amávamos só que não havíamos percebido isso antes.

Mas preferi ouvir a voz da razão e a contra gosto me separei dele sem ar.

Quando olhei para Conrad que estava arfante, com os lábios vermelhos e com os olhos cinza-azulados escuros de desejo quase voltei para seus braços, mas não fiz.

—Preciso ir para casa. - sussurrei desnorteada e sai correndo da casa de recepções.

—Angélique, temos que conversar. Angélique. - ouvi Conrad gritar atrás de mim enquanto corria para longe dele o que foi em vão, por que não demorou muito para ele segurar meu braço e me fazer parar.

—Me solta.

—Você não pode me deixar desse jeito, precisa me ajudar a entender o que houve lá dentro. - ele pediu angustiado.

—Entender?! Você me beijou. Me beijou de língua. - gritei furiosa enquanto tentava me soltar dele que logo segurou meu outro braço e me empurrou de encontro ao seu carro.

—E você correspondeu. Se fez isso é por que senti algo por mim.

—Isso é errado, você é como meu irmão e nos vamos para inferno por isso. Agora me solta. - disse furiosa enquanto ele me olhava desejoso.

—Se o inferno for tão bom quanto sua boca vou gostar de ir para lá. - ele sussurrou e sua boca atacou a minha de novo enquanto seu corpo imprensava o meu contra o carro.

Não pode evitar gemer nos seus lábios quando senti suas mãos por debaixo da minha blusa. Mas era errado, eu estava noiva e ele era meu melhor amigo, o qual levava qualquer uma para a cama e eu não seria a próxima.

Assim que recuperei o controle mental de mim mesma dei uma joelhada no meio das pernas de Conrad que caiu de joelhos gemendo de dor, me dando assim a chance de fugir para pegar um taxi.

—Credo o que houve? Parece que você foi atropelada. – Hayley disse assim que abriu a porta para mim.

—E eu fui. - disse nervosa e ela e Daniel me olharam confusos.

—Vou fazer um chá para você. - ele disse enquanto Hayley me levava para sentar no sofá.

—O que houve prima? Pensei que você estava com o Conrad na prova dos doces. - ela disse e comecei a chorar enquanto contava tudo o que houve.

—Espera prima, devagar não estou entendendo nada. - ela disse preocupada enquanto Daniel me entregava uma xicara de chá.

—Conrad... E eu... Be... - solucei envergonhada.

—Tudo bem, não entendei nada, assim que você se acalmar me conta tudo. - ela sussurrou e coloquei minha cabeça em seu ombro enquanto desabava no choro.

—Onde ela está? - ouvi Conrad gritar na casa de Hayley e me separei da minha prima assustada, por que sabia que e olhasse para ele de novo não iria resistir.

—Que bom que você veio. Ela chegou aqui desnorteada, o que você fez a ela? - Hayley questionou furiosa enquanto me escondia atrás dela.

—Eu beijei a sua prima duas vezes e meu Deus, eu gostei. Não consigo parar de pensar na boca dela...-Conrad confessou angustiado e caiu no sofá em prantos.

—Ok. Que loucura é essa?!- Hayley questionou enquanto olhava de mim para Conrad.

 

Pov. Conrad:

Ang foi com Hayley para o quarto e fiquei na sala com Daniel.

—Tome isso vai te acalmar. - ele disse me dando uma xicara de chá que logo tomei.

—Não sei o que dizer Daniel. - sussurrei nervoso.

—Bom, você deveria admitir que deu um amasso na sua melhor amiga antes de pensar no que fazer.

—Tudo bem, admito que dei um amasso na Ang, e foi muito bom diga-se de passagem. Mas ela é minha amiga e está noiva, não devia ter feito isso. - disse envergonhado.

—Conrad como você vê a Angélique? - ele questionou e sorri suave.

— A Ang é a melhor amiga que alguém poderia ter. Ela é leal, companheira, divertida... - disse e sorri carinhoso. –Eu seria capaz de matar alguém só por que a fez chorar. Mas agora tudo que sinto é uma coisa estranha. Uma vontade de estar perto dela, de beija-la ou simplesmente de passar o dia inteiro ao lado dela sem fazer nada. Só de pensar que ela irá casar com aquele idiota, eu fico louco.

—É meu amigo, isso se chama amor. - ele diagnosticou e pisquei confuso. - Você está perdidamente apaixonado por sua melhor amiga.

—Isso não é bom. Ela não vai querer me ver nunca mais depois disso. - gemi angustiado.

—Vocês precisam conversar. Vou ver se ela está pronta para conversarem. - ele disse e agradeci.

Não demorou muito até que Ang viesse do quarto com Daniel e Hayley ao seu lado.

—Vamos deixar vocês dois conversarem a sós. - Hayley disse e Ang olhou para ela assustada.

—Não se preocupe não vou agarrá-la. - prometi envergonhado.

—Você precisa esclarece tudo prima, qualquer coisa estamos na cozinha. - Hayley assegurou antes de sair com seu marido.

—Sei que você está tão assustada e confusa quanto eu, mas Ang depois do que houve e depois da conversa que tive com Daniel descobri que... - comecei a dizer e ela me interrompeu.

—Acabou Conrad. Não quero ouvir o que tem para falar, não quero mais ser sua amiga. Me apague da sua vida.

—Não fala isso, eu... - comecei a dizer e ela me interrompeu.

—Não. Me esqueça e não quero mais te ver. - ela disse e saiu batendo a porta com força.

E eu fiquei ali olhando para a porta, como se uma parte de mim tivesse ido embora para sempre.

 

 

 

 


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