Remus se revirou na cama, com os braços em volta de si mesmo, numa tentativa fútil de se aquecer e aquietar o vazio que sentia por dentro.

Seus amigos estavam mortos,

a pessoa que amava estava presa...

… e Remus estava sozinho.

Ele sempre ficava sozinho.

Mais do que triste, mais do que traído, mais do que solitário ou depressivo, Remus sentia-se culpado. Culpado por ainda amá-lo e culpado por acreditar que lá no fundo, no fundo do fundo do fundo do fundo, bem lá no fundo,

(como ele queria acreditar),

Sirius ainda fosse a pessoa que ele achava conhecer

e amava.

E que fosse inocente.