Heart Of a Machine escrita por Sugar High Unicorn
Notas iniciais do capítulo
Hey :)
eu não sei quantos capítulos vai ter, está indo de acordo com quando termino de escrever, então vamos ver no que dá :D
espero que gostem!
Sherlock chegou ao flat com as palavras do irmão ainda em sua mente.
— Se Moriarty não está vivo, alguém está continuando o trabalho dele. Mandarei uma das minhas melhores rastrear o local de envio do vídeo.
Ele havia falado com quase um pouco de orgulho, o que não era incomum, mas dessa vez parecia ser direcionado à essa tal “melhor”, não a ele mesmo.
Decidindo não revirar tal tema muito em sua mente, ele se joga no sofá para um merecido cochilo.
...
— Mycroft, o que está fazendo aqui? – Sherlock se colocou de pé rapidamente ao ver o irmão passar pela porta do flat, que se encontrava deprimentemente sem a presença de John.
— Recebi uma mensagem, o vídeo aparentemente se originou aqui – Mycroft explica – Mas ela não sabe dizer...
— Eu disse que preciso entrar, senhora! – Eles ouvem uma voz feminina no andar de baixo — Não via atender?
— Atender? — A voz da Sra. Hudson pareceu confusa, mas um segundo depois o telefone tocou e ela se retirou para atender. Os dois irmãos ouviram passos leves subindo a escada e logo cabelos castanhos eram vistos do topo da mesma enquanto a garota subia.
— O que está fazendo aqui? – Mycroft foi o primeiro a se pronunciar, parecendo levemente preocupado, o que era anormal para ele.
— Eu disse que precisava estar mais perto para tentar rastrear a fonte, Mykey – Ela diz, o apelido saindo facilmente de sua boca e, sem notar Sherlock, logo começa a examinar o flat.
Sherlock está paralisado, encarando a garota que de forma alguma podia estar viva.
— Zoe? – Ele chama, tentativamente.
As cabeças de Mycroft e da garota imediatamente se viram para ele, a segunda de olhos arregalados.
— Como... – Mycroft começa, mas é interrompido.
— Sherlock – Ela sorri levemente, ele esconde os braços atrás de si, juntando as mãos atrás das costas – Essa é uma boa mudança de ambiente, não?
— Como está viva? – Ele levanta uma sobrancelha
Ela parece completamente confusa
— Aquela enfermeira – Sherlock explica – Quando eu perguntei por que não aparecia mais em nada, ela disse que havia se suicidado. Eu... levei em consideração, seu conselho.
— Suicídio? – Ela arregala os olhos e encara Mycroft com raiva.
— Era a maneira mais fácil – Mycroft defende
— A maneira mais covarde – Ela retruca – Não acredito que deixou eles acreditarem que eu estava morta, você disse que diria ser uma transferência!
— Havia pessoas atrás de você, Zoe – Ele a olha – Sabe que não parariam até te matar ou pior. Fiz o que tinha que ser feito e no fundo sabe disso.
— Desculpem, como – Sherlock olha para os dois alternadamente – Como exatamente se conhecem?
— Eu disse, ela é minha melhor rastreadora – Mycroft diz com orgulho, e então os dois olham para Zoe quando a veem tentando segurar o riso.
— Desculpem, é que... – Ela respira fundo – É melhor voltar ao trabalho.
Sherlock e Mycroft somente observam enquanto ela se concentra e começa a mover as mãos rapidamente em frente de si e andar pelo flat. Sherlock levanta uma sobrancelha em ceticismo. O que exatamente ela achava estar fazendo?
— Você tem câmeras demais aqui – Ela reclama – Os sinais se misturam.
— Mas consegue captar? – Mycroft questiona
— Claro, claro – Ela revia os olhos – Só preciso encontrar...
Ela anda pelo flat, parecendo buscar algo, uma das mãos movendo-se no ar e a outra retirando coisas do caminho.
— Vai demorar? – Mycroft questiona, impaciente.
— Eu só consegui rastrear o sinal até aqui enquanto a mensagem estava passando, agora eu tenho de procurar um dispositivo com a mesma assinatura enquanto está desativado – Ela se vira para ele – Se acha que pode fazer melhor, fique à vontade, Mykey.
— É Mycroft, pode ter o trabalho de chegar ao final do nome – Ele suspira
— Nah, Mykey é legal e te irrita, ponto bônus – Ela sorri travessa – AHÁ!
Ela pula em entusiasmo, e então começa a mexer na bagunça que é o chão, encontrando um dispositivo quadrado do tamanho de sua mão a baixo de alguns livros.
— Isso transmitiu o sinal, obviamente foi implantado aqui – Ela constata, passando por eles com o objeto e o colocando na mesa. Ela olha para ele por um momento e parece o estar dissecando com o olhar. Logo começa a mexer novamente as mãos como se aproximasse alguma coisa e logo descartasse.
— Como encontrou isso?
— Captei os sinais, é claro – Ela responde sem se virar para Sherlock
— Os dois estão delirando – Ele murmura
— Caro irmãozinho, há várias coisas que não sabe – Mycroft comenta
— Eu te disse, mas você não acreditou – Ela volta a falar com Sherlock – Não te culpo, uma garota na reabilitação que toma remédios te diz que tem superpoderes, eu não acreditaria. Na verdade, é bem científico e... Achei!
— Científico?
— Achou o que, exatamente? – Mycroft sobrepõe a pergunta do irmão
— Eu já havia visto um dispositivo assim, quando trabalhei com meu pai, é coisa profissional – Ela comenta – Mas quem construiu esse fez o erro de comprar peças registradas, uma delas tem a assinatura de uma loja conhecida de informática na cidade.
— Como sabe disso sem nem ao menos o abrir? – Sherlock questiona, não gostando de não ter o controle da situação. Aparentemente ele havia encontrado algo que não entendia e era infuriante.
— Aptidão Quantitativa – Ela responde, pegando o transmissor e se virando para eles – É uma das minhas habilidades ALPHA, além de transdução. Pode pesquisar depois, agora temos uma loja de informática para visitar.
— Você não vai a lugar nenhum – Mycroft corrige
— Ah, deixe de ser chato, Mykey – Ela cruza os braços – Eu não vou ficar naquela agencia mofando enquanto finalmente algo interessante está acontecendo!
— Mas...
— Nada de “mas”, eu vou ajudar! – Ela diz, animada, já indo para a porta – Vamos? O jogo começou!
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E aí? O que acham?
kises!