Um beijo seu escrita por Hermione Granger


Capítulo 3
Rumo á Toca




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O mês de julho já estava chegando ao fim e no pequeno apartamento que Ron e Hermione dividiam, as coisas estavam maravilhosamente bem. Os dois amigos algumas semanas haviam chegado a um acordo sobre fingir serem namorados durante o casamento da irmã de Ron. Ele estava extremamente grato por Hermione ajudá-lo a se livrar de Lilá. Hermione, porém já tinha guardado esse assunto no fundo da memória e só voltou a falar nele próximo a sua ida a Londres, quando restava apenas três dias.

Ambos estavam agora no terraço com vista para o Central Park. O sol estava se pondo no horizonte e o céu foi tomado por um azul mesclado de vermelho e laranja. Hermione aproveitava essas ultimas horas de luz para ler um livro, sentada em um pequeno sofá. Ron apoiado na mureta contemplava o ir e vir das pessoas na rua. O silencio era apenas quebrando com alguns repentinos cantos de pássaros. Dez minutos se passaram e Hermione permanecia na mesma página e não havia saído nem do primeiro parágrafo. Obviamente sua cabeça estava longe e exausta da tentativa inútil de fixar sua atenção na leitura, fechou o livro em um baque surdo. Ron voltou a olhá-la através dos óculos de sol.

— Ta tudo bem? – perguntou ele sentando-se ao lado dela.
— O casamento é a semana que vem. – disse olhando para o amigo. Ergueu uma das mãos e retirou um fio de cabelo teimoso que caia sobre os olhos de Ron.
— Eu sei. E de novo tenho que dizer mil vezes obrigado por você ir comigo. No sei o que teria feito sem você. – Ron segurou sua mão e a beijou ternamente. Hermione sorriu.
— Provavelmente teria que agüentar Lilá até se cansar. Confesso que de tanto criticá-la estou curiosa para conhecê-la.


— Acho que os efeitos do casamento estão te fazendo mal. – disse ele colocando uma mão na testa e sorrindo. Logo então pôs se a ficar sério e lhe perguntou. – Tem certeza de que quer ir? Posso ligar e dizer que terminamos e que...

— Cala a boca Ron. Claro que eu quero ir. – interrompeu retirando a mão de sua testa.

— Então o que é que tanto te preocupa que nem ao menos te permite ler? – olhou diretamente nos olhos dela com seus pequenos olhos da cor do céu.

— Isso está muito obvio ou é você que me conhece demais? – ela de repente sentiu um calafrio anormal, e incomoda com o olhar de Ron, apenas desviou o seu para algum lugar menos interessante.

— Acho que um pouco de ambos. Você nunca soube mentir muito bem. – Ron sorriu. – Não sei como virou advogada e ainda consegui ganhar todos os casos. Cá entre nós, nossa profissão consiste em mentir e vender o produto da melhor forma possível.

— Não diga asneiras, Ronald. – disse entortando o nariz.
— Me diz logo o que te preocupa. – disse tranqüilamente.
— Nós nem falamos sobre a nossa situação... A de sermos namorados diante de sua família, eu digo. – Hermione corou. Não havia nenhum problema em tudo aquilo, exceto esse.
— Verdade, havia esquecido completamente. Acho que podemos nos comportar normalmente não?
— Namorados não se comportam como amigos, Ronald. – indagou. – Há... Detalhes que os tornam diferentes.
— Como o que, por exemplo? – Ron não via diferença alguma. Na verdade já fazia muito tempo que ele não tinha um tipo de relacionamento sério com uma garota. Preferia relações sem compromisso. A pessoa com que ele passava a maior parte do seu tempo era Hermione, mas isso porque eram bons amigos.
— Bem... – Hermione corou ainda mais, e por alguma razão, Ron a achou ainda mais bonita assim. – Namorados se abraçam e dão as mãos... Estão sempre juntos, s-se tocam e s-se se beijam.


— Nós também nos abraçamos, damos as mãos e estamos juntos, moramos juntos. E também nos beijamos Mione.
— Porque você é tão lento pra algumas coisas? – girou os olhos impaciente. – Namorados, se beijam na boca.
— Ah, esse tipo de beijo. – Ron riu. – Não me leve a mau, a tanto não tenho uma namorada que mal sei o que é ser um namorado. Mas então... O que podemos fazer?
— Não quero fazer nada que estrague nossa amizade Ron. – olhou-o com ternura, e logo tornou a corar. – Mas suponho que... Bom diante de sua família nós, talvez... Bom, talvez tenhamos que dar algum b-beijo, mas nada de beijo de namorado, apenas uma coisa rápida, sem “tudo aquilo”
— Sem tudo aquilo. – repetiu com um sorriso bobo. – Apenas fingimento certo?
— Vamos ter que ser um pouco mais explícitos nas nossas demonstrações de afeto. O suficiente para que não pensem que somos como irmãos. – disse pensativa. Ron apenas a olhava.
— Era isso que te preocupava? –perguntou-lhe apertando as bochechas.
— Bem, sim. Ah, eu queria saber também se contaremos a alguém.
— O que?
— Ora a verdade, sobre não sermos namorados.
— Ah não. Pensei bem nisso e acho melhor ficar apenas entre nós.
— E Harry e Gina?
— Mentiremos para eles também. Irei convencer Gina de que você é realmente minha namorada. Minha irmã sempre dá com a língua nos dentes e acho melhor ela acreditar nisso também.
— Então está decidido. Espero ser convincente para que ninguém descubra. Não iria gostar nada que sua família pensasse que sou uma mentirosa.

Ron a abraçou e acariciou de leve suas bochechas. Sentiu um repentino formigamento nas pontas dos dedos más nem deu atenção. Sua amiga era simplesmente adorável e ele sabia a sorte que tinha de poder contar com ela para tudo. Passou os braços pelo ombro da amiga e permitiu que ela descansasse a cabeça sobre seus ombros. Muitas pessoas que os viam acreditavam mesmo que fosse um casal, mas eles sempre frisavam que não.


— Eu realmente tenho sorte por ter encontrado você. – disse Ron repentinamente arrancando um pequeno sorriso dos lábios de Hermione.


 

 




Dois dias depois, quando Hermione acordara dera conta de que seu despertador não havia tocado. Rodou em sua cama e olhou para a hora em seu relógio de pulso que sabia estar em cima do criado mudo. Nove e meia. Tinham menos de duas horas para se arrumar, chegarem ao aeroporto, fazer o check-in e embarcar. O coração acelerou e ela rapidamente se levantou e foi até o quarto de Ron.

— Ron... Ronald. – sacudia-o impacientemente. – Vamos Ron, acorda. Dormimos alem da conta.
— O que foi, Hermione? Me deixa dorm... Porque você esta de pijama no meu quarto? O que fizemos? – disse confuso olhando para amiga que ainda vestia seu pijama. Olhou então para o despertador sobre a cômoda. – Ainda são nove e meia, Mione. Anda, deita aí e dorme mais um pouco.
— Temos que pegar um avião Ronald. O casamento de sua irmã lembra?
— Tudo culpa da Gina. Fazendo-me acordar às nove e meia da madrugada em plenas férias de verão. – Ron resmungava saindo lentamente da cama.
— Ronald, se veste de uma vez! – Gritou Hermione que já corria para o banheiro. Estava preocupada em ficar pronta e apresentável, desejava causar uma boa impressão para a família de Ron. Saiu rapidamente do chuveiro correndo novamente para seu quarto e fechando a porta.


Ron ainda estava em seu quarto, e ainda que não estivesse exatamente apresentável, pelo menos agora vestia calças. Pegou uma camisa qualquer no armário e a vestiu sem desamassar. Caminhou descalço e bocejando até a cozinha e preparou um café bem forte. Ainda um pouco aéreo começou a desabotoar novamente os botões da camisa quando Hermione saiu de seu quarto. Ron a olhou abobado. Hermione sempre fora incrivelmente adorável em todos os quesitos. Vestia um vestido vermelho que não lhe chegava aos joelhos e sapatos da mesma cor. O cabelo estava preso apenas de um lado adornado por uma presilha. E o decote não passava despercebido, e foi justamente para ele que os olhos de Ron seguiram inconscientemente. Hermione se envergonhou e cruzou os braços em volta do corpo tampando o decote.

— Da pra me olhar nos olhos, Ronald? – ela exigiu. – e, por favor, termine de se vestir de uma vez. Temos apenas três minutos para sair por aquela porta.
— Ah, sim, sim claro. Desculpe. Está linda. – deu um beijo na bochecha da amiga. – Obrigado por...
— Anda logo Ron, ou vou deixar você pra trás. – Hermione lhe sorriu e pôs-se a conferir as malas que havia organizado um dia antes.

 

 




O vôo procedente de New York aterrissou no aeroporto de Heathrow às cinco horas da tarde no horário local. Depois de horas de viagem, Ron e Hermione estavam extremamente cansados e demasiadamente nervosos. Saíram da sala desembarque arrastando cada um a sua respectiva mala e mantendo uma considerável distancia. Próximo a saída não foi muito difícil identificar a família. Todos eram absurdamente ruivos, exceto um único garoto moreno que Hermione reconheceu como Harry. Mas aparentemente, ali estava toda a família, e quando avistaram Ron, vieram correndo em sua direção e se encontraram em um forte abraço.


Quando se separaram, Hermione pode vê-los com mais clareza. A garota não era deveras tão alta porem tão pouco era baixa. Tinha longos cabelos vermelhos (como todos os membros da família) que balançavam em sintonia perfeita debatendo em suas costas, e seus olhos amendoados foram os primeiros a se dar conta da presença de Hermione e a olhava com curiosidade. Os outros ruivos eram exatamente iguais: Gêmeos. Fred e Jorge (como Ron já havia lhe dito) eram famosos suas travessuras. Parecia impossível que cada um tenha dado um rumo na vida. O ultimo ruivo era um senhor bem mais velho, de óculos e um tanto rechonchudo, porém seus olhos demonstravam ternura.

— Bom Ron, não vai nos apresentar a famosa Hermione? – perguntou Gina soltando-o do abraço.

— Ah sim, claro. Hermione. – passou o braço pelo ombro da garota trazendo-a pra perto dele. – Estes são meus irmãos: Fred e Jorge. Ela é Gina, noiva do meu melhor amigo Harry. Este bom homem aqui é meu pai, Arthur.

— É um prazer. – disse Hermione timidamente. Suas bochechas estavam exageradamente rosadas, pois não estava acostumada a tantos olhares atentos. Uma coisa era estar em uma sala de tribunal e outra era estar diante da família de seu suposto namorado.


— Oh Hermione, não sabe o quanto eu queria conhecê-la. Faz falta ter mulheres na família. Estou cansada de ser sempre rodeada por homens. – Gina entrelaçou o braço no de Hermione e começaram a andar em direção a saída. – Harry querido, pegue a mala de Hermione. Que bom que no fim deu certo sua relação com meu irmão. Tenho que confessar que de inicio acreditei mesmo que fossem apenas amigos, mas agora realmente vejo que absurdo foi esse meu pensamento.

— É uma linda garota, Ron. – admirou Fred que logo girou a cabeça para olhar o irmão gêmeo. – Me deve cinco libras Jorge.


— Não sei se eu devo perguntar, mas... O que apostaram? – perguntou sorrindo o Sr. Weasley. Conhecia muito bem cada um dos filhos e com os gêmeos em particular, a muito resolvera adotar o lema “se não pode contra ele, junte-se a eles”

— Toma Fred, para não dizer por aí que eu não pago minhas dividas. Todos são testemunhas. – disse Jorge dando o dinheiro a seu irmão. – Apostamos se Hermione era realmente bonita ou não. Desculpe Ron, mas depois da Lilá, sua moral estava muito baixa.

— Lilá é bem bonita. – disse Harry. – Mas Hermione é bem mais bonita e simpática, é claro.

— Primeiro: Espero que Gina não tenha escutado. – aconselhou Fred. – Segundo: O que Lilá tem em beleza, tem em chatice. E terceiro: Hermione é mesmo mais bonita, nisso tem toda razão.

— Da pra calar a boca? Eu ainda estou aqui. – disse Ron.

— Parem de fofoquinhas aí atrás. Se demorarmos a chegar, mamãe ficará louca. – Gina parou para esperar os outros, já que Hermione e ela já estavam a alguns metros adiante. – Quando se juntam todos, são piores do que meus sobrinhos. Ron já lhe contou sobre eles?

— Vagamente. – respondeu Hermione. Gostou muito do caráter alegre e simpático de Gina, e sentia que com ela não correria perigo de caírem em um silencio incomodo. – Esta nervosa? Para o casamento eu digo, será um grande dia.

— Estaria mentindo se lhe dissesse que não. Mas Harry é adorável e está sempre do meu lado em tudo. Já passamos tanto tempo juntos que mal posso esperar para oficializar tudo isso.


— Há quanto tempo estão juntos? – perguntou Hermione curiosa enquanto todos entravam em um grande carro preto onde sem esforços caberiam no mínimo oito pessoas. Sentou-se entre Ron e Gina.

— No meu aniversário completará 10 anos. – respondeu orgulhosa. – Mas teria me casado com ele depois de dez dias se tivesse me pedido. Às vezes um pequeno momento se torna suficiente. Como com vocês dois.

— Gina... – Ron tentou fazê-la parar. Pegou uma das mãos de Hermione e apertou entre a sua, sentiu que esta tremia. Gina era uma ótima pessoa, mas podia levar qualquer um a loucura se quisesse. A respiração de Hermione foi voltando ao normal.

— Quanto tempo faz que vocês estão juntos? – perguntou Gina. No banco da frente, Fred e Jorge se viraram para escutar a resposta.

— Um ano.
— Três meses.

Disseram ao mesmo tempo, Não haviam entrado em um acordo quanto a isso, e os três Weasleys os olhavam desconfiados.

— Começamos a sair a um ano, mas nos separamos pois não queríamos perder a amizade. Mas há três mesmo que voltamos, assim que... – explicou Ron envergonhado. Dos irmãos, ele era o que menos falava de sua vida amorosa.

— Ah que bom que voltaram e puderam vir juntos para o meu casamento.
— Claro. Mas diga como andam todos? – perguntou Ron tentando fugir do assunto. Os dois estavam mais tensos do que o normal e teriam que aprender a interpretar melhor o papel.


Em quarenta e cinco minutos chegaram A Toca, como era chamada a casa da família Weasley. “Talvez seja pelo fato de parecerem uma família de coelhos” pensou Hermione. A Toca ficava em um pequeno vilarejo de Ottery St. Catchpole, que não sendo tão distante de Londres, os oferecia todo conforto do campo e comodidade da cidade. A casa era demasiadamente alta e um tanto torta. Tinha dois andares e o sótão. O jardim milimetricamente bem cuidado mostrava uma ampla variedade de flores e arbustos. Na garagem havia pelo menos uns quatro carros, o que queria dizer que a casa estava cheia com todos os outros da família Weasley. Saíram do carro e em seguida viram-se rodeados por três crianças, todos, obviamente, ruivos como o resto da família e com seus aparentes dez anos de idade. Chegaram de caras pintadas e com plumas presas ao lado da cabeça e arco e flechas de brinquedo nas mãos, brincavam de índio. Mas ,minutos depois, Fred e Jorge os convenceram a se tornarem vaqueiros.

— Molly II, Logan e Lucy, filhos dos meus irmãos mais velhos. – explicou Ron a uma assustada Hermione. Sua relação com crianças se limitava a relação que ela tinha consigo mesma quando ainda era uma criança. Ron passou uma das mãos por sua cintura e a guiou até o interior da casa.

Se por fora era magnífica, por dentro não fazia por menos, era simples e encantadoramente aconchegante. Os moveis eram simples e muito velhos, mas demonstrava amor e carinho graças as cortinas e almofadas bordadas a mão. Da cozinha saia um cheiro delicioso de pudim que Hermione teve certeza que seria devorado em poucos segundos no jantar. Na sala de estar encontravam-se duas mulheres com mais duas crianças (Hermione estava cada vez mais assustada com a quantidade de pessoas por metro quadrado).


Uma delas era de pele negra e incrivelmente bonita, porém a garota em seu colo pouco tinha de seus traços onde o gene ruivo do pai estava visivelmente prevalecido. A outra tinha a pele clara e cabelos escuros e não preciso citar a criança em seu colo. Ambas levantaram olhares e sorriram ao ver Ron.

— Ron, que alegria te ver. – disse a morena. A cunhada concordou.
— Angelina, Alicia, estão lindas, como sempre. Ainda não consigo entender o que as levou se casar com dois panacas feito Fred e Jorge. – Ron sorriu e cumprimentou a cada uma dando-lhes beijos na bochechas. Virou-se novamente para encarar Hermione. – São meus sobrinhos mais novos, Fred II e Roxanne.
— Ron? – chamou uma mulher rechonchuda que saia da cozinha com um pano de pratos na mão e vestida em um avental. – Oh, meu pequeno Ronnie. Ah céus, que saudades eu senti de você. Você praticamente esquece que tem uma mãe. Venha cá querido, me dê um abraço. Oh, essa deve ser Hermione. É realmente encantadora querida. – a mulher que cobria Ron de beijos, logo veio fazer o mesmo em Hermione. Tinha os cabelos ruivos que apenas lhe chegavam a altura dos ombros e seus olhos demonstravam todo o amor e carinho de uma mãe.
— Estou feliz em finalmente conhecê-la, Sra. Weasley. – disse Hermione. Suas bochechas já acostumadas com aquele repentino calor, logo ficaram avermelhadas e Ron não podia evitar sorrir toda vez que isso acontecia. Iria descobrir muitas coisas sobre Hermione.
— Nada de formalidades querida, você já é parte da família. – Molly apertou novamente Ron em seus famosos abraços materno. – Me fez sofrer tanta preocupação, que bom que posso me tranqüilizar por você ter encontrado uma boa mulher para cuidar de você... e ainda por cima elegante.


— Falta muito pro jantar? Estou morto de fome. – Harry perguntou entrando na sala de mãos dadas com Gina, soltando-a momentaneamente apenas para apanhar algumas azeitonas que havia sobre a mesa. A Sra. Weasley sorria para aquele que ela considerava seu filho há anos.

— Ron, eu preparei o quarto do sótão para vocês, espero que não se incomode querida, lá estarão bem mais à-vontade. – disse Molly a um Ron e uma Hermione assustada. Iriam dormir juntos? – A casa está cheia, meus netos estão todos em férias aqui e em breve chegaram meus filhos também.

— E o meu quarto? – perguntou Ron criando esperanças.

— Seus sobrinhos estão dormindo nele. E ele já está demasiado pequeno, mal cabe você. Bom, vou terminar o meu jantar. Sinta-se em casa querida. – disse a mulher e voltou a desaparecer pela porta da cozinha;

Mudos, Ron e Hermione subiram três andares da casa até o sótão. Seu choque ao entrar no quarto fora, todavia, bem maior do que o que tiveram com a noticia. Havia ali apenas uma cama de casal. Encararam um ao outro e entraram envergonhados no quarto.


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