Caleanor, O Paladino escrita por O Paladino


Capítulo 4
Capitulo 3 - O Terceiro (Parte 2/3)


Notas iniciais do capítulo

Heeey, aqueles agradecimentos de leve.

A Lety e a Thai, minhas grandes amigas que estão me ajudando bastante como sempre, seja lendo a fic (dando uma segunda revisada pra mim e-e) ou comentando, ou dando ideias também. Um beijo para as duas.
E agora vou adicionar mais um nome para agradecer sempre.

Muito obrigado Dixon Girl/Thatta, ela além de ter feito essa MARAVILHOSA CAPA, ainda comentou nos capitulos, sem ter nem um pingo de obrigação, e esta acompanhando também!. Muito Obrigado pela capa MARAVILHOSA, e pelos Comentarios maravilhosos também. Não so a Dixon, mas a Lety e a Thai também.

Agradeço a David Bowie, seja lá onde ele esteja. suas músicas me acalmaram e me deram a paz que precisava para escrever esse novo capitulo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/674541/chapter/4

A única coisa que vi foi um nome escrito na porta: “O Terceiro”.

Aonde será que está aquele velhote? Melhor, aonde eu estou? E que fumaça toda é essa? Digo me sentando na cama, até ver uma vela verde quase no final, minha, santa Dama Altíssima, mas que feitiçaria é essa? Me levanto procurando alguma coisa para apagar aquilo, olho para um lado, olho para o outro e nada encontro. Dou uma lambida no dedo indicador e tento apagar a vela pressionando-a com o indicador e polegar, seguro um tempo.

—Merda!

Eu me queimei, começo a sacudir os dedos, que raio de vela é essa que não apaga? Quer saber, dana-se. Vou vasculhando o quarto, procurando pelas minhas coisas. Abro o armário, vazio. Atrás da porta, nada. Por mais improvável que seja, decido olhar de baixo da cama, e para minha surpresa lá estava minha mochila. Que genial! Ultimo lugar que alguém procuraria, de tão idiota que é, mas genial. E um pouco confuso também. Faço uma careta.

Pego minha mochila ponho nas minhas costas e saio do quarto. Vou descendo as escadas, enquanto bocejo. Chego ao final da escada e olho para o saguão, para minha surpresa estava uma zorra. Cadeiras quebradas, vidro para todo lado e o pior, bêbados desmaiados, alguns sangravam. Pergunto-me se o bardo estava entre eles. Dou uma olhada bem minuciosa e nada encontro. Deduzo eu, que ele já foi embora isso sim.

Saio de lá rapidamente, antes que suje para o meu lado, não acho que iriam acreditar em um homem crocodilo nessas Terras sem leis. Vou andando pelas ruas da cidade voadora de Vectora. Já faz alguns dias que estou aqui ou até mesmo semanas. Creio que estamos perto da próxima parada. Se não me engano,  Valkaria capital de  Deheon.  Estou muito ansioso para conhecê-la, mas primeiro devo encontrar o Bardo, descobrir um pouco mais sobre O paladino.

Vou andando por ai perguntando por ele, uns me apontam uma direção, outros me apontam uma totalmente contraria. E vou dando círculos e mais círculos. Chego em uma barraca de armas e vejo um velho senhor dentro. Dirijo-me até ela e pergunto ao vendedor.

—Hey meu bom senhor, poderia gastar um pouco de sua preciosa atenção. Estou procurando um velho amigo, literalmente velho. Será que o senhor não o viu por aqui, ele é baixo cabelos grisalhos eb em velho mesmo, importante enfatizar.

Dou um belíssimo sorriso, cheio de dentes de crocodilo.

—Um senhor com um bandolim? Se for esse, ele foi por alí. Estava correndo, parecia estar com pressa. Ele fez algo rapaz?

—Então....não sei, estou procurando ele justamente para descobrir. Muito obrigado pela sua ajuda, tome estas moedas como agradecimento.

Pego 10 moedas de ouro, que ganhei em uma das minhas missões, e entrego ao bom senhor, que me agradece com um sorriso sem um dente.

Vou para a direção em que ele apontou. O que será que este velhote escorregadio fez? Será que foi ele que derrotou todos aqueles caras? Nããããão, ele é forte devo reconhecer, mas não senti nenhum tipo de magia, e duvido que ele seja tão habilidoso nos punhos quanto é na musica.

Vou andando sem rumo procurando por ele, quando, para o meu azar, começa a chover. Ótimo, ainda bem que minha mochila é aprova d’agua se não, adios meus queridos pergaminhos. Porém, melhor me prevenir, levanto minha mão acima da cabeça, e começo a girar ela. Um escudo azul começa a ser formado em volta de mim, e as gotas acabam batendo nele e escorregando.

Já devo ter andado uma hora e nada. Decido usar um feitiço para acha-lo. Deixa eu me lembrar de um..... Ah tem aquele, mas preciso ir a um lugar bem alto para ter um resultado melhor. Vou tentando lembrar do feitiço, quando vejo uma enorme catedral. Perfeito, agora falta saber como vou subir.

Aproximo-me dos fundos dela, para que ninguém estranhe. Olho para o seu ponto mais alto, junto as mãos nas minhas coxas, e vou levantando elas devagar. Fecho os olhos, e sinto uma aura começa a sair de dentro de meu corpo. Uma luz verde sai de dentro de mim e da varias voltas em torno de mim, formando um circulo. Outra verde aparece no ponto onde havia olhado na igreja. Conforme eu vou levantando os braços, os círculos verdes começam a se fechar. Quando finalmente encosto as duas palmas, o circulo se fecha totalmente, fazendo uma pequena explosão azul em volta e eu me tele transporto até o topo.

—Perfeito.

Vou até sua faixada, estico os as mãos para a cidade. Respiro profundamente cinco vezes, relaxando cada músculo do corpo, fecho os olhos. Esvazio a mente, me concentrando apenas no Bardo.

—Haram hercklactor shaila mengandi luft sanctrai mector.

Falo as palavras em élfico para o feitiço sair mais forte. Abro os olhos, agora eles estão completamente vermelhos. Vejo a cidade no mesmo tom, uma luz azul começa a surgir mais a frente puxando minha atenção, essa luz se torna uma linha. A linha vai fazendo vários caminhos aleatórios, senhorzinho com folego esse em. A linha para e se torna novamente um mero globo de luz azul, nessa nova localidade. Ali foi sua ultima parada, por sorte tenho total visão do lugar. Faço novamente o procedimento para me teletransportar.

Chego ao local, ainda com o feitiço de localização funcionando, vejo três moedas que pareciam ser dele, pois estavam envolta da luz azul, por mais que tivesse uma luz preta em uma delas. Elas estão organizadas em um triângulo, com a ponta mais longa apontada para um beco. Cancelo o feitiço, e por algum motivo estranho, decido pegar as moedas e seguir pelo caminho que elas indicaram, pode ter sido Nimb, o Deus da Sorte e da Loucura.

Entro no beco, já de cara analiso o lugar e percebo que existem apenas quatros casas, de cada lado, totalizando oito. Tenho chance de uma em oito de achar ele, mas tenho a chance de sete em oito de irritar alguém. Decido apelar para uma divindade, vamos ver quem me ajudaria agora.....Já sei, ele Nimb.

“Meu Nimbinho, meu Nimbinho
se me ajudar agora
dou três pulinhos.”

Escuto uma risada alta em minha mente, e acabo jogando as moedas longes. Elas caiem no chão formando novamente o triângulo, agora apontando para uma casa no final do beco.

—Agora cumpra com sua promessa, fiz o que me pediu, agora faça o que prometeu.

Disse uma voz rouca e bem aguda. Só pode ser Nimb. Devo concordar que os Deuses daqui, também são bem ativos.

Dou um...dois...três pulos. Após pagar a promessa, vou em direção a casa cuidadosamente. Chego à porta da casa e leio: “O Terceiro”. O que não faz o menor sentido, já que se você contar da outra ponta até essa, essa é a quarta casa, e se contar a partir dessa ponta, ela é a primeira casa. Deixo isso de lado e tento abrir a maçaneta. Um pequeno instinto, talvez animal, me faz dar um impulso para trás. De repente a casa toda explode.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Viu algum erro? Por favor avise-me, pelos comentarios.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Caleanor, O Paladino" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.