Caleanor, O Paladino escrita por O Paladino


Capítulo 1
Capítulo 1 - A Volta


Notas iniciais do capítulo

Agradeço o apoio e a paciência de ler meus rascunho, a minha querida amiga Lety.
Também a gradeço a Kathe (https://fanfiction.com.br/u/426133/) também pelo apoio dado.
Sem elas, nem mesmo esse primeiro capitulo seria escrito.

E desculpe-me pela falta de Capa, ainda não consegui completa-la.



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Mais uma vez aqui, perambulando pela cidade de Vectora, uma cidade um tanto quanto turbulenta e cheia de barulhos, essas pessoas deveriam parar de vender de vez em quando e ouvir uma boa canção. “Bem, onde é que era mesmo aquela guilda? Acho que era por aqui” Viro a esquina, ando um pouco e me deparo com um grandalhão de armadura, ele esbarra em mim quase me derrubando.


—Desculpe-me impossibilitar a sua passagem meu nobre senhor.
Digo tirando o chapéu, curvando o corpo para frente e dando uma risadinha.

O Homem me ignora e sai bufando. Deve ter sido expulso de alguma estalagem. Prossigo com meu caminho em direção a um enorme prédio de 4 andares, com uma enorme Cabeça de Rato entalhada na madeira e em cima da porta escrito “Guilda do Rato Sorrateiro”.B

—Bem é aqui.
Digo baixinho e entro com passos confiantes, já faz tempo que não entro aqui, acho que ninguém irá me reconhecer.

Abro a porta e vejo vários homens e mulheres sentados bebendo, me da uma saudade, vou andando devagar para não incomodar ninguém, olhando as paredes me vem lembranças das brigas, das gargalhadas, das músicas cantadas por vários bardos ao mesmo tempo e tudo em harmonia....Falando em música, percebo que não escuto nenhuma, de fato mudou muito aqui. Arrumo-me, puxo meu bandolim e vou em direção à lareira do meio, e lá começo minha música.


 “Há muito tempo atrás
Um jovem paladino surgiu para nos salvar
Com seu escudo e espada
Por nós, foi lutar
Com suas asas
a vitória foi conquistar
e so voltava quando seu objetivo almejava
Salvou
pessoas e reinados
Enfrentou
terremotos e tornados
E de todos os heróis
ele era o mais conhecido
porém seu nome era desconhecido
Eles apenas o chamavam de
O Paladino.”

Canto de olhos fechados, sentindo a emoção. Finalmente a termino e abro os olhos, todos estão de pé me aplaudindo, alguns até mesmo chorando.  Faço uma reverencia agradecendo a todos e procuro um lugar para sentar, enquanto ando, alguns passam por mim me dando parabéns pela musica e me cumprimentando. Acho um lugar longe de todos e bem tranquilo. Sento-me e chamo o garçom.


—Hey amigo! Uma cerveja, por favor!
—Claro! Por conta da casa essa!
Dou um sorriso e espero, ponho meu bandolim sobre a mesa e vou arrumando minhas coisas.

A cerveja chega, agradeço o garçom e dou um gole nela. Pego papel e pena e começo a escrever uma nova canção, lembrando de um tempo antigo. De repente um jovem rapaz chega e senta do meu lado, eu estou tão entretido na canção que nem percebo. Ele pede uma cerveja e começa a me olhar, está começando a me desconcentrar, isso está me dando calafrios, cada vez vou ficando mais nervoso, até que não aguento, me viro para ele jogando a pena sobre a mesa e falo.


—Pois não ?
Ele se assusta e fica calado.
—Não ira dizer porque me perturbas rapaz.
Ele arregala o olho e resolve falar
—Desculpe-me senhor, não era a intenção.
—Certo certo,  afinal qual era a intenção ? digo mais calmo, com uma voz tranquila.
—Bem, eu só queria saber se a música foi de sua autoria ?
Agora ele me irritou.
—Como assim? Está achando que sou um bardo de rua que copia a musica dos outros para ganhar fama?
Digo socando a mesa e olhando rispidamente para o garoto. Todos envolta olham dando risada.
—Não senhor, desculpe-me é que eu nunca ouvir falar desse tal de Paladino.
Ele diz assustado e com medo. Quando termina a frase, minha feição e a de todos muda, estamos todos sérios e olhando para o garoto, analisando-o. Até que enfim quebro o silencio.
—Não é daqui né Garoto? Você faz Parte da Guilda?
Digo com um olhar sério e intimidante.
—Sou sim senhor, cheguei agora pouco de uma missão.
Diz ele todo pomposo, tentando esconder o medo.
—Então como não conhece O Paladino? Em que mundo vive? Nesse que não é.
Digo ainda sério, ouço umas risadas.
—Não é que....Mas por que eu deveria saber sobre ele ? Se ele é o mais conhecido dos Heróis, como não o conheço? Duvido que ele tenha mesmo existido.
Diz ele fechando os olhos e empinando o nariz.


Um sentimento de raiva me consome, não só a mim, mas todos na Guilda, alguns levantaram e ameaçaram puxar suas armas, os magos já começavam a tagarelar algo. Levanto a mão pedindo calma a todos.


—Acalmem meus amigos, ele é apenas um garoto, não viveu ainda oque tinha que viver, e não descobriu oque tinha que descobrir.


Falo novamente com a voz calma e tranquila. Todos se sentam novamente e os magos param suas magias.


Olho para o garoto, agora que ele abriu os olhos.
—Vou te explicar uma coisa, O Paladino existiu sim, e ele é sim o mais conhecido dos Heróis, e não é significa que,  só porque você não conhece uma coisa, ela não exista.
Dou um gole na cerveja e viro o rosto, tentando ignorar o rapaz, mas ele não deixa.
—Eu sei disso, mas ainda sim estou intrigado querendo saber quem foi esse Paladino e oque fez com que ele se tornasse o mais conhecido.
Me viro para ele, como assim ele não conhece O Paladino, ele esta falando sério? Não pode ser verdade, mas é com toda certeza é. O fito por alguns segundos até que resolvo falar.
—Já vi que realmente não o conhece.
Ele faz sinal com a cabeça que não. Pego minha caneca vou dar um gole, vejo que esta vazia, olho para a dele, pego-a e tomo um gole da dele.
—A primeira coisa que deve saber sobre ele, ele era um membro da Guilda, no inicio não o mais notável, mais no futuro se tornou lendário. Segunda, não se refira a ele como se fosse pouca coisa, ele já fez coisas que você jamais sonharia em fazer, e nenhum outro conseguirá fazer igual.
Ele me interrompe e fala.
—Nada é impossível, e se ele conseguiu, eu também conseguirei fazer, até mesmo melhor.
Todos na sala riem, inclusive eu quase engasgando com a cerveja.
—Há há há garoto, continue pensando assim que irá longe. Mas não tanto quanto O Paladino foi, ele tinha algo especial nele, algo que só será visto novamente daqui eras e eras.
Dou um ultimo gole na cerveja.


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Notas finais do capítulo

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