Contos de Mentora Russa - Morte do Gavião Arqueiro escrita por Helem Hoster
Notas iniciais do capítulo
Oi amorecos. Espero que gostem desse cap. Bjus. Boa leitura. Enjoy.
— Alô? – Coulson atendeu o celular.
— Coulson. – Natasha respondeu.
— Natasha. Algum problema? – Coulson perguntou preocupado pelo tom de voz dela.
— Sim. – Natasha respondeu. – Invadiram a minha casa.
— Como assim? Você está bem? – ele perguntou preocupado.
— Estou. – ela respondeu coçando os olhos.
— Onde você está agora? Em casa? – ele perguntou.
— Não, eu tô naquela clínica veterinária. – ela respondeu.
— O que aconteceu com o Arman? – ele perguntou preocupado.
— Atiraram nele. Ele tá muito ferido. Perdeu muito sangue. Ele tá na cirurgia de emergência agora. – ela respondeu.
— Quais são as chances? O veterinário falou?
— Não. Mas, na situação em que ele estava quando eu o trouxe... –ela suspirou. – Estava crítica a situação. As chances não parecem favoráveis.
— Natasha...eu sinto muito. – ele falou. – Primeiro o Barton, agora ele...
— Eu sei.
— Você viu quem fez isso? – ele perguntou.
— Não. Eu tinha dado uma saída. Cheguei em casa, e estava arrombada. – ela contou.
— Eles levaram alguma coisa? - ele perguntou.
— Ainda não. – ela respondeu.
— Eu espero que ele fique bem, Nat. De verdade. Mas preciso que você se mantenha focada agora. Você tem alguma pista? De quem fez isso? – ele perguntou.
— A única coisa que eu sei, é que me conhecem, e que não gostam de mim. – Natasha respondeu. – Talvez, se você revirar meus arquivos, encontre alguma coisa.
— Pode ser uma boa ideia. – ele concordou. – Vou dar uma olhada nos arquivos mais antigos.
— Veja se tem alguma relação com os homens da explosão. – Natasha pediu.
— Vou ver. – ele prometeu. – Sabe que vou ter que enviar uma equipe pra sua casa.
— Por que acha que eu liguei? – ela retrucou. Mas não havia humor nenhum na sua voz.
— Eu vou dar uma passada aí na clínica. Pra você não ficar sozinha. – ele falou.
— Não precisa. Estou bem. – ela falou.
— Não posso te deixar sozinha. – ele falou. – Ainda mais agora.
— Não se preocupe, Phil. Não estou sozinha. – ela respondeu.
— Está com quem? –ele perguntou.
— Um amigo. Me ajudou a trazer o Arman pra cá. – ela respondeu.
— É o Ganter? – ele perguntou. Natasha deu um pequeno sorriso. – Barton vai revirar no túmulo. Se ele estiver enterrado, né?
— Sem piadinhas, Phil. – Natasha falou em tom firme. – E você sabe que o negócio comigo é rápido. Você mesmo disse que eu tinha que sair com alguém.
— Por essa eu não esperava. – ele comentou.
— O quê? – ela perguntou.
— Você me dar ouvidos. – ele respondeu.
— Pessoas com raiva fazem loucuras, Phil. – ela retrucou. Ele riu.
— Certo. – ele falou. – Vai ficar bem mesmo?
— Vou. Não se preocupe. – ela respondeu em tom tranquilo. – E fala pro seu pessoal não bagunçar a minha casa. Posso estar sendo a “vítima”, mas não sou indefesa. Ainda sou a Viúva Negra, e se eles bagunçarem minha casa, eu vou ser obrigada a usar minha arma.
— Sim senhora. – Coulson riu. – Vou deixa-los avisados.
— Ótimo. – ela concordou.
— Há quanto tempo ele está em cirurgia? - Phil perguntou.
— Duas horas. – ela respondeu num suspiro desanimado.
— Hey. Vai ficar tudo bem. – ele falou. – Qualquer coisa, estarei aqui pra você.
— O que a sua namorada acha disso? – Natasha perguntou.
— Foi ela quem me mandou dizer isso. – ele respondeu. Natasha deu ar de riso.
— Phil, algo me diz que essa garota é boa demais pra você. – ela comentou.
— Eu sei. Mas está dando certo, então vou continuar assim. – ele falou.
— Seja o melhor cara pra essa garota, Phil, ou vou ter que usar artilharia pesada com você.
— Pode deixar, Romanoff. – ele prometeu.
Natasha viu Clint se aproximar.
— Vou desligar agora, tá? Mando um abraço pra Audrey. – ela falou.
— Eu mando. – ele concordou. – Se cuida. Melhoras pro Arman.
— Obrigada. Tchau. – Natasha agradeceu e desligou. – E aí?
— Limpei todas as provas que confirmassem minha presença. – Clint falou.
— Ótimo. – Natasha falou.
— Falou com ele? – Clint perguntou.
— Falei. Ele vai mandar uma equipe pra lá, e dei um jeito de convencê-lo a não vir aqui. – ela respondeu.
— Quem é Audrey? – ele perguntou.
— O quê?
— Você mandou um abraço pra tal de Audrey. Quem é? – ele perguntou.
— Lamento Sr Barton. Não tenho permissão pra falar nada sobre isso. – ela falou. – Sem mais perguntas.
Clint suspirou e sentou. Ela sentou do lado dele.
— Como ele tá? Teve alguma novidade? – Clint perguntou. Natasha negou com a cabeça.
— Já foram duas horas, Clint. – Natasha o olhou.
— Essas coisas demoram mesmo, Nat. – ele a envolveu com o braço forte. Natasha não reagiu. – Isso é sinal de que eles estão tomando o máximo cuidado possível. – ele tentou confortá-la. Natasha concordou com um aceno. Clint pareceu lembrar de uma coisa. – Aí. – ele chamou com um sorriso se formando no rosto. – O que você fez com meu uniforme? Ele tá com cheiro de lavanda. - Clint comentou. Natasha deu ar de riso.
— Eu lavei. – ela respondeu.
— Eu lavo minhas roupas e meus trajes e eles não ficam assim. Chega a estar macio. – ele comentou.
— É que eu uso uma poção mágica chamada “amaciante”. – ela respondeu.
— Ah. Entendi. –ele falou. - Me passa a lista com os ingredientes dessa poção.
— Você só precisa ir pro supermercado, e pegar uma garrafa de amaciante na prateleira de produtos de limpeza. – ela citou.
— Parece muito trabalhoso. – ele falou. – Vou passar a levar minhas roupas na sua casa pra você lavar pra mim.
— Eu não vou ficar lavando roupa de marmanjo, seu preguiçoso! – ela o olhou indignada. Ele riu divertido.
— Relaxa, Nat. – ele falou. – Eu tô brincando. Além do mais, Arman não vai me deixar te visitar com frequência.
— Isso se ele sobreviver. – Natasha resmungou.
— Vai sobreviver. – Clint falou. – Eu já disse. Ele nunca vai me dar a chance de ficar sozinho com você.
Natasha suspirou desviando o olhar.
— Sabe... eu até que... – Natasha hesitou.
— O quê? – Clint a olhou.
— Eu pensei que...se ele não sobreviver, talvez não seja tão ruim. Sabe... ele não correria mais perigo, e também, eu não teria que me preocupar em perder mais nada. – ela falou fitando o nada. Clint a olhou horrorizado.
— Você tem noção do que fala? Ficou maluca? – ele a soltou.
— Não. – ela negou com a cabeça estranhando.
— Você sabia que estamos falando de uma vida?! Da vida de alguém leal, e que te ama acima de tudo. E você quer que ele morra? – Clint começou a se enfurecer.
— Eu não quero que ele morra, Clint. – ela respondeu em tom baixo e suave. – Só estou considerando como uma hipótese.
— Você realmente não sabe nada sobre fé ou esperança, né? Não sabe o que é esperar pelo melhor.
— Eu espero pelo melhor. Sempre quero que aconteça o melhor. Mas tenho que considerar o pior também. Assim, não sou pega desprevenida. – ela respondeu. - E esperança é algo que nunca existiu pra mim.
— Então não está vendo as coisas direito. Porque eu sempre vi esperança em você. Afinal, você está bem melhor agora, do que estava antes de nos conhecermos. E eu acredito que pode melhorar ainda mais. – ele falou.
— Você é espirituoso demais, agente Barton. Esperançoso demais pra um agente, e um assassino treinado. – ela comentou desviando o olhar.
— Eu sou mesmo. E você não vai me impedir de ser assim, porque tenho esperança o suficiente pra nós dois. – ele lhe lançou um olhar brincalhão. Ela deu ar de riso.
— Então...você espera que ele sobreviva? – ela o olhou.
— É o que eu tô dizendo tem um tempo. – ele falou. – Eu quero que ele sobreviva. Você não?
— Bom... - Natasha suspirou.
— Natasha Romanoff. - ela ouviu chamarem, se levantou e foi até o homem de jaleco seguida de perto por Clint. Natasha parou cruzando os braços de frente pro homem de jaleco.
— E então? Como ele tá? – ela perguntou.
— A cirurgia foi complicada. Ele perdeu muito sangue, e teve muitos ferimentos internos. Mas, correu tudo bem. Ele aguentou bem a cirurgia. Agora, vamos deixa-lo internado aqui. Sob observação pra ver como vai ser o período de recuperação. Mas, acredito que ele vai ficar bem. – o veterinário falou. Natasha concordou com um aceno.
— Quanto tempo ele vai ficar em observação? – ela perguntou.
— De dez a quinze dias. Mas se ele se recuperar antes, eu ligo pra você vir busca-lo. – ele respondeu.
— Certo. Que outros ferimentos ele tinha além do vidro? – ela perguntou.
— Bom, ele tomou um tiro que pegou bem perto do baço. – ele falou. – Além dos rompimentos que teve no fígado graças ao vidro. Mas não se preocupe. Ele vai ficar bem.
— Tá. Você poderia empacotar a bala e o vidro pra mim? Tenho que levar pro meu chefe. Como prova do ataque. – ela pediu.
— Sim. Claro. – ele concordou. – Espere um minuto, por favor. – ele pediu e se afastou sumindo no corredor.
Natasha soltou um longo suspiro de alívio.
— Viu? Eu disse que ele ia ficar bem. – Clint falou segurando os ombros dela.
— Ele não vai ficar bem. Ninguém fica bem perto de mim. – ela falou.
— Eu fico. – Clint respondeu. – Me sinto ótimo perto de você.
— Mesmo quando eu te ameaço, te bato, e te derroto no ringue? – ela o olhou.
— É claro. Eu sou louco por adrenalina. – ele respondeu.
— Olha, quanto à adrenalina eu não sei. Mas a parte do louco, você é sim. – Natasha comentou o fazendo rir.
— É. Tem razão. – Clint concordou.
Logo o veterinário voltou com dois pequenos potes de plástico transparente.
— Aqui. A bala, e o vidro. – ele entregou. Natasha agradeceu guardando na bolsa. – Qualquer novidade eu aviso. – ele prometeu. – Gostaria de ver ele?
— Não. – Natasha respondeu causando forte espanto em Clint.
— Certo. – o veterinário concordou. – Se tiver alguma dúvida, ligue pra clínica, ou venha e me procure. Meu nome é Renner. – ele falou.
— Eu ligo sim. – ela concordou e o veterinário se afastou.
— Renner. – Clint repetiu. – Nome engraçado. Nome de loja de roupas.
Natasha não respondeu. Apenas tomou a dianteira saindo da clínica.
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Bom, pelo menos ainda está vivo. Espero que tenham gostado. Não esqueçam de comentar. Quero saber a opinião de vocês. Bjus. ♥♥♥