Contos de Mentora Russa - Morte do Gavião Arqueiro escrita por Helem Hoster


Capítulo 5
Moda ao Estilo Espião


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demora amores. Mas sofri de um bloqueio muito sério. Enfim, espero que gostem. Boa leitura. Enjoy.♥♥



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Natasha entrou em uma loja de roupas masculinas. Foi atendida por um vendedor. Ele estava bem vestido, era elegante.

— Posso ajuda-la, senhorita? – ele perguntou.

— Pode me indicar onde estão as peças de roupas com essa numeração? – ela perguntou entregando um papelzinho para ele. Ele olhou.

— Por aqui, por favor. – ele tomou a dianteira a guiando até um lado da loja. – A senhorita tem alguma preferência? Ternos, roupas sociais, ou algo menos formal talvez...? – ele questionou.

— Algo simples. Para um passeio. – ela respondeu em tom gentil.

— Bom nesse caso, temos essas opções. – ele indicou uma sessão. – Pode ficar a vontade para escolher.

— Obrigada, eu chamo se precisar. – ela agradeceu. Ele concordou com um aceno e se retirou. Natasha o observou se afastar. Era um homem bonito. Ela achou estranho ele não ter cantado ela, ou ter dado em cima dela. Ela deu arde riso. – Deve ser gay. – ela pensou alto.

Voltou sua atenção para as roupas. Eram opções legais, de diversos modelos e cores. Olhou uma camisa polo que lhe chamou a atenção. Era branca com listras verdes na diagonal. Era bonita.

— Ele ficaria lindo... se gostasse de polo. – ela resmungou. Passou para outra camisa. Era de manga comprida azul escura. Deu um pequeno sorriso. – Ele vai ficar ótimo com essa. – ela falou tirando do cabide. Apoiou a peça no braço e voltou a procurar. Foi para as calças. Optou por uma calça jeans preta, e escolheu um cinto de couro também preto.

Passou para a sessão de jaquetas e casacos. Escolheu um casaco de gorro cinza claro, e uma jaqueta jeans escura.

— Ele vai ficar ótimo assim. – ela deu um pequeno sorriso. Antes de ir para o caixa, ela escolheu mais uma camisa. Era vermelha de manga curta. – Por que não? – ela sorriu. Depois de pagar, saiu da loja, e guardou tudo no carro.

Passou em mais uma loja antes de voltar para casa. Entrou em e deixou a bolsa no sofá. Arman foi recepciona-la. Ela afagou as orelhas do grande Husky malhado.

Onde ele está, heim?— ela perguntou. – Clint? Voltei. – ela chamou.

— Oi. –Clint desceu as escadas.

— Que estava fazendo lá em cima? – ela perguntou.

— Procurando meu uniforme. – ele respondeu.

— Hum. – eu vejo isso depois. – ela falou. – Toma. Vista. – ela entregou as sacolas das lojas pra ele.

— Natasha... – ele resmungou.

— Eu não quero nem ouvir. Só obedeça. –ela ordenou. Ele suspirou pegando as sacolas e subiu de volta para o quarto de hóspedes.

Natasha suspirou sentando no sofá. Olhou pra Arman. Ele deitou no chão se virando de barriga pra cima fazendo manha pra ela. Ela não conteve um sorriso e coçou a barriga quente e macia do grande Husky.

Olha só pra você. –ela comentou. – Chegou aqui com 10 centímetros de altura. Eu te dava mamadeira. — ela sussurrou. Seu celular tocou ela atendeu, e Arman saiu indo pra cozinha comer. – Romanoff. – ela atendeu.

— Oi, Natasha. – ela ouviu a voz de Coulson.

— Oi, Phil. O que foi? – ela perguntou ao notar a preocupação na voz dele.

— Serei direto.  –ele prometeu. – Ontem, enviei uma equipe de agentes pra revirar os escombros atrás de pistas, e dos corpos. Advinha o que eles encontraram? – ele desafiou.

— O quê? – ela perguntou controlando seu tom de voz.

— Nada. – ele respondeu. – Nenhum sinal dos corpos. Nem do Barton, nem das pessoas lá dentro.

— Está supondo que roubaram os corpos? – ela perguntou.

— Estou supondo, que eles não estavam lá quando o prédio explodiu. – Coulson retrucou.

— Quer dizer que ele pode estar vivo? – ela perguntou com um tom de voz esperançoso.

— Eu não sei. – ele respondeu. – Isso acabou com a gente. Eu sinceramente não sei o que pensar. Considero todas as hipóteses. Mas, vamos descobrir o que aconteceu. Isso eu prometo.

— Tudo bem. Me mantenha informada. – ela pediu.

— Vou manter. – ele concordou. – Como você está?

— Eu tô bem. – ela concordou. – Hey. Ela aceitou o jantar? – Natasha perguntou mudando para um tom curiosos e ansioso.

— Sim. – ele concordou. – Tinha razão sobre o restaurante. O lugar é mesmo incrível. Quando eu fui fazer as reservas fiquei surpreso.

— É. Eu adoro aquele lugar. – Natasha comentou com um pequeno sorriso. – Pra quando você fez as reservas?

— Sexta Feira. – ele respondeu. – Vai ser depois do recital dela. Queria fazer algo legal. Acha que ela vai gostar?

— Se ela não gostar, então eu não sei de mais nada. – Natasha jurou.

— Ok. Eu vou desligar agora. Qualquer coisa eu te ligo. Faça o mesmo. – ele pediu.

— Tá. Tchau. – ela se despediu.

— Tchau Natasha. – ele respondeu e desligou. Ela suspirou guardando o celular.

— O que eu vou fazer? – ela sussurrou. – Tô ferrada.

Ouviu passos vindos das escadas e se levantou olhando Clint. Deu um pequeno sorriso. Ele vestia a calça jeans preta, a camisa vermelha, e a jaqueta jeans. Estava um gato. Ela tinha que admitir.

— E aí? – ele perguntou.

— Nada mal. –ela comentou bem humorada. – Mas ainda falta uma coisa. – ela falou mexendo numa sacola de loja.

— Falta? – ele perguntou.

— Eu comprei uma coisa pra você. – ela falou, e tirou uma pequena caixa de formato retangular, e entregou para ele. – Me pareceu o seu estilo.

Clint abriu a caixa, e um sorriso se formou em seu rosto ao ver o conteúdo.

— Nossa. – ele falou. – É lindo. – ele não conseguia conter o sorriso.

— Deixa eu ver como fica em você. – ela pediu. E ele colocou. Era um lindo par de óculos de sol escuros modelo espião pretos.

— E aí? – ele perguntou olhando pra ela. – Como estou?

— Estonteante, meu caro Barton. -  ela respondeu cruzando os braços.

— Eu sei. – ele sorriu. – Sério mesmo, Nat. Adorei. Obrigado. – ele falou.

— É. Achei mesmo que você iria gostar. – Natasha sorriu. Ele lhe deu um doce e simpático sorriso. – Como está o ombro? –ela perguntou.

— Tá funcionando. – ele respondeu.

— Ótimo. – ela falou. -  Vamos sair um pouco. – ela falou.

— Sair? – ele repetiu.

— Sim. Sair. Coulson me disse pra sair, dar uma volta, ou sair com alguém. – ela falou. – E como eu não tenho outra opção além de você agora, achei melhor darmos uma volta. Sair pra comer, sei lá.

— Está me convidando pra sir, Romanoff? – Clint deu um sorriso.

— Não. – ela respondeu. – Convite envolvem perguntas e tons gentis. Eu lhe fiz uma convocação. Ou seja, você não tem escolha, se não a de vir comigo.  – ela falou com um leve sorriso.

— Certo. – ele riu. Então mudou para um tom formal. – Aceito sua convocação, minha senhora. – ele disse em tom educado com um cortês aceno de cabeça.

— Ótimo. Me espere no carro. Eu vou fazer uma coisa primeiro. Não demoro. – ela mandou.

— Ok. – ele concordou com um leve aceno e saiu de casa rumando para o carro.  Assim que ele saiu, ela foi até a cozinha. Arman estava deitado no tapete da entrada.

Ela passou por ele, e encheu suas vasilhas com água e ração. Voltou até ele, e se abaixou apoiada nos calcanhares.

Hey. — ela chamou e ele sentou. – Eu vou sair. Cuide da casa, e prometo trazer mais dos biscoitos que você gosta. Tá bom?— ela prometeu afagando as orelhas do grande cão peludo. Ele cheirou o rosto dela chiando baixo. Ela riu baixo ao sentir o focinho úmido e gelado fazer cócegas em seu rosto.  – Hey. Tá tudo bem. Eu vou voltar logo, tá? — ela prometeu. Ele a encarou. Ela não conseguia definir aquele olhar. – Eu prometo que volto logo pra você, amor. Não se preocupe. — ela falou afagando sua cabeça e se levantou rumando pra porta. – Tchau, Arman. — ela falou e saiu trancando a porta. Arman deitou no tapete pousando a cabeça entre as patas com um chiado baixo e triste.

Natasha entrou no carro sentando no banco do motorista, e colocou o cinto.

— O que estava fazendo? Se posso perguntar. – Clint a olhou.

— Nada. Só pedi pro Arman cuidar do perímetro. – ela deu de ombros colocando a chave no câmbio e ligando o carro.

— Ok. Se você diz.  – Clint deu de ombros. – E pra onde vamos? – ele perguntou enquanto ela arrancava com o carro.

— Almoçar. – ela respondeu.

— Que bom. Eu tô com fome. – ele comentou.

— Então somos dois. – ela concordou.  –E você tá sempre com fome. – ela debochou.

— Pois é, derrotar bandidos, mafiosos, e agentes inimigos me dá fome. –ele comentou. Nat deu ar de riso com o olhar fixo na rua. Ele olhou o banco traseiro do carro. – Você trocou o estofado dos bancos, né?

— É. Você gostou? – ela perguntou.

— Gostei. Apesar de achar que um preto combina mais com você do que couro marrom. – ele falou pensativo.

— Eu quis diversificar um pouco. Eu estava muito no preto, estava enjoando. – ela comentou. – Sabe, ficava muito no “preto, vermelho”, “vermelho, preto”. Isso cansa.

— Esse foi um dos motivos de comprar um carro azul, né? – ele a olhou. Ela concordou com a cabeça. – Eu gostei. Estava pensando de comprar um também. Eu vi um carro azul claro muito bonito.

— Tá mais do que na hora de se livrar daquela lata velha, né?  - ela comentou. – Comprar carros do século XX é tão... ultrapassado. – ela falou com um careta.

— Hey! É um Ford Corcel 1974! Um clássico. Tenha respeito. – ele brigou ofendido.

— Por favor, Clint. Eu respeitaria aquela peça de museu, se ao menos você cuidasse bem daquilo. Quantas vezes já roubaram aquele carro? – ela perguntou.

— Nenhuma.  –ele respondeu orgulhoso.

— Exato. Porque ninguém iria querer aquele troço que dá vergonha de olhar cada vez que você estaciona aquilo no QG. – ela rebateu. Ele a olhou ofendido.

— Isso doeu. – ele comentou. Ela suspirou reprimindo os lábios.

— Estou mesmo discutindo sobre carros com você? – ela o olhou rapidamente.

— E combinação de cores. – ele concordou. Ela franziu o cenho estranhando, e os dois começaram a rir.


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Notas finais do capítulo

Eles entendem dessas coisas.... fascinante.
Espero que tenham gostado amores. Não esqueçam de comentar. Preciso da opinião de vocês. bjus ♥♥♥
#tadinho-do-Arman



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