Contos de Mentora Russa - Morte do Gavião Arqueiro escrita por Helem Hoster


Capítulo 18
Preparativos


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, sentiram minha falta? Voltei e pretendo ficar. Eu vou recomeçar com calma até me acostumar. Estive bem ocupada com as coisas do colégio. Mas, vou fazer um esforço pra postar pelo menos uma vez por semana. Aproveitem o cap.
Enjoy❤❤



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Clint estava sentado na cama do quarto de hóspedes organizando os últimos detalhes do plano deles pra se entregar para a SHIELD. 

Por incrível que pareça, ele não sentia o que seria mais natural e compreensível naquele momento: medo. Não estava nem um pouco preocupado com o que aconteceria com ele. Ele sabia muito bem a que estaria sujeito quando fosse pego. 

Sua preocupação naquela hora, era sobre o que aconteceria com Natasha. Sabia muito bem que só por ela ter acobertado ele, seria severamente punida. Ele faria de tudo pra aliviar as consequências para ela. Mas sabia que não poderia fazer muito."

***

— Isso não é justo!- Soph interrompeu se sentando.

— O que?- Lena perguntou.

— Tudo o que ela fez foi ajudar ele. E por causa dele ela vai se encrencar? Isso não é justo.- a menina falou indignada.

— De fato, não. Mas tente ver pelo lado da agência, Soph. Eles mentiram pra maior organização de segurança do mundo. Isso implica em traição, e a punição por traição é muito severa.- Lena tentou explicar.

— Cansei dessa história.-  Soph se jogou no travesseiro bufando.

— Por quê?- a tia perguntou.

— Tá muito chato. Só drama, traição, desgraça, amor não correspondido! Tá chato! 

— Mas foi você quem pediu por uma história com romance e drama.- Lena argumentou.

— Eu pedi um pouquinho de drama, não uma história mergulhada na depressão.- a sobrinha franziu o cenho indignada. Lena deu um pequeno sorriso.

— Eu sabia que você não aguentaria uma história dramática, por isso exagerei na intensidade dos fatos de propósito.- a tia falou divertida.

— O quê? No que você exagerou?- a menina voltou a sentar.

— Você conhece sua madrinha e seu padrinho. Descubra por si mesma.- Lena rebateu. - Agora vai me deixar terminar ou vamos passar a noite toda aqui?

— Tá bem. Mas só se agora tiver mais ação.

— Não se preocupe com isso. Não vai demorar.- Lena prometeu fazendo a menina sorrir.

***

" Clint notou que Nat estava demorando. Se levantou e resolveu procura-la. 

Caminhou até o final do corredor e entrou no quarto dela. Mas estava vazio. Desceu as escadas, mas a sala e a cozinha estavam vazias. 

— Nat?- ele chamou.- Natasha?- ele chamou mais alto.

— Estou aqui! No porão!- ela respondeu. Ele seguiu pra área de serviço e encontrou a porta do porão aberta. Desceu as escadas e a encontrou sentada no chão olhando umas caixas. - Não sabia que você tinha porão.- ele comentou. Ela permaneceu em silêncio.- O que está fazendo?

— Bom, como vamos pra cadeia até o chefe decidir o que fazer com a gente, eu resolvi colocar minhas coisas em ordem, pra que aqueles almofadinhas dos analistas, não venham mexer e bagunçar minhas coisas. - ela respondeu.

— Uma pessoa centrada e organizada como você, não imaginei que teria tanta coisa.- ele comentou. - De onde isso tudo?- ele se aproximou de uma prateleira cheia de coisas. 

— Da vida.- ela respondeu.- Metade dessas coisas são da missões. A outra metade são coisas das quais não consegui me livrar.- ela contou.

— Puxa.- ele resmungou. Então tirou uma almofada de assento de sofá de uma caixa qualquer. - De onde é isso?- ele perguntou mostrando o objeto estraçalhado.

— Ah! Isso é de quando eu comprei um sofá novo e Armam o rejeitou. Especificamente essa almofada.- ela contou.- Então tive que comprar outra almofada pro sofá. 

— Ué? Mas se o sofá estava na garantia, a empresa deveria trocar pra você sem despesas.- ele questionou.

— Até deveria mas meu seguro não cobria estrago por cachorro louco.- ela deu de ombros o fazendo rir. - Mas pelo menos eles me deram desconto na compra de outra almofada.- ela comentou com um pequeno sorriso.

Clint colocou a almofada no lugar onde encontrou, e acabou encontrando outra coisa.

— Hey. Eu lembro disso. Foi do jogo dos Yankees na decisão. - Clint comentou com uma bola de basibol autografada na mão.- Quando você impediu que aquela bola soltase um pulso eletromagnético em Nova Jersey. 

— Pois é. Aquele terrorista era maluco. Usar uma bola de basibol como bomba eletromagnética. Engraçado é dar curto circuito em algo que foi criado pra dar curtos.- ela comentou o fazendo rir.

— É. Passamos por poucas e boas, né?- ele comentou.

— É. Eu não mudaria nada. Nem mesmo os tiros que tomei ou que precisei dar.- ela comentou colocando as coisas na última caixa.- Bom, eu terminei. Talvez seja melhor irmos dormir. Teremos um dia cheio amanhã e é melhor aproveitar uma cama macia enquanto se tem.

— É. Tem razão.-ele concordou. - Melhor irmos pra cama.

 


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Notas finais do capítulo

Então, como a Lena prometeu mais ação, esperem por mais ação. Espero que tenham gostado. Nos vemos nos comentários. Bjus



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