Contos de Mentora Russa - Morte do Gavião Arqueiro escrita por Helem Hoster


Capítulo 16
Vamos ser amigas.


Notas iniciais do capítulo

Oi galera. Desculpa a demora. Foi complicado com essas ocupações, não tive muito tempo pra escrever. Mas, espero que gostem. Mental, valeu pela dica. Foi brilhante. bjus enjoy



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— Agente Romanoff. – Warley a recepcionou assim que Natasha entrou no andar.

— Agente Warley. Coulson disse que encontraram o infiltrado. – ela comentou.

— Sim. Ele me pediu para avisá-la que ele está no interrogatório. – ele avisou.

— Ele teve que tomar medidas extremas? – ela perguntou.

— Ainda não. Mas ele está preocupado.- ele comentou.

— Preocupação sem medidas extremas?  - Natasha o encarou. – Ou o cara é bom, ou é uma mulher. – Natasha pensou alto. – Eu vou vê-lo, obrigado, agente Warley.

— De nada agente Romanova. – ele respondeu. Natasha se afastou indo até o corredor de interrogatórios. Encontrou Coulson na frente de uma sala, observando através do vidro.

— Então, Phil. – Natasha se colocou ao lado dele. – Quais as novas? Qual é a dela?

— Como sabe que é “ela”? – ele perguntou.

— Porque o grande agente Coulson está “preocupado”. – ela respondeu.

— Pois é. O problema, é que ela parece odiar você de corpo alma e espírito. – ele respondeu.

— Que novidade. Ela não seria a primeira. – Natasha riu.

— É só que essa é bem diferente. – ele comentou indo em direção à porta.

— É claro que sim. Ela é da KGB. – Natasha riu.

— Não é o estilo homicida da KGB nela, o que me preocupa. – ele retrucou parando e a olhando. Natasha franziu o cenho.

— Então o que é?

— É o SEU estilo homicida que ela tem. – ele respondeu. Natasha não entendeu. – Quando perguntei quem ela era, ela simplesmente respondeu “Sou uma Viúva Negra melhor que a de vocês.”

— Droga. – Natasha sussurrou pensativa.

— Suponho que sejam amiguinhas. – ele comentou. Natasha o encarou.

— Teríamos sorte se existisse qualquer sinal fraco de amizade vindo dela. – Natasha comentou.

— Agora, eu não estou mais preocupado. – Coulson comentou.

— Não?

— Estou com medo. – ele respondeu. – Se ela preocupa você, então estamos ferrados.

— Então tivemos sorte de termos pego ela primeiro, né? – Natasha retrucou. - Vamos entrar e falar com ela, o que acha?

— Claro, porque não mandamos o Warley prazer uns muffins da lanchonete, heim? – ele ironizou.

— Ótimo. Gotas de chocolate pra mim, e morango pra ela. Ela adora morango. – Natasha concordou abrindo a porta e entrando. – Yelena Belova. A Viúva Negra favorita dos velhos barbados e barrigudos cozidos de vodka, que lideram a KGB. – Natasha se dirigiu a mulher sentada algemada à uma mesa. – Faz muito tempo, querida.

— Pois é. Já vi que te domaram. – a mulher que era muito parecida com Natasha exceto por seus cabelos que eram loiros, falou.

— Acho difícil. – Natasha sorriu sentando-se de frente pra ela.

— Ah. Eu duvido. Você está tão mansinha. Sorrindo desse jeito. Falando comigo dessa forma tão gentil, como se eu fosse uma velha amiga. Você ignora o fato deu querer te matar. – ela comentou. – Aposto que já arrumou até um namoradinho. Já que agora, não passa de uma tarântula sem veneno.

Natasha deu um sorriso de canto.

— Você continua tão arisca e invejosa quanto antes. Tentando ser eu. Adotando meu codinome, tentando se igualar a mim, minhas habilidades, meu emprego... mas eu tenho uma coisa que você nunca vai ter. – Natasha sorriu abertamente, apesar de seu olhar ser desafiador. Yelena deu um quase imperceptível sorriso de canto.

— Fique sabendo, que já estamos tomando providências quanto a isso. Nossos melhores cientistas estão cuidando do soro, e já estamos selecionando candidatos novos. Encontramos uma candidata promissora na Califórnia. – Yelena comentou.

— É mesmo? – Natasha perguntou fingindo interesse. – Eu não ligo.

— Mas vai ligar. – Yelena retrucou. – Vai ligar quando eu te disser, que a agente Darlles está se divertindo muito com a preparação do soro.

Natasha deu um longo suspiro.

— Você não vale nada. – ela comentou baixo. – Muito bem, como conseguiu ficar tanto tempo infiltrada aqui, e quantas informações passou pros seus comparsas? Hum?

— Acha mesmo que eu vou ficar te entregando tudo de bandeja? Acha que vai ser fácil assim? – Yelena perguntou. Natasha riu.

— Eu não quero que seja fácil. – Natasha falou se levantando. Tirou a jaqueta e arregaçou as mangas da blusa. – Sabe, meus últimos dias não tem sido fáceis. E eu estou ligeiramente irritada. Então, espero que seja tão teimosa quanto aparenta, porque eu quero me divertir um pouco antes de trabalhar sério. – Natasha falou dando a volta na mesa e puxou a cadeira de Yelena a afastando da mesa. – Muito bem. Como sugere que comecemos?

— Eu prefiro começar com uma faca no seu pescoço. – Yelena cuspiu as palavras com raiva.

— Que seja. – Natasha sorriu e deu um forte soco bem no meio da cara da loira. – O que acha disso? Considere como boas vindas, como um “vamos ser amigas”.

— É o melhor que sabe fazer Romanoff. – Yelena riu com o sangue lhe escorrendo do nariz.

— Você não viu nada. – Natasha sorriu tirando uma faca da cintura. – Vamos começar a diversão.

Duas horas depois...

— E então? – Coulson perguntou esperançoso ao ver Natasha sair da sala. – O que conseguiu?

— Não muito, mas consegui algumas coisas. – ela respondeu. – Tem um lenço aí? – ela perguntou. Não era de se surpreender. Ela estava com os punhos, a blusa e uma pequena parte do rosto manchados de sangue. Pelo menos, dessa vez o sangue não era dela.

— Claro. Tome. – ele tirou um lenço do bolso e entregou a ela. – Apesar de achar que você vai precisar de muito mais que um lenço.

— Não. É perfeito. – ela respondeu pegando seu punhal e limpando o sangue da lâmina. Coulson parou a encarando. – Ao que parece, ela está sozinha aqui. – Natasha informou.

— Tem certeza? – ele perguntou.

— Eu nunca tenho certeza de boas notícias quanto a um inimigo, mas eu fui bem insistente e a KGB é cruel o bastante pra largar um agente sozinho em um lugar extremamente perigoso. – ela deu de ombros guardando o punhal.

— O que mais conseguiu? – ele perguntou cruzando os braços.

— Ao que parece, ela não mandou muitas informações eu nos ponha em risco. Mas tem uma coisa que me preocupa. – ela comentou.

— O quê? – ele perguntou.

— Ela disse que estão trabalhando pra reproduzir o soro. – ela comentou.

— Que soro? – ele perguntou desconfiado.

— O mesmo que manteve o “Elemento” vivo no gelo. – ela respondeu. Coulson manteve a expressão fria, mas paralisou como se alguém tivesse apertado o botão de “pause”.

— Como... – a voz dele sumiu.

— Fizeram o mesmo comigo. – ela deu de ombros. – E estão escolhendo novos recrutas. Civis, ao que tudo indica.

— Quem? – ele perguntou preocupado.

— Acha que ela me deu uma lista de nomes e endereços? – Natasha reclamou.

— Ela deve ter falado alguém. Alguma pista. – ele deu de ombros.

— É. Ela falou algo sobre uma garota da Califórnia que parece promissora. – Natasha deu de ombros sem se importar.

— Isso é mal. – Coulson falou preocupado.

— Por quê? É só uma civil. – Natasha retrucou sem se importar.

— Temos uma civil na Califórnia que é consideravelmente importante. – ele respondeu.

— Ah. Me poupe. Garotas é o que mais tem na Califórnia. Se perderem essa arranjam outra. – Natasha deu de ombros. – O foco não é ela!

— Foi só isso o que conseguiu? – ele perguntou.

— Foi. Mas foi muito considerando que na KGB recebemos treinamento pra resistir a cessões de tortura. – Natasha cruzou os braços.

— Tá que seja. – Coulson falou sem dar a mínima. – Isso não muda nada quanto a sua folga. Você continua de licença. Vai pra casa se limpar, e não desgruda do telefone, porque se eu te ligar, é melhor atender.

— Claro. Não tenho nada melhor pra fazer mesmo. – ela concordou dando de ombros.

— Ótimo. Eu vou passar as informações pro diretor. Ele vai gostar de saber. – ele ordenou. – Vai pra casa.

— Tá. Tchau. – ela respondeu simplesmente se afastando.


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Notas finais do capítulo

Olha, eu sabia que a Natasha aguenta bem uma cessão de tortura, mas não sabia que ela também era boa em realizar. Enfim, espero que tenham gostado. Não esqueçam de comentar. bjus.♥♥♥



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