Mais uma loba. escrita por Katiana


Capítulo 10
Voltando para casa.




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Eu fui acolhida pelos primos Denalis, primos distantes dos Cullens. Outro clã, mais esses moram em Forks, perto de La Push, eles se mudaram para o Canadá um pouco mais próximo dos Cullen, por precaução dos Volturi, o clã dos vampiros.  Irina, Kate, Tanya, Eleazer e Carmen Denali, me acolheram de braços abertos. Kate ficou meia intrigada comigo por eu ser loba, e estar em sua casa mais depois de conversar com ela e lhe dizer o que houve comigo para ter me transformado em um mostro, viramos super amigas. Ela case me matou com sua eletrificação, mais tirando isso o resto esta ótimo ou estava até saber que Edward Cullen e Jacob viram me buscar.

Irina avisou a Edward que uma loba Quileutes, que agora sou isso, estava em sua casa sendo cuidada por eles.

— Então é isso, não verei mais vocês? Perguntei olhando para Kate tristonha.

— Se você vier nos visitar, não. Disse Kate sorridente.

— Tudo bem. Sorri.

Eu a abracei, mais ela não pode relar suas mãos em mim. Me despedi dos outros e entre no carro de Edward Cullen junto com Jacob.

— Seu pai está preocupado com você. Disse Jacob me olhando pelo retrovisor a cima. - Mais não só ele, sua mãe, sua irmã, Christian, Leah e o resto dos lobos,  na verdade Leah queria vir junto, ela acha que sendo a primeira loba tem o dever de te ajudar. Sorriu ele debochado. - O que acha? Perguntou ele.

Eu sei que ele esta tentando puxar assunto e tudo mais..... não estou afim.

Suspirei profundamente. A viajem foi quieta com tentativas vagas de Jacob me fazer falar, mais tudo o que queria era nunca sair da casa dos Denali.

— Você pode voltar, como eles disseram. Disse Edward. Como ele sabe que estava pensando nisso? - Sei ler mentes. Disse ele.

— Ler mentes? Minhas primeiras palavras foram de duvidas.

— Sim. Sorriu. Pude ver pelo retrovisor a cima.

Edward me disse que os vampiros tem poderes, alguns. Me disse sobre Bella, sua esposa, Ness sua filha que confusamente me assustei quando soube que ela nasceu de Bella quando era humana, de Jasper, Emmett, Esme, Carlisle e Rosalie. Disse os poderes de todos o os que não tem. Gostei mais do da Alice, quem sabe não pedirei a ela para ver o meu futuro e me dizer se algo mais de ruim pode vir por ai.

Entramos em La Push e minha dor voltou. Minhas lembranças de dor voltou junto ao desespero de sair dali.

Agradeci a Edward por me levar até a porta de casa. Ele não entrou.

Entrei em casa junto a Jacob e todos estavam a minha espera. Minha mãe chorava no sofá ao lado do meu irmão e acalmando com um cheiro deferente, um cheiro que eu possuía agora.

— Nanda? Ela me olhou toda feliz.

Saiu correndo e veio me abraçar.

— Oi mãe. Eu a abracei forte. Mais tive que parar, estava machucando-a com a minha força.

ótimo, agora não poderei mais abraçar minha mãe como um urso.

— Onde estava? com quem estava? o que estava fazendo? e pensando?

— Só o que precisa saber mãe, é que felizmente eu estou bem e que fui amparada por pessoas ou criaturas maravilhosas, por mais que a natureza não seja. Sorri.

Ela me abraçou forte.

Sam veio até mim.

— Achávamos que não voltaria para casa viva.

Olhei para ele fria.

— Era o que eu mais queria.

Minha mãe se entristeceu com o que eu disse. 

Nesse momento a porta se abriu. Meu pai estava com uma sacola de compras em mãos, com sua face triste e de roupa de trabalho. Acompanhado a ele, estava Jessie e Christian.

— Nanda? Me olhou paralisado.

— Oi pai. Sorri em vê-lo. Minha maior felicidade até agora.

— Nanda.... Disse ele dando a sacola para Jessie e vindo me abraçar. - Minha pequena, onde estava? Me abraçou.

— Em uma casa de amigos. Sorri ao lembrar dos Denali. - Como você está?

— Bom, acho que melhor que você. Ele se afastou de mim. Olhou para Jessie encostada em Christian na porta. Os dois não tinham coragem de me olhar. Vê-los próximos assim, me doía e muito. - Eu soube de tudo. Sorriu forçado.

— Pois é, acho que a minha vida não me favoreceu muito bem. Brinquei.

Ele me olhou amoroso.

Me abraçou novamente e me deu um beijo na testa.

Jessie se aproximou de mim. Eu me esquivei para trás ao vê-la querer me abraçar.

— Não. Disse rancorosa.

— É só um abraço, estava preocupada com você.

Olhei para ela com raiva.

— Talvez seja por remorso. Disse irônica.

— Não diga isso, sabe que eu a amo, e sabe que me preocupo com você e sempre me preocupei.

Olhei para ela fria. Para Christian também.

— Se me amasse, ou se preocupasse comigo, não faria o que fez. Disse fria. - E antes que eu me esqueça. Olhei para o meu pai e minha irmã. - Jessie não é mais minha irmã.

— O que? Perguntou Jessie chorando.

Christian a olhou com dor ao vê-la chorar.

— Minha irmã morreu junto ao meu namo..... ex namorado, eu os amei muito mais isso foi passado. Disse sem sentimentos algum para me sentir triste.

— Nanda.... Ela tentou se aproximar de mim.

— Eu disse não. Me esquivei.

Olhei para Christian. Ele me olhava com culpa, me olhava com raiva de si mesmo. 

— Você vira sempre aqui ficar com ela? Perguntei com dor.

Ele me olhou confuso, mais entendeu o que eu quis dizer.

— Sim. Disse ele abaixando a cabeça.

— Ok. Disse. - Então terei que arrumar minhas coisas e ir embora, talvez morar em Forks. Disse me virando.

Meu pai se pois em minha frente.

— Não vai, não. Disse ele.

— Olha pai, eles vão ficar aqui nessa casa se atracando, namorando e eu terei que assistir isso e ficar calada sem dizer nada, só engolindo minha tristeza, raiva, dor, odios de vê-los juntos. Respirei fundo. Olhei para todos ali presente até Leah. Ela estava serena. - Por favor me  deixe ir embora pai. Disse.

Ao ver o pedido em meus olhos se afastou e fui até minha mãe. Que chorava mais ainda.

Entrei em meu quarto e fechei a porta. Me despedi de tudo. Peguei minha grande mala de viagem e coloquei minhas roupas, sapatos, tudo o que podia levar no momento. Por ultimo foi as fotos, cortei todas as que havia Jessie e Christian. Coloquei minha mala ao chão, ela estava muito pesada e eu mal consegui coloca-la onde está, peguei minha mochila de escola e a coloquei nas costas. A escola vai ser mais um terror para ver Christian. Mais essa. Sai do meu quarto e fui para sala.

Me virei para a minha mãe e fui até ela.

— Eu ligarei para a senhora e virei sempre que Jessie e Christian não estiverem aqui. Disse.

— Por favor não vai embora de casa, para onde iria?

Leah se aproximou.

— Ela irá para a minha casa, dividirei meu quarto com ela. Sorriu Leah pegando minha grande mala. Ela é forte.

Sorri em retribuirão.

— Bom pelo menos vai ficar com amigos próximos. Disse minha mãe sorrindo e me abraçando.

— Pois é. Eu a abracei.

Fui até meu pai, que estava encostado na porta sereno.

— Eu vou indo. Disse apontando para a porta da sala. - Não vai se despedir de mim? Perguntei.

Ele me olhou.

— Fazer o que, se eu te obrigar a ficar terei que conviver com os seus choros em vê-los. Disse olhando para Jessie e Christian. - Terei que aceitar.

Sorrimos um para o outro.

Me despedi do meu pai e da casa. Do meu irmão não, por que irei vê-lo todos os dias na escola, pelo menos ele estará comigo.

Fui para a casa de Leah acompanhada pelos lobos, menos Christian que ficou com Jessie para ampara-la. Ela começo a chorar ao me ver saindo sem poder despedir de mim.

— Poderemos assistir filme juntas. Disse Leah sorrindo para mim.

— Pode ser.

— talvez com um pouco de pipoca, e torcer para que Seth não entre no quarto para tentar rouba-las de nós. Olhou para trás, para olhar Seth, mostrando sua língua.

Eu tive uma ótima ideia.

— Claro, ou podemos falar sobre nossa vida de agora,o que somos o que queremos e o que queríamos e por ultimo falar sobre nossos ex- namorados. Olhei para Sam, que baixou a cabeça logo que olhou para Leah que estava parando de andar.

Ela me olhou seria, queria estar pensativa mais escutaríamos os seus pensamentos. Ficou serena.

Sorriu para mim e voltou a andar.

— Xingarmos eles, e seus imprintings? Sorriu.

Olhei para ela surpresa com a ultima ideia.

— Não pensei nisso mais.... tá ai, uma ótima ideia.

Entramos em sua casa e os lobos foram embora para a casa de Emmily.

A mãe de Leah me acolheu de braços abertos e toda feliz. A cama de Leah era grande, então poderíamos dividi-la, assim como seu guarda roupas, cômodas e o banheiro único da casa. O quarto de Seth era o ultimo da casa, e o da mãe de Leah era o primeiro. Me aconcheguei muito bem naquele quarto e em senti bem na casa de Leah, mais um pouco tímida.

— Eu não posso ficar aqui sem ajudar em nada. Disse a Leah.

— Não se preocupe. Sorriu ela.

— Teremos um trabalho na cafeteria de Forks. Disse ela afirmando.

— Teremos?

— Sim, na verdade eu já trabalho lá, e arrumarei uma vaga para você.

Eu sorri agradecida.

— Obrigada.

A noite de floresceu. Seth havia chegado e se esparramado no sofá cansada, Leah e ele brigaram pelo sofá, que queria que ele saísse para mim me sentar. Eu não quis, fui direto tomar banho e me deitar ao lado esquerdo da cama, ao lado onde podia ver a janela.

Lembrava de tudo o que me aconteceu e temia com tudo o que podia acontecer. Duas pessoas que amava fizeram coisas horríveis comigo, com o meu coração, com os meus sentimentos, eu estou vazia por dentro por causa deles, acho que nunca poderei amar de verdade novamente. E assim tão jovem e inocente. Inocente no sentido de... Christian não relou um dedo em mim, e eu continua intaquita. Ainda bem que não houve nada entre nós.

Ainda bem.

Mais quem sabe um dia eu poderei amar novamente, mais até lá sentirei mais algumas pitadinhas de dores em ver Christian e Jessie juntos. Ou talvez eu nunca conseguirei parar de ama-lo como eu amo, e sofrer para toda a vida.

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Mais um terminado. Espero que tenham uma ótima leitura, espero que tenham gostado e não se esqueçam de comentar e dar dicas. brigada e Beijos.



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