Meu nome é Amanda Daley, estou dentro do carro dos meus pais voltando para a nossa antiga cidade. Eu era muito pequena quando fomos morar em Neah Bay, lá também tem uma reserva chamada Makah, um ótimo lugar.

Terei que me acostumar com tudo e todos aqui.

— Mãe, falta muito para chegarmos? Curvei meu corpo para frente, ao meio dos dois bancos a minha frente.

— Não, querida. Disse ela.

Minha irmã Jessie, que tanto amo, estava entretida com o seu celular e com os fones de ouvido. O pior não era isso, ela sempre fazia grandes bolas com o seu chiclete. Isso me irrita.

Minha irmão é mais velha que eu. Tenho 19 anos, com mentalidade de 25 anos de idade. Ela já terminou os estudos, trabalhava em uma cafeteria na nossa antiga cidade. Quando ela pode me ajuda com os estudos.

Já que estamos falando de família, tenho que falar dos meus pais.

Minha mãe se chama Layla Daley sua idade é de 37 anos, seus cabelos pretos olhos castanhos claro um sorriso sempre alegra. Meu pai se chama Jon Daley sua idade é de 39 anos dois anos mais velho que minha mãe, ele é muito musculoso até de mais. cabelos curtos escuros, olhos castanhos escuros e uma pele avermelhada. Ele é muito lindo. E por ultimo meu irmão, Johnny.

Johnny Daley, 18 anos de idade, cabelos escuros igual a do meu pai, e olhos castanhos claros igual o da minha mãe e o meu, ele também tem uma pele avermelhada. Ele está vindo com o seu próprio carro, que tanto ama, um Opala preto.

Fico me perguntando por que eu, minha mãe e minha irmã temos pele branca igual neve? E os dois não?

Paramos em frente a uma casa azul, de janelas e portas brancas com uma pequena escada com guarda corpos de ferro nas laterais.

— Chegamos. Disse minha mãe saindo do carro. Ela colocou seu banco para frente, para eu e minha irmã sairmos.

— Lindo aqui. Disse.

— Prefiro nossa antiga casa. Disse minha irmão olhando rapidamente para a casa. Voltou a olhar aquele celular.

— Você nem se quer entrou lá dentro. Disse me pai colocando a mão na frente da tela do celular de Jessie. - Acho melhor guardar filha. Disse ele sorrindo e beijando o topo de sua testa.

— Ok. Disse ela revirando os olhos.

Minha irmã é do tipo, " Não ligo para nada".

Entramos dentro de casa. O quarto dos meus pais obviamente seria o primeiro, minha irmã pegou o segundo, tive que pegar o terceiro, já que as coisas do meu irmão da estavam no ultimo e melhor quarto.

Entrei em meu quarto e comecei a organizar tudo. Minhas roupas, meus livros na minha prateleira nova na parede, minhas luzes pequenas em volta da cabeceira da cama de ferro, meu tapete branco de urso, meu poster do Guns, meus quadros de fotos, minhas e da minha família inteira reunida na praia de Makah. Por ultimo o banheiro, na verdade era um só para cinco pessoas, mais coloquei minha escova dentro do espelho junto com meu creme dental. Voltei ao meu quarto estendi em cima da cama meu edredom roxo claro e meus travesseiros com fronhas combinando.

— Ufa. Disse exausta.

— Já terminou? Perguntou meu pai a porta.

— Sim pai. Me virei e sorri.

— Rápida você em? Brincou.

— Como um foguete. Disse.

Lembrei da minha infância de quando eu corria mais rápido que ele, na verdade ele que deixava, mais sempre falava que eu corria rápido. Como? Só tinha 10 anos de idade. Sempre brincávamos de pega pega, só nos dois, minha irmã sempre ficava pelos cantos escutando musica no seu antigo rádio rosa, que tanto cobicei quando era criança.

— Como um foguete. Disse ele sorrindo antes de ir embora.

Depois que terminei de arrumar absolutamente tudo, foi a vez de falar com a minha mãe sobre a minha nova escola.

— Mãe? Eu a chamei entrando na cozinha.

— Sim?

— Você já foi me matricular na escola daqui? Perguntei me sentando na cadeira.

— Esqueci de te falar. Disse ela saindo da cozinha. Minutos depois se aproximou de mim com vários livros. - Você começa na próxima segunda.

Sorri falsamente.

— Que bom, é daqui três dias. Disse ela.

— Eu sei que você gostava da outra escola, mais essa também é legal, seu pai estudou nela.

— Tudo bem. Disse. Levantei da cadeira com os meus livros em mãos. Caminhei para o meu quarto.

Coloquei meus novos livros em cima da cômoda ao lado da minha cama, sem dar importância.

Me deitei na cama e adormeci.

Horas depois quando acordei já era noite. Caminhei para a sala, minha irmã assistia televisão ao lado do meu irmão.

— Que hora você chegou? Perguntei cruzando os braços.

— Não faz minutos. Disse ele curvando a cabeça para trás, para me olhar. - Já arrumou seu quarto dorminhoca?

— Sim, e não sou dorminhoca.

— Entrei no seu quarto e estava até roncando.

Peguei uma mofada que estava ao seu lado no sofá e joguei nele.

— Sabe que eu não ronco. Disse brava.

Minha irmã se virou para nos com os olhos raivosos.

— Querem calar a boca, estou tentando assistir algo. Disse ela.

Minha mãe passou sobre nos.

— Olha boca. Disse ela para Jessie.

Jessie revirou os olhos e voltou a olhar a televisão.

me sentei ao lado do Jhonny e fiquei assistindo televisão ao seu lado.

Johnny e Jessei não conversam muito, mais ele sempre irrita ela a chamando de velha chata e ranzinza. Ela corri para soca-lo.

Minha mãe fez a janta com a ajuda do meu pai.

Enquanto jantava fiquei observando-os.Meu pai e minha mãe se dão mais que bem. Um não fica sem o outro em nenhum minuto. O que  os dois sentem um pelo outro é mais que amor, é mais que paixão, é algo muito além. Meu pai sempre a protege de tudo, até quando ela acidentalmente cortou a mão com a faca de carne. Meu pai a obrigou e ir ao hospital. Ele ficou desesperado. O amor dos dois é muito mais, é algo que não sei explicar.

Terminei de jantar, quieta mente sai da mesa lavei meu prato, talheres e meu copo de suco e fui ao meu quarto. Esperei alguns minutos deitada na cama para tomar banho.

Minutos depois já estava em minha cama de pijama branco com bolinhas azuis. Aconcheguei minha cabeça ao travesseiro de fronha branca.

Tudo aqui é muito novo e estranho, sei que nasci aqui mais.... mais não estou conseguindo me acostumar com esse lugar. Talvez seja questão de tempo para me acostumar, e tomara que seja. Minha mãe ficaria triste se eu não me acostumasse.

Fiquei observando o novo lugar onde íamos morar.