Amor Improvável escrita por Lady Light Of Darkness


Capítulo 20
Capítulo 19 - A Lua-de-Mel: Parte 04


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal. Desculpe a demora a postar, pois estava tendo alguns problemas pessoais e não pude postar. Mas aqui está um capítulo novo e boa leitura!



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Os dois saíram do hotel e entraram no carro o motorista dirigiu por alguns minutos e logo estacionou na frente de uma bela praça. Mac desceu e ajudou Stella sair, sorriu quando a viu deslumbrada com o lugar seus olhos revelavam tanto sobre ela, o brilho que eles transmitiam com certas simplicidades era incrível de se ver. 

— É lindo. – Sorriu olhando em volta com olhos brilhantes curiosos iguais de uma criança conhecendo o mundo. 

— Realmente muito bonito. – A olhou hipnotizado para o rosto dela que estava radiante. 

Mac retirou o paletó e segurou sua mão onde saíram caminhando pelo lugar. Stella estava adorando aquele tempo, Mac não era muito romântico e nem atencioso, porem naquele momento estava sendo um verdadeiro cavalheiro com ela. 

— Quer comer algo?- Olhou várias barracas exalando aromas incríveis.  

— Não, eu comi muito naquele restaurante. Estou cheia. 

— Mas você come igual a um passarinho. Só vi você comer folhas e folhas. – Sorriu a olhando. 

— Ah qual é, eu tenho que manter a forma. Não é fácil sabia? 

— Ah para mim você está ótima. Não acho que precisa melhorar nada. 

— Obrigada. –Disse corando. 

Mac adorava a ver daquela cor, com toda certeza aquela devia ser sua cor natural, pois era lindo, não sabia explicar, mas ela estava fazendo aflorar sentimento em seu coração. Não sabia se gostava daquilo, não sabia se a deixava entrar no seu frio e gélido coração amargurado. 

A única coisa que ele sabia naquele exato momento, era que iria aproveitar aquela trégua entre os dois. 

Ele olhou em volta e viu alguns casais abraçados namorando, outros passeando com filhos. Ele sentiu um ar quente o invadindo, será que poderia ser ele um dia, será que Mac poderia cuidar de um filho, ter o sentimento novo de ser chamado de papai?  

Não isso não seria para ele, Mac não foi feito para isso, não merecia ser amado. 

— Tudo bem? 

— Hum...  

— Você está bem? Estava falando algo e do nada parou? 

— Sim, estou sim. Eu só estava pensando na vida, em tudo que aconteceu em minha vida, nos últimos dez anos. 

— Pensando em sua falecida esposa?  

Stella decidiu jogar um pouco, queria conhecer ele nem que fosse um pouquinho, saber do homem que ficaria casada por dois anos. 

— Também, eu sempre penso nela na verdade. Alguns dias mais outros menos, mas ela não sai daqui. – Apontou para a cabeça. 

A puxou para sentar em um dos bancos do lugar. 

— Você sente falta dela não eh? – Uma angustia avassaladora invadiu seu coração fazendo forma um nó na garganta. 

 _ Todo dia. A forma ao qual ela me deixou foi muito trágica, foi muito ruim e desumana. Claire não merecia aquilo, não mesmo. 

— Quer falar um pouco sobre isso? Embora seja doloroso e bom se abrir às vezes. Conversa com alguém sobre o que se passa aqui dentro. – Apontou para o peito.  

Mac olhou surpreso, desde a morte de Claire ninguém nunca se preocupou em perguntar como ele estava ou como se sentia sem ela.  

— Ela era uma mulher incrível, doce, meiga, gentil, atenciosa, muito bonita. Os homens ficavam aos seus pês com tanta beleza. Eu nunca soube por que ela decidiu ficar comigo. Quando eu a pedi em casamento estava apreensivo, achei que ela ia dizer um não. Mas quando ela me disse sim, foi como uma explosão no peito. Embora fossemos novos eu sempre queria da o melhor para ela, da à vida que ela merecia tudo do bom e do melhor. Eu comecei a trabalhar com meu pai, sai da marinha e decidir me dedicar a nos dois, nosso casamento, ela saiu do trabalho e ficava em casa. Eu sempre fui um homem muito possessivo tinha ciúmes dela, brigávamos muito por isso. Ela queria sair e eu um bobo idiota, não gostava. – Sorriu com amargura. – Tinha medo de perdê-la, para outro melhor que eu. – Fitou o nada enquanto lembranças surgiam em sua mente.  

Stella lhe deu um sorriso fraco e o incentivou a continuar. 

— No dia em que ela se foi, havíamos brigado. Eu estava estressado com meu pai, muita pressão no trabalho, acabamos discutindo por uma bobagem, eu sai irritado e ela ficou com raiva. Depois disso não a vi mais. Não pude pedir perdão, não ouve um corpo para eu velar, não teve um corpo para eu chorar no túmulo. E isso é o que mais me dói, ela se foi com uma grande mágoa de mim. – Suspirou. 

— Eu sinto muito por isso. Mas já faz quase dez anos, você não pode ficar afundado nesta fossa. Se ela amava você como me disse, você acha que ela iria querer você assim? Brigas acontecem, e o que ouve com ela não foi sua culpa, apenas uma fatalidade, sua esposa só estava no lugar errado e na hora errada. Acho que ela não iria querer você assim. – Forçou um sorriso. 

— É o que sempre me dizem, na verdade era o que sempre meu pai dizia. Mas é muito difícil, eu não sei se posso me adaptar a um lugar sem a presença dela. Minha mente tenta, mas meu coração sofre por isso. 

Stella sentia a dor profunda em sua voz e seus olhos, aquilo era doloroso demais para ele, Mac havia a amado demais e teria que trabalhar muito para ele tirar aquela dor de si. 

— Para você conseguir isso precisa tentar – O olhou. 

— Eu sei. – A olhou nos olhos. 

Stella se acomodou mais no banco e envolveu os braços em torno de si, um vento frio estava arrepiando seus pelos. 

Mac logo pegou o paletó e jogou sobre seus ombros para aquecer. 

— Vem vamos voltar para o hotel, está frio já. – segurou sua mão e a ajudou levantar. 

  _ Tá bom. 

Eles saíram da praça onde caminharam poucos passos onde o carro já os aguardava, um dos seguranças abriu a porta e Stella adentrou em seguida Mac. 

 

 

 

Stella assim que chegou ao hotel, decidiu ir para o banho primeiro. Mac foi checar alguns e-mails da empresa. Ambos estavam mais leves a pouca conversa que tiveram ajudou os dois a criarem uma ligação. Stella viu que ele não era um ogro sem coração que quer comer corações de criancinhas no café da manhã. Era apenas um homem com uma dor profunda. E Mac viu que ela era sim, uma mulher incrível e com um bom coração.  

Stella saiu do banheiro enrolada na toalha cabelos molhado, Mac não pode evitar a olhar de cima a baixo, suas penas de fora, só o fez lembrar-se da primeira vez que a viu na casa de seu pai. Com aquele short curto, uma blusa branca e sem o sutiã. As pernas bem modeladas, logo seu pau deu sinal de vida.  

—E-eu. Eu vou tomar banho. – deu salto da cama e saiu para banheiro. 

Stella seguiu para sua mala onde foi procurar algo com o que pudesse dormir. Não havia nada descente, tudo transparente ou curto demais.  

Ela escolheu uma camisola branca com um fio dental. Logo vestiu e foi para cama, não queria ser vista daquele jeito, seria muito constrangedor. Ela subiu na cama puxou as cobertas e pegou o celular, queria ligar para a mãe, mas não sabia o que dizer. Com toda certeza a Senhora Bonasera iria perguntar como estava à intimidade do casal, e apenas pelo seu gaguejar iria descobrir que não iria ter netos tão cedo.  

Ela suspirou e pôs o celular de volta na mesinha de cabeceira pegou o controle e ligou a TV, quem sabe não passava alguma coisa de atrativo nos canais. 

Zapeando alguns canais ela encontrou um filme que adorava ver, se acomodou na cama e começou assistir. Exatamente quarenta minutos depois Mac saiu do banho, cabelos molhados, toalha envolto da cintura e aquelas gotículas safadas descendo por seu definido abdômen. Foi um tanto quanto difícil concentrasse no filme com aquele Apolo a sua frente todo trabalhado no músculo e sensualidade. 

Ele estava secando o cabelo com uma toalha de uma forma tão sexy que, Stella estava quase babando.  

— Tá vendo o quê? – A olhou. 

Ela estava tão hipnotizada que não ouviu a pergunta, apenas viu Mac a olhando de sobrancelha arqueada. 

— Stella? – Gesticulou com as mãos. 

— Ah... É... Oi, oi. – Saiu do transe. 

— Está tudo bem com você? 

— Sim está, está. O que me perguntou? 

— O que você está assistindo? 

— Um filme, Forrest Gump: O contador de histórias, já viu? 

— Ah sim, muito interessante este filme. Gosto muito. – Sentou na beirada da cama.  

Mac viu um pouco do filme, mas decidiu ir logo se vestir. Pois apenas uma calça e caminhou até a cama, puxou os lençóis e deitou. 

O filme estava muito interessante, Mac conseguiu o ver todo, olhou para o lado e Stella dormia profundamente.  

Ele a olhou por uns minutos examinando seu fino e delicado rosto. Dormia tão serena e confortável. Era tão linda e delicada, parecia um anjo. 

Ele ficou a admirando, mas caiu no sono. 

 

 

O dia raiou e Mac foi despertado pelo barulho irritante do toque de seu celular, sentiu um peso a mais sobre si e seus braços em volto de algo, macio e sedoso. Seu nariz fazia cocegas com um tipo de pelo algo assim, ele mexeu o pescoço e viu cachos cor de mel em seu rosto. Suas mãos descansando na cintura de Stella, que havia jogado as pernas sobre as dele fazendo assim a camisola subir e revelar seu bumbum completamente exposto. Suas mãos no peito dele e o rosto deitado no oco de seus ombros a deixaram totalmente confortável. 

Uma respiração leve, um rosto calmo. Mac sentia sua pele lisa e delicada como uma boneca de porcelana, ele não queria a soltar, mas o barulho do maldito celular iria a fazer despertar e voltar a si de como os dois estavam. E assim aconteceu, ela acordou e arregalou os olhos quando viu a posição em que estavam. 

— Me desculpe. – declarou tímida. 

— Tudo bem, eu estava adorando a forma que você estava me agarrando. – Sorriu cínico. 

— Eu agarrando você? Não seja louco. – Bufou irritada. – Você se acha muito, Taylor. 

— Só disse a verdade, Stell. Você estava quase babando em mim. – piscou. 

Ela arregalou os olhos e passou as mãos na boca onde o fuzilou com os olhos. 

Ele sorriu e a olhou sair da cama quase com os olhos pegando fogo e seu rosto entrando em combustão os cabelos desgrenhados, a cara de sono, era definitivamente a mulher mais linda quando acordava.  

Logo o celular começou a tocar mais insistente. Ah, mas ele iria matar o infeliz que estava ligando e atrapalhou aquele momento muito agradável. Mas não deixou de repará-la naquela camisola. 

— Bela camisola. – Piscou atendendo o celular e a viu correr para o banheiro. 


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