Maremoto escrita por lady riot


Capítulo 3
2) Banho de Água Fria


Notas iniciais do capítulo

Eu ia colocar o nome desse capítulo de TSUNAMI, mas esse já é o nome da fic (Tsunami = maremoto). è em POV Annabeth!

Boa leitura.



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Capítulo DOIS
Banho de Água Fria






Ψ Annabeth

O dia começou bem. O chalé de Athena dividiu o primeiro dia de atividades da “Confraternização Olimpiana” com o chalé de Hermes, ou seja, eu as fiz junto com o meu amor!

Há. Eu sei. Isso foi muito meloso. Mas é o Luke! É simplesmente impossível não ficar babando quando o ver.

E o dia só não foi enquadrado no quesito PERFEITO porque uma garota indeterminada que estava hospedada no chalé de Hermes e, consequentemente fazendo as atividades junto conosco, colocou fogo no estábulo quando na verdade nós tínhamos que limpá-lo (eu acho que eles só fizeram essa competição para não precisarem fazer as atividades rotineiras…).

No começo o fogo estava apenas no feno. Mas, oh, é feno. É claro que o fogo se espalhou tão rápido que nem o meu cérebro conseguiu bolar um plano suficientemente rápido, e olha que o meu cérebro é rápido!

Em um instante havia apenas uma pequena chama e no outro as línguas de fogo estavam a três metros de altura. Os filhos de Apollo agiram rapidamente e tiraram os pégasos de dentro do estábulo enquanto a indeterminada berrava por ajuda.

O mais frustrante aconteceu quando ele chegou. O meu cérebro pareceu dar pau. Eu simplesmente não conseguia pensar em nada. Eu apenas enxergava e não absorvia. A não ser ele.

Tinha uma sensação estranha percorrendo o meu corpo, uma mistura de formigamento com calorzinho gostoso. Não era do tipo de sensação que te faz ficar envergonhada ou retardada, mas era indescritivelmente boa.

Ele estava com sandálias de couro, uma bermuda florida e uma camiseta regata branca (que me deixou com vontade de tocar os músculos do peito e do braço dele). No rosto um sorriso matreiro (bem parecido com os que os filhos de Hermes dão antes de aprontarem algo), os olhos de um verde-piscina (ou seria azul água?) profundo e os cabelos negros revoltados. Ele parecia um surfista todo bronzeado. Um surfista muito gostoso.

Ele caminhou, não. Ele desfilou em direção ao fogo que pareceu recuar a cada passo que ele dava e falou algo para a indeterminada. Os olhos da garota perderam o foco e ela escancarou a boca. Eu senti o meu estomago se remexer desconfortavelmente quando eu notei que ela estava o secando. E não era somente ela. Todas as garotas do acampamento (inclusive eu, oh tristeza) estavam fazendo isso.

Ele fechou os olhos e me peguei fantasiando como seria beijá-lo na frente de todas as pessoas do acampamento. Principalmente das filhas de Afrodite que ficam fazendo piadinha do fato de eu não ter experiência com os garotos.

Como seria passar a mão pelos cabelos bagunçados, morder o lábio vermelho e carnudo, sentir as mãos deles explorando as curvas do meu corpo e passear a minha língua dentro da boca dele?

Eu senti a minha boca salivar e um desejo (até então estranho para mim) de sentir o gosto dele.

Athena! O que está acontecendo comigo?

Quando ele tornou a abrir os olhos eles tinham uma áurea que poder que fez um arrepio de medo (ou seria excitação?) descer pela minha coluna.

Athena! Eu preciso de um banho frio o mais de pressa possível.

É claro que quando eu fiz esse pedido não achei que ele seria atendido tão rapidamente.

Eu não a senti chegando, acho que eu estava distraída demais com o “surfista” para reparar em um TSUMANI chegando. E a contar que eu não ouvi ninguém gritando ou pedindo ajuda aos deuses eu não fui a única.

Eu nem notei quando o TSUMANI finalmente passou, eu estava ocupada demais gravando mentalmente a forma como a água parecia deixá-lo ainda mais bonito e descontraído. Ele gostava da água. Mesmo quando essa água era proveniente de um maremoto.

-VOCÊ! – berrou o Senhor D, pelo visto ele já tinha ido a algumas festinhas com o “surfista”.

O meu estomago tornou a se contrair desconfortavelmente quando eu pensei nas garotas/mulheres que ele já havia “conhecido” por aí.

Isso era loucura total. Eu nunca vi essa criatura na minha vida (o que é uma pena, porque é uma visão fabulosa) e já estou dando uns "pitis" de ciúmes? Eu nem sei o nome dele! Não sei se quer se ele é humano. E se ele for um deus? Aí eu to ferrada...

- Da próxima vez que vier aqui tente não gerar uma catástrofe natural! – falou o senhor D que estava em uma tonalidade estranha entre roxo e vermelho.

O “surfista” deu um meio sorriso para o senhor D o que acarretou em um monte de filhas de Afrodite gritando histericamente que “não se fabricam homens desse tipo de onde elas vêem” e avançarem sobre ele do mesmo jeito que fãs piradas avançam sobre os seus ídolos preferidos, só que com uma diferença: os ídolos têm seguranças para barrarem essas malucas!

Eu estava para fazer sopa de letrinha com os cérebros delas quando Quíron resolveu intervir na aglomeração. Mandou/pediu para que os campistas se afastassem porque ele queria apresentar o novato. Eu acho que eu iria chamá-lo de “surfista” para sempre, ou talvez de gostoso...

-Campistas eu lhes apresento Perseu, filho do deus do mar, portador das tempestades e dos terremotos.

Filho de Poseidon?

Ah não. Eu não acredito que aquela profecia dos infernos é minha!




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