Maremoto escrita por lady riot


Capítulo 17
15) Tulipa Vermelha




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Capítulo QUINZE

Tulipa Vermelha

 


 

 

Ψ lord Percy Ψ

 

Eu tinha que falar com o filho de Hermes; E essa conversa não poderia esperar mais.

 

Apollo foi embora porque estava na hora do crepúsculo. Eu chamei os campistas, marquei outra aula de surf para a próxima semana e os liberei; todos menos Luke Castellan.

 

Ele ficou tenso, com medo, quando eu o parei e disse que ele não estava liberado. Annabeth congelou por um momento como se pensasse que o motivo da conversa fosse ela. Ok. Eu queria transformar o senhor Castellan em um porquinho da Índia, mas eu não devo me meter na vida dos humanos, e muito menos na vida dos semideuses; a não ser, é claro, que esse meio sangue tenha roubado algo do senhor temperamental que pensa que o culpado pelo roubo é o seu pai por intermédio teu.

 

-Lord. – disse ele com a voz tremula.

 

- Eu vou ser bem direto, filho de Hermes. – ele fez uma careta quando eu disse “filho de Hermes”, como se não quisesse tal título. – Eu sei o que você pegou no Olimpo. E eu não vou te entregar.

 

Toda a cor sumiu do rosto dele quando eu disse que sabia que ele era o ladrão de raios; ele era puramente pânico. Eu vi o arrependimento, a culpa e depois a raiva por não ter dado conta de concluir a missão que Cronos deus à ele; mas no fundo eu vi vergonha. Vergonha por ter sido pego, a final, ele é filho de Hermes, o deus dos ladrões, jamais se sentiria culpado por um roubo.

 

Quando eu disse que não o iria entregar a expressão dele ficou vazia. Era óbvio que ele não conseguia pensar direito; mas não durou muito e logo uma expressão desdenhosa lhe tomou a face.

 

- Você está do nosso lado?! - Não foi bem uma pergunta. Foi mais uma afirmação prepotente.

 

- Não. Eu jamais trairia a minha família.

 

- Os deuses não são minha família!

 

- E os Titãs são?

 

- Não é da sua conta.

 

- Tem razão. – eu disse calmamente e dei um passo na direção dele. – Mas o roubo é da minha conta e você tem três dias para ir ao Olimpo confessar seu crime e contar todo o plano para todos os deuses. Agora como você vai conseguir sair do acampamento, ir à Nova York, reunir todos os deuses e sair vivo de lá... Bem, isso não é da minha conta.

 

- E por que eu faria isso? – ele estava tentando ser firme, mas estava suando frio e sem cor.

 

- Porque eu tenho todo o seu futuro em minhas mãos. Eu posso te obrigar a ir lá. Eu posso fazer o que quiser de você. Entendeu? O que eu quiser. Eu poderia te fazer esquecer tudo, poderia fazer todos se esquecerem de ti, mas atualmente eu acho que você daria um ótimo peixe palhaço. Aposto como você adoraria ficar preso em um aquário.

 

- Eu não vou fazer isso!

 

- Você vai fazer isso. Agora.

 

Ele tremeu, ficou vesgo e caiu no chão. Quando eu comecei a achar que eu tinha matado o garoto ele se levanta e sai andando em direção ao chalé de Hermes. É. Agora ele não tinha escolha, mas um dia ele vai me agradecer por isso. No dia que ele sair do transe de Cronos.

 


 

Depois da conversa tensa que eu tive com o filho de Hermes eu fui fazer a ronda. Nunca gostei de usar  meus poderes de deus para coagir as pessoas a fazerem o que eu quero; até porque, de certa forma, eu não sabia do que eu era deus. Sabia que eu tinha afinidade com água por causa do meu pai – ele sempre me deu muita liberdade na água; Acho que porque ele não queria que eu me achasse uma aberração já que todos os meus irmãos têm afinidade com a água.

 

Eu estava em mar aberto há algum tempo quando Tritão apareceu.

 

- Perseu. – ele cumprimentou.

 

Tritão nunca foi de muitas palavras. Ele, é deus dos abismos oceânicos e é um tanto metido e esquentadinho, mas é um cara legal, apenas não deixar ninguém se meter com a família dele. É muito ciumento e implicante comigo, mas acho que todo irmão é implicante...

 

- Tritão.

 

- Você não deveria estar no acampamento meio sangue?

 

- Não. – ele me encarou – Eu sou um deus e não um semideus.

 

- Mas...

 

- Vai ver se eu estou na China?

 

- Oh calma aí. Estou tentando ser legal. – eu ri.

 

- Até quando você está tentando ser legal você é chato.

 

- Ah, vai pescar escorpião.

 

- Vai você.

 

- Idiota.

 

- Retardado.

 

É nós nos amamos. O “Vai ver se eu estou na China” foi um “Obrigado por vir aqui me apoiar”; o “Oh calma aí. Estou tentando ser legal.” foi “Não me agradeça, mamãe me obrigou.”; “Até quando você está tentando ser legal você é chato.” foi “mesmo assim obrigado”.

 

Ele foi embora e depois de passar mais algum tempo refletindo sobre o meu próximo passo, e sobre o próximo passo de Cronos eu voltei ao acampamento. Estava tudo calmo, com exceção de algumas harpias que procuravam algum meio sangue fora de seus chalés para jantar.

 

Quando eu cheguei a porta do chalé de Poseidon tinha uma flor na porta. Uma tulipa vermelha. Tinha um cartão junto:

 

Eu esperei muito tempo por você, senhor do tempo; Acha que agora mereço uma recompensa?”

 

Eu fiquei parado encarando o papel. O que era aquilo?



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Notas finais do capítulo

Postei o/

Desculpem-me por esse capítulo chato, eu estou muuuito ocupada. Tendo que estudar. Mil desculpas. Estava tentando escrever uns capítulos legais, mas não consegui. Amanhã eu posto um capítulo bônus com Percabeth para os apaixonados pelo casal. Espero que vocês não fiquem muito decepcionados com o capítulo. Prometo que vou postar direto agora, nem que sejam capítulos minúsculos, ok?

Beijos, Riot.