Sempre Ao Seu Lado escrita por Blood Roses


Capítulo 2
Capitulo 2




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/673211/chapter/2

Adrien estava no chão da sala quando o telefone de sua casa tocou, sua mãe veio da cozinha secando as mãos em um pano de prato enquanto andava a passos rápidos em direção ao telefone. Fazia uma semana desde os acontecimentos no parque, e desde então, Adrien preferia brincar ou sozinho, ou apenas com sua sua amada mãe.

O jovem movia distraidamente um carrinho azul, o menino ouviu sua mãe soltando uma pequena exclamação de surpresa para então balançar a cabeça positivamente, após isso desligou o telefone e suspirou pesadamente, ela então se abaixou ao lado do filho com um olhar preocupado em seu rosto.

— Hoje vamos ter que ir ao hospital buscar o resultado dos nossos exames – falou a mulher sorrindo e abraçando o seu amado filho. Adrien assentiu positivamente e deu um pequeno beijo no rosto de sua mãe – Com fome? – perguntou ela sorrindo.

—Sim – respondeu o menino sorridente. A loira então levantou-se e chamou o menino para a cozinha aonde ela havia acabado de terminar o almoço.

Ambos almoçaram animadamente e seguiram para o hospital em seguida. Ao chegarem lá a mulher seguiu em direção ao guichê central, lá a atendente entregou dois envelopes e pediu para que assinasse uma folha, sinalizando que havia pegado os resultados. Após pegar os resultados ela guiou o menino pela mão e levou em direção ao outro bloco do hospital aonde eram os consultórios médicos.

Assim que entraram, sua mãe seguiu para o guichê levando as carteirinhas e os documentos de identificação. Após poucos minutos o médico os chamou. O primeiro a ser examinado foi Adrien, que recebeu muitos elogios do homem, dizendo que o pequeno estava esbanjando saúde, porém quando foi a vez de sua mãe, o médico pediu que Adrien fosse levado a uma outra sala junto com outras crianças.

O pequenino ficou ali sentado, balançando os pequenos pezinhos por aproximadamente quinze minutos, mas para o pequenino  pareceram horas. Durante esse tempo, as enfermeiras próximas ficavam de olho nas crianças enquanto suas mães estavam em consultas ou fazendo algum exame, porém lgumas das crianças eram de seu condomínio e portanto se recusavam a brincar com ele,não que isso importasse muito naquele momento, pois o pensamento do pequenino estava unicamente em sua mãe, pois foi a primeira vez que foi proibido de ficar na sala do médico durante a consulta de sua mãe.

Após os torturantes quinze minutos, sua mãe saiu da sala do médico que estava ao seu lado falando algo que o loiro não conseguiu ouvir direito, tudo que o loiro ouviu foi o médico encorajando sua mãe, dizendo que ela conseguiria superar aquilo, e que deveria manter-se forte.  Ela apenas assentiu e suspirou passando a mão pelo rosto, retirando o resto das lágrimas de seu rosto para, enfim, olhar para seu filho, escorrendo sua expressão de tristeza e preocupação com um sorriso e disse que tudo estava bem para então pegar o pequenino no colo e beijar sua bochecha com muito carinho.

Após esse dia as visitas no hospital tornaram-se mais frequentes, chegando a duas vezes por semana. A maioria delas os dois iam a outro bloco do hospital, a onde havia diversas pessoas carecas ou com cabeças raspadas, mesmo as mulheres.

Ali, Adrien encontrara seu primeiro amigo. Enquanto sua mãe entrava em um corredor com várias salas, ele tinha que ficar na sala de espera, porém, em um dia especifico, havia um menino ali, que aparentava ter a sua idade e brincava com alguns carrinhos no canto da sala aonde tinha uma proteção no chão com vários brinquedos.

Adrien aproximou-se do menino cautelosamente, vendo que ele usava um boné vermelho junto com uma camisa preta e uma calça jeans. Adrien abaixou-se próximo ao menino, vendo que este era completamente careca, assim como as outras pessoas ali.

—Oi – falou Adrien sorrindo. O garoto ergueu a cabeça, mirando os olhos verdes no menino loiro a sua frente.

—Oi – respondeu ele um pouco envergonhado.

—Qual seu nome? – pergunto o loiro – Eu me chamo Adrien.

—Nathaniel – respondeu o menino ficando um pouco corado.

—Posso brincar? – perguntou Adrien, aproximando-se do menino e pegando um outro carrinho que havia ali. O garoto assentiu positivamente e sorriu largamente para ele que sentou-se feliz ao seu lado, começando a brincadeira.

Adrien encontrou o menino mais três vezes e em todas as vezes o garoto lhe trazia algo diferente para brincar, porém com o tempo o corpo magro tornou-se ainda mais fino, os olhos tornaram-se sombreados com profundas olheiras, porém os olhos verdes mantiveram-se brilhantes.

Porém quando ambos voltou no hospital novamente, Adrien percebeu que Nathaniel não estava ali, sua mãe percebendo isso ,perguntou sobre o garoto na recepção e, ao ouvir a resposta, uma expressão triste tomou seu rosto, porém ela a disfarçou e aproximou-se de Adrien, abaixando-se e ficando quase da altura do garoto.

—Adrien… Nathaniel… ele… – começou ela procurando as palavras certas, porém não haviam palavras certas para aquilo – Ele está muito, muito longe.

Adrien ergueu seu olhar para sua mãe, tentando compreender.

—Ele vai voltar? – perguntou o menino, tristemente.

—Ele foi para um lugar melhor – falou ela – Mas este lugar fica muito longe e ele não pode voltar.

Adrien tinha penas três anos, mas percebeu, mesmo com toda a sua inocência, que Nathaniel nunca voltaria. Ele havia perdido seu primeiro e único amigo. Ali mesmo Adrien começou a chorar como não fazia a muito tempo.

Com o tempo até mesmo sua mãe passou a perder os cabelos e, em pouco tempo, ela já estava completamente careca assim como Nathaniel, porém, para Adrien, o fato de sua mãe estar careca não era um problema, pois o menino enchia sua cabeça de beijos, o que fazia a mulher rir enquanto enchia  o menino de beijos.

Mas com o passar do tempo sua mãe começou a emagrecer e passar muito mal após sair do hospital e  acabava passando o resto do dia deitada no sofá ou na cama, mas ela constantemente lhe dava atenção, e sorria para o menino dizendo sempre que tudo ia ficar bem e Adrien sorria para ela, dizendo que sabia disso para então se abaixar e dar um beijo em sua cabeça, mas um certo medo começou a brotar em seu peito, o medo de que o mesmo que aconteceu com Nathaniel acontecesse com sua mãe.

Um belo dia sua mãe acordou se sentindo muito mal e precisou chamar a ambulância. Depois desse dia sua mãe não voltou mas, e Adrien ficou em um local específico para crianças, pois não havia nenhum parente ou amigos que pudessem ficar com o menino.

Adrien visitava sua mãe diariamente no hospital, ficando sempre duas horas com ela, para então voltar para o abrigo junto com outras crianças. Sempre que chegava, ela o pegava no colo e o colocava em sua cama, o pequenino então aninhava-se em seus braço e a loira lhe perguntava como ele  estava, o que havia feito e o que gostaria de fazer no dia seguinte.

Para Adrien aquelas tornaram-se as horas mais felizes de sua vida, porém pouco a pouco o tempo disponível com sua mãe começou a diminuir, e em poucos dias ela já não conseguia mais levantá-lo, e Rosana, a enfermeira que estava de plantão naquele momento, sempre puxava o banquinho embaixo da cama para que ele pudesse subir.

 Porém, sua mãe não acordou para vê-lo, e ao chegar perto ele percebeu que havia caninhos em seu nariz e muitos aparelhos conectados ao seu corpo. O médico veio e falou com Elise, a mulher responsável pelas crianças que iam ao abrigo.

Enquanto conversavam, Elise demonstrava várias expressões, a maioria delas era de pena e estavam direcionadas a Adrien. O médico conversou com Elise por alguns minutos e despediu-se com um olhar triste para Adrien depois de dar-lhe um forte abraço e um beijo no topo da cabeça, afinal ele vinha acompanhando o caso dos dois desde o começo, era simplesmente impossível que não tivesse criado algum tipo de carinho pela mulher, o menino.

 Adrien voltou para o abrigo com passos pesados e a cara emburrada, ele queria ter ficado no hospital e esperado sua mãe acordar, porém Elise e a enfermeira Rosana disseram-lhe que era impossível e que ele teria que voltar, e esse era o motivo de o menino estar emburrado e calado naquele momento.

No dia seguinte, logo após o almoço, Elise levou as crianças para o hospital, para que estes pudessem visitar seus pais e responsáveis por si. Naquele dia sua mãe estava acordada, porém estava fraca e não conseguia se sentar sozinha, mas isso não a impediu de encher o filho de beijos e abraços, de acariciar os cabelos loiros e contar-lhe uma história, como fazia quando moravam juntos antes de dormir, e quando o horário de visita acabou ela pediu a enfermeira para que o pequenino pudesse ficar um pouco mais, e com o consentimento do médico a enfermeira permitiu dez minutos a mais.

Adrien foi embora aquele dia um pouco inquieto, com um grande mal pressentimento em seu pequeno coração, e mesmo que não quisesse deixar o leito da mãe, foi obrigado a sair e levado pela mão por Elise, que veio o caminho todo lhe prometendo um grande pedaço de bolo se ele fosse obediente.

Assim que Adrien saiu, a loira começou a tossir, cuspindo um pouco de sangue no processo, o médico entrou apressado e, sentou-a melhor na cama para que ela não se afogasse, porém seu peito começou a doer muito, fazendo ela encolher-se na cama, o homem então colocou um analgésico no soro ligado a braço, assim que a mulher relaxou ele começou a se afastar, indo ver os outros pacientes.

—Espere…  – falou ela, roucamente – Por favor, espere.

O homem voltou, um pouco receoso.

—Eu preciso que faça algo por mim, Cristian – falou ela, olhando nos olhos castanhos do homem – Não como médico, mas como amigo.

Cristian passou a mão nos cabelos negros e suspirou para então assentir positivamente. A mulher então esticou o braço visando pegar uma pequena bolsinha que ficava o tempo todo ao lado de sua cama, mais devido à fraqueza ela não conseguiu e Cristian se aproximou e pegou a bolsa.

—Dentro desta bolsa há uma carta – falou ela tossindo – Quero que a entregue por mim. Adrien precisa ficar com alguém quando eu me for.

Cristian arregalou os olhos e se aproximou.

—Você não vai morrer – falou ele, puxando um banco que havia no quarto e sentando-se ao lado da mulher que tossia – Você vai se recuperar, sempre há uma chance, e assim você poderá entregar essa carta você mesma.

A loira sorriu, um sorriso incrivelmente triste.

—Eu gostaria de acreditar nisso. – falou ela, enquanto seus olhos enchiam de lágrimas – Eu queria tanto ver Adrien crescer, levá-lo a escola no seu primeiro dia, ajudá-lo com o primeiro amor, vê-lo se formar…

Mais lágrimas escorreram pelo rosto pálido e magro, e antes que o homem pudesse perceber, ele mesmo estava chorando, pois ele sabia, bem no fundo ,que ela não conseguiria se salvar, seu estado era muito crítico, e que lhe restavam poucos dias de vida.

—Por favor! Por favor me prometa! – falou ela, pegando a mão de Cristian – Me prometa que vai entregar essa carta!

Cristian segurou sua mão e olhou em seus olhos, vendo que estes, antes tão brilhantes, mas agora repletos de tristeza e angústia.

—Eu prometo. – falou ele, sorrindo levemente – Eu prometo que vou entregar essa carta.

E ela sorriu aliviada, para então recostas-se na cama e adormecer, Cristian então secou suas próprias lágrimas e abriu a bolsa, vendo que a carta era a única coisa que havia ali, ele então pegou a mesma, vendo que esta já estava envelopada e com selo, seu olhar então pousou no destinatário, fazendo-o soltar uma leve exclamação de surpresa. O homem então levantou-se, precisava colocar a carta o mais rápido possível no correio, se quisesse que a mesma chegasse até o fim daquela semana ao seu dono.

Fazia quase duas semanas desde que Adrien viu sua mãe acordada pela última vez, desde então a mulher estava em coma, cujo o qual não havia previsão para sair, mas mesmo assim Adrien não deixava de visitar a mãe, mesmo que ficasse ali somente a observando dormir.

Naquele dia Adrien sentia seu peito mais pesado do que nunca, talvez fosse o fato de faltar dois dias para o seu aniversario, ou talvez fosse o fato de não ouvir a voz da sua mãe ou sequer ver os olhos verdes dela há tanto tempo, ou fosse as duas coisas, mas ele não sabia dizer direito. Adrien aproximou-se da cama segurou a mão da mãe, vendo que a mesma estava mais fria que a sua, e ficou ali, apenas olhando para seu rosto enquanto ela dormia.

Ele então abaixou-se e puxou o banquinho para poder subir na cama, subindo com um pouco de dificuldade e deitando ao lado da mãe, tomando cuidado para não deitar sobre ela, para não atrapalha-lá a respirar, e assim ele adormeceu ao seu lado.

Naquela noite, após voltar do hospital, o abrigo recebe uma ligação do hospital dizendo que a loira não havia conseguido resistir e, infelizmente, havia falecido há poucos minutos.

Elise entrou no quarto aonde Adrien dormia junto com outras dez crianças, ela aproximou-se com cuidado, seus olhos já avermelhados de algumas lágrimas que haviam escorrido. Ela tocou no ombro do menino que acordou um pouco assustado, ela então esperou que ele se sentasse para lhe dar a notícia.

Ao ouvir as palavras, Adrien começou a chorar e gritar. Elise o abraçou e começou a chorar com o menino, compartilhando a sua tristeza e dor, ela então o pegou no colo e o levou para a sala, o embalando em seu corpo, buscando acalmá-lo e consolá-lo, nem que fosse apenas um pouquinho. Adrien chorou a noite toda no colo de Elise, a mulher manteve-se ali ao seu lado, acariciando seus cabelos loiros enquanto este chorava chamando o nome da mãe.

—Vai ficar tudo bem… – repetia Elise para o menino que chorava em seu peito, agarrando sua blusa de maneira desesperada.

***

O barulho da chuva chocando-se contra o seu guarda-chuva era a única coisa que o garotinho conseguia ouvir naquele momento enquanto observava a lapide a sua frente, que para a sua tristeza havia o nome de sua mãe entalhada nela.

O pequeno não chorava, não por não ter vontade, mas sim por que não possuía mais lágrimas que pudesse derramar. O pequeno não olhou em volta, e por isso não percebeu quando três homens vestidos completamente de preto se aproximaram dele.

—Adrien? – chamou um deles, um pouco hesitente. O menino ergueu o olhar, notando que não havia ninguem que ele conhcesse ali, enquanto três homens se aproximavam. O menino assentiu fracamente, fazendo os homens se aproximarem mais – Olá.

O homem deu um sorriso leve, porém Adrien nada disse, apenas observou.

—Nós estamos aqui em nome de seu pai. – falou um deles.

—Eu não tenho pai. – falou Adrien, seriamente.

—Você não tinha pai – falou um dos homens, calmamente – Sua mãe o enviou uma carta, pedindo para que cuidasse de você.

O silêncio teria dominado o local se não fosse a chuva forte que caía. O pequeno nada disse quando os homens se aproximaram mais e pediram para que o menino os acompanhasse, coisa que Adrien fez sem questionar, afinal não possuía mais nada.

Elise observou enquanto o menino era levado sem poder interferir, afinal eles possuíam uma ordem judicial que determinava que Adrien agora era filho de um grande empresário e que receberia o sobrenome Agreste, perdendo o sobrenome que havia ganhado de sua mãe. Ela então apenas o observou partir na Mercedes preta para nunca mais voltar.

Adrien foi levado até Paris, local aonde seu pai morava, ou havia morado, lá Adrien foi deixado sob a responsabilidade de Natalie, uma mulher rígida, porém muito bela. Natalie o esperava no aeroporto e o levou até a mansão que ficaria.

Na mansão, Adrien tinha o que quisesse: brinquedos, roupas, jogos, o pequeno recebia aulas particulares com três ou quatro professores, passando até mesmo doze horas estudando sem pausas.

Porém mesmo com as aulas, o jovem possuía pouco contato com as pessoas, seus professores apenas falavam com ele estritamente o necessário e evitavam qualquer contato físico, Natalie mal falava com o garoto, e assim como os professores, só falava com o menino quando precisava, e os assuntos eram sempre os mesmos, como consultas, horários de aula e exames médicos que precisasse fazer.

Adrien adormecia em seu quarto, sempre chorando em seu travesseiro, chamando pelo nome da mãe, quando acordava, se via sozinho em um grande quarto repleto de coisas que ele não usava e que não fazia diferença estarem ali.

Faziam quase três meses que o pequeno havia ido morar ali, até aquele momento o loiro ainda não havia conhecido seu pai, mais sabia como era a sua aparência, pois o havia visto em um quadro em um dos cômodos da casa.

Adrien descia as escadas da mansão após acordar e levantar devido as insistentes batidas na porta de seu quarto, o pequeno vinha andando calmamente em direção a copa aonde era servido as refeições. Ao se aproximar ,A drien ouviu as empregas conversando entre si distraidamente sem perceberem a sua presença.

O loiro abaixou-se na escada, tentando ouvir o que elas falavam sem ser percebido, porém seu plano falhou, já que o menino nada conseguiu ouvir. Sem escolha, ele se levantou e começou a descer a escadas distraidamente, por isso não viu Natalie que vinha andando a passos rápido, passando na frente da escadaria.

Adrien chocou-se fortemente contra a mulher,  caindo sentado nos degraus da escada, surpreso tanto pelo tombo como pela dor, o pequeno ergueu a cabeça, encontrando o olhar da Natalie sobre si, Adrien percebeu em seu olhar dois sentimentos, ódio e nojo, a morena sentia nojo de dele.

Natalie retirou o casaco que usava com certo desespero, bagunçando os cabelos castanhos escuros e ficando somente com a blusa regata de botões que usava pro baixo, ela então pegou o terninho e jogou na lixeira mais próxima, sem se importar se Adrien estava olhando ou não, em seguida ela pegou o vidro com álcool em gel que estava sobre o balcão e passou por todo o braço para, enfim, arrumar os cabelos no coque que sempre usava.

Antes de sair, ela olhou novamente para o menino, que a observava de olhos arregalados, enquanto mantinha-se sentado na escada, ela então recolheu do chão o tablet que havia caído de sua mão enquanto retirava o casaco e ajeitou sua postura.

—Nunca mais toque em mim. – falou ela, com uma voz incrivelmente fria.

Natalie então saiu do recinto, enquanto Adrien encolhia-se na escada chorando, esperando que alguém viesse consolá-lo, passar a mão em sua cabeça e dizer que tudo ficaria bem, mas, para a sua tristeza, isso não aconteceu e parecia que nunca mais aconteceria.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sempre Ao Seu Lado" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.