Stolen Kisses escrita por Lover
Notas iniciais do capítulo
Oi gente. Tudo bom com vocês? Fiquei mega ansiosa escrevendo esse capítulo...
Uma coisinha: Quanto a fanfic de The 100 que eu estava pensando em escrever, queria agradecer a todos que me apoiaram nos comentários. Já que vocês gostaram da ideia pensei em postar uma fanfic Bellarke, obviamente né, porque Bellarke lacra, e já estou bolando a fic (já até encomendei uma capa). Assim que eu postar eu aviso vocês nas notas iniciais.
Se alguém quiser me seguir no Twitter, o meu é @bellarkly. Beijinhos.
Espero que gostem do capítulo.
Lydia estacionou o carro bruscamente em frente à grande casa amarela e respirou fundo. Ela havia saído às pressas de casa, deixando um bilhete na geladeira que dizia que iria até a casa de Allison para ajudá-la a estudar Física, rezando para que sua mãe não ficasse tão furiosa.
Ela desligou o motor e deu uma última conferida no espelho retrovisor para checar se estava tudo em ordem com sua maquiagem.
Assim que desceu do carro e enxergou a grande mansão amarela, aonde morava ninguém menos do que Stiles Stilinski, seu estômago afundou. Aquela seria a primeira vez que pisaria na casa de Stiles – e provavelmente a única também.
Lydia estufou o peito – tentando ao máximo não se desesperar – e marchou até a grande mansão. Ela podia ouvir o próprio coração batendo junto com o barulho de seu salto ecoando pela rua vazia.
Tentou se manter confiante, mas tinha um milhão de perguntas rondando-lhe na cabeça. Como devia se comportar? Devia cumprimentar as pessoas? Será que tinha bebida? Devia beber, ou sua mãe descobriria? A cada passo que dava se sentia mais insegura.
Você não tem tempo para essas bobeiras, Lydia!, repetiu para si mesma. Tinha que se manter confiante. Agora pare de drama e vá logo para essa festa!
Deu uma última estufada no peito e andou firmemente até a festa.
* * *
Assim que pisou na grande casa de Stiles, pode jurar que seu coração parou. Aquela era, sem dúvida, a maior e mais linda casa que já tinha entrado. Todos os móveis e tapetes espalhados pela casa pareciam ter saído de uma daquelas revistas de design chiques. O piso era todo de uma madeira brilhante - e provavelmente extremamente cara -, e do teto pendiam os lustres mais lindos que já tinha visto na vida, como lindas gotículas de vidro prestes a pingar sobre suas cabeças.
Nem se Lydia roubasse um banco conseguiria comprar uma casa assim. Era simplesmente magnífica.
Lydia deu um ou dois passos trêmulos. Parou diante à uma estante de vidro, logo ao lado da porta de entrada. Haviam meia dúzia de retratos dispostos ao lado de livros e ícones de decoração. Na primeira foto que bateu o olho viu um menininho, de uns cinco ou seis anos no máximo, chupando sorvete. Todo o sorvete já havia derretido sobre suas roupas e havia melecado toda sua cara. Era Stiles. Ela podia reconhecer apenas pelo olhar. Aquele olhar penetrante, que havia escravizado-a desde a primeira série.
— É meio vergonhoso. - Lydia sentiu todo seu corpo se arrepiar ao ouvir uma voz rouca vindo de trás dela. Ela se virou abruptamente e se deparou com Stiles Stilinski, parado logo diante dela.
Só pode estar de brincadeira!, tentou se controlar.
— Achei fofo. - ela tentou sorrir sem parecer uma louca psicótica.
Stiles retribuiu o sorriso. Ela havia sonhado com momentos assim desde que ainda molhava a cama. Dizer que era seu sonho era pouco. E lá estava ele, parado logo diante dela, com aquele sorriso que a fazia enlouquecer.
— Que bom que pode vir, Livia.
Ela parou por um instante. Ele havia errado o nome dela! Quão clichê era isso?
Acho que Stiles deve ter percebido a rápida mudança de expressão de Lydia, porque logo explicou-se:
— Relaxa, Lydia. Estava brincando.
E saiu, sem mais ou menos.
* * *
Lydia realmente não sabia o que se fazia em uma festa como aquelas. Tudo o que tinha visto até agora podia ser resumido em pegação e álcool. Imediatamente se lembrou do real motivo de não ir em festas assim - além da falta de convites. Ela odiava tudo aquilo. Toda aquela maquiagem coçando em seu rosto, o cheiro de álcool, as roupas justas e sapatos apertados...
Sentiu algo tocando seu ombro.
— Eu não acredito que você realmente veio! - Allison apareceu diante dela saltitando. Estava vestindo um top muito justo, que mostrava até mais do que deveria, e uma saia curta. Ela estava linda - e incrivelmente oferecida.
— Sabe, já ouviu falar da boa melancia no pescoço? - Lydia indicou com os olhos as roupas.
Allison forçou um sorriso enquanto revirava os olhos.
— Espere um segundo! - Allison abriu a boca. - E quanto a sua mãe?
Lydia deu de ombros, tentando não pensar no que viria depois. Ela estava ali para aproveitar, e era isso que iria fazer.
— Vem, vamos pegar algo para beber. - agarrou o braço de sua amiga e se enfiou em meio ao mar de pessoas.
* * *
Depois de uma longa luta contra a mangueirinha de cerveja, Lydia finalmente conseguiu servir um copo de cerveja para ela e para Allison.
Lydia Martin bebendo! Quem diria?, Lydia sorriu para si mesma com a ironia.
Virou o copo de uma vez só. Se ia fazer aquilo, ia fazer direito! Afinal, aquele era seu último ano no Ensino Médio. Ela tinha que pelo menos experimentar a sensação para depois poder contar a seus futuros filhos o quanto é horrível e aconselhá-los a nunca fazer igual.
O gosto amargo da cerveja desceu queimando. Como as pessoas conseguiam realmente gostar daquilo? Era repugnante!
Lydia tentou disfarçar sua cara de nojo e respirou fundo. Pronto! Ela havia bebido, e nem tinha sido tão ruim assim.
Uma música barulhenta começou a tocar na casa. Uma péssima escolha musical, pensou Lydia em silêncio. Todos os jovens que se embebedavam ou se pegavam no canto pararam e começaram a dançar. Se mexiam bruscamente e rebolavam até o chão. Lydia segurou o riso.
Allison sorriu para ela em expectativa. Ela conhecia muito bem aquele olhar.
— Nem pensar, Allison! - urrou. - Eu não vou dançar.
A morena puxou Lydia até um canto mais afastado e começou a dançar lentamente, movendo-se para lá e para cá.
— O que aconteceu com todo aquele papo de aproveitar os momentos? - Allison acusou, erguendo as sobrancelhas.
A ruiva revirou os olhos. Talvez fosse a bebida falando, mas ela de repente não se importava. Deu de ombros e começou a se mexer loucamente. Mexia as pernas, os braços, bagunçava os cabelos... Para falar bem a verdade, não era tão ruim quanto havia pensado que fosse. Até que estava se divertindo.
Com o canto do olho avistou Stiles Stilinski se remexendo ao lado de uma dúzia de garotas atiradas. Ele não dançava bem - de modo algum - mas Lydia não se importava. Não conseguia tirar os olhos dele.
Ela foi dançando até a mangueira de cerveja e encheu mais um copo. Virou-o sem pensar.
Assim que afastou o copo vermelho do rosto, desviou o olhar para Stiles. Seu coração pareceu sair pelo peito. Ele estava beijando alguém. Uma menina que usava uma peruca platinada ridícula e se remexia contra seu corpo. Ele a beijava ferozmente, língua contra língua.
Não foram necessários muitos esforços para perceber que a garota não era Malia Tate. Não era mesmo.
Lydia sentiu seu estômago revirar. Havia algo errado. Ela ia vomitar, tinha certeza.
Tentou correr até o banheiro, mas não rápido o suficiente. Sentiu o vômito escorrer por seu queixo e manchar todo seu vestido preto novo. A casa ficou em silêncio, todos olhando para Lydia. Ela ouviu flashs e barulhos de fotografia. Todos a sua volta seguravam seus celulares apontados para ela.
A última coisa que ela lembra é de ver a cara perplexa de Stiles antes que fosse correndo para fora daquela festa.
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