1988

Robert encarava a mulher na sua frente abismada.

—Olá Robert, como está? –Perguntou. Da boca dele não saiu uma palavra. –Sinto muito incomodar, mas... Preciso da sua ajuda. –Disse seria.

Robert ficou serio e abriu a porta, dando passagem para a mulher passar. Ela entrou com uma mala e uma criança de aproximadamente 9 meses nos braços, Robert se encantou pela menina, ela era branquinha, com os cabelos castanhos escuros e lisos, mas não era só isso, ele sentia o que os trouxas chamam de afeição.

—Quem é ela?

—Alguém muito importante. –Disse olhando com carinho para a menina. –É por causa dela que estou aqui, eu preciso da sua ajuda... Ela precisa.

—Que tipo de ajuda? Como posso ajuda-las?

—Sei que é muito, mas... Ela precisa de um pai, uma família que lhe de carinho e amor... Ela precisa de você Robert.

O homem ficou sem palavras.

—O nosso mundo está muito perigoso para ela e o Lord das Trevas caiu, logo viram atrás de mim... Você sempre foi meu amigo, uma das poucas pessoas que eu pude me abrir e não ser tão... Tão eu, má e cruel, louca. 

—Bella...

—Já disse que sei que estou pedindo muito... Por Favor, Rob... Cuide dela.

Ele olhou para menininha que dormia nos braços da mulher.

—Qual é o nome dela?

—Rose... Rose Black.

—Posso pega-la?

—Cuidado, ela está dormindo.

Com cuidado ele pegou a criança no colo, sentiu seu coração apertar... Ele já tinha a resposta.

—Seja bem-vinda a família Hermione Rose Granger.

1994

As férias começaram.

Blás e sua mãe partiram para Paris, onde em alguns dias começaria a semana de moda e a Sr.Zabine não perderia.

A moda.

Talvez um assunto em que não havia discursão entre os trouxas e os bruxos, pode-se dizer que a moda ao unia.

Pansy Parkinson podia odiar os trouxas, mas a menina amava moda e as novas tendências, ela mandou uma carta a Blás e o perguntou se podia ficar junto dele e da sua mãe, já que seus estavam muito ocupados preparando algo que nem ela sabia, Blás logo respondeu falando que ela era bem-vinda e que conheceria uma amiga. Ela partiu no dia seguinte.

Olivia Granger, a mãe de Hermione, era uma famosa estilista e fazia trabalhos para marcas famosas, junto do seu marido, o Dr.Robert Adkins, e sua filha Hermione Rose Granger eles eram uma famosa família no mundo trouxa.

Paris era a próxima parada para eles.

E para Gina Weasley também.

Hermione resolveu chamar a ruiva para conhecer esse novo mundo, e ela foi. Pediu a mãe e quando soube que se tratava de Hermione a mulher logo permitiu, conhecendo a família dela, estava segura que a filha iria ficar bem.

Os outros estavam aproveitando da forma que podia, com sua família, ou sozinhos.

Arthur Weasley aparatou num beco de um famoso bairro de Londres junto da sua filha caçula.

—É aqui mesmo Gina?

—Sim papai, é isso que tem escrito aqui.

Ele olhou as casas e estranhou.

—Os pais da Hermione não são dentistas?

Gina assentiu.

O homem deu dê ombros.

—Vamos logo ao endereço.

Eles saíram do beco e andaram até uma bela casa, ela tinha um grande jardim, e no portão principal tinha um porteiro.

—Bom dia, o que desejam? –Perguntou educadamente.

—Viemos à procura de Hermione Granger.

—A senhorita Rose?

—Nã...

—Sim! –Respondeu Gina. –Rose é o segundo nome da Mione.

O porteiro olhou Gina.

—A senhorita deve ser a senhorita Weasley, estou certo?

—Sim.

—Podem entrar, sejam bem vindos.

Ele fez sinal para um canto e o portão se abriu. O senhor Weasley olhou Gina animado.

A casa/mansão dos Granger tinha um pequeno jardim na frente, podia-se ver uma piscina num lado da casa e uma garagem, a porta de entrada da casa estava aberta e eles entraram.

—Sejam bem-vindos, meu nome é Thomas sou o mordomo da casa, a senhorita Rose já está descendo.

—Já estou aqui Thomas. –Disse.

Gina olhou para uma grande porta a sua direita e, precisou olhar novamente para ter certeza de que aquela era mesmo à mesma Hermione que conhecia.

—Mione?

—Oi Gi. Olá senhor Weasley.

—Hermione!

—Sinto muito pela confusão, mas na carta não deu para dá tantos detalhes sobre a minha casa, senhor Weasley quando for voltar pode usar a minha lareira.

—Adoraria, por falar nisso, tenho hora para chegar no ministério.

—Vou lhe mostrar, vamos no meu quarto. Thomas, por favor, diga à mamãe que Gina chegou, ela vai adorar saber.

—Certamente senhorita.

Eles subiram as escadas e entraram num cômodo.

—É a próxima porta senhor.

Ele assentiu.

—Gina fique bem, qualquer coisa mande-nos uma carta.

Ela assentiu. E Arthur Weasley foi até a sala e depois de uns segundos foi ouvido um barulho, ele tinha ido.

Gina encarou Hermione.

—Agora você vai me contar tudo.

—Tudo o que?

—Primeiramente você clareou os cabelos? Segundo quero saber o porquê de você de você não falar para ninguém seu ‘status’ social? Você sabe que todos em Hogwarts pensam que você é de uma família normal de dentistas.

—Não o clareei esse é a cor dele, eu uso um feitiço para ele fica mais escuro, segundo ninguém precisa saber, vivi o suficiente para perceber o quanto as pessoas são interesseiras.

—Nem mesmo Harry e Rony?

—Nem mesmo Harry e Rony.

—E por que eu sei?

—Porque eu te conheço Gina e confio em você.

A ruiva sorriu.

—Você trouxe seu passaporte?

—Sim, só não entendi para que vou precisar dele.

—Vamos viajar.

—Para onde?

—Paris.

Gina abriu a boca surpresa.

—Como assim para Paris?

—Gina, você sabe quem é minha mãe?

—Claro, a senhora Granger, já vi ela.

—Você sabe o que minha mãe faz?

—É dentista?

—Não, minha mãe é estilista. A semana de moda em Paris vai começar e ela precisa ir, para trabalhar.

—Quem é sua mãe?

—Olivia Adkins.

Gina sentou-se.

—A mesma Olivia Adkins que fez o vestido para a batedora do Holyhead Harpies?

—Sim.

—Meu Merlin!

Hermione riu da cena.

—Você vai conhecer um amigo, prepare-se.

₰

No dia seguinte elas partiram, pela tarde chegaram, os pais de Hermione foram fazer o Check-in no hotel e elas ficaram esperando.

—Mi, você viu aquele Frances?

Hermione riu.

—Não to brincando, você viu? Acho que ele me olhou.

—Não vi nada.

A ruiva suspirou.

—Amanhã vamos à casa do meu amigo, está cansada?

—Cansada em Paris? Nunca.

—Ótimo! Porque vamos a um dos desfiles que mamãe vai ser hoje e ela queria que fossemos.

A noite não custou a chegar, Hermione se arrumava dentro do quarto quando ouviu batidas na porta.

—Quem é?

—Sou eu, Gina!

Ela vestiu um roupão e foi até a porta.

—Temos um problema. –Disse a ruiva. –Não tenho roupa para ir nesses lugares.

—Isso não é problema.

Elas saíram do quarto e foram até outro, Hermione deu três batidas na porta que se abriu e Olivia apareceu.

—Mãe, você teria algum vestido que coubesse na Gi?

—Claro que sim querida. Do que gosta Gina? De que cor?

—Não quero incomodar.

—Não esta incomodando! Venha comigo.

Ela a seguiu e logo voltou com um vestido lilás nas mãos e um grande sorriso no rosto.

—Agora vão se arrumar, Hermione querida não esqueça que Barbara virá.

Hermione assentiu.

—Quem é Barbara? –Sussurrou Gina.

—A mãe do meu amigo.

—O misterioso amigo. –Zombou.

Hermione riu.

—Você vai se surpreender Gi.

¥

—Blásio Cornélio Zabine, o que está esperando?

—Não consigo achar o outro sapato. 

—Blás... Blás... –Disse Pansy.

—Está aqui menino. –Disse a sra.Zabine.

—Obrigada mamãe.

—Está pronto?

—Sim.

Ele pegou na mão de Pansy e da mãe e aparataram.

Quando abriram os olhos se viram se viram de frente a uma luxuosa limusine.

—Blás, por que está tão ansioso?

—Por nada.

Quando o carro parou novamente eles desceram e foram cercados por diversos paparazzi. Barbara Zabine sorriu para as fotos e entrou rapidamente Blás e Pansy seguiram para o tapete vermelho.

Depois de alguns segundos deles chegarem outro carro parou, boa parte dos paparazzis cercaram o carro, pro ele desceu um homem que abriu a porta para duas jovens mulheres. Blás abriu um sorriso discreto. Pansy as olhava querendo saber quem eram.

—Rose chegou. –Sussurrou Blás.