Together By Chance 1ª Temporada escrita por Shiryu de dragão, M F Morningstar


Capítulo 64
Lutas!


Notas iniciais do capítulo

Olá Amores!!!
Desculpa a demora, estava sem tempo, e também ando desanimada com tudo, mas aqui está.
Espero que gostem!

Boa leitura!!!!
— Monike



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P.O.V Castiel Salvatore

— Que porra é essa?! – Exclamo assim que chegamos ao local da luz brilhante. A luz amarelada em forma de circulo estava flutuando perto de um prédio enorme cheio de vidros. Ela flutuava perto do decimo quinto andar aproximadamente, mas o portal era da altura de dois andares.

— É um portal, os demônios estão passando por ele. Preciso fecha-lo. – Monique já em sua forma de Andarilha me joga uma besta de magia para que eu atirasse flechas de magia fluriatica nos demônios. A magia fluriatica era uma espécie de luz na cor do arco-íris, pois ela intercalava as cores, essa magia era forte, queimava como ácido e fervia como lava. Uma das magias que só pertencia a ela, uma das mais fortes que Monique possuía.

— Te darei cobertura. – Digo já mirando e atirando nos demônios. O bom dessas armas magicas, é que tem munição infinita.

Vejo minha amada sobrevoando e desviando nos demônios em que eu atirava. Me impressiono com minha agilidade e rapidez para mirar e atirar nos demônios evitando que eles a acertassem com qualquer que seja os poderes dos mesmos.

— Falta pouco! – Grita ela voando mais rápido até chegar ao portal que estava muito alto.

Quando ela chega perto do portal consigo escutar sua voz sussurrando palavras de uma língua desconhecida que eu não compreendia, ela estava muito alto para poder ouvir os sussurros, mas sua voz não estava no ar, estava na minha mente, eu conseguia ouvir ela perfeitamente, a qualquer distância. Assim que ela termina de recitar a sua frase, suas mãos brilham na cor turquesa cintilante, Monique vai com toda sua velocidade para atingir com suas mãos o portal que quebra como vidro e ao atingir o chão desaparece. O portal havia sido fechado.

— Castiel! – Grita ela assim que volta sua atenção para mim. Olho para o meu lado e vejo um monstro enorme feito de gosma cinza.

— Game Over. – Diz o monstro com sua voz de alguém se afogando na água.

— Merda. – Quando tento correr por ver o monstro virar uma bola de gosma enorme, uma barreira na cor dourada amarelada me preenche, era uma magia de proteção. O demônio pula e quando atinge a barreira explode causando uma chuva cinza de gosma nojenta.

— Eca. – Se aproxima, minha loira.

— Vem cá. – Sorrio malicioso estendendo os braços para ela, eu estava coberto de gosma liquida.

— Você precisa de um banho. – Diz ela rindo.

— Se você vir comigo. – Rebato.

Antes que ela pudesse falar algo, escuto um grito do céu.

— Mas que... – Monique olha para cima e logo conjura um feitiço.

Ela cria uma superfície macia de cair. Olhei para cima, mas só via dois pontinhos bem longe. Será que ela consegue ver o que é?

— Três..., dois..., um... – Sussurra ela e estrala os dedos trazendo os dois pontinhos mais perto, eles caem na superfície e logo a superfície some deixando os dois no chão.

— Lysandre! Rosalya! – Exclamo não entendendo como eles estariam ali.

— Como é que vocês escaparam da Ilha?! – Pergunta Mô olhando para os dois furiosos.

— Ângelo não conseguiu achar o Leigh, depois que o anjo que foi busca-lo simplesmente sumiu. Não foi difícil escapar daquele anjo da guarda. – Rosa faz uma careta ao lembrar do Ângelo. Me lembro de quão patético ele foi ao me buscar para ir a Ilha, meu cachorro, Dragon passou pelo meio das pernas dele o derrubando assim que ele quis o pega-lo, pois eu não iria sem meu pastor-de-beauce.

— Só não pensamos que o portal nos levaria ao céu. – Diz Lysandre.

— É claro que levaria, eles são anjos, odeiam andar como humanos. – Rebate Monique com raiva e ironia.

— Você arriscaria que nem nós se fosse o Castiel e você no nosso lugar. – Diz Rosa e pela primeira vez a vejo furiosa.

— Eu sei, só não quero que vocês se machuquem. – Monique abraça Rosa que começa a chorar.

— E se aconteceu algo com ele? – Pergunta entre soluços Rosa.

— Calma, irei acha-lo, mas se a magia dos anjos não conseguiu acha-lo é porque ele está sendo encoberto por um demônio forte. – Explica a loira e logo se aproxima a Lysandre que estava do meu lado tentando parecer forte, mas eu sabia que ele estava muito preocupado com seu irmão. – Preciso do seu sangue para meu feitiço de localização, ele é mais forte que qualquer feitiço de localização e assim vou localiza-lo seja onde ele estiver.

— Está bem. – Diz Lysandre estendendo sua mão.

Monique cria uma agulha, diz algumas palavras e logo fura o dedo do Lysandre. Quando a gota iria cair no chão, ela para flutuando. A gota de sangue se expande e depois vira um redemoinho em que rodeia a Andarilha.

Ela flutua, os olhos começam a revirar e ela começa a sussurrar palavras desconexas. Quando vejo que a mesma vai cair a seguro no colo.

— E então? – Pergunto assim que ela volta com seus olhos normais.

— Eu sei onde ele está.

~~~~~*~~~~~

Assim que chegamos ao local, vejo apenas um ser encapuzado conjurando algo.

— Pare esse portal! – Grita Monique e logo o encapuzado para o que estava conjurando e a encara.

— Olá. – Diz ele com um sorriso enorme, a voz era familiar. Assim que ele tira o capuz vejo Leigh.

Como assim?! Leigh é quem está abrindo os portais.

— Leigh... – Sussurra Rosa, quando ela ia correr para os braços dele, Lysandre a segura.

P.O.V Monique Lockwood

Crio uma lança de magia rapidamente e acerto o “Leigh”. Assim que a lança o atinge, o corpo vira dois, aquele do verdadeiro Leigh e aquele do ser misterioso encapuzado.

— Vão. – Digo para Lysandre e Rosa que correm para Leigh. Lanço uma magia nos três para que eles voltem a Ilha.

— Você é esperta Andarilha, admiro isso. – Diz o verdadeiro encapuzado.

— Castiel. – Digo e logo o jogo uma espada dupla de magia de fogo para ele se proteger, o encapuzado estava conjurando clones de sombra para que eu tivesse que lutar com ele sozinha enquanto Cast se ocupava com “outras coisas”.

— Finalmente lhe encontrei novamente. – Diz o ser, próximo de mim.

— Finalmente vou poder lutar dignamente com você. – Digo conjurando minha espada jasmim que com os movimentos lança magia.

— Se é dignamente, deixe que me apresento. – Ele joga o capuz longe mostrando sua aparência. Ele não era um demônio! – Eu sou o Feiticeiro da Colina de Adamas, Trevor VonSwith.

Ele tinha cabelos cinzas que lembravam enguias elétricas por realmente o cabelo dele conter energia. Olhos de gato na cor verde, era um pouco moreno e tinha um corpo definido, mas não exageradamente.

— Que comece a luta. – Diz ele e logo eu parto para cima.

A cada movimento que eu girava minha espada, raios o atingiam de raspão, mesmo que a espada não o atingisse, os raios que ela lança, o atinge. Ele tenta desviar o mais rápido possível com sua agilidade e destreza.

— Minha vez de atacar. – Ele sorri e logo começa a conjurar sua magia na cor roxa escura, bloqueei quase todas, mas era difícil bloquear uma que vinha de cima ao mesmo tempo que vinha uma de frente.

— Minha vez! – Grito e quando ia o acertar desprevenido ele conjura uma espada de mental fundigo, era um dos metais mágicos mais raros de conseguir.

Começamos uma luta de espadas que iniciou lentamente, mas foi aumentando a rapidez e agilidade com o tempo. Eu estava voando rapidamente enquanto ele praticamente teleportava com sua rapidez.

— Você perdeu. – Diz ele com sua espada perto de minha garganta, eu não podia ir para trás, pois estava encurralada numa pedra enorme e extensa, minha espada havia voado em uma das minhas defendidas.

— Você que acha. – Sorrio vitoriosa colocando minhas mãos na pedra e absorvendo toda a sua força. Começo a encher meu corpo de magia fluriatica tirada da rocha, assim que chego ao limite deixo toda a magia explodir. O feiticeiro voa alto por conta da explosão, assim que ele cai no chão, voo até ele já com minha espada e a seguro enfrente a ele. – Xeque-mate.

 Ele estava com um olhar surpreso e também de admiração. Eu não entendia esse feiticeiro, ele apareceu no acampamento, estava contra mim, mas mesmo assim me ajudou. E agora ele está novamente contra mim, mas eu não sinto que ele realmente é meu inimigo.

— Para uma não feiticeira, sua magia é bem poderosa. Confesso que você só me surpreende. – Diz ele com um sorriso malicioso. – Mas eu preciso ir, está na minha hora.

Antes que eu pudesse o matar ou fazer qualquer outra coisa ele some, desaparece como se nunca estivesse estado ali.

— Ah, cansei. – Resmunga uma voz e quando olho vejo um Castiel se jogando no chão coberto do fuligem e cinzas, tirando as manchas de gosma da outra luta. Rio com sua resposta e com sua atitude de se jogar no chão com as pernas e braços bem esticados, as duas espadas estavam cada uma de um lado de seu corpo.

— Agora é oficial. Você precisa urgente de um banho. – Digo rindo chegando perto dele. Aquele garoto não era um guerreiro, ele era apenas um humano, mas estava se arriscando ao máximo para me ajudar e não me deixar sozinha. Ele me protegeu com sua vida, mesmo sabendo que apenas minha forma humana poderia morrer.

— Só se você me dar o banho, não tenho forças para me ensaboar. – Vejo que seus olhos estavam fechados, mas seu sorriso malicioso ainda iluminava seu rosto todo sujo.

— Você não presta. – Suspiro rindo. – Vamos? – Pergunto estendendo minha mão para ele.

Rapidamente ele abre seus olhos, pega na minha mão e me puxa me fazendo cair em seu colo. Meu rosto fica a centímetros do dele.

— Não se faça de difícil. – Sussurra ele olhando meus lábios.

— Não é isso. É só que não tenho tempo para divertimento. – Digo olhando para uma das espadas que estava do lado dele.

— Okay, mas quando tudo isso acabar, você vai tirar férias do meu lado. – Ele suspira me soltando, me levanto e ele se senta me encarando com seu sorriso malicioso. – Isso inclui férias de usar roupas também.

— Castiel! – Grito o encarando corada e com a boca aberta.

— O que?! – Continua sorrindo e coçando sua nuca.

Reviro meus olhos e crio um portal para voltarmos a Ilha protegida onde todos se encontravam.

~~~~~*~~~~~

— Como o Leigh está? – Pergunto ao Lys que estava sentado no sofá branco de uma sala qualquer dos vários corredores que tinha aquele castelo.

— Ele está bem. Obrigado por ter ajudado a mim e a Rosa. – Diz ele sorrindo e eu sorrio também.

— Foi um grande susto, mas sempre que eu puder vou ajudar todos a quem precisam. – Digo e ele concorda com a cabeça.

— A Rosa estava mais cansada que o próprio Leigh, ela disse que iria cuidar dele, mas com toda certeza foi ao contrário. – Ele ri e eu rio também.

— Não duvido nada, ainda mais que ela é dorminhoca. – Digo lembrando da minha melhor amiga.

Faz tanto tempo que não tenho um dia de sossego, sem preocupações. Sinto tantas saudades de passar uma madrugada na casa dela, apenas conversando e nos divertindo como garotas normais.

— Relaxa. Logo, logo tudo se normaliza. O que importa é que nada vai separar a amizade de vocês duas. – Diz Lys adivinhando o que se passava em minha mente, me aconselhando para que eu ficasse mais calma e menos triste.

— Eu sei, mas mesmo assim, obrigada. Às vezes é difícil colocar as ideias em ordem. – Confesso.

— De nada. – Ele sorri com seu sorriso confortante e amigável.

— Vou te deixar descansar nessa sala de hospital. – Faço uma careta pela sala ser toda branca, chegava a dar dor de cabeça de tanto branco.

Deposito um beijo na bochecha do Lys-fofo e saio da sala. Eu até poderia ir até o quarto em que Castiel estava dormindo após ter tomado aquele banho merecido, mas não queria acorda-lo, então prefiro ficar vagando pelos corredores.

~~~~~*~~~~~

— Não podemos mais lutar pelo João, ele não existe mais. Sairaorg tomou todo o controle, temos que acabar com ele logo, ele matou Jehudiel. – Grita Ângelo, não consegui ver com quem ele falava, pois logo que eu entrei na sala, a comunicação mágica já havia se encerrado.

— Você não pode matar Sairaorg, você não pode acabar com o João. Ainda tem chance! – Digo com raiva, ele me olha surpreso por eu ter “invadido” a sala que estava destrancada. Então não invadi de verdade.

— Você está cega. – Diz ele passando por mim, indo até onde alguns da turma estavam olhando para o espelho que mostrava o Limoeiro. Os outros estavam em outros cômodos daquele lugar enorme.

— Olha quem fala! – Exclamo e começo a ironizar: – Vou seguir as ordens do meu superior independente de passar em cima de alguém que se importava comigo.

— Ainda com isso na cabeça? Você não consegue esquecer disso? – Grunhi Ângelo me olhando com raiva.

— Não esqueço de traições. – Rebato e logo o lanço uma bola de magia o fazendo voar atravessando a porta principal que levava ao céu.

Voo para fora em busca dele. Eu tinha que resolver esse assunto sobre salvar o João. E também, preciso lutar com ele, mesmo que eu esteja fraca por conta das lutas anteriores que eu tive de usar bastante de minha magia.

— Isso é infantil! – Grita Ângelo. – Não tem fundamento lutarmos.

— Larga de ser marica! – Rebato com ódio. – Está com medo de perder para uma Andarilha?

— Nem vou perder meu tempo com você. – Ele diz e quando ia dar as costas a mim, o jogo uma bola de magia gelada, ele paralisa alguns segundos por conta do encantamento.

— Você não vai matar o João! – Grito e ele me olha.

— Já disse que você não tem mais tempo para o salvar. – Rebate ele.

— Isso é o que vamos ver. – Digo e logo avanço em direção a ele.

Lutava com toda a força e magia que ainda me restavam. Absorvi o poder do ar, mas ainda era muito pouco para uma luta que houvesse um vitorioso. Ângelo sabia que eu não estava com meu poder total, então lutava como se lutasse com um demônio inferior.

— Luta com toda a sua força! – Grito com ódio. Ele sabia que eu precisava daquela luta por conta da minha raiva, mas me dava mais raiva por ele não querer lutar com toda a força que ele possuía, por eu estar desgastada.

— Pare de lutar! Isso não tem sentido. – Diz ele se desviando e bloqueando minhas bolas de magia que eram lentas. De vez em quando ele me lançava alguma magia com a mesma velocidade para eu poder desviar. – Você precisa se recuperar para a guerra que vem e não ficar mais fraca ainda.

— Cala a boca! – Avanço mais e quando vou para chegar perto dele, ele segura meus pulsos e me puxa bem perto dele.

— Eu não sou seu inimigo. – Sussurra olhando nos meus olhos fixamente, assim que percebo o quão perto ele me puxou, me solto ligeiro de suas mãos e me afasto.

— Você não tem o direito de matar o João. Não me importo com quem terei que enfrentar para salvá-lo, pois ele não precisa morrer só por conta de um erro que vocês fizeram de prender Sairaorg no corpo dele. – Digo e logo saio dali.

Eu precisava sair dali.

Aquela luta não teve vencedores, nem perdedores.

Crio um portal para parar perto de onde ficava minha Ilha de origem, afinal, eu precisava recuperar toda a minha força e poderes para a batalha contra Sairaorg em que se aproximava.

~~~~~*~~~~~

*(Em algum lugar do inconsciente de Sairaorg)*

Eu quero me libertar!

Você não tem o direito de tomar o controle do meu corpo! De mim mesmo!

Você não vai se safar dessa!

Eu descobrirei um jeito de retomar meu corpo!


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Notas finais do capítulo

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Beijos e até mais!!



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