Together By Chance 1ª Temporada escrita por Shiryu de dragão, M F Morningstar


Capítulo 61
Os Reinos


Notas iniciais do capítulo

Olá Amores!!!
Capítulo fresquinho!!! Prontos para conhecerem mais sobre o mundo dos demônios?? ;3
Espero que gostem!
Próximo capítulo será praticamente a continuação desse, então serei eu a escrever.

Boa leitura!!!!
— Monike



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/672544/chapter/61

P.O.V Monique Lockwood

— Asuna! – Chama uma voz familiar. Eu estava próxima a maior árvore que tinha na floresta próxima ao bairro limoeiro.

Me viro e me deparo com um homem de cabelos pretos, olhos pretos com faíscas vermelhas, pele cor de mármore e dentes um pouco afiados. Eu reconheceria aquele sorriso em qualquer lugar.

— Caim! – Grito correndo para abraça-lo, o mesmo me segura em seus braços me levantando do chão.

— Quanto tempo ein. – Diz ele depois de me descer de seus braços.

— Faz mesmo, mas vejo que você conseguiu asas agora. – Digo apontando para as asas transparentes num tom preto em que se encontravam nas costas dele.

— Me dediquei a estudos sobre magia e outras coisas quando você teve que parar de me guiar sobre essas coisas. Não são asas permanentes, mas dá para ir onde eu quiser com elas. – Me explica. – Mas e você? Sinto que ainda é humana.

— Longa história. Eu estava indo para os Reinos, Lensiel me disse que Lúcifer quer que eu vá Reino por Reino ver quem se aliará, ou tentar convencer. – Digo e ele faz uma careta.

— Pai sempre querendo que você cuide dessas coisas. Dizem que Lilith é a preferida dele, mas não vejo ele pedindo para ela fazer tudo o que você faz. – Indaga Caim e eu rio.

— Acho difícil ela querer lutar nisso, nem quero ver como vai ser quando eu estar frente a frente com ela. Ela não parece gostar muito de mim. – Digo e ele sorri mostrando seus dentes, com certeza herdados de Lúcifer e não de Eva.

— Ela também não vai muito com a minha cara, assim como meu meio irmão Abel, mas ele, pelo menos depois daquela nossa briga onde eu acidentalmente esfaqueei ele o mandando para o Paraíso, nunca mais tive que olhar para aquele rosto. Pena que Eva me ignorou por completo, preferindo ao filho de Adão invés de um bastardo criado por ela, por conta da luxuria. – Caim parecia rever toda a cena diante de seus olhos.

— Acidentalmente? – Pergunto arqueando uma sobrancelha e ele ri.

— Está bem, eu quis mata-lo, mas para minha defesa, eu nem sabia que eu não era filho de Adão. Fora que Deus nunca gostou de mim. A “oferenda” do Abel foi melhor? Então que fique com ele para sempre lá. – Ele sorri maliciosamente e vitorioso.

— Acho que você não é o único que Deus odeia. – Digo e ele sorri para mim.

— Senhorita prisioneira, ele deve temer seu charme. – Reviro os olhos.

— Não sei que charme, mas não me importo, quanto menos contato eu ter com esses anjos esnobes e pau mandados, melhor para mim. – Digo e me lembro de Ângelo, em como ele me traiu por seguir as ordens superiores invés de nossa amizade. É... eu realmente tenho ódio deles.

— Cuidado com o que fala, você também está seguindo ordens do meu pai. – Rebate ele para me irritar.

— Estou fazendo um favor. – Resmungo.

— Okay, okay. – Ele levanta as mãos rendido com um sorriso brincalhão. – Se precisar da minha ajuda, até se for para ir para a cama, é só me chamar. – Sorri malicioso.

— Você não vale nada, Caim. – Rio e ele parece se divertir com minha expressão e reação.

— Asuna, quantas vezes vou ter que te dizer isso? – O encaro confusa. – Você é a única não demônio que tem acesso livre ao Inferno e a única que conseguiu ganhar um espaço honrado lá. Você diverte todos que encontra, é impossível não querer alguma coisa com você, ainda mais que você conhece a reputação da luxuria que nós demônios temos.

— Acho que não são só os demônios que possuem esse tipo de luxuria. – Rio lembrando de Castiel, aquele garoto tem um fogo impagável, facilmente poderia ser comparado com um demônio rebelde. Aqueles olhos com fogo, um fogo que enlouquecia qualquer uma.

— Lembrando do ruivo? – Pergunta e eu o encaro confusa e surpresa.

— Como sabe dele?

— É impossível não saber dele lá no castelo, todos comentam. – Suspiro irritada.

— Não se pode nem ter mais privacidade. – Ele ri com minha frase.

— Quem mandou ser tão famosa. – Ele tinha razão sobre ser “famosa”, por um tempo eu acabei fazendo amizade com muitos demônios de classe superior, e fora isso, eu ainda tive algum tipo de amizade com Lúcifer. Eles quase nunca saiam de Hellfihaim, o principal Reino.

Foi complicado ser aceita por eles, qualquer um que não fosse demônio era rejeitado a menos que conquistasse honra. Hellfihaim é o único lugar que possuía o poder e estudo para eu ampliar meus poderes de Andarilha, o porquê de ser lá, eu não sei, mas passei muito tempo por aquelas florestas sombrias e frias. Em Hellfihaim nunca faz sol por assim dizer, é sempre nublado e sombrio. O ar era espesso, mas de algum jeito eu me sentia em casa quando ficava lá.

— Preciso ir, Asuna. – Diz ele e agora que me toco, ele me chamava pelo meu nome de origem.

— Se quiser, pode me chamar de Monique. É meu nome aqui. – Digo e ele faz careta.

— Não. Prefiro Asuna, assim não me parece que você se afastou tanto assim. – Ele confessa suspirando. – Eu sinto sua falta em Hellfihaim, mas sei que meu pai quer te proteger te afastando de lá, então só me basta lembranças daquele tempo.

— Mas ainda somos amigos, quem sabe eu não possa te visitar algum dia? – Proponho e ele me olha tentando esconder a tristeza e medo, medo de ser abandonado pelas pessoas que algum dia ele se importou.

— Não prometa o que não pode cumprir... – Sussurra ele virando de costas preparando suas asas.

— Não é uma promessa, mas tentarei te ver quando puder, você nunca será esquecido por mim. – Digo e sinto que o corpo dele endurece. Ele reagia sempre daquela forma, uma parede para ser inatingível. Como o pai..., ele tinha problemas em confiar e em se deixar permitir que a outra pessoa o conheça bem, problemas em sentir sentimentos, afeto, se importar, por alguém além dele mesmo.

— Adeus, Asuna. – Ele me olha por cima de seus ombros e logo voa para longe.

— Adeus, Caim. – Sussurro vendo o partir.

Fico alguns instantes olhando o céu onde meu amigo hibrido voou. Caim era metade demônio metade humano, ele adquiriu apenas o poder, a magia e imortalidade de Lúcifer. Ele não era um demônio, mas odiava ser considerado um mago, tampouco humano. O ódio dele por humanos é tão grande quanto o por Abel. Ele culpava os humanos por não resistir à tentação dos demônios e mais ainda por odiar o pecado que eles mais escolheram, ele se sentia o pecado de Eva, a segunda esposa de Adão, aquela que como Lilith não resistiu à tentação e ao prazer proposto por Lúcifer.

Lilith, ou na época, Laylah, a primeira mulher criada junto com Adão, do barro, por Deus, não aceitava ser submissa a Adão, assim se entregou a luxuria proposta por Lúcifer, aquele prazer que ela nunca sentiu e nunca poderia sentir por Adão. Então com a ajuda de demônios, fugiu do paraíso e se tornou a primeira feiticeira, a mais poderosa, aquela que conseguiu converter seu corpo humano em demônio. Eva, veio depois, criada da costela de Adão, a segunda esposa era submissa, mas como Laylah, não resistiu a tentação de Lúcifer e assim surgiu Caim, o pecado aos olhos de Eva, mesmo tentando esconder, sua infidelidade e luxuria foram revelados. Por Eva ficar e tentar buscar redenção, surgiu Abel, aquele que não foi considerado o bastardo, mas sim o puro e amável Abel, o preferido de todos.

Por conta de um “erro” de Eva, Caim cresceu na sombra do irmão mais novo, como a segunda opção, nada que ele faria chegaria aos pés de Abel, o filho pródigo. Caim, aquele que nunca receberia todo o amor, mesmo que Eva tentasse demonstrar algum afeto pelo filho, ela só o via como o pecado dela em carne e osso. Quando Caim apunhalou Abel, ela finalmente conseguiu “se livrar” de seu pecado, pois teve que escolher um dos dois. A partir disso, Caim machucado pela traição da sua mãe, jurou nunca se deixar amar ou se importar com alguém que um dia pudesse o deixar.

Onde eu entro nisso? Eu acabei sendo a única que chegou próximo a ele, mesmo que ele tente me tratar como uma amiga e tenta agir como sentisse alguma coisa referente a desejo por mim, eu sabia que ele via em mim uma mãe que ele nunca teve. Eu vi isso assim que virei tutora de magia a ele, o quanto ele buscava desesperadamente minha aceitação e elogios, para se sentir útil, pois seu passado ainda cravava nele como alguém inútil e desprezível, alguém incapaz de ser bom em algo ou pra algo. Mesmo com essa luta interna, ele continua batalhando para ser mais forte e melhor em tudo, não numa forma de superioridade, mas para querer demonstrar que sim, ele também pode ser alguém poderoso e bom.

— Você sempre me orgulha... – Sussurro lembrando de todos os momentos em que ele tentava mesmo falhando..., persistia até conseguir aprender.

Olha onde ele está! Descobrindo feitiços novos, buscando ser forte para si mesmo. Se importando ainda com alguém além dele, mesmo querendo demonstrar que não.

~~~~~*~~~~~

Meu portal havia funcionado, já estava no primeiro reino, Hellvaritya, o Reino de Mammon. O reino era repleto com coisas de ouro, algumas árvores eram de ouro, enquanto outras eram secas, a grama dividia espaço com moedas de ouro.

Mammon é filho de Lúcifer e Lilith, nunca conversei muito com os líderes dos Reinos, apenas com Lúcifer e quem habita Hellfihaim. Eu conhecia Mammon como o demônio da avareza, um filho de dois demônios superiores, aquele que herdou o poder de transformar tudo em que toda em riqueza, aquele que causa a ganância por querer mais e mais bens matérias. Ele se divertia vendo os humanos fazerem tudo por dinheiro e poder, algo que ele havia herdado. Mesmo sendo o demônio da ganância ele não fez com que isso surgisse nos humanos, como todos os pecados, Deus que lançou aos humanos para puni-los pelas “desobediências”.

Mammon apenas aparecia a Terra quando algum culto o conjurava em busca de riqueza e poder. Assim, ele o fazia, mas em troca, aquela alma humana o serviria após a morte em seu Reino, como gárgulas cinzas, sem brilho nenhum. Mammon mesmo “ajudando” os humanos nisso, sentia repulsa por ver que aquilo apenas os deixavam mais deprimentes e mais sanguinários, se matavam em busca de mais sem nunca se satisfazerem com o que tinham. Algo que poderia ser bom, acaba se tornando horrível, e assim não merecem riqueza na morte, apenas a mostra de quão horríveis foram em vida.

Já estava em minha forma original, então voo apressadamente até a montanha em que Mammon possuía seu trono. Assim que avisto a montanha o vejo sentado em sua cadeira de ouro, ao redor dele havia pilhas de moedas e tesouros de ouro. Mammon tinha cabelos compridos loiro e olhos brancos, sua pele possuía algumas escamas douradas, diferente de seu meio irmão Caim, Mammon havia herdado muito mais a genética demoníaca.

— Bem-vinda a meu Reino. – A voz dele era arrepiante, não de medo, mas parecia que flutuava pelo ar arrastando como moedas arrastariam em uma mesa de vidro.

— Olá Mammon. Você deve saber o motivo para que eu esteja aqui. – Digo já pousando na frente de seu trono.

— Ah, sim, Andarilha. – Ele diz sorrindo me examinando de cima a baixo. – Vejo que meu meio irmão não mentiu sobre o quanto seu charme é notável.

— Não estou aqui para bajulações. – Rebato e ele me olha com divertimento. – Quero saber se irá se unir contra Sairaorg Gremory.

— Aquele meu irmão não perde um meio para provocar o caos onde já existe. – Ri divertido e logo faz um gesto com as mãos. Uma de suas gárgulas logo vem e me oferece uma taça que parecia ser vinho. – É só vinho, não tenho aquele mesmo gosto que meu irmão de beber sangue de humanos.

— Não estou aqui para relaxar. – Digo e ele me olha profundamente.

— Eu não irei a guerra, por mais que não curto meu irmão, não quero lutar contra ele. Mandarei algumas de minhas gárgulas, tenho certeza que serão de boa ajuda, já que são bem resistentes. – Diz ele e logo pega a taça que a gárgula havia me oferecido. – Só isso?

— Sim, agradeço pela ajuda. – Digo me virando e me preparando para voar.

— Eu que agradeço pela sua visita.

Sinto que ele sorria maliciosamente, mas não me importo. Apenas voo para longe dali, onde poderia passar para o próximo Reino.

~~~~~*~~~~~

Helltatem, Reino de Asmodeus, finalmente!

Eu já havia passado em Hellfurorem, o Reino de Azazel, o demônio da Ira, da guerra. Azazel iria fornece toda a arma que precisássemos e alguns de seus demônios guerreiros para lutar contra Sairaorg.

Assim que cheguei em Helltatem, já senti aquele cheiro típico de incensos com cheiro de sexo. O que esperar vindo do Reino do demônio da luxuria?

O reino em si, se passava em vários corredores com portas para acesso a quartos de outros demônios e sei lá o que mais. Passando por um corredor escuto murmúrios de uma porta quase fechada.

— Ela realmente acha que é a esposa preferida de Lúcifer? – Pergunta uma voz feminina um tanto indignada.

— É claro que ela vai achar. Ela tem um Reino só para ela enquanto nós ficamos aqui. – Diz outra voz.

Faço um feitiço para poder ver através da porta sem que elas me vejam e observo três mulheres. Elas me eram familiares, lembro de ter as visto no castelo de Lúcifer. Que ele tem cinco esposas eu já sabia, mas apenas conhecia quatro, a quinta nunca vi ou ouvi a respeito. Lilith, a Rainha do Reino de Hellstuprum, é a primeira delas. E essas três são as outras que conheço.

Aggarath, a aparência lembrava da medusa, seus cabelos eram serpentes e usava um vestido amarelo, a demônio da liberdade, uma soberana e guerreira, ela é o cérebro e a estrategista de todas as lutas feitas contra os anjos.

Naamah, loira dos olhos verdes, aparentemente inocente e a mais pura, trajando um vestido da mesma cor dos olhos, entre as quatro. Ela é a pior. Único demônio infértil, a sua magoa é o que trouxe a existência do aborto espontâneo, má por vontade própria. Eu sinceramente não entendo porque ela é uma das esposas, ela nem pode trazer um demônio poderoso a vida para ajudar na batalha. As esposas dele, pelo que eu sabia, só serviam para a procriação, e todas sabiam disso. O mistério seria essa Naamah ainda.

Eishet Zeninum, ruiva dos olhos azuis claros, demônio da prostituição, prazer e dor. Trajava seu vestido azul-esverdeado repleta de joias. Eishet junto de ser o demônio do prazer, uma succubu como Lilith, ainda é apaixonada pela riqueza e ostentação.

— Lilith pode ser a preferida para dar um dos Reinos, mas não para ser a escondida para que ninguém possa a descobrir e tentar usá-la contra Lúcifer. – Diz Naamah que até em tão estava quieta. As outras duas a encararam. – Você acha que a mais importante para ele seria revelada? Ele não se importa com nenhuma de nós, nem com a Lilith.

— Você não pode ter certeza. – Diz Eishet com raiva.

— Ela tem razão. Somos apenas parte da procriação. Bem, pelo menos a maioria de nós. – Diz debochada Aggarath.

— Não me provoque. – Grunhi Naamah partido para cima de Aggarath. – Eu posso dar filhos de outras maneiras.

— Mate mais um bebê humano e o transforme em demônio fingindo ser de uma de suas servas. Você acha que isso é o suficiente? Que ele não vai descobrir e querer te prender para sempre na masmorra? – Rebate com fúria Aggarath.

— Vocês! Eu irei me vingar de cada palavra dita. – Grita furiosa virando as costas para elas vindo em direção a porta.

Cancelo o feitiço e saio voando rapidamente pelo corredor para que ela não me visse. Então ela traz os bebês humanos como demônios? Pelo que entendi, Lúcifer não sabe que é assim, e faz sentido, ele pode não ir com a cara dos humanos, mas nunca iria ser cruel com os bebês.

Mas o que me deixa curiosa, é nem elas saberem quem é a quinta esposa. Elas só falaram que ela deve ser importante por ser escondida e ninguém saber. Será que ela seria alguém que ele nutriu sentimentos além da luxuria? Será que ela seria humana? Ou sabe sei lá o que, afinal ele não tem filhos com ela e ninguém sabe dela, assim os inimigos de Lúcifer não vão poder ir atrás dela, para machuca-la. Será que ela é mais fraca que as outras? Por isso ele quer que a existência dela, não passe de um número?

Perdida em meus pensamentos, acabo chegando na grande porta que dava acesso ao trono de Asmodeus, mas na porta havia um Cérberos, o famoso cão dos Infernos, o cão de três cabeças e asas enormes e afiadas.

— Olá, amigão! – Digo e ele me olha, as três cabeças me encarando, os olhos vermelhos sangues cintilando na pele preta deles.

Me aproximo dele e ele continua me olhando parado.

— Você me lembra o Dragon. – Rio e ele parece buscar a memória do Dragon em minha mente. Posso ver tudo o que ele procura, os momentos em que estava Castiel, Dragon e eu brincando, a primeira vez que eu vi Dragon e no quanto ele parecia feliz em me conhecer, em tudo.

O cão Cérbero sai do caminho da porta e continua me encarando, chego perto dele e acaricio as três cabeças, uma de cada vez. Ele se vira e fica olhando o corredor, satisfeito com minha atitude. Provável que seja porque ninguém tem costume de acariciar ele.

Entro pela porta e acabo vendo uma cena pornográfica que eu gostaria de não ter presenciado, uma cena entre Asmodeus e uma demônio da espécie Succubu.

— Podia ter algum aviso na porta. – Digo assim que ouço os passos apressados da demônio para a outra porta do cômodo.

— Não achei que você viria logo. – Diz Asmodeus, sua voz era rouca.

Asmodeus é o demônio da luxuria, e filho de Lilith com Adão. Adão por desprezar o filho o expulsou quando Lilith fugiu do Paraíso, assim quando Asmodeus foi expulso por Adão, Lilith o transformou em demônio e o trouxe para o Reino das Sombras junto dela. Mesmo que a relação deles seja duvidosa e com boatos de incesto, eles tomaram o mesmo ramo, ele como o demônio da luxuria e ela como a da sedução.

— Pode se virar. – Diz ele, quando me viro vejo que ele estava sem a camisa mostrando seu peitoral. Asmodeus tinha cabelos brancos e olhos verdes, a pele dele era distinta das dos outros demônios, tinha uma cor dourada como de um bronzeado. Ele emanava uma sensação estranha, um cheiro estranho que enlouqueceria qualquer um, mas como eu já sabia de seu efeito e havia feito um feitiço para anular efeitos mágicos por aromas, apenas sentia o cheiro, sem ser levada por esse impulso olfativo.

— Vamos começar, então...

~~~~~*~~~~~

Já estava no penúltimo Reino, tirando o principal onde eu não precisaria ir. Hellvidya, o Reino de Leviatã, demônio da inveja, e Hellporys, o Reino de Belfegor, demônio da preguiça. Todos até agora resolveram ajudar enviando algo e nenhum foi contra.

Estava em Hellstuprum, o Reino de Lilith, demônio da sedução, a succubu mais forte que existe. Succubus são demônios que sugam a energia e poder dos humanos através de sonhos onde elas têm relações sexuais com os mesmos.

O Reino dela parecia um jardim florido, cheio de estátuas, fontes e outras coisas. Havia várias mulheres todas nuas, elas lembravam uma mistura de humana com demônio, elas pareceriam só humanas se não tivessem chifres pequenos na cor preta, olhos totalmente pretos e rabo igualmente preto.

— Olha se não é a Andarilha. – Diz uma voz com desprezo. A dona da voz sai do lago que havia no jardim. Ela estava nua e pingando água.

Loira, pele branca com um leve tom de dourado e olhos brancos, não que nem de Mammon, pois dava de ver o contorno e a parte preta da pupila.

— Você já sabe porque estou aqui, não é necessário se estender. – Digo friamente e ela me olha debochada.

— Como você pode ver, aqui não tem guerreiras e sim Succubus, não estou contra, mas não lutaremos para ajudar nessa Guerra. Ainda mais que é contra um de meus filhos. – Diz ela se sentando num trono de gelo que surge magicamente. Lilith nunca se importou direito com seus filhos, os feiticeiros pareciam mais filhos dela do que os próprios de sua linhagem, é por isso que Lilith é considerada também a mãe de todos os feiticeiros, como a primeira feiticeira, ela cuida deles.

— Tão bom perder meu tempo. – Resmungo me virando para sair.

— Fique longe de Lúcifer. Ele não precisa de uma fracote feito você para ter ao lado. – Diz ela com desprezo e eu me viro para a encarar sem expressar nenhum sentimento. – Ao contrário das três que você observou, eu sei quem é a quinta. E ele não precisa dela em nada. Lúcifer não precisa ser fraco sentindo sentimentos por uma qualquer em busca de atenção. A força dele vem da sua apatia, da sua falta de remorso.

— Para alguém que é considerada a Rainha do Inferno, não sabe quase nada sobre seu Rei. – Sorrio provocativamente e logo uso o meu portal na frente dela, podendo ver o seu rosto furioso.

A quinta seria eu? Não estou entendendo... Eu não sou esposa dele, nunca tivemos nada além de uma amizade confusa. Eu nem ao menos sei como definir de verdade a relação que tivemos.

Lilith só deve estar confundindo as coisas. Mas de uma coisa eu sei, para a demônio da sedução, faltou bastante sedução. Achei que na presença dela iria me sentir atraída, mas só senti desprezo. Que propaganda enganosa!

~~~~~*~~~~~

Hellfame, o Reino de Belzebu, o demônio da Gula. Finalmente o ultimo reino para eu visitar, já estou cansada e quero ir para a Terra logo para encontrar meu amado Castiel.

Assim que coloquei meus pés no Reino, minha barriga roncou. Todas as árvores, arbustos, tudo era repleto de comida. Com certeza isso não parece a definição de Inferno que os humanos conhecem, parece mais o Paraíso.

— Se concentra Monique, você precisa terminar e ir para casa, lá você vai poder comer algo.

Voo pela trilha até o castelo de Belzebu.

Quando estou prestes a abrir a porta, alguém a abre antes pelo lado de dentro.

— Você!!!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem, por favor! Os comentários ajudam com que continuemos a escrever a fanfic motivados.

Obs: Th Roberta como lhe disse, estou aqui a lhe cobrar o que você iria dizer no comentário desse capítulo kkk não esqueça de dizer. Sou curiosa ;--;

Beijos e até o próximo capítulo!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Together By Chance 1ª Temporada" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.