Together By Chance 1ª Temporada escrita por Shiryu de dragão, M F Morningstar


Capítulo 6
O Começo De Uma Amizade


Notas iniciais do capítulo

Hello amores.
O capitulo está maiorzinho porque há a entrada de dois personagens de AD, seria três, mas o terceiro nem apareceu, só é mencionado.
Sei que não tem muitos personagens aparecendo nesse cap, é que não deu realmente, se eu cortasse algumas partes achei que ficaria sem sentindo, então fiz assim e olha o tamanho imagina se eu tivesse colocado mais personagens ne? kkk Espero que entenda a falta de mais personagens, mas que ainda assim gostem.

Boa Leitura!!!!
— Monike



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P.O.V Magali Lima

Já estávamos no décimo “guitarrista” e nada, não só o Dc, mas todo mundo não aceitava ninguém.

— Está bom Jack, quando decidirmos algo ligaremos. – Diz Mônica seria e logo o próximo entra na garagem.

— Próximo. – Grita Cebola já irritado, acho que todos estavam meio assim, já escutamos tanto solo ruim e desafinado que ataca até a dor de cabeça.

— Oi, sou o Malcon. – Diz um garoto com óculos de graus e magrelo, ele segurava uma guitarra da cor preta.

— Sinta-se a vontade. – Diz Cascão segurando o riso, digamos que é estranho com cara do tipo do Malcon tocar uma guitarra, ele não é do tipo que tocaria algum instrumento como esse.

O garoto logo começa a engatar os cabos no nosso amplificador do teste e arrasa. Não estou mentindo, o cara realmente sabia tocar, não incrivelmente, mas depois de todos aqueles anteriores ele é o melhor.

— Tinha mais alguém lá fora esperando para fazer o teste? – Pergunta Dc nem um pouco impressionado.

— Não, eu fui o ultimo. – Responde o garoto e Dc suspire.

— Então, o que resta é lhe... – Antes do Dc continuar um cara aparece segurando uma guitarra vermelha com preto num dos ombros e com uma das mãos um amplificador.

— Espero não ter chegado muito atrasado. – Diz com um sorriso vitorioso, ele usava uma roupa típica de roqueiro badboy.

— Claro que não. – Diz Dc rapidamente.

— Ótimo, sou Castiel, Castiel Salvatore. – Fala e logo me lembro dele, afinal ele estuda na mesma sala que nós.

— Malcon, quando decidirmos algo, ligaremos. – Diz Mônica por fim e o garoto saio da garagem.

— Espero que não se importem de eu ter trazido meu cubo, ele é um dos melhores e não gosto de tocar sem ele. – Ri e logo já montou tudo e estava preparado para tocar.

— Vai fundo. – Digo e ele pela primeira vez olha nos meus olhos.

— Pode deixar, acho que talvez algum de vocês vai reconhecer esse solo, mas enfim, vou começar. – Diz com um sorriso apaixonado, não por uma pessoa, mas pela sua guitarra.

Castiel começa a tocar um solo completamente incrível e com uma execução impecável, ele era muito bom, não há alguém que possa negar. Todo o solo ele tocou com os olhos fechados, e toda melodia era uma mistura de amor com rebeldia, a música mostrava sua alma e sua alma mostrava tamanha paixão pela música.

— Eu não acredito que você tocou essa música. – Diz Dc, logo que Castiel termina o solo.

— Conhece? – Pergunta Castiel erguendo uma sobrancelha. – Eu realmente não achei que alguém realmente conhecesse.

— Está brincando quem não conhece? – Grita Do Contra e todo mundo da banda encara ele por não saber qual era a música. – É, ta, nem todo mundo conhece. – Diz revirando os olhos. – mas como conceguiu tocar o primeiro solo de Sweet Child O’Mine do Guns com os olhos fechados? – Pergunta ele impressionado.

— É fácil, aprendi a tocar desde pequeno, a guitarra é como meu membro mais precioso. – Fala olhando para a própria guitarra.

— E parabéns, você está na banda. – Diz Dc e todo mundo solta um “o que?” surpreso.

— Nós nem votamos. – Retruca Mônica.

— Ele sem duvidas é o melhor. - Dc dá de ombros.

— Mas e o Malcon? – Ironiza ela.

— Serio? – Pergunta Dc arregalando os olhos. – O Castiel é mil vezes melhor que qualquer um que já tocou hoje, até melhor que o Cebola. – Fala Dc, nunca o vi elogiar um cara assim, se eu não soubesse da masculinidade do Dc eu chutaria que está apaixonado pelo roqueiro.

— Ei. – Grita Cebola em protesto.

— Não querendo interromper o momento crise de casal. Quero saber se estou ou não na banda, tenho mais coisas a se fazer esta noite. – Diz frio o Castiel, que já estava como havia entrado na garagem.

— Você está. – Digo antes de começarem uma quarta guerra mundial.

— Ele o que? – Exclama Mônica me olhando e eu lhe dou um olhar para ficar quieta, desde que ela resolveu que quer terminar com o Dc, a Mô não para de querer evitar concordar com ele, e isso é irritante, mais irritante que a contrariedade do Dc, que pelo incrível que pareça, não está tanta ultimamente.

P.O.V Monique Lockwood

— Quer um drink madame? – Pergunta sem nenhum pingo de galanteio o cara a minha frente. – Uísque, vinho?

— Nunca beberia algo oferecido por você. – Rebato, que ódio, por que meu irmão tem que ser tão escroto como esse cafajeste? Eu já havia lhe ajudado, por que tinha que fazer tudo de novo?

— Está irritada, devia relaxar. – Diz com um sorriso malicioso.

— Aqui está e não me procure nunca mais. – Digo lhe entregando um envelope e me dirigindo para a porta de saída.

— Você sabe que nem seu Deus irá lhe ajudar se seu irmão entrar em encrencas de novo. – Fala o homem escroto rindo irônico e eu olho para ele com um sorriso debochado.

— Se eu tivesse um Deus, eu até me importaria com o que diz, mas como não tenho, o que basta é eu tentar achar minha sorte. – Dou uma piscada seguida de uma risada debochada e saio do local com meu salto agulha.

Às vezes me sinto como aquelas mulheres de antigamente, aquelas que eram fortes para tudo, sexys e também alguém intocável acima de tudo.

Pergunto-me porque minha vida é tão trágica, quer disser ela nasceu trágica, por que meu irmão tinha que fazer de tudo para ficar pior? Que saco, nem mundo de lugar posso ter paz, parece que a cada um passo para frente que eu dou é mais dois passos para trás.

~~~~~*~~~~~

Mais um dia no meu inferno particular, será que a morte não seria menos dolorosa? Rio com esse pensamento e saio da cama para o chuveiro do único banheiro da casa em que moro com minha tia, não que ela seja um pé no saco, mas digamos que ela tenta ser gentil, mas só deixa claro que só está cuidando de mim por obrigação e pelo dinheiro que pago a ela.

— Monique, saia logo desse chuveiro, não sou rica para você poder gastar uma piscina lotada de água. – Grita minha tia batendo na porta.

— Já saio. – Grito e ela felizmente para de bater na porta.

Alguns minutos e saio do banheiro com uma toalha enrolada em meu corpo. Assim que chego até meu quarto e tiro a toalha começo a procurar uma roupa.

— Monique esse rapaz está lhe procurando. – Diz minha tia abrindo a porta e vejo Castiel corar e desviar o olhar assim que viu o estado que eu estava.

— Tia quantas vezes eu digo para não abrir a porta sem bater. – Digo com ódio pegando ligeiro a toalha que deixei em cima da minha cama.

— Não sei por que o constrangimento, aposto que ele já te viu assim antes, nenhum cara lhe procuraria se não tivesse o feito. – Diz ela sem emoção e logo vai embora, retiro o que digo ela realmente é uma das piores pessoas do mundo.

— O que faz aqui? – Digo ameaçadamente assim que ele entra e eu fecho a porta.

— Não é ameaçante apenas de toalha. – Diz com um sorriso malicioso. – E sem nada por baixo. – Completa e eu jogo um travesseiro nele.

— Se não tivesse vindo até aqui, não teria me visto nua. – Rebato e ele começa a olhar o quarto.

— Tem razão, mas não é tão ruim. – Ótimo outro sorriso malicioso.

— Vira para lá e não espia. – Mando e ele obedece, logo me troco colocando roupas intimas pretas, uma calça de couro preta, uma blusa larginha de manga curta também preta e um coturno igualmente preto.

Assim que me viro para ele, juro que vejo o vulto de sua cabeça virando para a frente, duvido que não tenha espiado, mas fazer o que, não vou deixar ele perto da minha tia, ela pode até achar que eu faço coisas como ela, mas não sou como ela.

— Pode virar. – Digo e ele vira. – Agora me responda, o que veio fazer aqui? – Perguntou friamente e ele cruza os braços.

— Quem você visita quando entra naquele carro escuro? – Pergunta e sua voz parece um iceberg.

— Isso não te interessa. – Rebato irritada e ele parece me analisar.

— Pode não ter nada a ver comigo, mas sei que algo bom não é, e pelo estado de eu ter encontrado sua tia alcoólatra e apenas com uma lingerie de vadia, está na cara que você não tem ninguém para lhe disser o que é certo ou errado. – A cada palavra que saia de sua boca ele não mostrava nenhum sentimento.

— Agora você quer me disser o que é certo ou errado? – Ironizo e ele continua com seu olhar sem expressão. – E se está querendo saber se sou uma prostituta para você poder comer, pode tirar seu cavalinho da chuva. – Rebato com muito mais ódio.

— Eu não sou assim, então não aja como se me conhecesse. – Diz me olhando furiosamente.

— Ótimo, pois é assim que você faz comigo, você não me conhece e nunca vai me conhecer, eu não preciso de sua ajuda. – Digo pausadamente e logo ele dá um soco em meu guarda-roupa. – Agora dá para se retirar? – Pergunto com um sorriso irônico, e Castiel apenas sai do quarto sem disser nada, e por fim escuto uma batida forte da porta da frente da casa.

Solto um grito de ódio e depois tranco a porta, pois sei que minha tia viria e falaria alguma merda para me fazer ficar mal até por alguma coisa que nem faz parte de minha vida.

P.O.V Lysandre Maddox

Faltava cerca de meia hora para a aula começar e eu estava sentado no meu lugar da sala de aula, apenas com meu bloco de notas pensando em alguma música para ser escrita, até que um homem de cabelos vermelhos sangue entra na sala pisando duro e anda até a carteira atrás da minha que é o seu lugar de costume.

— Sei que não devia me intrometer, mas você está bem? – Pergunto para o garoto que me encara sem emoções.

— É, está certo, não devia se intrometer. – Ele diz e eu percebo ódio na sua voz, mas não por causa da minha pergunta.

— Brigou com a namorada? – Pergunto e ele olha confuso.

— Não, quer disser, ela não é minha namorada, só é um mistério para mim e acho que para qualquer um que tentar se aproximar. – Confessa olhando para uma garota que recém entra na sala.

— Monique? – Pergunto e ele olha desconfiado.

— Como sabe o nome dela, a conhece? Que eu saiba, ela é novata. – Alguma coisa na voz dele demonstrava nervosismo, mas logo ele disfarça.

— Não a conheço, apenas sei o seu nome. Mas você tem razão, a algo de misterioso nela, algo... – Deixo as palavras morrerem, é impossível decifrar aquela garota.

— Só queria poder saber o que ela esconde. – Suspira e eu volto o meu olhar para ele.

— Talvez se tentasse ser amigável. – Insinuo e ele ri.

— Eu? Claro, sou o cara mais amigável do mundo, você mesmo percebeu assim que me perguntou se estava bem. – Sua risada aos poucos parou.

— Sou Lysandre. – Digo e ele suaviza seu olhar frio.

— Castiel. – Ele diz e logo gritos de discussão começam acontecer.

P.O.V Rosalya Price

Estava no pátio até que vejo várias pessoas correrem para a sala que eu estudo, aquilo foi muito estranho, pois algumas pessoas que estavam antes lá dentro vieram e chamaram outras daqui de fora. O que está acontecendo afinal?

Começo a andar para lá até que uma garota esbarra em mim e acabamos caindo no chão, ela levanta e me estende a mão para me ajudar a levantar.

— Nossa, me desculpa, você está bem? – Ela diz corada e eu dou um sorriso para lhe garantir que está tudo bem.

— Claro, e não precisa pedir desculpas, isso já me aconteceu. Mas o que está acontecendo ali dentro? – Pergunto sem conter a curiosidade.

— É uma briga, mas não sei de quem tanto, não consegui entrar lá dentro. – Ela responde e depois disso o diretor aparece.

— Saiam todo mundo da porta, circulando. – Ele grita e logo a multidão começa a sumir pelos corredores.

— É melhor irmos. – Digo e ela assente.

— Que confusão. – Confessa assim que sentamos num banco perto de uma árvore no pátio.

— Verdade. – Concordo e rimos sem nem ter concreto o motivo para dar risada.

— Sou Monique e você? – Pergunta ela curiosa.

— Rosalya, mas pode me chamar de Rosa. – Digo e ela sorri.

— E você pode me chamar de Mô, não Moni, não gosto que me chamem de Moni, sei lá, é algo que eu não gosto, então só Mô. – Diz ela fazendo careta e eu rio assentindo.

— Está bem. – Digo sorrindo. – Você me parece uma ótima pessoa para se fazer amizade, espero que possamos nos tornar amigas. – Falo meio tímida ainda sorrindo.

— Eu acho que já somos, senti isso a partir do momento em que nos esbarramos. – Confessou e não acho que esteja mentindo e nem que isso não seja verdade.

— É, também acho. – Digo e logo o sinal bate.

— É melhor irmos para a sala. – Diz ela e eu assinto. – Em que sala você estuda?

— Na que teve a confusão. – Respondo rindo e ela arregala os olhos surpresa.

— Eu também, mas como não te vi no primeiro dia de aula? – Pergunta e eu coro.

— Digamos que eu não vim, estava com meu namorado. – Confesso mais corada que nunca e ela ri divertida.

— Já entendi, senhorita santinha. – Brinca dando uma piscada, assim que chegamos na sala vejo Lysandre - o irmão do meu namorado e também meu amigo, quase irmão de coração – conversando com um garoto.

— Mô, por que não senta perto de mim? – Pergunto e ela me encara surpresa, mas logo tenta disfarçar. – Se quiser é claro, só pensei que se sentássemos perto uma da outra íamos conversar mais.

— Claro. – Diz ela com um sorriso brilhante.

— Vem, quero que conheça o Lys. – Digo e lhe puxo até a carteira dele. – Lys-fofo. – Chamo ele e logo ele me olha com um sorriso.

— Rosa. – Cumprimenta com seu tom cavalheiro como sempre, tanto ele quanto o Leigh são assim, é uma das coisas que eu mais amo neles, sempre educados.

— Essa é Monique. – Digo e olho para ela que estava olhando mortalmente para o garoto ruivo que conversava com o Lys. – Vocês se conhecem? – Pergunto sem ter alguém direto para responder.

— Apenas de vista. – Responde friamente ela.

— Em uma ótima vista com certeza. – Diz ele com um sorriso malicioso.

— Rosa, este é o Castiel, Castiel esta é a Rosalya. – Fala Lysandre tentando tirar o clima tenso do ar.

— Já que estamos apresentados, acho que é melhor irmos sentar. – Diz Monique apontando com a cabeça para a professora que entrava na sala.

— Concordo. – Digo e logo sento em meu lugar que é na carteira do lado da do Lys e a Mô na de trás, que é do lado da do Castiel, sorte que as carteiras não são juntas, senão aquilo seria a morte certa de um deles.

— Olá meus alunos, eu sou a nova professora de ciências Delanay, sou muito rígida em minhas aulas, quero que dêem o melhor de vocês, e todas as nossas aulas serão no laboratório de ciências. Alguma pergunta? – Ela pergunta e ninguém diz nada. – Ótimo, agora para a sala de ciências e façam duplas, como é a primeira aula deixarei que façam com quem quiserem, mas na próxima vou arrumá-los com duplas complementares. – Explica e depois sai da sala indo para o laboratório.

— Dupla? – Pergunto a Mô e ela assente.

— Ela parece uma mulher severa, será que com o marido dela, ela é assim? – Pergunta Monique assim que caminhamos a caminho do laboratório.

— Será que ela tem marido? – Rebato e rimos.

— Se ela tiver, coitado. – Monique diz e eu concordo.

A aula estava complicada, mas com Monique de dupla aquilo parecia moleza e engraçado, a professora pareceu interessada na experiência que resolvemos fazer, mas não disse nada, e nem chamou nossa atenção quando riamos um pouco, talvez ela não seja tão severa como pareceu, mas ainda assim, ela causa um certo medo. Com tudo isso, até me esqueci de pedir para o Lys o que aconteceu para ter acontecido todo aquele aglomerado de pessoas na sala antes de começar a aula, mas depois eu pergunto, afinal ele e o Castiel estão sentados longe de mim e da Mô, digamos que não tinha lugares pertos, mas é só essa aula mesmo, a outra será bem diferente, só espero que não seja ruim.


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Notas finais do capítulo

Amaram? Odiaram? Gostaram? Comentem e digam o que acharam, até se eu precisar melhorar algo, tento me esforçar a tentar melhorar o que precisa ser melhorado, mas claro que se for possível eu mudar kkk
Beijooooooos ^^ E Bye Bye :3