Together By Chance 1ª Temporada escrita por Shiryu de dragão, M F Morningstar


Capítulo 54
I’m A Night Woman


Notas iniciais do capítulo

Olá Amores!!!
Demorei um pouquinho, mas aqui está.
Please, comentem. É desanimador não ter comentários ;/
Sei que demoramos para voltar a escrever. Mas não abandonamos a fanfic...
Só... por favor, digam o que acharam dos capítulos...

Boa leitura!!!!
— Monike



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P.O.V Lysandre Maddox

— Então ela fez isso... Simplesmente saiu. – Estávamos perto de uma árvore no pátio. Castiel estava me contando tudo o que havia acontecido, mas exato, como Monique foi embora após a volta do acampamento.

— Eu não entendo como se afastar possa te proteger de algo. – Tento analisar tudo o que ele já me disse para ver se acho alguma reposta coerente.

— Nem eu. Mas ela acha. E o pior de tudo é que ela passa por mim e nem olha na minha cara. Quer dizer, ela só me olha quando eu não estou olhando para ela. Eu sei porque já me contaram. Eu tento ver se ela me olha, mas por causa da ligação a espertinha sabe que eu vou virar e desvia o olhar antes. – Diz ele com um ódio perceptível. – Isso é tudo por causa do João. Se ele não fosse aquele demônio, sei lá o que. Ela estaria comigo agora.

— Mas provável que ela nem estivesse aqui. Lembra? Andarilhos dos Sonhos só vem a Terra para cuidar de certos humanos ou alguém como o João. – Digo e ele me olha triste, ele sabia que eu tinha razão.

— Eu não posso perder ela... Não mesmo... – Diz ele puxando um cigarro e começando a fumar, ele havia parado quando começou a namorar a Monique, mas após o termino só o vejo fumar mais e mais. Aquele término abalou ele tremendamente, mesmo que ele não quisesse admitir que foi tanto assim.

— Você não vai. Você... – Antes que eu completasse a minha frase, vejo o cigarro do Castiel voar para longe magicamente, ele olha para o lado rapidamente e vê uma Monique passando para ir para a sala de aula como se nada tivesse acontecido.

— É sério?! – Grita ele indo em direção a ela a puxando pelo braço a fazendo ficar frente a frente com ele. – Você simplesmente vai embora e agora faz sei lá o que para mandar meu cigarro para a lua.

— Ele foi parar no chão, não na lua. – Diz friamente. Ela não era assim, era obvio como ela estava se esforçando para tratar ele daquele jeito. Ela se importa com ele, mas não irá dar nenhum braço a torcer. Tão teimosa quanto ele.

— Porra, Monique. – Grita Castiel. Era certo, nada que ele dissesse iria mudar a falta de expressão nela e o comportamento dela.

— Será que posso ir? – Fria como um iceberg.

— Eu não vou desistir, não importa o quanto tente me afastar. – Diz a olhando profundamente e totalmente decidido.

— Pois devia. – Ela se solta e sai, indo para a sala. Eu vi ao longe ela limpando suas lagrimas... Ela estava sofrendo tanto quanto ele, mas ainda assim tinha aquela ideia na cabeça que parecia que nunca seria apagada.

Eu poderia ter dito a ele que ela estava chorando, mas não faria diferença alguma ou é capaz de ser pior. Então apenas fiquei observando ela ir, enquanto ele socava a parede do muro da escola com força.

P.O.V Monique Lockwood

Era de noite...

Passou-se semanas depois do meu fim com o Castiel.

Eu havia começado a frequentar boates caras e chiques apenas para dançar e outras coisas a mais, como escolher minhas vítimas malvadas para dar um fim nelas. Entre todas as boates, uma em especial me chamou a atenção, e é nessa que vou toda a noite para dançar. Acabei virando uma das dançarinas do local, e é claro que mascarada, conhecida como Mystic, The Night Woman.

Eu nunca fui certa... E depois que eu voltei a minha verdadeira origem e o rompimento, tenho que ocupar minha cabeça e aprender novos truques ou treinar aqueles que sei para aperfeiçoa-los. E principalmente me manter longe de quem amo... Assim os perigos que se atraem para mim, não vão machuca-lo.

Andarilhos dos Sonhos nunca se apaixonam por humanos, mesmo quando não sabem que são Andarilhos. Eu não sei como me apaixonei por ele, ele é só um humano. Um humano muito atraente... E que só irá se machucar ao meu lado.

— Mystic, está preparada? – Pergunta Wolf, o cara para quem eu trabalhava, ele não era o chefe do lugar, mas sim aquele que contratava as dançarinas e cuidava delas.

Estávamos nos “bastidores”, onde as dançarinas que dançavam no palco principal, ficavam antes de fazer o espetáculo que todos vinham para ver. As apresentações das mulheres desta boate eram conhecidas como os melhores, ou seja, essa boate é conhecida pelas danças incríveis de mulheres bonitas e atraentes.

— Estou. – Digo e logo entro em cena, no melhor palco do lugar, onde apenas as melhores dançarinas dançavam, onde mais se lucrava e onde mais vinham homens para admirar.

É hora do show!!!

P.O.V Castiel Salvatore

— Você tem certeza que ela está aqui Castiel? – Pergunta Rosalya olhando para a boate em nossa frente, estamos na fila para poder entrar.

— Sim... Eu a segui a alguns dias e já a vi entrando varias vezes aí. Ela sempre sai depois que fecha a boate, e entra antes da boate abrir. – Eu sabia que ela estava lá. Nunca entrei antes, pois era difícil conseguir os passes que precisa ter para entrar, mas agora eu consegui.

Assim que entramos tratamos de encontrar ela entre a multidão e entre as dançarinas. O local fervia de gente, principalmente de homens. Havia um palco enorme com aqueles trecos de dançar pole dance e outros menores espalhados em pontos estratégicos, tinham umas espécies de gaiolas não muito grandes, onde uma mulher por gaiola ficava dançando. Também tinha um bar enorme com cadeiras na bancada, algumas mesas espalhadas e iluminações coloridas.

— Eu não a vejo. – Diz Rosa alto para que eu pudesse escutar devido a música alta.

Continuo a procurar, mas parecia impossível.

— Espera! – Grita Rosa e eu a olho, ela estava apontando para uma porta vermelha, era a porta onde se iam os caras e as dançarinas para fazer sexo em troca de dinheiro.

A mulher estava conversando com um cara.

— Não... – Sussurro para mim mesmo.

Ela não estaria nessa... Ou estaria?

— É ela de máscara? – Pergunta Rosa. Observo a silhueta, cabelos... Não tinha como não ser ela... Eu a reconheceria até com um quilo de roupa, e assim com essas roupas curtas, não tem como não conhecer.

— Vou lá. – Digo já partindo em direção a ela.

— Espera... – Rosa é interrompida.

— Hey, você! Ruivo! – Grita um cara me olhando assustado, mas ele parecia me conhecer de algum modo. – Você não pode estar aqui. Você...

Nem o deixo completar o que ia falar, começo a correr para dentro do local onde a Monique entrou. Rosa havia ficado para trás para tentar me dar tempo.

A vejo entrar em um dos quartos e vou com tudo. Eu tenho que pará-la, ela não é assim.

— Monique! – Digo entrando com tudo na porta presenciando uma cena que eu não devia presenciar...

Assim que entro... Vejo o homem caindo no chão sangrando muito. Ergo meus olhos para a mulher em pé em frente do corpo caído, ela segurava duas adagas ensanguentadas.

— Castiel! – Ela me olha com uma expressão de surpresa.

— Mas que mer...! – Não completo, pois ela me empurra para fora do quarto deixando as adagas lá dentro no chão.

— Você não devia estar aqui. Como Wolf o deixou entrar? – Não pude ter a chance de responder. – Não importa. Você tem que sair agora. Esqueça que eu existo se possível, mas pare de me seguir.

— Espera. – Seguro em seus pulsos quando ela tenta me empurrar mais uma vez. Ela estremeceu. – Volta para mim... – Sussurro e a beijo, ela não tentou se afastar, nem por um segundo... Ela não conseguia ter forças para se soltar dos meus braços, mas não por não ser forte fisicamente, ela apenas não conseguia.

Apenas somos separados quando alguém me puxa com tudo. Era um dos seguranças. Monique me olhava tristemente, pela primeira vez depois de semanas, eu vejo seus sentimentos por mim e os sentimentos por qual ela sentia para me afastar. Ela queria me proteger, estava com medo por me amar e mais ainda se algo acontecer comigo.

— Adeus, Castiel...

Os dois brutamontes me arrastam para a fora apressadamente, só me soltaram quando já me tiraram totalmente da porta de entrada da boate.

— Você está bem? – Pergunta Rosa vindo em minha direção quando sai da boate.

— Estou. – Digo seriamente, era obvio que era uma mentira, mas não quero me explicar. Não sou desses que fica falando o que estou sentindo para as pessoas, não sou de abrir e contar tudo para alguém, a única que confiei e senti vontade de contar as coisas foi ela, a garota que me deixou por achar estar fazendo o que é certo.

— O Leigh está vindo. Quer uma carona? – Nego com a cabeça.

— Vou para a casa a pé. Tenha uma boa noite. – Digo e dou as costas a ela.

— Boa noite. – Ouço ela dizer atrás de mim, mas não me viro.

Começo a andar pelas ruas, todos os meus pensamentos me levavam a ela. Milhões de perguntas, poucas respostas. Sentimentos feridos... Solidão...

Um grito agonizante ecoa pela noite. Não era um pedido de ajuda e provável que só eu houvesse escutado. Ela havia gritado, mas não estava machucada fisicamente. Mas sim, emocionalmente...

O coração dela doía tanto quanto o meu...

Ela não gritou para que eu ouvisse... Nem ela sabia que a ligação era tão forte assim...

— Por que se machuca tanto, meu amor? – Sussurro na calada da noite, mesmo sabendo que ela não me escutaria e não responderia.

Continuo meu caminho silencioso para a minha casa.

Onde não a encontraria...

Não mais...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado...
Comentem o que acharam do capítulo!!!
Até Breve...



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