Together By Chance 1ª Temporada escrita por Shiryu de dragão, M F Morningstar


Capítulo 52
O Ataque


Notas iniciais do capítulo

Olá Amores!!!
Me desculpem a demora, realmente sinto muito. Eu cobrei do João umas trezentas vezes o capítulo, mas só causou demora e nada de capítulo. Então, já que ele não iria conseguir fazer por N motivos, aqui estou eu escrevendo mais um.
Espero que gostem e que ainda tenha alguém que queira ler a fanfic ;/

Boa leitura!!!!
— Monike



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P.O.V Monique Lockwood

O caos reinava no acampamento, os demônios desiquilibrados e contra Lúcifer estavam aparecendo. Eram muitos, provável que um feiticeiro tenha aberto um portal ligando direto ao reino dessas criaturas.

— Entrem para dentro!!! – Grito ordenando para que entrassem no refeitório. Era o único lugar onde os mundanos estariam seguros, por conta de meu feitiço protetor.

— O que está acontecendo? – Pergunta Rosalya para mim assim que eu entro.

— Um portal foi aberto, por isso há milhares deles lá fora. Preciso ir fechar, ou daqui a pouco ficaremos em enrascadas, ainda mais se a barreira ao redor do acampamento se romper. – Explico e todos parecem recuar achando que irei pedir ajuda.

— Você sabe onde está esse portal? – Pergunta Castiel se aproximando de mim.

— Eu consigo sentir, mas não tenho um GPS para saber exato. – Brinco e ele me olha preocupado, seus olhos estavam sombrios por medo que algo pudesse me acontecer.

— Eu irei te ajudar. – Diz convencido e eu o olho com raiva.

— Não. Não vai. Ninguém vai sair daqui. Eu sou a única que pode enfrentar aquilo que está lá fora. – Digo repreendendo ele e qualquer um que ousasse sair do refeitório.

— Quem nos protegerá se seu encantamento de quinta sumir? – Pergunta Carmen.

— Olha querida, no momento isso é tudo que mantem vocês vivos. Aguentaria milhares daqueles seres, só pode ser rompida por serem mais fortes e no momento não estou sentindo nenhum. – Digo para a ignorante. – Mas para garantir que vocês possam ter chance de sobreviver caso o feitiço de proteção seja rompido, irei deixar algumas armas que podem matar esses demônios. Aconteça o que acontecer, não saiam dessa porta e muito menos encostem nos de ácido ou em qualquer outro, não são crianças, são demônios que vão usar as fraqueza a favor deles.

Faço uma conjuração e logo aparecem uma arma na mão de cada um dos meus colegas, as armas conjuradas pertencentes agora a cada um, havia surgido através das habilidades de cada um, ou seja, todos saberiam como usar, mesmo se nunca tivesse visto algo parecido. Eles a seguram com firmeza.

— Até mais tarde. – Digo com um sorriso tentando parecer o mais confiante possível. Eu sabia que eu poderia não voltar... Mas tinha que tentar.

— Monique... – Me chama Castiel e eu lhe olho. Eu sabia que ele não queria me deixar e sabia que ele não iria ficar.

— Castiel... – Sussurro e conjuro uma magia para que todos não pudessem sair, é claro, que se o encantamento de proteção fosse rompido a magia de tranca iria junto.

— Boa Sorte. – Sussurra Rosa tentando ser forte, não deixando o medo transparecer.

É... está aí... Algo que vou precisar.

P.O.V Rosalya Price

— Ela vai ficar bem. – Digo para Castiel que não parava quieto. Ele já havia tentado sair de mil formas, jogou cadeiras na porta, na janela; tentou arrombar e outras tentativas fracassadas.

— Ela não devia ir sozinha. Eu poderia protege-la. – Diz em fúria.

— Aposto que ela fugiu e nos deixou para morrermos. – Diz Carmen.

— Cala a boca, sua vadia. – Grito e a olho com um ódio imenso. Que menina mais chata, só consegue ser ignorante.

— Calma gente. – Diz Magali calmamente.

— Concordo com a senhorita Magali. Todos temos que ficar calmos nessa situação. – Fala Lys-fofo, apoiando a morena.

— É fácil falar... Não é sua namorada que está em risco. Não é a namorada de nenhum de vocês. – Castiel joga outra cadeira contra a porta, Do Contra começa a jogar outra. Ele estava tentando ajudar o Castiel a se controlar e mostrar que ele não era o único a se importar.

Cebola, mesmo com tento sua avenças com o Dc, resolve tacar cadeiras também.

— Vocês já tentaram apenas abrir a porta? – Pergunta Magali se aproximando da porta assim que os meninos pararam de jogar as cadeiras.

— É claro que... – Castiel começa a ironizar, mas para assim que vê a comilona abrir a porta. – Eu tentei...

— O que?! – Exclamo surpresa.

— Era só terem aberto gente. – Diz ela voltando a todos.

— Como fez isso? – Pergunta Castiel chegando perto da porta agora aberta.

— Ué, só girei a maçaneta e puxei a porta. – Diz Magali sem entender nada.

— Ela estava enfeitiçada, eu não conseguia nem por a mão na maçaneta, assim como Lysandre, Rosa e qualquer um que fosse tentar. – Todos encaramos a Magali.

— Vocês não preferem ir logo ajudar a Monique? – Pergunta Mônica já se aproximando da porta.

— Tem razão. Quem vai vir comigo?

P.O.V Monique Lockwood

Achei! Só podia estar no lago, é o lugar que mais tem energia e força para fazer com que o portal fique aberto tanto tempo sem algum feiticeiro por perto.

Começo lentamente o processo de fechar o portal, o bom que os demônios não me viam por causa do meu encantamento de invisibilidade. É tão mais prático, sem ter que me preocupar com ataques. Destruo o portal e assim os demônios param de passar.

Você não devia ter vindo sozinha.— Diz uma voz sombria, mas era uma voz impossível de saber de onde vinha. Estava na minha mente. E o pior de tudo, é que não havia nenhuma presença além de mim. Não havia nenhuma energia de qualquer tipo.

— Quem está aí? – Pergunto com raiva me preparando para atacar qualquer ameaça.

Isso não interessa, afinal você já está prestes a morrer.— Uma risada forte ecoa pela minha cabeça.

Escuto algo vir em minha direção em minhas costas e logo me viro criando uma barreira.

Impressionante... Eu sabia que você não era uma Andarilha normal, mas não pensei que seria tão forte, mas nada que eu não possa enfrentar.— Vejo uma sombra sair das árvores, ele estava encapuzado e a única coisa que podia ver, era seus dentes afiados e pontiagudos sorrindo com maldade para mim.

Jogo uma poderosa bola de luz, mas ele acaba desviando, ele era muito rápido, seria impossível acertar ele. Eu tentava me proteger e fugir da sua magia, mas ele era mais rápido e estava na vantagem por estar em pontos cegos para mim.

Você é resistente e persistente. Será uma pena ter que eliminá-la sem me aproveitar de nada.— Sussurra a voz atrás de mim, mas quando me viro ele já havia se afastado.

— Quem é você? – Grito jogando bolas de magia ao mesmo tempo em todas as direções, eu iria acertá-lo se ele não tivesse feito uma barreira.

Qual seria a graça de te contar?— Seu sorriso ficava cada vez maior. – Agora chega de papo furado.

Dessa vez ele havia usado mais poder, aquela bola havia partido meu escudo me jogando para trás me causando leves machucados. De repente sinto meus braços e pernas ficarem presos por raízes fortes de árvores.

É seu fim. – Vejo ele puxar uma espada... Aquela espada... Ela poderia fazer qualquer coisa morrer como se nunca tivesse existido.

— Deixa ela. – Grita Castiel. Logo vejo Magali atirar magia do seu cetro junto com a Mônica atirando flechas de luz. Rosa, Lysandre, Do Contra, Cebola e Cascão estavam cuidando dos demônios inferiores.

Bem na hora.— A sombra diz sorrindo mais ainda.

Castiel fica em frente a mim e os outros ao meu redor. Ele não devia... Tenha que me soltar.

Está tão interessante.— Ele começa a rir. Vejo através de Castiel, a magia escorrendo pela sombra.

— Castiel!!! – Antes de conseguir falar algo vejo uma imensa magia vindo.

Não sei como ou com que força, consigo explodir as raízes e construir a maior e mais poderosa barreira de todas. Ela não quebrou e fez aquela magia poderosa vindo daquele ser misterioso evaporar.

— Monique... – Sussurra Castiel que estava atrás de mim... Eu havia passado por ele tão rápido quanto criei a barreira.

Vejo que sabe agora como conseguir chegar até seus poderes mais poderosos, mas também me mostrou sua maior fraqueza. Até outro dia, minha preciosidade.— Ele sumiu tão rápido quanto havia surgiu.

Ele tinha razão... Por ver o Castiel em perigo, minha magia se fortaleceu... Mas isso também pode por ele em perigo...

Ando até onde a sombra havia sumido para ver se poderia saber algo sobre ele ou para onde ele havia ido, mas só encontro um envelope. Abro e vejo duas folhas pequenas, uma dizia um poderoso feitiço para quebrar uma barreira mágica. Pego a outra folha e a leio:

“Você se mostrou digna e forte o bastante para sobreviver hoje, você e seus amigos estão livres para viver... Por enquanto.”

— Monique? – Me chama Castiel atrás de mim. – Você está bem.

— Estou. Temos nossa passagem para fora desse acampamento. – Digo mostrando a carta.

— Finalmente. – Rosalya comemora.

Eles começam a andar de voltar para o acampamento, fui atrás, como a ultima do grupo. Eles estavam seguros, por agora... Mas a minha maior preocupação é Castiel...

Eu não poderei protege-lo se ele continuar perto de mim...

~~~~~*~~~~~

Após eliminarmos alguns dos demônios e o resto sumir. Quebrei a barreira que circulava o acampamento. Todos já haviam pegado suas coisas e colocado no ônibus para voltarmos a cidade.

Ninguém havia tocado uma única vez no que aconteceu no acampamento, na verdade, ninguém falou uma coisa durante o trajeto até a escola. Todos sabíamos que ninguém iria acreditar no que aconteceu, então todos manteríamos segredo.

~~~~~*~~~~~

— Eu preciso ir, Castiel. – Digo sem olhar nos olhos dele. Eu já havia tomado minha decisão, peguei minhas coisas e iria sair da casa dele. Iria me afastar para protege-lo. Mas é claro, que já havia protegido a casa e o colar que ele sempre usa no pescoço, aquele duplo de cordas pretas.

— Por que? Você está louca? – Diz ele me puxando pelo braço para que eu o encarasse, seus olhos transbordavam tristeza.

— Você não está seguro comigo. – Digo o encarando, eu queria chorar, mas não podia, ou nunca iria sair dali se me entregasse ao que sinto.

— Eu não me importo com os riscos. – Diz ele, seus olhos estavam prestes a chorar.

— Eu vou, já tomei minha decisão. – Digo e abro a porta do apartamento.

— Eu te amo Monique. E sempre vou te amar. – Grita ele e eu paro por um segundo antes de sair porta a fora o deixando destruído.

Nós dois estávamos sofrendo por isso...

Mas eu preciso...

Não posso fingir que está tudo bem, que nossa vida vai ser normal só porque nos amamos... Ele poderia estar morto...

Eu preciso mantê-lo seguro...

E isso... Significa...

Me afastar...


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Notas finais do capítulo

Comentem o que acharam do capítulo, Por Favor!!
E me desculpem novamente a demora ;/
Espero que os próximos não demorem para sair ;/
E que tenha alguma alminha que gosta da fanfic e ainda vá lê-la ;/
Até Breve Meus Amores...



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