Together By Chance 1ª Temporada escrita por Shiryu de dragão, M F Morningstar


Capítulo 51
Opiniões


Notas iniciais do capítulo

Olá Amores!!! Desculpem a demora, é porque não era minha vez de escrever o capitulo, mas o João não sabia o que escrever, então aqui estou.
Desculpem mesmo a demora.

Boa leitura!!!!
— Monike



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P.O.V Maria Fernanda

— O que está achando disso tudo? – Pergunta Do Contra para mim. Estávamos sentados em uma das mesas do refeitório protegido.

— Assustador. Se bem que a Monique já me parecia estranha. Mas o João nunca me deu a parecer que era um demônio. Não me sinto mais segura em ficar no mesmo ambiente que ele. – Digo nervosa. Quem em sã consciência ficaria confortável do lado de um demônio?

— Irado. Tudo é tão novo, mas tão legal. – Diz Do Contra contrariando.

— Só você mesmo. – Reviro os olhos. – Castiel deve estar segurando uma barra. Namorar um ser estranho.

— Eu queria ter uma namorada diferente assim. – Sussurra DC para si mesmo. – Algo me diz que ele está bem com isso. – Diz DC olhando para um Castiel saindo da cozinha acompanhado de Monique.

— Só sei que é bizarro.

P.O.V Autora (Porque não quero encher de P.O.V o capítulo)

Em outro canto do refeitório se encontravam Lysandre e Rosalya ainda surpresos pelo ocorrido. Os dois ainda estavam incrédulos por saberem que sua amiga, Monique, na verdade era uma Andarilha dos Sonhos e não uma pessoa normal como eles.

— Dois seres místicos na nossa turma, e um deles ainda é nossa amiga. – Diz Rosalya com uma completa expressão de confusão, ela não sabia o que pensar. Não sabia se aquilo era ruim ou bom.

— Ela ainda é a nossa Monique. – Diz o garoto de cabelos platinados. Lysandre era o típico vitoriano, elegante, educado, calmo e sempre sendo a voz da razão.

— Eu sei, mas é estranho porque agora ela é mais que nossa Monique. – Diz a garota de cabelos longos platinados.

— Vai dar tudo certo, Rosa. – Lysandre põe a sua mão direita no ombro da garota, tentando a reconfortar.

— Eu espero.

~~~~~*~~~~~

Em uma das cabanas das garotas, Marina e Aninha estão sentadas em suas respectivas camas conversando. Elas pensavam da mesma forma sobre Monique e João, eles dois eram o oposto. João está em seu desequilíbrio, já Monique vem para proteger a todos e tentar acalmar. Elas não sabiam se era possível confiar em um dos dois, mas ficar contra eles seria uma péssima ideia.

Afinal, não é bom ficar contra seres “desconhecidos”.

~~~~~*~~~~~

Mônica, Magali, Sofia e Denise, por sua vez, estavam conversando em sua cabana sobre o mesmo assunto, afinal aquilo havia mexido com todo o grupo.

— Ele é perigoso, Mô. – Diz Sofia.

— Ele nunca iria me machucar, Sofia. Eu sei disso. – Diz Mônica confiante.

— Não sei não, Mô. Ele estava bem instável e lembra do que o Ângelo disse. Ele é perigoso. – Maga por sua vez, explica, apoiando Sofia.

— Eu vou cuidar dele e ainda tenho a ajuda da Monique. Vai dar tudo certo, não se preocupem. – Diz Mônica certa de que nada poderia lhe fazer mal.

— E você confia nessa “nova” Monique? – Pergunta Sofia.

— Ela já me salvou e ainda me ajudou a confrontar o Ângelo. Como não posso confiar? Sei que se não fosse por ela, o Ângelo iria acabar com o João.

— O pior que eu percebi um pouco do nervosismo do Ângelo ao ver a Monique. Ele parecia conhecer ela, mas apenas por nome. – Diz Denise pela primeira vez. Era estranho ver ela quieta, mas a mesma estava tentando raciocinar tudo por si mesma.

— Será que ela é mais forte que ele? – Pergunta Magali.

— Quem saberá? Isso é tudo tão novo. – Fala Denise voltando a se perder em seus pensamentos.

— Eu vou ajudar o João a se controlar. – Diz Mônica decidida.

— Espero mesmo que você não acabe machucada, amiga. – Diz Magali a abraçando.

— Eu sou forte, vou ficar bem.

~~~~~*~~~~~

— Ele é meu irmão. Eu não entendo. – Diz Melissa ainda chocada, ela não queria acreditar no que havia visto. Seu irmão ser um demônio e ainda ter presenciado um anjo vir para mata-lo.

— Você ouviu aquele anjo, esse demônio está aprisionado no seu irmão. – Explica Jessica.

— Eu sei. Eu queria tanto poder ajudar ele. Eu não quero o ver sofrer. – Diz Melissa tentando não chorar.

— Se acalma. – Diz Jessica dando um abraço em Melissa que tanto precisava.

— Eu só queria que minha vida voltasse ao normal, como éramos crianças. Ele e eu, normais, apenas duas crianças, dois irmãos brincando, sem se preocupar com nada. Sem ter com o que se preocupar. – Condessa Mel chorando.

— Ele ainda é seu irmão, nunca esqueça disso. – Jessica reconforta Melissa.

— Eu espero que ele continue sendo o meu João, não iria suportar ver aquela coisa controlar quem eu amo e quem eu cresci junto.

— O João é forte. Ele vai conseguir. – Dá um sorriso amigável para Mel.

— Obrigada por ficar comigo aqui. – Diz Melissa com um sorriso fraco.

— É isso que os amigos fazem.

~~~~~*~~~~~

— Você tinha razão, mano. – Diz Cascão para mim.

— Eu disse que ele não era flor que se cheirasse.

— Vocês não acham que estão exagerando? – Pergunta Xaveco receoso sobre o que pensar sobre o João.

— Ele é um demônio, como estamos exagerando? – Rebate Cascão. – Eu nem acredito que deixei minha garota chegar perto dele.

— Não importa o que eu fale, o que eu faça. A Mônica nunca vai me ouvir. – Diz Cebola se lamentando.

— Sabe, eu não acho que ele seja mal. Nem a Monique. Ela me ajudou quando eu precisei mesmo ela mal me conhecendo. – Confessa Xaveco, mas a opinião sobre o João já estava formada nos dois amigos.

— Ela é boa. Ele não. – Murmura Cebola. O garoto de cabelos espetados não tinha motivos para acreditar o contrário. Ele já odiava o João. E já tinha feito amizade com a Monique. Além de que sua opinião é quase impossível de ser mudada.

— Sei não, careca. Ela parece ser toda boazinha, mas não confio nela. – Diz Cascão.

— Você não confia nela, porque ela namora com o Castiel. – Revira os olhos o Cebola. Mas ele tinha razão, depois do que o Castiel havia falado para Magali, Cascão nunca mais o viu como um amigo.

— Isso não tem nada haver. – Murmura Cascão, mesmo sabendo que no fundo era verdade.

Xaveco continuou a ouvir os dois amigos em silencio, pois ele sabia que mesmo ele opinando, não iria mudar o que eles pensavam e nem acrescentar em nada.

~~~~~*~~~~~

Titi e Jeremias estavam em sua cabana conversando sobre asneiras/besteiras. Eles não estavam preocupados com o que estava acontecendo nem com o que aconteceu, eles só queriam viver suas vidas.

— Mas a Monique ficou gostosa naquela versão anjinho. – Diz Titi se lembrando da loira em sua forma Andarilha.

— Não diga isso em voz alta. Vai que ela escuta. – Diz Jeremias receoso, afinal aquela garota não era só uma garota.

— Ela não vai escutar. E mesmo se escutar, olhar não arranca pedaços. Posso muito bem aprecia-la e apreciar quem eu quiser. – Diz Titi se sentindo correto. Mesmo quando namorava com a Aninha ele tinha essa atitude. Não se importava, apenas queria “apreciar” a vista, afinal, para ele o que é bonito deve ser mostrado e deve ser apreciado.

— Você não presta. – Ri Jeremias.

— Você está no mesmo caminho que eu, Jerê. Não se faça de bom moço. – Ri Titi.

— Eu trouxe uma bola de futebol. Quer jogar? – Sugere o moreno.

— Com certeza.

~~~~~*~~~~~

Carmen, Irene, Isa e Maria Mello estavam em sua cabana jogando conversa fora. Elas não ligavam se estavam em lugar desprotegido, afinal, Carmen garantiu que não ia acontecer nada, que a Monique só estava querendo botar medo em todos, para que todos queiram agradecer ela e ela se sentir melhor que todos. Um pensamento idiota que só seria correto se a protetora fosse a Carmen, por causa de sua personalidade totalmente egoísta de patricinha que se acha melhor que todos.

— Eu ainda não sei por que ele continua com ela. Ela virou um monstro. – Diz Carmen com ódio.

— Talvez ele deve amar ela de verdade. – Diz Isa que recebe um olhar fuzilador de Carmen.

— Ele nunca amaria aquelazinha. Já sei. Ela deve ter enfeitiçado ele. Eu preciso ajuda-lo. – Diz Carmen que não queria acreditar que Castiel pudesse amar aquela loira “malvestida” e pobre.

— Você tem certeza? – Pergunta Irene. Ela apoiava a amiga porque não queria ficar sozinha, mas no fundo ela odiava o modo que a Carmen pensava e agia. Afinal, Carmen não sabia perder e achava que podia ter tudo, a hora que quiser.

— É claro que eu tenho. Preciso achar um jeito de quebrar ele feitiço. – Diz a loira de cabelos encaracolado pensando. – Vocês vão me ajudar ou ficar me admirando?! – Aquilo não era uma pergunta, mas sim uma ordem para que as três, Irene, Isa e Maria Mello começassem a pensar em algo para ajudar aquela ideia sem sentido.

— Eu já sei. – Diz Maria Mello e todas a encaram.

— O que você pensou?

P.O.V Monique Lockwood (A muito tempo atrás)

Estava andando pelos corredores da fortaleza para chegar até o salão onde meu lorde esperava. Assim que chego em frente aquela porta dupla enorme, respiro profundamente criando coragem para entrar.

Eu confesso que mesmo o conhecendo, sentia um nervosismo. Ele era muito poderoso e irresistível.

— Meu Lorde? – O chamo após entrar pelas portas.

— LightMare. – Ele estava sentado em seu trono. Seu olhar era profundo e sua expressão inexpressível.

— Por que me chamou? Tem algo de errado? – Pergunto me aproximando dele.

— Não se preocupe. Só quero te mostrar um lugar. – Diz ele se levantando do seu trono e descendo as escadas do mesmo. Ele para de frente para mim, mas ainda distante.

— Que lugar? – Pergunto curiosa.

O observo enquanto ele começa a recitar um feitiço, suas mãos brilhavam em um preto sombrio e encantador. Quando ele termina de recitar, um portal se abre. Era como um buraco negro. Não dava de saber o que havia do outro lado.

— Vamos? – Pergunta me estendendo a sua mão como um cavaleiro fazia com sua dama. Ele sempre foi tão formal.

— É claro. – Digo segurando em sua mão, o deixando me guiar para além daquele portal.

Depois de alguns minutos uma luz branca me cega de repente. Me acostumando com a claridade, pude observar melhor aquele lugar.

Era uma clareira florida, havia árvores com flores e árvores frutíferas. A iluminação que chegava era fantástica. Aquilo era tão magico, mas não havia nenhuma magia, era apenas a natureza sendo bela.

— Que lugar incrível é esse? – Pergunto maravilhada.

— Eu vinha aqui com minha mãe. – Responde o homem de olhos vermelhos melancolicamente. Ele sentia falta de quando vinha com sua mãe. Eu nunca soube o que aconteceu com ela e nem iria perguntar algum dia. Não seria certo o fazer lembrar de coisas dolorosas.

— É lindo. Mas por que me trouxe aqui? – Pergunto ainda sem entender o motivo.

— Por que não a traria? Você é importante para mim. – Diz ele me olhando enquanto acariciava meu queixo com seu polegar.

— Lor... – Antes que eu completasse minha frase. Ele me beija.

Aquilo era tão confuso e novo para mim. Ele nunca demonstrou nada, sempre foi tão inalcançável, intocável. Aquele beijo me fez sentir sensações estranhas e sentir os sentimentos dele que antes eram tão impossíveis de se descobrir. Ele me amava, mas... Havia algo de errado nesse sentimento. É como se...

— Eu te amo. – Sussurra me olhando profundamente e tristemente. – E é por esse motivo que eu te trouxe aqui.

— Por que soa tão triste? – Pergunto confusa. Aquilo não parecia apenas uma confissão.

— Eu te trouxe aqui porque é onde eu tenho minhas lembranças mais felizes. E eu quero que uma dessas lembranças seja com você.

— Eu não entendo. – Digo confusa ele estava falando sobre os sentimentos dele. Ele nunca falou sobre isso, nunca nem se quer demonstrou sentir algum sentimento. Ele sempre quis parecer inalcançável, alguém sem sentimentos.

— Por eu te amar, eu não posso ficar com você. E nem podemos mais nos ver. – Diz e eu sinto meu chão desabar.

— Por que? – Pergunto tentando não chorar.

— Eu não posso te pôr em risco. Se você estar comigo, poderá morrer, como minha mãe. – Ele diz de um jeito para que eu me acalmasse, mas eu não conseguia. Eu não queria ficar calma!

— Eu não me importo em correr riscos. – Digo e ele me dá um sorriso singelo.

— Eu sei. É por isso que eu tomei essa decisão sozinho.

— Você não pode fazer isso. – Digo com ódio e tristeza.

— Eu te amo e sempre amarei. Mas você terá que me esquecer, sei que vai.

— Eu não irei. – Grito e ele coloca sua mão sobre meu coração.

— Irá. – Ele estava me liberando. Ele sabia que eu estaria presa com ele para sempre por ser uma Andarilha, pôr o amar.

— Você não pode me deixar. – Minha voz já estava enfraquecida.

— Meu amor. – Sussurra e logo me beija.

O toque dos seus lábios com os meus se vai quando uma brisa bate em mim. Abro meus olhos me vendo sozinha. Ele havia me deixado e o único indicio dele ter estado ali, foi um portal criado para me fazer sair daquele lugar.

— Lúcifer. – Grito ainda chorando. Eu queria ele de volta.

Eu queria que ele não tivesse me deixado...

Mas eu sabia que ele não iria voltar atrás.

Ninguém sabia da minha relação com ele.

Então ninguém me machucaria e era isso que ele queria...

Ele queria me proteger...

Mesmo que isso custasse a felicidade dele.


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Notas finais do capítulo

Comentem o que acharam do capítulo!!!!
E Até Breve!!!
Beijooooos Meus Amoreees!!!!



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