Together By Chance 1ª Temporada escrita por Shiryu de dragão, M F Morningstar


Capítulo 50
Meu Lorde


Notas iniciais do capítulo

Olá Amores!!! Capitulo de número 50 uauuu já ta nisso tudo? '0'
E olha que está ainda longe de acabar kkkkkkk

A imagem do começo do capitulo, mostra a Monique em forma normal e do lado a forma dela em Andarilha Dos Sonhos.

Boa leitura!!!!
— Monike



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P.O.V Castiel Salvatore

Eu não acreditava no que estava vendo, a minha garota virou um ser com asas, mas não um ser qualquer, era a mesma do desenho... Ela é a Andarilha Dos Sonhos mais poderosa.

Todos ao meu redor estavam surpresos ainda sobre tudo o que aconteceu. Aquilo tudo era difícil de digerir, eu sei que tinha visto vampiros antes, mas isso é maior que um mero vampiro. Tudo o que a Monique desenhou é real.

Observava Monique de longe curando João com sua magia dourada e prateada. É surreal vê-la tão diferente de como conheço. Ela é ainda a minha Monique?

— Pronto. – Diz ela sorrindo, mostrando seus dentes brancos, suas presas eram afiadas como de um vampiro, mas não assustadoras e sim fofas. João logo abre os olhos assustado.

— O que foi que aconteceu? – Pergunta e logo Mônica pula nos braços dele.

— Você está bem. – Diz ela e logo começa a explicar para ele, o que havia acontecido.

— Então é você que me ajudava nos sonhos? – Pergunta João com os olhos brilhando para a minha garota. Serio??? Se ele continuar babando assim nela eu juro que o espanco, estou pouco me fodendo se ele é a porra de um demônio.

— É. – Diz ela ainda sorrindo. Por que ela parece tão feliz? E... Ela parece que nem lembra mais que eu existo.

— Obrigado. – Diz João sorrindo para ela também.

— Vou deixar-lhes a sós. – Diz ela se virando para mim, seu sorriso não estava mais no seu rosto.

— Monique... – Sussurro e ela começa a andar até mim.

— Não seja tão ciumento. – Diz ela pulando nos meus braços e me beijando.

— O que?! – Exclamo sem entender nada, eu não havia falado nada.

— Pensamentos. – Ri ela e eu percebo que ela havia feito de propósito, pois estava lendo meus pensamentos.

— Você agora pode ler o pensamento de todos? – Pergunto e ela ri mais ainda.

— Não. – Responde e eu ergo uma sobrancelha.

— Então como pode ler o meu?

— Porque eu me apaixonei por você. Andarilhos quando amam se prendem involuntariamente com seu amor. Ou seja, eu posso ler seus pensamentos quando quero, você é protegido magicamente, ou seja, são poucas coisas que podem te machucar, há outras coisinhas, mas eu não vou falar tudo. – Olho para ela surpreso e ela sorri como se aquilo fosse normal e simples.

— Você é ainda a mesma Monique? – Pergunto receoso. Ela parecia tão cheia de luz, tão radiante que era estranho vê-la daquele modo, é totalmente diferente do que eu conheço.

— Claro, só sou mais forte e tenho minhas lembranças de volta. – Ela chega perto do meio ouvido e sussurra: - E agora não preciso mais de fantasias sexuais.

— Safada. – Digo com um sorriso malicioso e ela me mostra a língua. É, ela é a mesma Monique.

— Agora eu preciso proteger algum lugar, mas não sei qual. – Diz ela me olhando como se quisesse uma sugestão.

— Proteger como? – Pergunto e ela ri.

— Como se fosse uma sala segura, onde nada de ruim pode acontecer. – Explica e eu concordo com a cabeça.

— Que tal o refeitório? – Sugiro sabendo o quanto ela ama comer.

— Ótima ideia. – Pisca para mim e logo vai até o meio de todos que não paravam de fofocar sobre todo o ocorrido. – Prestem atenção, por favor.

— Já era feia antes, agora está pior. – Sussurra Carmen que é totalmente ignorada pela Mo.

— Eu irei proteger o refeitório para que possamos ter um lugar seguro. Se estiverem com problemas corram até o refeitório e estarão seguros. – Diz e todos parecem duvidar dela, mas ela não se abala.

Monique vai até o refeitório que estava perto de onde todos estávamos e começa a conjurar uma magia que eu não entendia, ela falava uma língua totalmente estranha. Com o tempo o refeitório começou a brilhar em um tom prata. Quando ela termina de falar, a construção toda fica com uma espécie de película brilhosa e transparente. Era a sua proteção.

Não havia um que não olhava assustado e fascinado.

— Isso não adianta nada, temos que sair desse acampamento. – Diz Carmen e alguns concordavam com ela.

— Claro. Façam o que quiserem. – Diz Monique entrando no refeitório. Vejo grupos se formando, uns querendo ficar no refeitório, outros querendo ir embora. Eu não estava com nenhuma vontade de ficar prestando a atenção naquelas pessoas, então tratei de ir atrás da Mo.

P.O.V Monique Lockwood

— Meu Lorde. – Digo me ajoelhando e abaixando a cabeça em sinal de respeito.

— Eu já te disse para não fazer isso, LightMare. – Diz meu lorde me chamando pelo apelido dado pelo mesmo. LightMare foi um apelido carinhoso para significar o oposto de Nightmare.

— Eu sei. – Murmuro me levantando e olhando para baixo.

— Você sabe que pode me olhar nos olhos, LightMare. – Diz calmamente.

— Eu não quero lhe desrespeitar, meu Lorde. – Digo e ele ri.

— Você sempre querendo ser tão formal. Não sou seu Lorde e você não me desrespeita em nada. Só quero que seja normal comigo. – Diz pegando no meu rosto o acariciando. Seus olhos vermelhos intensos me traziam uma calmaria inexplicável. Eu era a única que me sentia à vontade olhando nos seus olhos, todos enlouqueciam ou ficavam com medo, até seus servos não tinham a coragem de lhe encarar. Dizem que quem o encara é como encarar sua maior culpa ou seu maior medo. Mas comigo isso nunca aconteceu.

— Eu sou a única que consigo olhar normalmente para você. – Sussurro. – E por isso, acho que estou te desrespeitando.

— Você sempre com esse pensamento sem sentindo. – Revira os olhos. Seus cabelos pretos balançam um pouco enquanto ele se afasta de mim indo até o centro de um circulo todo desenhado com símbolos místicos.

Observo ele tirar sua camisa jogando-a para longe, mostrando seu corpo definido, sua pele era branca como mármore, em suas costas haviam marcas de cicatrizes, lembranças do passado. Eu poderia facilmente removê-las, mas ele queria que continuassem lá, para poder lembrar do passado, da injustiça que fizeram com ele, das magoas.

— Está pronta? – Pergunta já começando a fazer o círculo e os desenhos do chão brilharem.

— Você tem certeza que quer me deixar mais forte? – Pergunto ainda sem entender o motivo dele de querer me deixar mais forte.

— Se eu propus isso, é claro que tenho. – Ele ri e logo me estende a mão.

A seguro entrando no círculo. Sentia o poder brotar pelo meu corpo, sentia a magia correr pelo meu sangue. A cada palavra recitada em nome da magia, me sentia mais forte. Meu corpo começou a mudar, ficar mais brilhoso e asas começaram a surgir, asas majestosas e douradas.

Quando a conjuração acabou, o círculo e os desenhos se apagaram mostrando o sucesso da magia.

— Como se sente? – Pergunta já sabendo a resposta.

— Me sinto forte. E... Eu tenho asas. – Digo sem acreditar. – Você sabia que ia acontecer isso?

— Como poderia saber? Nunca fiz isso antes. – Me responde sinceramente. Eu realmente era a primeira Andarilha Dos Sonhos em que ele confiou.

— Obrigada. – Digo e quando iria me curvar, ele me puxa para que eu ficasse de pé, mas acabo sendo puxada um pouco mais forte fazendo com que eu fique colada em seu corpo.

— Nada de se curvar. – Diz ele se afastando de mim. Ele parecia tão normal e intocável que acabei ficando constrangida de ter sentido uma vibração quando acabei colada nele. – Vem, vou lhe ajudar a descobrir todos os seus novos poderes. – Diz abrindo suas asas enormes e pretas, apenas concordo com a cabeça.

Ninguém sabia o que acontecia dentro de sua fortaleza.

Ninguém nunca entrava nela sem permissão.

Apenas eu tinha livre acesso.

Apenas eu tinha sua confiança.

~~~~~*~~~~~

— Monique? – Me chama Castiel preocupado. – Você está bem?

— Estou. – Digo e ele me olha desconfiado.

— Você ficou parada olhando para um ponto fixo por uma hora.

— Eu só acabei lembrando de uma coisa do meu passado. – Digo a ele simplesmente. Castiel mesmo querendo perguntar o que era, resolveu deixar por isso mesmo.

— Você vai ficar assim para sempre agora? – Me pergunta se referindo a minha nova aparência.

— Não. – Rio. Nem me lembrava que estava em minha forma de origem. Me transformo rapidamente na garota normal de sempre, a “famosa” Monique. Enquanto sou ela, meus poderes estão contidos, só tenho acesso a eles quando estou com minha forma de origem. – Prontinho. – Digo e ele ri.

— Eu fico pensando... – Começa e eu vejo que ele está desconfortável. – O que alguém tão poderosa como você... Ainda está fazendo com alguém tão normal como eu? – Diz olhando para baixo, eu sabia o que ele estava sentindo. Ele acha que ele está me prendendo e que ele não é digno para ter a mim.

— Idiota. – Digo o beijando. – Eu te amo e isso nunca vai mudar. Você é tudo para mim. – O abraço e ele retribui me apertando forte.

— Foi você, sua bruxa. – Grita Carmen entrando pela porta fazendo com que Castiel e eu nos afastássemos um pouco. Atrás dela havia um grupinho.

— Eu o que? – Pergunto sem entender e logo lembro o motivo dela me culpar. – Ue, não conseguiu sair do acampamento? – Dou um sorriso irônico a deixando furiosa.

— Eu sabia que tinha sido você. – Me acusa e eu começo a rir por achar engraçada a acusação.

— Querida, estamos presos aqui por outras forças mais poderosas, não por minha culpa. Eu sabia, pois senti a magia por todo lado, não tinha certeza do que era, mas tinha uma ideia. – Explico, mas ela não acredita.

— Você está mentindo. – Grita e eu reviro os olhos.

— Ache o que quiser. – Digo virando as costas para ela.

Entro na cozinha e começo a preparar algo para comer. Se é para estarmos presos em um acampamento, nada melhor do que passar esse tempo comendo.

~~~~~*~~~~~

— E então? – Pergunta Magali para mim, que estava em minha forma de Andarilha. – Quem fez?

Estava diante da barreira magica que prendia todos no acampamento e cortava qualquer sinal de comunicação com o exterior.

— Não sei quem fez. Só sei que é alguém com mais força que eu. – Respondo.

— Talvez tenha sido feita pelo Ipes antes do João mata-lo. – Sugere Carmen e eu a olho com raiva.

— Eu sou muito mais forte que aquele demônio de ácido. – Digo com raiva.

— Duvido, quase morreu para ele. – Rebate e eu reviro os olhos.

— É que eu sabia quem eu era de verdade naquela hora. – Resmungo e volto a me concentrar na barreira.

— Ele disse que é servo de Lúcifer, as vezes foi esse diabo nojento e maligno que fez a barreira. – Isso é a gota d’água. Já chega para mim!

— Nunca mais fale dele desse jeito. – Digo empurrando magicamente Carmen numa árvore, a fazendo se assustar. – Para a informação de todos, os demônios inferiores vêm para a Terra e fazem o que querem, por conta deles, não por estarem obedecendo a Lúcifer. Ele não tem nada haver com o mal do mundo.

— Como você sabe? – Pergunta Mônica.

— É difícil de não saber, convivi por décadas, aprendi várias coisas, sei de várias coisas. – Respondo sua pergunta.

— Estamos presos com um demônio e uma coisa. Ótimo. – Reclama Carmen voltando até nós. Sim eu a joguei na árvore, mas foi mais para assustar não para machucar ou matá-la.

— É, estamos presos.


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Notas finais do capítulo

Comentem o que acharam do capítulo!!!!

Feliz Ano Novo para todos!!!
Já desejo desde agora, pois não vou postar no ultimo dia do ano e nem sei quando vou postar de novo, mas até logo ♥

Beijooooos Meus Amoreees!!!!



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