Together By Chance 1ª Temporada escrita por Shiryu de dragão, M F Morningstar


Capítulo 48
Mistérios Da Noite


Notas iniciais do capítulo

Olá a todos, um feliz natal!!
Desculpem pela demora, mas está aí, um capítulo fresquinho a vocês, e acreditem. São dois de uma vez!



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P.O.V Lysandre Maddox

Era aparentemente oito da noite e nada da Melissa aparecer. Estava eu, Castiel, Cebola e Mônica a procura dela. Entramos bem a fundo na floresta, até pois tinhamos um instrutor conosco.

— Está muito tarde, não é melhor vocês voltarem para a base? Eu continuo a caminhada daqui e dou notícias.

— Não! - Respondo firmemente. - Eu não vou descansar até encontrar até ver a Melissa.

Nem eu estava me reconhecendo. Eu estava muito preocupado mesmo. Sim, eu me preocupo com meus amigos, mas não a esse tanto, nem demosntro tanto desespero como agora. Continuamos a caminhada, até que ouço alguns ruídos entre as árvores.

— Gente, tem alguma coisa se aproximando!!

— Obrigado por dizer o óbvio, Mônica. - Responde Castiel. Eu até riria se a situação não fosse tão desfavorável.

Inclinamos todas nossas lanternas á nossa frente temendo que pudesse ser algum bicho selvagem, mas o que aparece á nossa frente é um garoto ruivo ajudando a menina que estávamos procurando.

— Melissa!! - Não resisto e a dou um abraço forte, porém nada sufocante. - O que aconteceu?

************************

— ...e foi isso que ocorreu, desculpem pelo transtorno pessoal.

— Eu tinha notado o sumiço dela a algum tempo antes de vocês, então fui a procura dela. - Afirma João, tendo a Mônica o abraçando. - Porém, acabei me perdendo também. Nesse caso, logo após notar que estava perdido, ouvi um grito que estava bem perto de onde eu estava, e eu como conheço minha mana, reconheci que o grito era dela.

— Gritei pois tinha visto uma sombra e algo se aproximando de mim, mas era apenas um coelho bem feio e peludo. - Afirma Melissa, coçando a testa. - Mas não era nada de mais, no fim de tudo.

— Bem, agora que está tudo esclarecido, vamos voltar a base e informar ao pessoal que está tudo bem. - Afirma o instrutor e todos concordamos.

No meio do caminho de voltei, lembrei vagarosamente de uma mancha de sangue que achamos em um tronco mais cedo. Será que era de alguém? Pois nem Melissa ou João apresenta ferimentos. Enfim, deixa para lá. O que importa é que achamos ela e não temos nenhum problema por agora.

P.O.V Melissa Chieses

Pavor.

Pânico.

Medo.

Não podia me expressar em palavras, apenas sentimentos podiam descrever meu jeito naquele momento.

John Smith, nosso instrutor-chefe, estava morto.

Seu estado era muito deplorável. Seu rosto estava extremamente ensaguentado, e sua barriga tinha-se feito um enorme buraco, dando para ver suas partes internas. Era algo totalmente assustador e horrível de se ver. Os demais instrutores tinham feito uma busca por perto e não acharam nada que tivesse feito aquilo. Após enrolarem o cadáver de John em um pano branco, nossos instrutores foram a caça desse bicho ou qualquer coisa que fez isso mais a dentro da floresta. Um dos nossos guias, deu a Castiel uma arma, visto que este sabia manuseá-las. Toda a turma se reuniu ao redor da fogueira para discutir o ocorrido.

— Galera, o fato é que não estamos nos lidando com seres normais. - Dizia Cebola com a mão no queixo.

— Como pode ter certeza disso, careca?

— É óbvio, Cascão. O corpo não estava com marcas de mordidas, arranhões ou qualquer ataque que pudesse vir de um animal selvagem. Pelo contrário, seu corpo inteiro, se encontrava principalmente com queimaduras fortes, até mesmo seu estômago parece que foi extremamente dilatado.

Eu não tinha notado isso pois não aguentei ver, mas o Cebola viu e passou todas as informações para nós.

— Será que isso pode ser obra do capitão Feio? - Indaga Mônica, mesmo eu sem saber quem diabos é esse cara.

— Não, ele não seria capaz de matar alguém dessa forma, e também poderíamos ver sinais de sujeira nos locais feridos. - Cebola responde. - O que fez isso não é algo desse mundo.

Todos estavam especulando o que poderia ter acontecido, exceto uma garota loira que vinha em minha direção e do nada me acerta um tapa no rosto?

— A CULPA É TODA SUA!! - Fala a garota que acho que se chama Carmem. - SE NÃO TIVESSE SE AFASTADO DE NÓS E INDO BRINCAR NA FLORESTA, CAÇANDO AMIGO IMAGINÁRIO, NOSSO INSTRUTOR MEGA-GATO NÃO TERIA FALECIDO!!!

— !

Ela tinha razão. Ele estava sozinho no momento, pois na hora todos estavam me procurando. Isso o deixou totalmente vulnerável. Meu Deus, o que eu fiz?

— Calma Carmem!! - Veio Cascão segurar a garota. - Ninguém podia prever que isso iria acontecer, a culpa não é de ninguém, a não ser da pessoa que matou o John.

— Além disso, John estava armado e é um experiente instrutor e guarda florestal, sem contar que foi preferência dele ficar sozinho. - Dizia Monique, colocando sua mão no meu ombro. - Então Carmem, pare de ficar torturando psicologicamente os outros. Já tivemos coisas demais por hoje.

— Diga o que quiser, mas não muda o fato de que estaríamos unidos na hora do ataque, mas tudo bem, podem passar o pano que bem entenderem. Eu tô é indo dormir.

Carmem nervosa entra dentro da cabana e aparentemente vai dormir. Monique me dá um leve abraço, porém, confortante.

— Não liga pra Carmem, ela é uma vadia mesmo.

— T-tudo bem, eu...

— CUIDADO!!!

Antes de esboçar qualquer reação, João se joga a nossa frente, nos pegando e empurrando de algo que caiu no chão. Aparentemente era um jato... ácido?

P.O.V Monique Lockwood

— O-o que foi isso?

João se jogou e derrubou Melissa e eu no chão, e eu fiquei sem entender até ver o que tinha ocorrido. Parece que algum líquido ácido de perigo mortal tinha sido jogado em cima de nós. Castiel vem correndo e ajuda a nos levantar.

— Você tá bem? - Pergunta Cast. - Se machucou, se arranhou?

— Calma, eu tô bem. - Digo limpando a sujeira da minha roupa, enquanto todos vinham em minha direção. - Graças ao João que me salvou, pois se esse jato acertasse em nós, teríamos morrido com certeza.

O chão estava totalmente queimado. Mesmo as pedras não tinham resistido a forte consistência do líquido.

— Mas, que foi que nos jogou esse líquido?

— F-f-foi e-ele. - Xaveco que estava próximo de nós nos aponta.

Em nossa frente, estava alguém com orelhas pontudas, pele verde e um corpo redondo pequeno escorrendo liquido que, entranto em contato com as folhas, as fazia queimar. Seus olhos eram vermelhos e ele emitia um odor bastante desconfortável.

— Ora, ora. Pela primeira vez erro um alvo...

— Ah, ele pode falar!!

Esse ser... não me é estranho...

— Quem é você, monstro?? - Grita Mônica.

— Vocês vão morrer aqui mesmo, então não custa falar. Eu sou Ipes, um demônio servo de Lúcifer.

— !!!

Então, os demônios também ocupam a terra?

Todos estão abismados.

— Sou um demônio ácido e fui mandado para acabar com vocês por poderem ser ameaças para um futuro próximo.

— O-oque? Então foi você quem matou o John Smith! - Deduz Mônica.

— Aquele homem que estava aqui agora pouco? Sim, eu mesmo. E foi realmente delicioso tortura-lo antes da morte.

Castiel pega sua arma e atira no demônio, porém as balas viram cinzas ao tocarem seu corpo. Não tinha o que fazer contra esse monstro.

— Não adianta, armas humanas não funcionam contra nós, demônios. Todo esforço que fizer será inútil.

— Você vai pagar por isso!!! Não vai fazer nada contra nós. - Grita Mônica correndo para cima dele, mas o ácido de Ipes a atinge nas pernas, e ela cai no chão gritando de dor.

— Mônica!!!

João e Cebola correm para a ajudar, porém Mônica continua gritando. Suas pernas estavam com fundos buracos provocados pelo líquido.

P.O.V Cebola Menezes

— AAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHH!

Os gritos da Mônica eram muito fortes, e eu podia sentir sua dor. Mônica, sua imbecil, por que fez isso?

— Mônica...

Logo após João colocar suas mãos nela, Mônica para de gritar. Aparentemente, ela apenas desmaiou.

— Cuide dela, por favor.

— O-o que você vai fazer?

— Eu cuidarei desse monstro. Peça para todos se afastarem.

— Você irá morrer, vamos fugir!

João apenas me encara, e sinto uma forte pressão vindo dele. Abaixo a cabeça, peego a Mônica no colo e me afasto onde todos tinham se juntado. Afinal, o que ele vai fazer?

— Quer me desafiar? Vai acabar morto, moleque!

— Tente me matar, se achar que pode.

Logo, Ipes dispara uma rajada de ácido a João, mas um campo de força o protege, ao mesmo tempo sugando o ácido. Mas o quê? Esse cara tem poderes!

— QUE MEGA IRADO! O JOÃO TEM SUPER PODERES IGUAL AO CAPITÃO PITOCO! - Diz Cascão pulando de alegria.

— Cascão, isso não é hora para ficar feliz!! - Grita Xaveco.

— Foi mal, hehe.

O demônio fica surpreendido, mas logo esboça um sorriso.

— Parece que Asmodeus estava certo, vocês são perigosos... nesse caso, hora de ir com tudo!

Ipes lança uma rajada intensamente mais forte a João, que parece não esboçar reação a um ponto, mas aos poucos, seu campo de força começa a queimar.

— NÃO PODE SER!

— Diga adeus, garoto!!

—YAAHH!!

Antes do campo de força romper totalmente, João lança uma rajada de energia dourada que empata com a do demônio, não, está o fazendo recuar!

— Não pode ser! Mesmo com todos meus poderes... é impossível!

— Volte para o inferno!!

A rajada de energia engole totalmente o monstro, e praticamente todas as árvores atrás de Ipes. É inacreditável. Ele conseguiu deter o monstro!!

— Mano, você conseguiu! - Exclamo, com alegria.

— Não se aproximem, ele ainda não morreu.

Após a fumaça se dispersar, Ipes aparece diante de João extremamente ferido, mas ainda de pé. Ele estava ofegante, e seu olhar paralisava qualquer um.

— Você é resistente, monstro.

João estava sério, porém tranquilo, e não aparentava nenhum cansaço depois dessa rajada de energia gigante!

— Não pense que ainda venceu só por isso...

Líquidos que estavam atrás de João estavam tomando forma, essa não!!

— JOÃO, ATRÁS DE VOCÊ!!!!!!!! - Gritamos todo em uníssono.

— Mas o q.. AAAAAARRRRGGGHHHHH!!!!!!!

Vários monstrinhos com a mesma aparência de Ipes se formaram e grudaram no corpo de João. Eram respingos que tinham no solo por causa dos ataques de Ipes à Mônica.

— Não sabia que existiam seres humanos tão poderosos como você, fedelho. Mas no fim, nós, demônios, ainda somos superiores!

Todo o corpo do João estava sendo queimado, mas...

— EU NÃO MORREREI AGORA! NÃO POSSO DEIXAR JOÃO MORRER!!!!!

Uma grande aura branca surge no corpo de João, e todos os bichos que estavam no corpo de João evaporam! Uma forte luz cobre seu corpo, impedindo que pudéssemos olhar diretamente. Logo á luz abaixar, o que vimos não é o João, mas um ser branco, com uma cauda e olhos prateados, e duas orelhas cinzas de raposa.

— M-m-m-mas...

Percebo a reação de Ipes, e em sua face horrorosa estava o medo estampado.

— Você é... é... Sairaorg Gremory!!!!


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Notas finais do capítulo

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