Together By Chance 1ª Temporada escrita por Shiryu de dragão, M F Morningstar


Capítulo 45
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Notas iniciais do capítulo

Olá Amores!!! Tudo bem com vocês?
Dois capítulos em menos de uma semana uouu
Sei que o normal seria um capitulo do João (Shiryu de Dragão) agora, mas resolvemos assim, pois tinhamos que resolver uma coisa que já se estendeu demais e que vocês vão ver no capitulo - também tem haver com o título -.
Espero que gostem ;3

Boa leitura!!!!
— Monike



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P.O.V Mônica Souza

— Vamos amiga. – Me apressa Magali com um sorriso.

— Já vai. – Digo terminando de pegar minhas coisas para a caminhada. – Pronto.

O instrutor, John Smith, havia preparado uma caminhada para chegar até o topo de uma montanha para a nossa turma. Confesso que estava empolgada no começo, mas me dá um frio na barriga de saber que é bem íngreme o caminho, sei que já passei por coisas piores, mas mesmo assim não quer dizer que não sinto um medinho.

— Bom Dia, forasteiros! – Cumprimenta o instrutor bem animado, ele já devia estar acostumado a acordar cedo, tipo bem cedo.

— Bom dia. – Diz todos com uma voz de nenhuma animação.

— Vocês vão ver, depois que chegarmos ao topo da montanha irão agradecerem por terem acordado. – Diz ele convencido. Espero mesmo. – Agora, por favor prestem atenção onde pisam e não se afastem do grupo.

John nos guiava pela trilha que parecia subir infinitamente. Sorte que a Magali estava do meu lado para nos distrairmos com qualquer conversa.

— Você não achou estranho o que aconteceu ontem? – Pergunto a Magali que me olha confusa. – Eu ficar fraca, meu soco não fez cocegas.

— Vai ver você anda cansada demais. Você está se cuidando bem? – Pergunta Magali preocupada e eu tento pensar se havia feito algo cansativo ou qualquer coisa que pudesse ter me enfraquecido.

— Sim. Não tenho nenhuma ideia do que aconteceu, do que anda acontecendo. Primeiro foi o coelho no Castiel que não fez nada, depois o soco nele, nada e ontem meu soco não fez nada, e ainda quando ela me deu aquele soco foi uma das pancadas mais fortes que levei, não foi bem forte, mas eu senti. Tipo senti mesmo. – Confesso, mas ela parece não ter achado nada demais.

— Não se estresse com isso, Mô. Tenho certeza que não é nada, todos estranharam eu sei, mas isso não significa nada de mal. – Suspiro com seu comentário. É acho melhor eu tirar essas maluquices da minha cabeça.

Continuamos a andar e conversar sobre outras coisas, evitando esse assunto de novo. A trilha era íngreme, mas bela, ainda mais com o sol refletindo entre as árvores, dava um aspecto muito mágico. Experimento olhar para baixo da trilha onde dava para ver o quão alto já estávamos, mas mesmo assim faltava muito para chegar ao topo.

— Mônica... – Chama-me Magali, mas antes que eu possa olhar para ela ou responder, sinto meus pés escorregarem.

Eu estava caindo e... Como sempre falam quando está prestes a morrer, eu vi todos os momentos da minha vida. Meu primeiro beijo... meu primeiro amor... minha primeira desilusão... Toda a minha vida.

— Mônica!!! – Grita uma voz masculina, mas que eu não consegui identificar.

Só me restava esperar a queda enorme que me aguardava. Fecho meus olhos, mas nada acontece. Apenas sinto uma mão segurar a minha me puxando de volta ao solo.

Abro devagar e vejo que era a Monique. Ela havia me salvado, havia me puxado de volta a trilha.

— Você está bem? – Pergunta com a voz falhada e preocupada. Espera... por que ela me salvou?

— Estou. – Digo com a voz falhada ainda. – Você me salvou... – Começo desconcertada e ela dá uma risada nervosa.

— É claro. Não iria te deixar morrer, mesmo com nossas desavenças. – Responde e eu ainda fico pasma. Com todas as pessoas presentes, a única rápida suficiente foi aquela que eu tanto julguei.

— Obrigada. – Sussurro e ela me ajuda a me levantar, confesso ainda estar bamba das pernas.

— Estou à disposição. – Diz com um sorriso amigável. – Só tome mais cuidado.

— Mônica. – Grita Magali me abraçando. – Eu pensei... – Sua voz falhava por causa das lágrimas que saiam.

— É melhor eu deixar você com seus amigos. – Diz Monique olhando ao redor que estava repleto de pessoas me perguntando como eu estava, entre outras coisas.

— Mônica!!! – Chamam várias pessoas. Antes que eu possa falar mais alguma coisa para a pessoa que me salvou, a mesma volta para o seu grupo pequeno que a olhava orgulhoso pelo salvamento.

Mesmo por tudo que aconteceu entre nós por causa de nossa rivalidade, ela me salvou e ainda assim foi gentil se preocupando. É, acho que eu estava errada em relação a ela... muito errada.

P.O.V Monique Lockwood

Depois de todos voltarem ao normal por causa da quase queda da Mônica, voltamos a caminhar pela trilha e bem mais cuidadosos.

— Como você foi tão rápida? – Pergunta Rosa ainda pasma.

— Eu não sei. Apenas agi por instinto. – Digo tentando agir normal, mas aquilo também me assustou.

Eu estava a duas duplas de distância e consegui salvar ela, já a melhor amiga dela que estava do seu lado não conseguiu. Eu sei que a Magali não fez de proposito, mas eu queria saber como cheguei tão rápido a ponto de salvá-la de uma queda que com certeza a mataria.

— Ei, está tudo bem? – Pergunta Castiel passando seu braço esquerdo por mim me fazendo ficar perto dele.

— Não muito, me sinto meio tonta. – Confesso e ele me olha travesso. – O que foi? – Pergunto rindo, aquela era a perfeita cara de “tive uma ideia”.

— Sobe. – Fala se abaixando na minha frente.

— Não. – Nego rindo, eu não iria subir nas costas dele.

— Sobe logo, ou vou te colocar nos meus ombros e te carregar. – Ameaça e eu concordo derrotada.

— Você não presta. – Murmuro fingindo estar brava o que o faz rir.

— Eu sei que você me ama.

Assim que já estava me segurando nas costas dele, o mesmo começa a andar como se estivesse cavalgando.

— Você é louco. – Grito assim que ele começa a ultrapassar várias duplas rapidamente.

— Eu sou louco por você, Monique. – Grita assim que para bruscamente. Olho constrangia para todos os lados e vejo que não tinha um que não nos encarava.

— Chamou muita atenção. – Sussurro mais vermelha que um pimentão.

— Que todos saibam. Você é minha mesmo. – Diz alto e eu me escondo em suas costas de tanta vergonha.

Se ninguém sabia como era nossa relação, pode ter certeza que agora sabem. Acho que até as aves que passam lá em cima, sabem.

~~~~~*~~~~~

— Está com fome? – Pergunta Castiel me oferecendo uma tigela com chilli e segurando outra para si.

— Estou faminta. – Digo tomando a tigela e logo comendo.

Já havíamos chegado faziam umas duas horas, o que deu tempo de montar o nosso acampamento. Iriamos passar uma noite na montanha, para que víssemos o nascer e o pôr-do-sol da bela vista da montanha.

— Acho que você vai ter que pegar mais para mim. – Digo fazendo beicinho assim que mostro minha tigela vazia.

— Está bem, mi amore. – Sorri e pega minha tigela indo para a mesa onde estava a comida.

Olho para minha frente e observo a paisagem em minha frente, era simplesmente perfeita. Olhar essa imensidão e esse céu me faz ter inveja dos pássaros. Voar seria tão incrível...

— Monique... – Me chama uma voz feminina atrás de mim. Olho e me deparo com Mônica meio envergonhada.

— Oi. – Digo sorrindo. – Senta. – Aponto para o espaço do meu lado no tronco em que eu estava sentada.

— Eu queria de agradecer. Por você sabe, ter me salvado. – Diz assim que senta.

— Você já agradeceu e nem precisava agradecer. – Digo e ela coça sua nuca.

— Preciso sim. Você me salvou, foi como se fosse meu anjo da guarda. – Sussurra a última parte envergonhada por ter falado.

— Bem. Aceito seus agradecimentos e espero que esteja bem depois de tudo. – Digo sinceramente e ela concorda com a cabeça.

— Quer? – Pergunta me oferecendo uma barra de chocolate.

— Quero. – Digo com uma cara de que estava hipnotizada a fazendo rir. Pego um pedaço e começo a comer. – Por que não fazemos as pazes? – Sugiro e ela parece surpresa. – Se você quiser... – Completo e ela sorri.

— Ah, claro. Seria uma ótima.

— Que bom, não gosto de ficar de ressentimentos e inimizades. – Confesso e ela me encara confusa. – Foi a Carmen que começou. – Digo com as mãos em sinal de rendição.

— Eu sei. – Ri. – Acho melhor eu ir, seu namorado está meio em duvida de vir aqui.

— Ah... – Olho para trás e vejo um ruivo me encarando e segurando uma tigela cheia de chilli. – Até. – Sorrio para a garota de cabelos channel se afastando.

— Até. – Diz e acena para mim.

— O que ela queria? – Pergunta Castiel me encarando serio.

— Agradecer o resgate. – Digo depois de ter pegado a tigela e começado a devorar aquela beldade. Comida é tão bom.

— Hm. – Murmura olhando para frente.

Aquele era sem dúvidas o melhor lugar que eu já havia ido.

~~~~~*~~~~~

Era triste ter que dar adeus aquele lugar, mas tenho que ir, afinal todos vão.

— Se gosta tanto de lugares assim... – Começa Cast com um sorriso sincero e com as bochechas meio avermelhadas. – Que tal morarmos só nós num lugar assim... Longe de todos.

— Seria ótimo. – Digo o abraçando e dando um selinho. – O Dragon adoraria poder correr livre.

— Verdade. – Confessa rindo.

— Ei pombinhos!!! – Chama Rosa do lado do Lys. – Vamos.

— Já vamos. – Digo e ela volta a conversar com o Lysandre.

— O que está procurando? – Pergunta o ruivo assim que eu começo a procurar dentro da minha mochila.

— Uma câmera. – Respondo e ele me olha confuso. – Achei. Vem, vamos tirar uma foto de recordação.

— Desde quando você tem uma velhice dessas. – Indaga olhando para minha câmera que revelava a foto na hora.

Após tirar a foto junto com o Cast, a pego para ver se havia ficado legal e estava sensacional. Nós dois juntos com um fundo de uma paisagem magnifica.

— Vai ser a melhor recordação. – Sussurro para mim mesma, logo guardando a foto e a câmera.

— Vamos embora? – Diz me dando um beijo na testa.

— Vamos.

P.O.V Melissa Chieses Santos

Já era de noite e todos estavam em volta da fogueira assando marshmallows. Fiquei afastada de todos um pouco longe da fogueira, pois a mesma estava cheia.

Eu sei que já faz bastante tempo que eu perdi o Dimitry, mas mesmo assim sinto falta dele, ele me fazia feliz. Mas fico bem em saber que ele encontrou a amada dele, mesmo que tenha me deixado. Não sou egoísta então entendo que era melhor ele ir, afinal ele sempre quis morrer para poder vê-la.

— Está tudo bem com você, Melissa? – Pergunta Lysandre se sentando do meu lado no mesmo tronco. Ele estende um copo com chocolate quente e marshmallows, o pego e começo a beber.

— Estou. – Digo simplesmente e ele abaixa a cabeça.

— Não parece. – Sussurra e eu dou de ombros.

— Mesmo se não tivesse, vou ficar bem. – Digo seria. Nada contra o Lysandre, mas ultimamente ele anda muito próximo de mim e ele é sempre tão formal, as vezes me dá raiva, porque ele me lembra do Dimitry, só que sem ser um vampiro.

— Hum. – Murmura. Lysandre estava com uma expressão séria.

Fico olhando para a fogueira por bastante tempo. Vários pensamentos vinham e iam na minha cabeça me fazendo ficar perdida em mim mesma.

— Por que anda tentando me afastar? – Pergunta Lysandre olhando para a chama da fogueira.

— Não estou fazendo isso. – Minto. – Por que acha isso?

— Porque talvez você sempre arranja uma desculpa para quando eu venho conversar com você. – Solta uma risada fraca.

— Eu não faço isso. – Minto novamente. Eu sinceramente não quero falar o motivo para ele, não tem necessidade e são meus motivos.

— Não. Imagina. – Sussurra, ele se levanta prestes a ir embora.

Sinto um vento gelado passando por minha nuca e logo um vulto cinza escuro passa voando por entre as árvores rapidamente, seria impossível de ver, mas eu vi.

— O que?! – Exclamo e Lysandre me olha sem entender nada.

— O que foi? – Pergunta incomodado.

— Eu acho que vi um vulto passando por entre as árvores. – Digo caminhando para a floresta, mas antes de eu continuar meu caminho Lysandre me para.

— Você vai se perder se entrar na floresta de noite. As vezes foi a sombra de uma árvore. – Diz sério e eu concordo com a cabeça.

— É, pode ter sido. Mas pareceu tão real. – Suspiro e ele começa a olhar o topo das árvores. – Você viu aquilo? – Pergunto assim que vejo um vulto mais escuro passar por todos e sumir na chama da fogueira.

— Não. – Diz e me olha preocupado. – Acho que você deve estar cansada Mel. Você devia ir dormir.

— Mas... – Me interrompo. Não iria adiantar nada falar sobre o que eu vi. Pois só eu vi. – Tudo bem, vou para a cabana descansar.

— Até amanhã. – Diz conforme eu passo por ele para ir ao caminho da minha cabana.

— Até Lys. – Digo acenando para ele.

Eu sei que o Lysandre pode estar certo e ser cansaço, mas eu juro que vi dois vultos. Pode ser qualquer coisa? Pode. Mas... Eu devo estar ficando louca.

Não foi nada Melissa! Foi apenas coisa de sua cabeça, foi sua imaginação te pregando uma peça.

É só descansar e tudo ficara normal...

Pelo menos, eu espero que fique.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Amaram? Acha que precisa ser melhorado algo? Comente.
Agradeço muito a quem comenta, pois incentiva demais.
Beijooooos e Até Meus Amoreees!!!!



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